A Dança do Universo

A Dança do Universo Marcelo Gleiser




Resenhas - A Dança do Universo


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Analu 30/12/2021

Fofoca Científica
Eu amei demais esse livro!! Como estudante de exatas esses nomes já me são bastante conhecidos mas a história por trás das fórmulas não era e foi a parte mais legal, entender como e pq esses cientistas tiveram essas descobertas
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Camila.Stephane 27/12/2021

Muito Interessante
O autor consegue abordar um tema difícil, fisica com naruralidade e de maneira compreensivel se fazendo entender com clareza e expandindo o horizonte dos leitores com muita informação importante.
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aninha 09/11/2021

Muito bom
Cosmologia é difícil, mas mesmo assim o livro aborda o assunto de modo simples e com vário bons exemplos, a história do ser humano com o universo é contada desde a Grécia antiga, e além de entender um pouco pensamento de cada cientistas, da para se tirar boas lições de moral.
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Fabio Shiva 17/05/2021

Aventura da Ciência
Foi uma verdadeira terapia ler esse livro em plena pandemia do coronavírus. Quando o obscurantismo e o negacionismo no Brasil acarretam centenas de milhares de mortes que poderiam ter sido evitadas, é ao menos um consolo testemunhar o brilhantismo do cientista brasileiro Marcelo Gleiser, que aqui nos brinda com uma fascinante jornada pela história da ciência. Um dos maiores méritos do livro é justamente apresentar a pesquisa científica não apenas como uma atividade fria e racional, mas também como uma apaixonante aventura:

“A ciência tem o poder de expandir nossa percepção do mundo, permitindo-nos explorar mundos invisíveis e fascinantes, sejam eles células, átomos ou mesmo estrelas ou galáxias distantes. Esse é, provavelmente, um dos motivos que inspiram tantas pessoas a dedicarem suas vidas ao estudo da Natureza. De vez em quando elas se deparam com algo de novo, um mundo previamente invisível, que irá expandir nossos horizontes intelectuais, desafiando nossa imaginação. E, às vezes, esse mundo novo será também importante sob um ponto de vista mais prático.”

Um dos momentos que mais me emocionaram nessa aventura de descobertas foi confirmar que a afirmação de que somos feitos da matéria das estrelas não é só uma bela expressão poética como também a mais pura verdade científica:

“Portanto, o carbono, o oxigênio e outros elementos pesados, que não só fazem parte de nosso organismo como também são fundamentais para nossa sobrevivência, foram sintetizados no interior de estrelas moribundas antes de serem projetados através do espaço interestelar. Nós somos filhos das estrelas.”

Outra poderosa expressão do fascínio da ciência é a vastidão do Universo que ela foi capaz de desvendar:

“Vivemos num Universo povoado por um número gigantesco de galáxias, espalhadas pela vastidão do espaço cósmico. Nossa galáxia, a Via Láctea, é apenas uma entre bilhões de outras, sendo sua posição perfeitamente irrelevante. Nosso planeta não ocupa uma posição especial no sistema solar, nosso Sol não ocupa uma posição especial em nossa galáxia, e nossa galáxia não ocupa uma posição especial no Universo. O que temos de especial é a habilidade de nos maravilharmos com a beleza do cosmo.”

Chega a dar vertigem pensar na amplidão do Universo, que absolutamente não cabe na pequenez da mente humana. Pensar nisso me faz compreender ao menos em parte a atração de ideias anticientíficas como o terraplanismo. Imaginar a Terra como o centro do Universo é uma forma, ainda que tosca, de se sentir importante. Acho que o mecanismo psicológico que leva algumas pessoas a acreditar que a Terra é plana é o mesmo que leva outras a ingressar em alguma religião fundamentalista, que defende que só quem for dessa religião é “de Deus”, e o resto todo é “do Diabo”. Se essas pessoas que sucumbem ao fanatismo parassem para pensar sobre o tamanho do Universo, inevitavelmente perceberiam como estão idolatrando um deusinho minúsculo e mesquinho, do tamanho de seus egos.

Essa questão da ciência em contraponto à religião, aliás, é apresentada de forma muito sensível:

“Você não tem de acreditar nos cientistas. Você tem de compreender suas ideias. Mais ainda, você deve duvidar seriamente de qualquer cientista que tente convencê-lo, baseado em argumentos científicos, da futilidade de sua crença religiosa. Em contrapartida, você também deve duvidar de qualquer sacerdote que tente convencê-lo, baseado em argumentos religiosos, da futilidade da ciência moderna. O importante aqui é evitar uma competição entre ciência e religião.”

“Em outras palavras, não é o ‘Deus tapa-buracos’, invocado toda vez que atingimos o limite das explicações científicas, que faz com que a religião tenha um papel dentro do contexto científico. Se queremos encontrar um lugar para a religião na ciência moderna, devemos examinar as motivações subjetivas de cada cientista, e não o produto final de suas pesquisas. Ao assumir essa posição, estou me aliando a Einstein, que escreveu que ‘religião sem ciência é cega, e ciência sem religião é aleijada’.”

Vivemos em uma era em que a ciência e a religião ainda se enxergam, muitas vezes, como adversárias. Isso é lastimável, uma vez que os verdadeiros inimigos de ambas são a ignorância e o dogmatismo.

“O dogmatismo necessariamente leva à ignorância. E a ignorância inspira o dogmatismo.”

É comum as pessoas associarem o dogma apenas à religião. Contudo, como bem demonstra Marcelo Gleiser, a ciência também precisa constantemente lutar contra esse inimigo dentro de suas próprias fileiras. Dois exemplos apresentados no livro me marcaram bastante. O primeiro foi o caso de John James Waterson, que em 1845 apresentou à Royal Society de Londres uma hipótese corpuscular da matéria, que foi rejeitada e arquivada por puro preconceito:

“Era muito difícil para os físicos do século XIX aceitar a existência de objetos que não podiam ser vistos, mesmo que a hipótese corpuscular explicasse tantas das propriedades físicas dos gases.”

Alguns anos mais tarde, o físico austríaco Ludwig Boltzmann sofreu o mesmo preconceito por parte de seus colegas cientistas, que rejeitaram completamente sua teoria cinética dos gases. Dessa vez as consequências foram trágicas:

“Profundamente deprimido e em péssimo estado de saúde, Boltzmann suicidou-se em 1906, apenas dois anos antes de o trabalho experimental do físico francês Jean Perrin confirmar muitas de suas ideias. Embora jamais possamos saber o quanto do desespero de Boltzmann se devia à rejeição de seu trabalho, sua morte representa um dos episódios mais dolorosos na história da ciência.”

O motivo para que exista tanto preconceito e dogmatismo é o medo do desconhecido:

“Mudança, para melhor ou para pior, sempre demanda coragem. Abandonar velhas ideias, que em geral nos trazem uma confortável sensação de segurança e controle, não é nada fácil.”

“O conhecimento não representa necessariamente sabedoria, mas com certeza a ignorância nunca é uma opção razoável.”

Isso ficou mais evidente do que nunca com os incríveis avanços da ciência no século XX:

“Fenômenos relativísticos ou quânticos são bizarros apenas se vistos por nossa percepção limitada da realidade. Com mentes abertas, o que antes parecia não fazer sentido torna-se fascinante.”

“Mas, como vimos tantas vezes neste livro, certas ideias só são aceitas quando elas se tornam absolutamente inevitáveis.”

Encerro minha resenha, muito grato e feliz por essa leitura, com a deliciosa citação sobre o filósofo pré-socrático Tales de Mileto:

“Quando lhe perguntaram o que era difícil, Tales respondeu: ‘Conhecer a si próprio’. Quando lhe perguntaram o que era fácil, respondeu: ‘Dar conselhos’.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/05/a-danca-do-universo-marcelo-gleiser.html



site: https://www.facebook.com/sincronicidio
Fabio Shiva 18/05/2021minha estante
Olá Pedro! Gratidão por sua Luz somando!


Margô 19/05/2021minha estante
Nossa, que resenha brilhante, principalmente pela introdução, quando você evidencia o malefício do negacionismo! Bravo.


Fabio Shiva 19/05/2021minha estante
Oi, Margô! Gratidão por seu comentário e por essa energia boa!


TAnia.Marcilei 26/05/2021minha estante
Sua resenha me fez querer ler esse livro . Obrigada.


Marlene Koch 05/11/2022minha estante
Tenho esse livro a alguns anos, ficou parado no meio do caminho na estante. Peguei de novo para ler, uma viagem no tempo e por pequenas diferenças o passado não veio ao futuro. E tua resenha Shiva, é incontestável e admirável. Disse tudo. E teu comentário me leva também ao livro A Grande Síntese de Pietro Ubaldi, no teu comentário. ele é você ou você é ele? Reencarnação ninguém provou que existe portanto, não provam que não existe.


jxnxxr13 04/01/2023minha estante
Que resenha sensacional. A introdução contextualizando o momento de negacionismo em que o Brasil se encontra é sensacional. Ainda não terminei de ler o livro, mas a maneira em que o Marcelo Gleiser explica de uma forma acessível para alguém que não é cientista me encanta.


Uedison Pereira 23/12/2023minha estante
Olá Fabio.

Não só o livro A dança do universo foi uma maravilhosa aventura sobre a evolução do pensamento científico mas ler a sua resenha do livro foi uma saborosa aventura também.

Agradeço por compartilhar conosco esse prazer.

Cumprimentos.

Uedison Pereira




Murilo_ortizs 14/04/2021

Cosmogonia
Religião e ciência estão em conflito?
Nesse livro Marcelo Gleiser explora desde os mitos de criação do universo/mundo e avança pela história da ciência e da biografia de figuras icônicas como Newton, Kepler, Galilei, Einstein.
Filosofia científica dos inícios gregos e a grande libertação (ou será que não?) que a revolução copernicana trouxe.
Após séculos de história, e achando que tudo estava consumado (pegou a referência?) um probleminha envolvendo a luz causa uma revolução na física.
Anos mais tarde encontramos uma ciência probabilística, desafiando a mecânica newtoniana e os clássicos. Agora a nova cosmogonia perpassa flutuações quânticas.
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Pagliuca 08/02/2021

Hilário e de grande contribuição para divulgação da ciência
Ainda não entendi como ele conseguiu explicar tantas teorias e contar tantas histórias da nossa evolução num livro de pouco mais de 400 página. Leitura leve e divertida, além dos comentários hilários e bem colocados do autor. Para quem gosta do assunto é leitura obrigatória.
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Naty 03/01/2021

Interessante
No início eu me frustrei pois pensei que se tratava de um livro como os de Stephen Hawking, explicando coisas da astronomia e cosmologia. Entretanto A Dança do Universo se trata mais de como foi/é percorrida a história da física/cosmologia, seus protagonistas e acontecimentos. A parte mais legal de ler foi sobre Newton e seus feitos.
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Rayan GQR 04/12/2020

Uma jornada.
Conta de maneira bem didática a história da Física, ou melhor, a história das grandes perguntas que nos fazemos, já que começa com mitos de criação, avançando pela Grécia Antiga, para depois prosseguirmos por Newton até a Cosmologia moderna. Explica os conceitos de forma simples e contextualiza com os criadores e suas respectivas vidas, o que é sempre muito interessante, eu estava estudando termodinâmica enquanto estava lendo e ajudou a aumentar ainda mais o interesse, assim como a vontade de estudar eletromagnetismo.
Gleiser consegue explicar bem os assuntos e a progressão do conhecimento mesmo sem se aprofundar muito nos cálculos, já que a ideia do livro é um público amplo, ele é muito bom em contar histórias e fala inspiradamente sobre sua área de estudo.
O começo do livro e o fato do autor ter ganho um prêmio Templeton me fez pensar que ele tentaria uma aproximação maior entre ciência e religião, porém não foi o caso, ele deixa a distinção clara, apesar de por vezes tratar a religião de forma ambígua, não ficando tão claro qual papel ele acha que ela desempenha, além de deixar meio confusa a distinção entre inspiração e religião, mas isso não afeta o livro, que é muito interessante e que já imagino reler mais futuramente, pois é muito abrangente em temas.
Não há muitas citações de fontes primárias, são mais secundárias, porém como a intenção é mais um livro interessante ao público que um livro de história da ciência isso não chega a ser um problema a meu ver, já que ele cita historiadores e fontes aparentemente confiáveis.
Definitivamente um livro que recomendo.

"É a persistência do mistério que nos inspira a criar". -Marcelo Gleiser
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Thiago 30/09/2020

Maravilhoso
Eu imaginava que era bom, pois já li muitas resenhas e críticas elogiando o livro, mas mesmo assim fui surpreendido. Indicação certa para quem queira conhecer um pouco do surgimento da ciencia até os dias de hoje.
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André Milhorança 19/07/2020

Fabuloso!
Nas palavras do próprio Marcelo Gleiser, a intenção é "apresentar num único livro classificações de mitos de criação e de modelos cosmogônicos" de maneira bastante clara. E, de fato, o autor o faz com grande maestria, conduzindo o leitor através de uma linda valsa pela história das ciências naturais.
O livro é escrito e organizado de maneira bastante didática. Apesar de abordar discussões do mundo da Física, o autor consegue despertar a curiosidade do leitor através de seus impulsos criativos. Achei incrível e delicada a maneira como Marcelo aproxima ciência e religião em alguns momentos, e afasta-os em outros.
Enfim, mais do que nos apresentar a sinfonia da história do que se conhece sobre o Universo, este livro é um gatilho no sentido de nos fazer sentir enormes e minúsculos ao mesmo tempo. "A Natureza jamais vai deixar de nos surpreender".
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Saulo.Tarso 07/07/2020

Um livro para expandir nossa visão de mundo
Marcelo Gleiser tem uma habilidade incrível de transmitir complicados raciocínios da física para o público leigo. O livro é um histórico de todos pensamentos, conflitos e descobertas de cientistas que tornaram nosso entendimento do Universo cada vez maior. Leiam que vale a pensa demais!
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Guilherme 26/03/2020

Um livro incrível que discute acerca da origem do universo e como esta foi discutida ao longo da história. Me fez refletir sobre a ciência em si e seu papel na humanidade.
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Felps / @felpssevero 21/01/2020

Os mistérios da Natureza e a infinita curiosidade humana
Para um leitor "de humanas" como eu, encarar um livro que trata de conceitos complexos da Matemática e da Física foi um desafio e tanto. O percurso, no entanto, é facilitado pelo ótimo trabalho de divulgador científico do físico Marcelo Gleiser, que enche os capítulos com exemplos, metáforas e comparações que ajudam a entender o básico sobre assuntos espinhosos como as Leis de Newton, a relatividade geral de Einstein ou a física quântica.
O livro traça uma linha do tempo da ciência ocidental, desde os gregos até poucas décadas atrás. Copérnico, Galileu, Kepler, Newton, Einstein, Hubble e tantos outros ganham vida, e passamos a entender as motivações - tantas vezes religiosas - por trás de suas pesquisas e descobertas.
E é quando explora a relação entre ciência e religião que Marcelo Gleiser me tocou mais. O ser humano sempre foi motivado pelas grandes perguntas, principalmente pela Pergunta (em maiúsculo) sobre a origem do universo. As respostas podem ser procuradas através do sistema de conhecimentos da ciência ou do sistema de crenças da religião, e as duas buscas são válidas na tentativa de encontrar um sentido pra nossa existência. O que autor pontua é a importância da independência dos dois sistemas, pois de nada adianta tentar refutar fatos científicos com argumento religiosos ou usar a ciência para desmerecer crenças religiosas.
"A dança do universo" é um livro que faz com que nos apaixonemos tanto pelos mistérios da Natureza quanto pela curiosidade e coragem sem limites da nossa raça humana. Super recomendo.

@felpssevero
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