Adeus às Armas

Adeus às Armas Ernest Hemingway




Resenhas - Adeus às armas


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Carol 10/02/2022

Não gostei
Eu simplesmente detestei esse livro. Sem dúvida estava com as expectativas altas, e como não estar quando todos ficam dizendo que é ?um dos melhores romances sobre primeira guerra mundial já escrito?? E ainda considerando que o livro é escrito em primeira pessoa e tem uma ?grande história de amor?, para mim tinha todos os ingredientes de um livro arrebatador.

Mas simplesmente não funcionou para mim. O protagonista é um babaca, a história de amor do livro é uma piada, os diálogos são vazios, as cenas no front são mal explicadas. E a protagonista feminina Catherine? Para mim, como mulher, chega a doer ver uma protagonista ser descrita desse jeito.

Senti que estava lendo um livro ruim com algumas frases de efeito sobre a guerra perdidas no meio. Me pergunto o que todo mundo viu nesse livro que eu não consegui ver.
nilton rocha 25/04/2022minha estante
Minha opinião empata com a sua.
Na adolescência li O Velho e o Mar, e mesmo naquela época não encontrei o que meu espírito aventureiro buscava. Achei o livro bem chatinho.
Utimamente tentei Do Outro Lado do Rio Entre as Arvores e Adeus às Armas na ânsia de encontrar as qualidades geralmente atribuídas a Hemingway - frases curtas, versatilidade, enredo etc. -, e mais uma vez me senti frustrado.
Em resumo, por enquanto, não vi nada no autor que justifique sua fama.
Diálogos vazios e a historinha de amor superficial que você viu em Adeus às Armas também estão presentes em Do Outro Lado do Rio.
Infelizmente, imagino que não terei ânimo para reler nenhum deles e muito provavelmente também não tentarei Hemingway novamente.




Ana 24/01/2022

Comovente...
Sempre gostei de livros com narrativas em primeiro pessoa e com traços biográficos. Não é à toa que David Copperfield é o meu livro favorito. Mas ao finalizar Adeus às Armas, senti que também se tornou um favorito, o primeiro do ano. Esta obra de Hemingway divide opiniões, uns gostam, outros não. Há quem ache o final sem sentido, outros acham realista, e por aí vai. Eu faço parte dos que gostam da obra e que acham o final adequado. É, sobretudo, muito melancólico, mas real assim como a nossa vida é. Entre as linhas desta obra observarmos as crueldades da guerra, e um amor ardente entre Henry e Catherine. Um dos pontos fortes deste livro, sem dúvidas são os diálogos emocionantes.
Conheci Hemingway através da obra O Velho e o Mar, no ano passado, e uma de minhas metas literárias é conhecer ainda mais suas obras, e sigo encantada com a sua escrita.
Recomendo fortemente que leiam esta obra e tirem suas próprias conclusões. Mas, para mim, é uma obra de arte.
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Ana Ruppenthal 17/01/2022

...
"Viu o que você fez, menino? Morreu. Não chegou a saber de nada. Lançam você aqui, e no primeiro instante em que te pegam, desprevenido ainda, matam você. Matam você gratuitamente, como mataram Aymo. Ou então lhe passam sífilis, como Rinaldi. Mas sempre matam você, no final das contas. Pode confiar nisso. Fique um pouco neste mundo, e acabará morto, sempre".
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Cesar Garcia 15/01/2022

Uma bela história
O autor escreve de forma muito bonita, com um texto fluido e que passa bem os sentimentos dos personagens.
A simplicidade do que passa o protagonista em meio a guerra e a um amor, formam uma leitura muito agradável.
Um mestre da literatura.
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Karine 30/12/2021

Não se sustenta só por ser clássico
Ok, é uma perspectiva "realista" da guerra e etc, mas o protagonista é estúpido e babaca, não tem contexto histórico que mude isso.
Continuei lendo pra tentar encontrar um sentido, mas me frustrei.
"E ninguém consegue acabar com a guerra, porque todos já enlouqueceram"
Só gostei do final, apesar de ser trágico - talvez por causa disso.
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Breno 17/10/2021

Hemingway é incrível, a muito tempo não me prendia tanto em uma leitura. Uma descrição incrível rica detalhes, com diálogos espetaculares. Um ótimo livro.
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none 22/08/2021

O primeiro de Hemingway
É um livro de leitura rápida. Repleto de diálogos significativos e coerentes. Portanto a narrativa não cansa. Achava que pelo fato de o tradutor ser Monteiro Lobato encontraria vários termos fora de uso ou técnicos ultrapassados, mas o autor felizmente não permitiu isso. Um inconveniente da trama é o sexismo vulgar da caserna. Diálogos entre militares. O protagonista americano, um tenente ingressa no exército italiano para combater a Áustria no extremo norte, entre as fronteiras. Apaixona-se por uma enfermeira inglesa chamada Catherine e juntos quebram a rotina e fazem o impossível para ficar juntos e em paz. O texto é bem escrito, bem traduzido. Mas gostaria que a editora se desse ao trabalho de buscar um tradutor e não usar esse recurso tão batido de reedição pela fama de Lobato. São poucos romances que retratam a primeira guerra mundial (me recordo de Contra o dia de Thomas Pynchon). Começar por esse livro é recomendável.
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Tatiana Brandão 12/06/2021

Chatooooo
Livro com diálogos, rasos, chatos, que narra uma pseudo história de amor em plena primeira guerra mundial. Não gostei em nada.
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Chele 09/04/2021

Considerado o melhor ou um dos melhores romances sobre a primeira guerra mundial, mesmo assim é romântico e comovedor, apesar do romance estar entrelaçado com a guerra causando impacto sobre eles. É chocante e intensa as partes relacionadas a guerra e nos faz pensar o quanto ela mexe e modifica as pessoas, seus sentimentos. Essa é a arte de Hemingway; de compor personagens e criar narrativas fascinantes como essa. A obra tem vários pontos em comum com a biografia de Ernest que também se apaixonou por uma enfermeira quando se alistou como voluntário e foi motorista de ambulância para o exército da Itália, porém teve um desfecho bem diferente do livro, pois a enfermeira em questão não correspondeu a seu sentimento deixando-o amargurado. Talvez por esse motivo a única coisa que não me convenceu no livro foi a composição do personagem da Catherine que não me convenceu. Tirando esse ponto seria um romance perfeito.
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Douglas Oliveira 24/03/2021

Livro ótimo.
Ele te faz sentir tudo. Alegria, raiva e por fim uma tristeza enorme. Sensacional.
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Jamerson.Alves 22/03/2021

Cinematográfico
A literatura presente nessa obra é suficientemente construída de maneira cinematográfica, sem muitas descrições cansativas mas na dose ideal para formação da imaginação. A história, triste por sinal, retrata muito bem uma das faces da guerra, talvez a pior delas, transitando pelas áreas da vida da personagem nesse cenário caótico mostrando as influências que tal situação pode ocasionar nas decisões de um ser humano. Por fim, gostaria de explicar que não atribui uma nota maior a essa leitura pois, ao meu ver, há alguns capítulos "inúteis", interessante mas que não agregam muito para o desenvolver do conflito, no entanto, suas qualidades ultrapassam os seus defeitos e sua nota final, atribuída por mim, é de 4 estrelas.
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Tiago 13/02/2021

Este livro pode ser visto relato semi biográfico de Hemingway contando a sua experiência como tenente no exército italiano na primeira guerra mundial e responsável pelas ambulâncias. Em relação a vida no front e de como a guerra afeta as pessoas, o livro é muito bom e prende bastante o leitor. Já no aspecto do romance com a enfermeira Catherine Barkley acho que o livro perdeu bastaste. Não achei a personagem 100% credível (nos diálogos, principalmente). Não sei se Hemingway ainda tinha feridas abertas deste relacionamento e não conseguiu construir bem a personagem ou se foi simplesmente um trabalho menos bem conseguido do futuro Nobel de literatura.
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Ariela 31/01/2021

Emocionante em vários aspectos.
Acho que não consigo resenhar Adeus às Armas sem falar o quanto essa leitura foi emocionante para mim em vários sentidos.
Adeus às Armas não teve para mim um enredo forte, é uma história simples de um americano que participa da Primeira Guerra Mundial e se apaixona. Mas é nessa simplicidade de enredo que Hemingway mostra seu alto nível como escritor e torna essa história simples em algo emocionante, especialmente pelo livro ser ser em primeira pessoa e tornar a visão de estar na guerra muito mais realística.
Se não bastasse, as batalhas e "aventuras" de Henry se passam no território que hoje é a Eslovênia e sua fronteira com a Áustria e a Itália, região que tem um significado muito importante para mim, por morar na Áustria e ter um namorado esloveno. Assim, até o plano de fundo da história deixou tudo ainda mais emocionante para mim.
Por fim, a leitura é rápida e fluída e duvido que também não vá te emocionar.
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Julio.Argibay 22/01/2021

Adios
Em Adeus às armas, Hernest Hemingway começa a narrativa descrevendo uma retirada dos soldadas da guerra contra a Áustria, nazista. Ele mostra como a estrada estava empoeirada, a chuva e também o cólera infectando os soldados. O grupo de militares, incluindo um padre, estão numa cabana conversando. Há muita neve lá fora e eles contam piadas e brincam entre eles. O tempo passa e chega a primavera. O tenente Frederic Henry um dos motoristas de ambulância saiu e voltou de licença e conta ao padre sobre suas andanças pela Itália. Numa folga, o tenente americano e Rinaldi foram cortejar umas enfermeiras, dentre elas destaca-se a Srta Barkley, jovem escocesa. O tenente sai em diversas missões com o seu pessoal nas ambulâncias, eles ficam na retaguarda. Houve um bombardeio do local um dos amigos deles morreu e outros foram feridos gravemente, inclusive o americano. Depois de uma atendimento rápido com um médico no próprio local ele segue gravemente ferido de ambulância para um hospital. Ele é atendido e logo recebe a visita de Rinaldi, em seguida do padre, seus amigos de front. Em seguida alguns amigos vão visita-lo para se despedir dele, pois Frederico vai para o hospital americano em Milão, após uma péssima viagem. Ele foi internado, mas o translado foi difícil, além disso não havia médico, só enfermeiras. Algum tempo depois ele recebe a visita de Barkley. Depois de uma segunda opinião um médico resolveu operá-lo. A operação foi bem sucedida. Ele continua se encontrando com sua garota no hospital. Eles saem do hospital e passeiam pela cidade encontram alguns amigos e conversam. Ele já anda com muletas. Depois o casal vai apostar corrida no turfe e tomam uns drinks. Finalmente, uma grande notícia, há controvérsias, que assim seja. Será que ele reagirá bem a mudança tão repentina? Além disso, houve um incidente no hotel com a gestora do lugar. Parece que ele está encrencado. Eles vão à um hotel, é a última noite dele na cidade, pois ele tem que voltar para o front. Depois de se despedirem ele embarca. Após uma viagem cansativa ele chega ao destino, se encontra com seus amigos e a resenha corre solta. Bom, depois de um tempo eles são obrigados a bater em retirada. Os austríacos podem chegar a qualquer momento. Todos seguem em comboio com todo o pelotão para um local mais seguro em Udine. Chove muito e a estrada está toda lamacenta. Eles pegaram uma estrada vicinal, os carros atolaram e eles são obrigados seguiram a pé. Depois de alguns incidentes, o que restou do grupo encontrou alguns soldados que batiam em retirada. Depois de mais alguns incidentes o tenente foge, boiando rio abaixo. Essa fuga é interminável. O tenente consegue sair do rio e depois pula no vagão de um trem e segue. Finalmente, o tenente chega a Milão, mas não encontra sua namorada que já partiu. Me parece que agora ele é um desertor. O casal se encontra e estão de boa num hotel agora, mas eles têm medo dele ser preso. Na madrugada o barmen vai até o quarto e dá uma má notícia ao tenente. Agora eles já estão num bote tentando atravessar um lago, na divisa com a Suiça. Finalmente, depois de remar a noite inteira eles chegam do outro lado fronteira. Eles são interrogados após o café, mas está tudo sob controle. O casal consegue se hospedar numa casa num local que eles gostam e tão curtindo a vida a dois, ainda possuem dinheiro e não perderam os passaportes . O casal muda para a cidade para esperar o nascimento do bebe. Eles agora vivem num hotel. Bom, a partir daqui qualquer coisa vira spoller, sendo assim como já li o capítulo final vou parar por aqui. Olhe, é uma obra das melhores de Way. Muito tocante, divertido, as vezes visceral. Tem emoção para todos os gostos. Não é s[p uma estória sobre a guerra. Que pena que já tô terminando de ler a obra completa do autor. Vida que segue.
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