A Mulher de Trinta Anos

A Mulher de Trinta Anos Honoré de Balzac




Resenhas - A mulher de trinta anos


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Bruna 05/07/2013

A mulher de trinta anos- Honoré de Balzac
Julie é uma mulher que não ouvindo os conselhos do pai, se casa precipitadamente com Victor, um oficial do exército de Napoleão, tornado-se uma pessoa triste e infeliz, seu marido não lhe dá atenção, não corresponde suas expectativas,ela arrepende de seu casamento, é traída e acaba o traindo também, com jovem chamado Arthur, que ao tentar se esconder do marido de Julie que chega no quarto em uma noite em sua casa, morre congelado no peitoril da janela.O marido subestima tanto Julie achando que ela não teria coragem de traí-lo, e diz que Arthur morreu defendendo a honra e moral de alguma mulher casada,sem saber que essa mulher era a dele.
Ela tem filhos, e aos trinta conhece Carlos, que expõe a proposta do autor, falando como é uma mulher balzaquiana e o que ela pode oferecer ao amor, eles tornam-se amantes no nariz do marido sem que ele perceba.
Tem a história da filha, da morte da mesma e outros fatos, mas o que chama atenção é o quanto ela era infeliz no casamento, e o mantinha para justificar a sociedade, por imposição de princípios .Achei ela chatinha, aquelas mulherzinhas que não tem o que pensar e fica procurando problemas, ociosa e cheia de ideias pequenas.
Chay3 30/08/2013minha estante
Concordo contigo, pior é o livro dar a entender que só uma mulher de 30 anos é inteligente, madura e independente, para mim é o pior livro do Balzac.




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GiSB 02/10/2022minha estante
Tenho na estante e pretendo ler num futuro próximo.




13marcioricardo 02/07/2022

Entre o Céu e o Inferno.
Honoré de Balzac é um escritor estranho. Ao menos foi a impressão que tive com esta obra, a primeira que li dele. Dono de uma grande obra, a Comédia Humana, de 88 livros, entre os quais alguns bem famosos, é um dos escritores mais bem sucedidos da França, mas raramente mencionado pelos intelectuais, ao menos os que eu li. Mas tem a sua importância, afinal é o fundador do realismo.

A mulher de 30 anos é uma das obras mais famosas. Na altura trouxe um debate na sociedade que deu origem ao termo mulher balzaquiana ( ou balzaca ), algo muitas vezes pejorativo. No entanto, entre tantas bobagens que li, dada as generalizações do autor, esse foi, nas poucas páginas que o livro abordou o tema, um momento recheado de verdades. É bom dizer que aos dias de hoje, a mulher de 30 anos corresponde na verdade à mulher de 40 anos, e em alguns poucos casos de boa fortuna, 50 anos.

Balzac tem uma escrita pesada, mas não difícil. Densa diria. Às vezes muito bem escrito. Pareceu sempre que ia cair na monotonia, mas acabou nunca acontecendo. O livro tem erros e defeitos, mas acho que outras coisas acabam compensando, eu recomendo.

A mulher de trinta anos tem tanto de realista quanto de romantismo. Daí surgem vários exageros, afetações, excesso das emoções, utopias, etc.

Julie, a protagonista e quase sempre tratada como uma deusa pelo narrador, na verdade está mais para vilã. As primeiras páginas começam com ela desconsiderando os conselhos amorosos do pai e a partir daí, de desgraça em desgraça arruína a vida de todos à sua volta, isto é, a sua família. Nas últimas páginas acaba tentando se fazer ouvir pela sua filha, mas recebe o amor na mesma proporção que deu.

Protagonista, vilã, talvez apenas humana ? Bom, talvez um pouco de tudo. Vale a pena conhecer essa estória.
Viky.Lorenna 02/07/2022minha estante
Que resenha!
Parabéns.




Patrícia 07/07/2009

Vago...
Achei que Honoré se perdeu no meio da história.
vsc80 02/03/2010minha estante
Até agora não entendo o foco ter saido de Julia, já que ela era a tal "balzaquiana"... Estou achando o livro maçante...


Clarissa 08/04/2013minha estante
Achei interessante, porém qdo vai chegando no final começa a ficar cansativo




Braguinha 08/09/2014

A mulher balzaquiana
Um livro sobre esta esfinge chamada a mulher de 30 anos. Nem tão jovem a ponto de fazer o que quiser, nem tão velha a ponto de ser reprimida em suas atitudes. Um bom livro.
Ariana.Cunha 23/10/2017minha estante
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Bruno Santos 14/04/2020

Este não é um livro sobre uma mulher de 30 anos.
Para mim foi uma leitura difícil. Foram 3 meses para eu conseguir terminar este livro. Ele só me pegou um pouco depois da metade, quando de fato a protagonista, Júlia, chegou aos seus 30 anos. Uma bela leitura da mulher feita pelo autor. Porém, são apenas algumas páginas que se vão na mesma velocidade em que impressionam.

Julia não me conquistou como protagonista. Os anos passam e ela sofre, e sofre, e sofre. Porém nada explícito justifica este sofrimento, é uma tristeza crônica, psicológica. Talvez apenas um eterno arrependimento consigo mesma e lamúrias pela vida que escolheu e dela se tornou refém.

Enfim, a narrativa tem pontos interessantes mas que para mim se perderam em meio ao comportamento insosso da protagonista.

Para quem gosta de livros descritivos, vai adorar! Balzac pinta o livro em nossa mente com precisão, vislumbramos lindos cenários, somos remontados facilmente à época.

Fui com muitas expectativas ao livro, talvez esse tenha sido meu erro. Mas é um bom livro, uma obra clássica, tem seu contexto e enorme valor literário.

São apenas minhas modestas impressões. De uma leitura por puro e livre entretenimento.
Rosa Santana 25/04/2020minha estante
Também tive dificuldade de levar a termo essa leitura. A personagem também não me cativou nem um pouco. E a costura cronológica da narrativa me deixou meio perdida, mas foi mal feita, mesmo!
O final, um tanto novelesco




Ismael 20/06/2014

Real, delicado e tocante!
Meu interesse na obra de Balzac começou por influência de amigos e professores e, curiosamente, pelo fato de o Ministro Joaquim Barbosa do Supremo Tribunal Federal ter declarado publicamente ser seu autor favorito, não sendo raro citá-lo em alguns julgamentos.

Ao conversar com leitores mais habituados, fui orientado a começar por essa obra "A mulher de trinta anos", pois seria uma boa introdução. Adquiri uma edição muito bem cuidada e bonita da Editora Nova Cultural, com 160 páginas.

Antes de começar a leitura do livro eu li aqui algumas resenhas e dessa forma parti já preparado para a leitura da obra, principalmente pelo fato de sempre sustentarem ser um livro meio difícil de absorver por não ser disposto de forma cronológica os contos e as mudanças nas personalidades dos personagens. Com esses "pré-conceitos" eu comecei a leitura.

Confesso que o livro e o autor superaram minhas expectativas! A delicadeza na descrição das personalidades e, principalmente dos sentimentos, talvez tornaram o autor o que ele representa para a literatura universal.

Quem ler essa obra precisa ter em mente que o autor descreve de modo detalhado a sociedade francesa do seu tempo, de forma bastante pormenorizada e mesmo cômica em certos aspectos. Não espere o leitor muitas aventuras mirabolantes e enredo dinâmico, dado que a obra tem como autor nada menos do que o fundador da escola Realista!

Mas o principal ponto que quero levantar em face das outras resenhas é o seguinte: pelo menos a edição que eu li (da Nova Cultural) há uma clara e perfeita ordem cronológica entre todas as partes do livro, do início ao fim. Não senti essa desordem apontada pela maioria. O que deve ser ressaltado é que se trata de um livro denso, que descreve a alma e os sentimentos dos personagens e que exige uma leitura mais contida, e não dinâmica. Talvez o livro possa ser resumido sinteticamente nessa passagem:

"O coração também tem a sua memória. Há mulheres incapazes de se lembrar dos mais graves acontecimentos, e que se recordarão durante toda a sua vida de fatos que dizem respeito aos seus sentimentos"

Um livro humano, que esmiúça a alma feminina (da donzela e da mulher), os dramas familiares, os costumes sociais, a política, enfim, realmente a melhor introdução para a obra do grande Honoré de Balzac.
Iaiá 11/02/2015minha estante
Vc sabe dizer quantos anos Helena tinha quando fugiu?




dosesdeliteratura_ 05/08/2023

Transcendental
Imagine uma mulher, no século XIX, como todas as outras; casada, mãe, cumprindo todas as obrigações que lhe são impostas. Vemos uma mulher de fato? Ou apenas um mero fantoche?
Balzac, nessa obra monumental, nos leva a um universo não tão distante da realidade. A Paris que naquela época já era bela, com suas delicadezas e seus costumes singulares, e em meio a tudo isso surge a personagem principal: Julie.
Como tantas outras mulheres, o casamento lhe é a melhor opção, e com ele os pesos e problemas vem em conjunto.
Falaria horas desse livro, mas penso que cada um deveria ter sua percepção.
Ele nos leva as ruas de Paris, caminhamos junto a personagem, sentimos, vivemos, sofremos tudo junto a ela. E sem dúvidas, aprendemos com ela.
É notório como certos problemas sociais ainda não foram resolvidos. E penso eu, como seria Balzac, em 2023? Seria um revolucionário? Ou seria apenas um mero escritor mal sucedido?
Somos um reflexo do que vivemos, e com toda certeza, esse livro é um reflexo do que temos de mais lindo, podre, belo e oculto na sociedade.
Um homem que fala em favor, e pelas mulheres. Isso é a mulher de trinta anos, isso é Honoré de Balzac.
Rafael Nini 05/08/2023minha estante
Uma resenha verdadeiramente digna de uma obra dessa magnitude. Poucos escritores foram capazes de penetrar na "comédia" que é a natureza humana como Honoré de Balzac, e poucas pessoas demonstram a agudeza de espírito de se aprofundar em sua obra como você! Parabéns meu amor!




Ju Padilha 27/03/2009

Quase História Social!!
li aos 27 como forma de preparação dos 30, pelo menos psicologicamente!!!
mas antes de tudo, vale lembrar Balzac é um homem da primeira metade do século XIX e seus escritos são praticamente uma relato histórico dos modos e costumes de uma França totalmente burguesa... a obra é revolucionária, justamente por apresentar uma visão de mulher "moderna" se assim podemos dizer... afinal para os padrões da época, uma mulher de trinta anos já era tida como "passada", ao passo que ele valoriza esta mulher... consciente e confiante! Viva as balzaquianas!
ps: como a Martin Claret consegue fazer capas tão cafonas?!!!
Caroline Gurgel 25/09/2013minha estante
Ju, também estou lendo (aos 28) me preparando para os 30, mas o que venho comentar são as capas. A minha é da L&PM, mas é tão feia como todas. Também não entendo a dificuldade de criarem uma boa capa para um clássico como esse. Enfim...




Mari 01/12/2012

Comecei a leitura desse livro com uma certa desconfiança, pois se de um lado esperava um grande romance, por ser tão famoso; de outro, estava com medo de ser uma perda de tempo, pois há muitas resenhas negativas aqui. Mas já nas primeiras páginas me interessei pela história da paixão juvenil de Julia por seu primo Vítor, que se torna o grande desgosto de sua vida logo após o casamento. É verdade que o livro tem algumas partes cansativas, que tem alguns erros cronológicos e que não brilha pela continuidade, já que pula de uma época para outra e podemos ficar meio perdidos no que está acontecendo, mas isso não chega a estragar a narrativa.

A tristeza e o sofrimento de Julia são tão bem descritos que achei difícil não sentir pena dela e não me comover com as tragédias que ocorreram em sua vida e com sua família, consequências de suas escolhas e seus erros. E se pensarmos que o livro foi escrito em uma época em que as mulheres não tinham direito a nada, só por retratar as angústias e os anseios de uma mulher presa a um casamento que só lhe trazia desgosto e sem expectativas de mudanças, obrigada a manter as aparências e viver uma vida de falsidades, ele já vale a leitura.


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Edemerson 10/02/2009

Era melhor eu não ter lido.
Acho esse livro um dos piores que já li em minha vida. Uma história sem pé nem cabeça e que o final é simplesmente horripilante. Não indico pra ninguém, mas se alguém quer se arriscar, fique à vontade.
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vsc80 02/03/2010minha estante
Decepcionante... Eu esperava entender o pq das mulheres de 30 anos serem consideradas "balzaquianas", mas acabei percebendo que essa curiosidade nunca será respondida. O livro é chato, maçante, difícil de entender e até agora, não entendi qual era o objetivo de Balzac... Ainda bem que eu não o comprei e nem fiz troca!!!




Larissa.Goya 12/02/2013

adorei o livro e acho que só posso reforçar o que já se sabe sobre ela e o Balzac; achei uma história bastante "moderna" pra época, toca em assuntos um tanto polêmicos, como no capítulo em que Júlia tem uma conversa com o padre da cidade, em que ela diz ser ateia e não amar a filha, e que imaginou o casamento e a maternidade como sendo coisas diferentes e melhores, de certa forma. é incrível o modo como o Balzac consegue analisar o psicológico da personagem de forma tão aprofundada, creio que Júlia seja um protótipo da mulher do século XIX, quando jovem, extremamente sensível e disposta a amar o marido, ter uma vida conjugal satisfatória e etc, mas acaba sendo oprimida pela moral e os bons costumes que não permitem que ela se liberte das amarras sociais que se tornam insuportáveis, como um casamento infeliz e a obrigação de manter as aparências perante a sociedade (enquanto que para os homens a coisa já era diferente, todos já conhecemos a história...).
apesar de não ser um livro propriamente dito, com sequências certinhas e vazios preenchidos, continua sendo um conjunto de contos extremamente interessante, não apenas como uma obra muito bela e bem escrita, mas também como um produto histórico da época..
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Luly 11/01/2013

Não foi tão fácil ler A Mulher de Trinta Anos: poucos diálogos e muitos parágrafos descritivos longos. Me perdi algumas vezes até entender o estilo do autor, mas logo pegava o fio da meada novamente. Quanto à estória, gostei muito de saber sobre os costumes, hábitos e tratamentos na França do século 19. A descrição da Paris daquela época também é muito interessante e bela. Quanto à personagem principal, Júlia, achei ela depressiva demais, sofredora e egoísta. É aristocrata, rica, bem casada mas vive triste e pensando em morrer. A estória dá uma melhorada quando sua filha mais velha, Helena, já está adulta, pois traz um pouco de aventura para a trama monótona. Gostei do final, embora eu já estivesse prevendo o que ía acontecer.
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vsc80 04/03/2010

Detestei!
Sei lá, acho que meu erro foi criar uma expectativa para entender o motivo da expressão "balzaquiana" para as mulheres de 30 anos...
Depois do capítulo 3, para mim, Balzac se perdeu. E achei o final bem óbvio...
Não sou a "balzaquiana" de Balzac, e sim, a "balzaquiana" de Pitty:

"Hoje aos 30 é melhor que aos 18, nem Balzac poderia prever
Depois do lar, do trabalho, dos fihos
Ainda vai pra night ferver
Disfarça e segue em frente
Todo dia até cansar
E eis que de repente ela resolve então mudar
Vira a mesa, assume o jogo, faz questão de se cuidar
Nem serva, nem objeto
Já não ser que ser o outro
Hoje ela é o também..."
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