Thales Moreira 03/05/2017Excitante do início ao fimNão tenho outra forma de começar essa resenha a não ser dizer: MEU DEUS DO CÉU! QUE LIVRO!
Ainda sou bem novo em relação a escrita de Ken Follet, sendo esse apenas o segundo livro que leio do autor, mas posso dizer que em ambas tive uma surpresa muito boa com a qualidade da narrativa, a forma como ele conduz a história e o desenrolar da mesma me deixaram extremamente satisfeitos.
Mas, preciso explicar porque fiquei tão entusiasmado. A verdade é que tenho alguns problemas com autores que são muito aclamados, pois geralmente vou com muita sede ao pote, esperando que sejam incríveis e com a expectativa tão alta, que acabo levando um tapa na cara da realidade de que aquela indicação é apenas ok, nada tão espetacular assim. Com Follett, a expectativa foi superada e acabei me apaixonando por mais esse escritor.
Agora, falando sobre o livro, A Chave de Rebecca é um livro sobre espionagem ambientado no período da Segunda Guerra Mundial, mais especificamente durante o ano de 1942, e a trama se desenvolve em torno de espiões do Reich na cidade do Cairo, capital do Egito. O espião Alex Wolff, é um dos personagens mais geniais que já tive a oportunidade de ler, e enquanto tenta roubar planos militares britânicos, consegue inúmeras vezes escapar das mãos de seu perseguidor, o Major Vandam, que faz uso de uma arma quase infalível, a bela, inteligente e incrível Elene Fontana.
O nome do livro é explicado quando o autor revela que os nazis estão utilizando o livro Rebecca, de Daphne Du Maurier, para enviar mensagens codificadas. Ao descobrir esse detalhe, Vandam se dedica a tentar descobrir a chave do código.
No cômputo final, mais um livro que entra para a lista de favoritos, que provavelmente voltarei a ler algumas vezes.
Algumas curiosidades que encontrei enquanto escrevia a resenha e procurava mais algumas informações na internet; Follett se inspirou na história do espião Nazi Johannes Eppler, envolvido envolvido na Operação Salaam, que tinha como objetivo entregar dois espiões alemães para o exército britânico com base no Egito. Ele descobriu isso enquanto pesquisava para seu livro O Buraco da Agulha. O autor levou um ano para escrever o livro, mais tempo do que havia gasto com O Buraco da Agulha e Triplo, publicadas anteriormente.
A história de Eppler também foi base para o livro e filme O Paciente Inglês, escrito pelo canadense Michael Ondaatje e estrelado por Ralph Fiennes.
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