O caminho estreito para os confins do norte

O caminho estreito para os confins do norte Richard Flanagan




Resenhas - O Caminho Estreito Para os Confins do Norte


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Leitorconvicto 16/01/2024

Peso de uma guerra
Um depoimento forte de um ângulo que não deixa espaço para heróis, o lado pesado da guerra e da falta de condições.
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Gigio 12/01/2024

Desconhecia completamente o alcance da segunda Guerra Mundial fora da Europa. Fiquei impressionado pelas atrocidades cometidas pelos Japoneses com os prisioneiros de guerra Australianos e de outras nacionalidades. O sofrimento e as privações a que foram submetidos são dignos de um campo de concentração nazista. Ainda me espanto com o quanto de maldade os humanos são capazes de produzir contra seus próprios semelhantes.
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Daniel1128 14/06/2023

Cansativo
O livro não é ruim mas não consegui me prender muito a ele. Achei que enrola muito em algumas partes o que não desenvolve a trama. Com certeza agrada alguns tipos de leitores. Eu não sou um desses.
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Ludmila 07/06/2022

Narrativa espetacular!!
Narrativa brilhante sobre a história de prisioneiros australianos do exército japonês na 2a Guerra Mundial na construção da Ferrovia da Morte que ligava Tailândia ao norte da Birmânia.

Os ingleses já haviam abandonado o projeto dada a inviabilidade de execução diante das adversidades climáticas e geográfica, e os japoneses o resgata como instrumento para o escoamento de suprimentos necessário ao combate. A narrativa da construção da ferrovia é dilacerante, mas o autor vai sensivelmente intercalando o passado e presente dos personagens, trazendo as contradições humanas, e todo vazio de um pós-guerra!!

Belíssimo!! O autor me cativou!!
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Natalie.Coppola 12/01/2022

Sofri um pouco, até uns 20%, pra entrar no ritmo, a história não é linear então demorei um pouco para entender os saltos temporais. O livro é muito triste e pesado. É lindo, recomendo muito a leitura.
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V_______ 27/11/2021

O Caminho Estreito Para os Confins do Norte
Dorrigo Evans, jovem médico militar australiano que acaba sendo capturado pelo exército japonês durante a segunda guerra mundial e levado como prisioneiro de guerra para trabalhar na construção de uma ferrovia que ligaria o Sião (atual Tailândia) a Birmânia (atual Mianmar), estrategicamente fundamentado para a empreitada japonesa. Essa estrada entrou para a história como a Ferrovia da Morte, devido as milhares de vidas perdidas na sua construção. Hoje considerado um herói de guerra, Dorrigo leva uma vida profissionalmente bem sucedida, mas pessoal amargurada pelas tantas vidas de companheiros perdidas e o grande amor de sua vida que não pôde realizar, um romance secreto com a esposa de seu tio.
O livro demora para ficar interessante, sinceramente só começou a me prender depois de umas 200 páginas, mas depois fica tão bom que compensa o início fraco, para quem gosta de marcar, esse é um livro com excelentes frases. Deixo como advertência que é preciso estômago para essa leitura, os horrores da guerra não são amenizados aqui, muito pelo contrário. Enfim, é uma ótima leitura, desde que tenha paciência com o início.
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André Vedder 09/09/2021

Para "reler a própria alma"
Sempre que ouvimos falar em alguma das grandes Guerras, automaticamente nos vêm à mente tudo de ruim que representa uma tragédia desse tipo. Mas são livros como este que nos levam ao âmago do estrago feito por uma guerra.
Em particular aqui, temos como pano de fundo a construção da Estrada de ferro de Thai-Bhurma, também conhecida como a Ferrovia da Morte, construída na Tailândia pelo Império do Japão, por escravos asiáticos e prisioneiros de guerra, que é onde entra os australianos e consequentemente nosso personagem principal da história.
O escritor usa uma narrativa não linear muito bem desenvolvida, e pra mim sua genialidade consiste no fato de aparte a situação vivida por esses trabalhadores forçados, e toda a crueldade envolvida, temos um antes e um pós guerra. E é aí que o autor foi diferenciado na minha opinião, pois construiu personagens humanos, sem criar o fácil clichê do "mocinho e vilão". Personagens esses que emocionam das mais variadas maneiras.
Richard Flanegan nos brinda com uma história muito além de um livro sobre a guerra, mas sim sobre seres humanos, ou em certos momentos, desumanos. No próprio livro tem uma frase que melhor o descreve: "Um bom livro, ele concluíra, nos deixa querendo relê-lo. Um grande livro nos compele a reler a própria alma." É isso.

"Um homem feliz não tem passado, enquanto um infeliz não tem outra coisa."

"Ele não acreditava em virtude. Virtude era a vaidade bem vestida e esperando aplausos."

"É nossa fé em ilusões que torna a vida possível."

"Talvez o inferno seja isso, concluiu Dorrigo, uma repetição eterna do mesmo fracasso."



"
Natália Carolina 09/09/2021minha estante
Adorei a resenha e fiquei com vontade de ler


André Vedder 10/09/2021minha estante
:-) que bom Natália!




Marcos.Alexandre 03/07/2021

Livro lido de uma maneira despretensiosa como parte de um desafio. Mas surpreendeu. Narra a história de soldados australianos prisioneiros em campos de concentração japoneses na segunda guerra e usados como mão de obra na construção de uma ferrovia nas selvas da Tailândia. Fato histórico também retratado no filme clássico A Ponte do Rio Kwai. Numa guerra, mesmo o lado vencedor tem historias trágicas para contar. No futuro com certeza uma releitura com mais calma. Inesquecível.
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Margallyne 03/05/2021

Começa entediante, no meio tu fica tenso e no final você só agradece por ter lido esse livro maravilhoso! Persistam!
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Thalya 18/04/2021

Existência, resistência e guerra: ciclo de dor, sofrimento e luto
"Mas ele não soubera o que quisera dizer e ficara assustado por não saber para onde seus pensamentos o estavam levando. Sendo assim, será que ele tinha tão pouco controle sobre a própria vida? Ele se lembrou de nadar na praia uma manhã, esperando que ela voltasse da cidade. Uma correnteza o havia apanhado e arrastado algumas centenas de jardas até ele conseguir escapar".

Depois de mais de um mês de leitura, terminei o livro com muitas reflexões e incertezas. Contudo, uma coisa que tenho certeza: não é uma obra para pessoas que estão imersas em dificuldades ou muitas dores. Ainda mais nesse momento. Mas pode ser, que para alguns, da angústia e da náusea que o romance traz, surjam resistência e ressignificações da existência.

"Minha única ideia, Dorrigo havia confessado, é avançar e investir contra o moinho de vento. Taylor dera uma risada, mas Dorrigo quisera dizer aquilo mesmo. É nossa fé em ilusões que torna a vida possível, Squizzy, ele havia explicado (...). Era tudo ridículo e, no entanto, viver, ele dizia a si mesmo, requeria acima de tudo uma crença ridícula de que se poderia viver".

Além disso, não é uma leitura completamente trágica, obviamente. Há beleza ou a procura por ver beleza; a esperança que não abandona a mente da humanidade. Dorrigo Evans é o personagem chave dessa busca. E com ele aparecem outros tantos narradores e narradoras, pululando a história de vida, de vozes. E de esperança. Essas características o transformam em um romance polifônico, como analisou Mikhail Bakhtin sobre a produção de Dostoievski.

A crueza com as quais Flanagan faz uso durante sua narração e a descrição dos sofrimentos cotidianos dos australianos prisioneiros de guerra, é difícil de ser digerida. E a indigestão perpassa toda a narração da construção da famosa Ferrovia da Morte, a Thai-Burma que ligava Bangkok, Tailândia, Rangum e Birmânia (atualmente Myanmar).Construção vale lembrar, empreendida pelo Império Japonês durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente, em 1943.

O uso dessa linguagem crua, direta e seca incomoda, cutuca as feridas esquecidas da memória. Exatamente por essa razão, a leitura se torna dolorosa. Como os personagens, ou melhor, os prisioneiros, é quase impossível fugir dessas imagens suscitadas. E só de imaginar que estamos diante de um Romance Histórico, nosso estômago embrulha.

Relembramos das nossas próprias memórias. E o que faremos com elas?

"Por um instante, ele pensou ter captado a verdade de um mundo aterrador no qual não se podia escapar do horror, no qual a violência era eterna, a grande e única verdade, maior do que as civilizações que ele criara, maior do qualquer deus que o homem adorava, pois era o único deus verdadeiro. Era como se o homem existisse apenas para transmitir a violência a fim de garantir de que seu domínio fosse eterno. (...)"

Privados de alimentação, higiene básica, saneamento e descanso, muitos morrem durante a empreitada e esse trauma acarreta na dor que o protagonista carrega durante sua vida, tal como leremos logo no início, quando já o conheceremos mais velho, solitário e amargurado. Fica claro que essa é uma narrativa de cunho histórico com uma outra perspectiva sobre a tal temida e famigerada, Segunda Guerra Mundial.

Entretanto, para além desse pano de fundo e contexto histórico, teremos a história de amor entre Dorrigo e Amy, a mulher de seu tio. Um amor proibido. Um elemento que pareceria clichê, mas que é explorado de forma fenomenal pelo autor australiano quando apresenta descrições que nos conectam e nos tornam conscientes dos pensamentos do casal.

Por fim, enfatizo que vale a pena conferir o aprofundamento de perspectivas, de histórias, de dores e o limiar entre passado e presente surgindo constantemente para nós, leitoras e leitores, enquanto lemos e conhecemos mais uma nuance de um fato histórico.
Boa leitura!
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Lilian 16/04/2021

Sobre a guerra
O livro conta um trecho da Segunda Guerra Mundial, especialmente a participação de Japão e Austrália. Mas fala também de amor e de como a vida segue após a guerra.
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Gisa 01/02/2021

Um livro sobre a visão asiática da segunda Guerra mundial que expõe a complexidade dos seres humanos e da própria guerra. Sobre amor, sobrevivência, desumanização, sobre nossa própria vulnerabilidade e sobre as dicotomias: pode um comandante abusador e cruel, amar poesia? Parece que sim.
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Flavia.Borges 02/04/2020

Livro que me fez adentrar em cenários sombrios de guerra, com a frieza necessária para sentir o impacto de uma guerra e a interrupção na continuidade da vida de Dorrigo e tantos outros. Apesar disso, é narrado através se sentimentos íntimos. Algumas partes do livro percebi a leitura truncada, mas manteve o interesse até o final.
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Bookster Pedro Pacifico 01/03/2020

O caminho estreito para os confins do norte, Richard Flanagan - Nota 8/10
Mais uma boa surpresa que conheci pela @taglivros! Por meio de uma narrativa que oscila entre o presente promissor do protagonista, que trabalha como cirurgião, e o seu passado marcado pelo sofrimento no campo de trabalho forçado, o leitor acompanha a vida de Dorido Evans e, sobretudo, os terrores da guerra. O cenário é, em grande parte, a construção da estrada de ferro de Thai-Burma, também conhecida como a “Ferrovia da Morte”, pelos prisioneiros de guerra. Comandados pelo Império Japonês, os prisioneiros trabalhavam em condições degradantes, sem qualquer forma de higiene, sem alimentação adequada e acometidos por uma violência brutal. Também prisioneiro, Dorrigo é o médico responsável pelos demais colegas e, por isso, se depara a todo momento com o sofrimento e a crueldade em seu extremo! É uma leitura pesada e impactante… O autor não mede as palavras para escancarar as verdadeiras condições do campo de trabalho! No começo tive um pouco de dificuldades em acompanhar as idas e vindas do protagonista no passado e presente, mas, depois que a leitura “pega”, não consegui mais largar o livro… A escrita é fluida e extremamente intrigante! Como nunca tinha lido muita coisa sobre a 2a Guerra Mundial na Ásia, me interessei pelo contexto histórico tratado. Recomendo!

site: https://www.instagram.com/book.ster
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Bruna.Paixao 12/08/2019

Que livro maravilhoso! Poético e cruel ao mesmo tempo. Narrativa não linear. De amor, de ação, de drama, de guerra. Tantos estilos num livro só, e ao mesmo tempo da vontade de reler varias vezes algumas frases, de tão lindas que são. Como falar dos horrores da guerra desse jeito? Tem que ser lido. Necessário, obrigatório.
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