O castelo de vidro

O castelo de vidro Jeannette Walls




Resenhas - O Castelo de Vidro


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Mila F. @delivroemlivro_ 13/01/2017

História boa, mas narrativa entediante.
O Castelo de Vidro: Memórias cujo título original é The Glass Castle (2005) é uma autobiografia da jornalista e escritora Jeannette Wall, inclusive, este livro ganhou vários prêmios, entre eles o Elle Readers de 2005 e o Alex 2006 da American Library Association. Jeannette já escreveu outros dois livros publicados no Brasil: Cavalos Partidos e A Estrela de Prata.

Não costumo ler muito biografias ou autobiografias, mas vez por outro me jogo numa leitura do tipo, é sempre uma surpresa, apesar de não ser meu tipo de leitura favorito. Em particular, O Castelo de Vidro, é uma autobiografia romanceada que conta a infância e adolescência de Jeannette com pais irresponsáveis e ao mesmo tempo peculiares.

A história é triste em diversas partes porque a família de Jeannette não tinha muita estrutura financeira e responsabilidade, além do mais seu pai era alcoólatra e sua mãe acreditava que o sofrimento ensinava muito mais a viver do que qualquer escola ou proteção materna.

O Castelo de Vidro não foi um livro que me deixou emocionada - como vi muita gente comentando que era emocionante - e não me chamou atenção particular, mas confesso que achei bastante interessante a história de vida da autora e como ela conseguiu se criar numa família tão complexa, além do mais a vida dela prova o quanto é guerreira e batalhadora, mas não é um livro que eu tenha considerado realmente bom.

O livro é Ok, mas achei um pouco cansativo e confesso que enrolei duas semanas para terminar de ler... simplesmente não tinha paciência para esse livro e estava lendo outros tão mais interessantes. Espero não desmotivar a leitura de ninguém, pois como eu disse o livro é legal e interessante, mas não me identifiquei com o estilo de narrativa, com a "voz" de Jeannette, mas quero tirar a prova disso lendo outro livro dela.

Acredito que O Castelo de Vidro possa a vir interessar mais a leitores de biografias ou para quem quer se arriscar num estilo diferente do que está acostumado, fica a dica!

site: www.delivroemlivro.com.br
Entre Livros e Batons 29/03/2018minha estante
Estou nesse ritmo, tbm não me prendeu!


Mila F. @delivroemlivro_ 29/03/2018minha estante
Triste, quando acontece da leitura ser indiferente e quase insuportável.


skuser02844 22/05/2019minha estante
Tbm estou penando para ler esse livro. Estou achando extremamente tedioso e até mesmo asqueroso.




Higor 13/12/2016

Coragem e Resiliência
Permita-se entrar na vida da autora. ela tem culhão para narrar momentos preciosos de sua vida.

"a união faz a força", clichê mais válido quando irmãos se juntam e enfrentam seus pais a fim de uma vida razoável, fugindo de vários percaussos!

apenas leia!
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Bia 18/11/2016

Castelo de Vidro - Jeannette Walls
Eu nem sei por onde começar...
O livro é uma sequência quase interminável de "socos do estômago" e momentos em que dão um nó na garganta...
Adorei a forma como ela descreve sua infância, sem rodeios, sem tentar encobrir NADA...
É um livro que vale a pena ser lido!
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Kyssya 09/10/2016

Surpreendente e revoltante
Uma autobiografia romanceada sobre a infância da autora sob a tutela de pais irresponsáveis e muitas vezes abusivos.
Vivendo no meio da pobreza, do vício, da sujeira e da falta de noção de pais obtusos.
Você acaba torcendo pra polícia ou o serviço social tirarem as crianças das mãos daqueles pais, mas aí lembra que não é um romance. É o que impressiona é que a autora conta a história como se fosse tudo uma aventura, como se os fatos absurdos não passassem de revezes da vida.
Um livro que me prendeu do início ao fim e me deixou cheia de angústia em saber que não é uma ficção.
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Marcelo.Patuta 29/09/2016

Como educar uma criança sendo um pai louco.
Livro maravilhoso. As agruras de uma menina que tem país aventureiros e uma visão peculiar sobre como educar os filhos.
Recomendo!
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a.bookaholic 06/09/2016

Extremamente triste...
Jeannete Walls, em algum momento da vida, percebeu que histórias tristes rendem ótimos livros e se deu conta de que ela mesma teve uma história triste. Aí surge O Castelo de Vidro. Uma infância miserável regida por pais relapsos resulta em, por exemplo, uma queimadura gravíssima por ter que cozinhar sua própria comida aos três anos de idade porque, segundo sua mãe, crianças precisam aprender serem autossuficientes; ou uma série de afogamentos consecutivos porque, na visão do seu pai, jogar uma criança que não sabe nadar no meio de um rio até que ela nade para não morrer afogada é o método mais eficaz para aprender a nadar.

Quando seu pai tinha um emprego, ele acabava gastando boa parte do salário em bebidas e sempre era demitido, porque tudo que importava pra ele era criar algum instrumento que o permitisse encontrar ouro. Aí eles começavam passar fome e fazer inúmeras dívidas, até que chegavam ao ponto de juntar alguns pertences e atravessarem o país para algum lugar onde os cobradores não os encontrassem e que todos os empregadores já não tivessem o demitido. Essa rotina se repetia a cada poucos meses.

Sua mãe era bem avoada. Dizia ser uma artista e por isso ficava o dia todo pintando quadros, sendo que possuía uma diploma universitário e poderia facilmente arrumar um emprego de professora. Quando chegaram a uma situação que não tinham mais o que comer, ela obrigou-se trabalhar. Só que ela não ligava para isso, deixava os alunos fazerem o que quisessem e não corrigia deveres de casa nem nada. Com medo que ela fosse demitida, seus próprios filhos limpavam sua sala de aula e corrigiam os deveres dos alunos. Pra piorar, o marido pegava todo o pagamento dela porque, segundo ele, ele era o chefe da família e por isso deveria decidir o que fazer com o dinheiro.

Uma das coisas que mais me deixou indignada foi a quantidade de abusos sexuais infantis. Em todos os lugares que eles ficavam, um número absurdo de adultos rodeavam as crianças, alguns abusos acontecendo, outros quase. O Brian sofreu um abuso específico no qual em vez de ser defendido pelo pai, este disse que ele já era um homem e deveria parar de ser "maricas". E, quando Jeannete tinha 13 anos, seu pai tentou prostituí-la.

Outra coisa revoltante foi que quando a avó materna de Jeannete morreu, sua mãe recebeu uma grande herança, mas torraram todo o valor que estava em dinheiro vivo. Ainda tinham uma casa e terrenos de onde era extraído petróleo, o que gerava royalties. Por alguma razão (ou falta dela) sua mãe resolveu que deveriam se mudar e abandonaram a casa. Sobreviviam com esses royalties que recebiam a cada dois meses, porém ainda passavam fome, frio e usavam trapos. Sabe qual a parte revoltante? As terras valiam um milhão de dólares. UM MILHÃO. E a mãe se recusava a vender, deixando todos morrendo de fome sendo que possuíam uma fortuna!

Essa história é tão inacreditavelmente triste e revoltante que a todo momento precisamos nos lembrar de que se trata de uma biografia e não uma ficção. Pra vocês terem uma ideia, se fosse uma história inventada eu acharia tudo extremamente exagerado, porque não dá pra acreditar nas coisas que eles passaram. Enfim gente, esse livro foi uma forma de redenção que a autora encontrou. Uma maneira de perdoar as coisas que aconteceram no passado. Talvez fosse uma coisa necessária para ela exorcizar seus demônios, mas eu não teria tanto sangue de barata quanto ela. Jamais perdoaria, mesmo que minha sanidade dependesse disso.
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Wal 26/08/2016

Órfã
Esse foi um livro que me deixou órfã. Embrenhei-me pela história da personagem e vivi com ela cada momento e toda sua dor e experiência. Este livro abre as janelas da compaixão.
Kel 23/09/2016minha estante
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Aline 22/08/2016

Impactante!
"Filha, a gente não tem dinheiro para o presente, mas escolhe uma estrela no céu e fica com ela pra toda a vida"

O livro é classificado como biográfico ( aqui cabe uma pequena discussão…quando um romance não seria biográfico? Afinal de contas, a obra carrega sempre um pouco da história, vida, características e marcas do seu autor, ou não? Bom…esse é assunto para um outro dia...), ou seja, a autora conta a sua história, suas memórias da infância à idade adulta. Jeannette é uma jornalista de grande prestígio em Nova York e sua história é muito marcante. O livro se inicia de forma chocante, pois a personagem encontra com sua mãe revirando o lixo no centro da cidade de Nova York. Você, leitor, que não conhece nem um pouco da história da autora toma um verdadeiro susto e logo começa a julgar a moça, que se esconde no táxi e ignora aquela mãe. Você deseja entender o porque daquilo tudo e logo em seguida Jeannette começa a te contar como ela e sua mãe chegaram ali.

Os pais de Jeannette levavam uma vida peculiar, diferente das demais famílias, pois viviam viajando pelos Estados Unidos, de cidade em cidade, não tinham um emprego fixo e contavam com ajuda de familiares. A autora e seus irmãos mal frequentavam uma escola, passavam fome, não tinham amigos ou animais de estimação pois, não tinham uma casa, na maioria das vezes viviam em carros, cabanas ou dividiam espaço, de favor com familiares. O pai era um sonhador e assim amenizava o sofrimento das crianças com um pouco de alegria e esperança, falava para elas que iria construir um “castelo de vidro”. Ao mesmo tempo os pais eram pessoas problemáticas, de extremo egoísmo, o pai gastava todo o dinheiro que tinha em bebida, a mãe, preguiçosa, escondia dinheiro e comida dos próprios filhos.

O mais impressionante nesse livro é a forma contida, aceitada e serena que a autora conta os momentos mais cruéis, tristes e chocantes de sua história. Jeannette em nenhum momento julga seus pais ou as atitudes que eles tiveram, ela simplesmente relata,sem nenhuma descarga emocional, o que aconteceu, o que ela lembra de sua história. Não há nesse livro autopiedade e julgamentos de valor, há aprendizado e muito! Leiam!

site: https://aliteranda.wordpress.com/
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Joy 07/06/2016

Família
Esse livro retrata perfeitamente a superação e influência dos pais na vida de seus filhos.
Todas as famílias deveriam ler...
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Luana 08/04/2016

Impressionante
Toda família, unida ou desunida, deveria ler esse livro.
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Michellyr 01/04/2016

Lindo
Melhor livro !!! à super indico pra muita gente uma baita lição de vida emocionante
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Karina 22/01/2016

Simplesmente incrível!!! Apaixonada!!!
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Natalia.Oliveira 20/01/2016

MELHOR LIVRO DA MINHA VIDA
Sem dúvida, esta foi a melhor leitura da minha vida!
E vi a pouco que estão com projetos de rodar o filme com base neste livro, e eu com certeza serei uma pessoa que vai assistir um milhão de vezes se o filme ficar bom como o livro.
Uma historia incrivel de simplicidade e superação, que a personagem não fica se vitimizando pelo que a vida lhe oferece.
e a magia de a historia ter realmente acontecido, me fascinou ainda mais!


incriiivel
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pmilao 13/10/2015

Terminando o ciclo Jeannette Walls

O Castelo de Vidro é o último livro que li de Jeannette. Primeiro foi Cavalos Selvagens e depois A Estrela de Prata. Todos cinco estrelas. Acredite.

O bom de ter invertido a ordem dos lançamentos foi que, ao ler a história da família e infância dela, pude lembrar dos personagens dos outros títulos. Nas narrativas de Jeannette a protagonista é sempre a coragem, que está em alguém que sofre adversidades e consegue fazer algo por si mesmo que ultrapassa os efeitos nocivos do que aconteceu antes. Mas isso de uma forma absolutamente distante de clichês. São histórias de dor, de quem resolveu enfrentar o que vem a frente. Nunca é o final feliz das animações, mas apenas a melhor saída possível, como na vida.

Em O Castelo de Vidro, por mais absurda que pareça a maternidade e paternidade sob a ótica do senhor e senhora Walls, o impressionante é que os irmãos transcenderam isso a ponto de se tornaram pessoas diferentes, não se conformando com o que tiveram como exemplo a vida inteira, além de – até o limite que um ser humano é capaz – conviverem e fazerem pelos pais o que na infância lhes foi negligenciado. É incrível.


site: instagram.com/pmilao
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