O castelo branco

O castelo branco Orhan Pamuk
Orhan Pamuk




Resenhas - O Castelo Branco


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AnnaFernani (@maeefilhaqueleem) 23/01/2021

No século XVII, um acadêmico italiano vê a sua vida transformada ao ter o seu barco atacado por turcos e ele ser feito de escravo.
Em uma nova terra e uma nova língua, ele é comprado por um paxá, e graças aos seus conhecimentos em ciência e um pouco de medicina consegue ter um tratamento melhor, e devido a isso, é dado de presente a Hoja, um estudioso turco, q com incrível surpresa, era muito parecido com ele próprio.
Ainda com esperanças de conquistar a sua liberdade e voltar a sua terra, o veneziano tem a missão de ensinar tudo q sabe a Hoja e juntos estudam a astronomia e a ciência. O turco quer passar esse conhecimento p/ outras pessoas, inclusive p/ o Sultão, q requisita seus conselhos constantemente, mas não entende pq os "idiotas" como o chamam, não se interessam pelo mesmo q ele, e assim fica obcecado com a pergunta: O que faz de nós o que somos?

Esse foi o meu primeiro contato com o autor e gostei muito do q li.
Veneziano e turco são incrivelmente parecidos e durante a leitura vemos uma crise de identidade, um invejando a vida do outro e tendo uma mistura de personalidades.
Escrito em 1980, eu achei muito atual, principalmente por ter uma peste durante o livro e ambos aconselham o Sultão sob as medidas sanitárias q devem ser tomadas p/ se livrarem da peste (beeem atual não é, rsrs) e tb me chamou muito a atenção Hoja chamando de "idiotas" os q não se interessavam e não acreditavam na ciência (mais atual ainda, rs).
Aconselho a leitura, principalmente p/ quem gosta de comparar as diferentes culturas
Katia Rodrigues 23/01/2021minha estante
Ótima resenha! Fiquei super curiosa para ler o livro.




Claudia Furtado 31/05/2009

Oscilante
A história é boa, mas oscila entre o envolvente e o maçante.
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GIPA_RJ 13/03/2009

AQUÉM
A ideia do livro é sensacional , mas infelizmente mal explorada. Quando li a sinopse , fiquei super empolgado , aguardei o lançamento ,mas.. me decepcionei. Foi o mais fraco dos 4 livros que li dele. Talvez por ter sido um de seus primeiros livros , e ainda não tinha acertado a mão.
De qualquer maneira , traduz de alguma forma a metáfora East-West , que é o forte do autor.
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Samirr 26/04/2009

Eu gostei muito de O Castelo Branco.No começo eu fiquei meio confuso(sentimento que eu voltaria a sentir no último capitulo)mas eu logo fui transportado para o mundo desse livro tão diferente.Pamuk consegue com proeza o relaçionamento confuso entre Hoje e o veneziano,esse relacionamento que nos mostra algo sempre presente nos seus livros.Esse algo é o sentimento das pessoas,no caso os Turcos,que tem a curiosidade de conheçer os "outros",os europeus,essas pessoas que tem medo de se ocidentalizar e tal.
Já falei muito haha,indico para todos.
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Bruno 19/10/2009

Dos três livros que li de Pamuk (os outros foram "Neve" e "Meu nome é Vermelho") este é, ao mesmo tempo, o menos emocionante e o menos elaborado. É um bom livro, mas tem uma temática muito semelhante àquela de "Meu nome é Vermelho". Ou seja, para quem leu esse último, "O castelo branco" parece até simplório, ainda que seja um bom livro, um prenúncio do grande autor que Pamuk viria a se tornar alguns anos depois.
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Aguinaldo 05/02/2011

o castelo branco
Se há uma coisa que faz a alma um grande bem é a leitura de um bom e honesto romance. Comprei este livro no sábado, na CESMA, meio preocupado até, pois estava com outros projetos já adiantados e não queria me dispersar muito. O Pamuk eu conheço do Neve, do Vermelho, do Negro, do Istambul (não terminei ainda estes dois últimos, fazer o quê). Este é o livro de estréia dele, escrito no final da década de 1970, quando ele tinha pouco mais de 25 anos. Os grandes temas dos romances, caros a muitos, estão lá: um manuscrito de origem duvidosa; o duplo; a busca de conhecimento; o jogo de espelhos; o poder dos sonhos; a religião e a ciência; o autor que conversa explicitamente com o leitor através do texto. Tentei me convencer de algumas metáforas: o contato entre religiões; o próprio Pamuk sendo o personagem dividido. Preciso pensar um tanto mais nisto. O que me impressiona neste sujeito dado a controvérsias (conheço muitos que não gostaram nem do Neve, nem de Meu Nome é Vermelho, apesar do meu repetido entusiasmo) é a capacidade de contar uma boa história a primeira vista bastante simples. A ação se passa no século 17, em Istambul, na órbita de paxás, vizires e sultões, mas também ao redor da gente simples dos bairros periféricos, das cidades pequenas do interior. Há um jogo mental entre os dois personagens principais, cada um tentando entender o outro e emular toda a vida do outro, como se (na metáfora do próprio Pamuk) nosso cérebro fosse formado de infinitas gavetas cujos conteúdos pudessem ser intercambiados entre os seres. Gostaria de levantar um outro ponto. Quando da publicação de Neve se falou um bocado sobre o fato da tradução ter sido feita a partir de uma tradução inglesa e não do apartir do original turco. Neste "Castelo Branco" a tradução é dita ter sido feita a partir de traduções francesa e inglesa. Acho que este fenômeno deve acontecer com outras línguas. De qualquer forma recomendo este livro sem a menor reserva.
"O Castelo Branco", Ohran Pamuk, tradução de Sérgio Flaskman, editora Companhia das Letras, 1a. edição (2007) ISBN: 978-85-359-1117-6
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Izabella164 07/02/2015

Amei
Para início de conversa vou logo afirmar que, apesar do pano de fundo, esse livro não tem valo histórico. Não há fatos importantes relatados, nem conta com detalhe a visão do oriente em relação as guerras com o ocidente, não obstante Pamuk fala sobre as expectativas dos olhos orientais sobre a ocidentalização (assunto, creio, recorrente nos livros desse autor).
Apesar desse "desapontamento" Orhan Pamuk nos convida a ver outros prismas, menos sociológicos, mas ainda antropológicos. Com a sua escrita deliciosa, nos conduz a uma história intrincada, envolvente e... Confusa.
Há algum tempo atrás li Neve, que gostei muito, e com esse livro fiquei definitivamente apaixonada por Orhan,
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Leila de Carvalho e Gonçalves 17/07/2018

Individualidade E Identidade
Esse é o segundo livro de Orham Pamuk que leio, justamente sua estréia como escritor. Inspirado num conto inacabado de Flaubert, "O Castelo Branco" é uma fábula que encena uma tentativa de diálogo entre dois mundos considerados díspares, o Ocidente e o Oriente.

Apresentado como se fosse um manuscrito descoberto por um estudioso numa velha arca, suas páginas revelam a complexa relação entre um escravo e seu senhor, tendo como pano de fundo Istambul durante o século XVII. Aliás, fisicamente muito parecidas, as duas personagens acabam conquistando a confiança do sultão que resolve financiar uma fantástica arma de guerra idealizada pela dupla cuja eficiência pode levar a riqueza e notoriedade.

A prova de fogo dessa máquina consiste na conquista de uma cidadela cristã, o Castelo Branco, durante uma batalha. No entanto, a verdadeira força da narrativa reside na caracterização dos protagonistas, isto é, como suas personalidades se entrelaçam ou se repelem mediante a perspectiva de sucesso ou fracasso, inclusive, algumas vezes, fica até difícil identificá-los.

Em boa parte do livro, o escritor usa esse relacionamento para discutir identidade e individualidade e seu clímax segue até o último capítulo. No entanto, sob o contexto histórico, o romance aponta para uma questão que aflige a Turquia há séculos, a fluidez das fronteiras da Europa e Ásia.

Pamuk sabe muito bem como castigar o leitor. Suas histórias, vez ou outra, voltam a lembrança mesmo encerrada a leitura. Sem dúvida, o Nobel de Literatura lhe cai muito bem.
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Higor 15/11/2019

'Lendo Nobel': sobre assuntos simples em prismas densos
Ter o duplo como cerne de uma história não é novidade na literatura; Robert Louis Stevenson, Oscar Wilde e Fiódor Dostoiévski foram alguns dos grandes nomes que se apropriaram do mito germânico, ‘Doppelgänger’, para fazer suas interpretações e contar suas versões.

Na década de 1980, o então iniciante e local escritor Orhan Pamuk lançou ‘O castelo branco’, tendo por base o mesmo mito: um italiano acadêmico e preso e feito escravo pelos turcos e vendido a um paxá (titulo de nobreza do império otomano, o que equivale a um Lorde, do império inglês).

No entanto, seu conhecimento em medicina e astrologia faz com que se destaque entre os demais, e logo é vendido a Hoja, um estudioso de renome para o sultão (titulo de nobreza equivalente a um imperador).

O livro é claramente de contrastes. Meu primeiro livro do autor, o assunto é comum em sua vasta obra, evidenciando a questão entre as diferenças, e miscigenações, entre Oriente e Ocidente. Vale lembrar que a Turquia se divide entre dois continentes: asiático e europeu, o que com certeza proporciona um choque e uma conversa interessante sobre as diferenças, tanto culturais, quanto sociais.

O contraste, óbvio, se mantém na relação escravo e amo; as religiões de ambos: o cristianismo em atrito com o islamismo; assim como a cultura e organização das cidades italiana e turca. Até através de metáforas, algumas um tanto convincentes, outras que se perdem, são utilizadas com a intenção de explorar ao máximo a intenção do autor.

O mito do duplo se faz presente, então, na semelhança física dos dois, fazendo com que ambos questionem o outro e a si mesmo, além de proporcionar um exercício ao leitor sobre a mente e comportamento de cada um; suas semelhanças, diferenças, anseios e medos e pecados.

Com a intenção de fazer uma historia grandiosa para um tema comum e até simples, que é questão do ‘eu’, Pamuk acerta em muitas ideias, principalmente no contraste cultural entre as duas nações, mas acaba por se perder em algumas outras, de cunho mais metafórico, deixando o livro cansativo e maçante em alguns pontos.

A conferir seus próximos livros.

Este livro faz parte do projeto 'Lendo Nobel'. Mais em:

site: leiturasedesafios.blogspot.com
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Lelê 19/07/2020

Começa bem. O ritmo de leitura é constante.... daí no meio, tem lá umas tantas páginas que nem precisavam ter sido escritas. É mais do mesmo e mesmo. Não sai do mesmo assunto. Depois, volta a ficar bom e se encerra bem.
Segundo livro dele que leio dele e é a mesma toada.
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Eduardo 07/09/2020

O Castelo Branco
Um ótimo "ensaio" sobre diferenças culturais e de identidade... Nem tenho arcabouço cultural pra desenvolver melhor... Muito bom.
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fabio.ribas.7 02/01/2021

O castelo branco
O Oriente existe? Por incrível que possa parecer, há inúmeros livros de estudiosos respeitados e eruditos apresentando diferentes respostas a essa indagação. E as respostas não são simples, mas intrincadas e espalhadas, desde a possibilidade do Oriente, meramente, ser uma construção social, até o fato de termos diante de nós uma rede intrincada de culturas e cosmovisões fadadas a ser vistas mais como um bloco, um conglomerado de ‘coisas comuns’. Sem dúvida, um dos livros mais impactantes da minha vida. Achei-me nele!

site: https://medium.com/@ribaseribas1
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Ana Carolina 11/01/2021

O castelo branco
Tem uns momentos cansativos, mas a experiência vale a pena. É um livro intrigante.
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Giulia29 03/05/2021

"Uma pessoa deve amar a vida que escolheu o bastante para chamá-la sua até o fim"
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