A cor púrpura

A cor púrpura Alice Walker




Resenhas - A Cor Púrpura


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Vanessa 07/12/2021

É a questão da expectativa. Vim para essa leitura com o pensamento de ser algo revolucionário, e é!!! mas o decorrer da história se torna chato, focando em passagens desnecessárias e deixando de desenvolver aspectos mais interessantes. Alem disso, o modo como a autora tratou a cultura africana me incomodou, sei de todas as particularidades da época e etc, mas assim mesmo acho importante apontar isso.
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Kayque 21/12/2021

Magnífico
Eu não tenho muito o que dizer da experiência. A leitura é fácil, apesar da transcrição das cartas que a Cellie escreve. Ela não conhece bem a gramática e escreve como se fala e às vezes isso dificulta um pouco a leitura, o que não tira o brilho da história.

Os personagens são interessantes e todos travam suas próprias guerras, até a Shug, a quem parece que tudo é mais fácil para ela.

Cellie é uma personagem fascinante e foi um prazer conhecer ela. Sua liberdade e encontro consigo mesma e sua irmã são os melhores pontos do livro.

A única parte que não gostei foram as cartas da Nettie. Eu realmente não estava muito interessado em saber o que estava acontecendo na África. O núcleo do EUA estava mais interessante, porque eu já estava ligado a esses personagens.

No mais, foi um ótimo livro e que não me arrependo da leitura!
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Thammy 11/03/2021

Excelente!
Nada do que eu disser aqui vai traduzir a grandeza desse livro. Alice Walker é uma alma iluminada! Que escritora, que história! É um livro pesado, dolorido e, ao mesmo tempo, terno, amável e cheio de dignidade. Me encantei com Celie e sua resiliência, sinceridade e doçura; com Nettie e sua força, sua persistência, sua fé na vida. Duas irmãs que traduzem bem o poder feminino que habita em todas nós. Falando majoritariamente sobre racismo, é um livro que discute, de modo muito sensato e cheio de clareza, o papel social da mulher, as relações familiares pautadas no machismo, a apropriação cultural, a aculturação de povos tradicionais, a homofobia, uso de drogas, a pobreza e os impactos da violência física e sexual na vida das mulheres. É uma narrativa que encanta pela simplicidade da escrita e pela profundidade das reflexões que provoca. São pouco mais de 300 páginas que nos abalam, mas também passam como uma deliciosa brisa nos deixando marcas inesquecíveis no coração e na alma. Você não pode deixar de incluir essa leitura na sua lista! Recomendo fortemente.
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Rê Lopes 23/11/2021

Que livro...
É uma história triste por várias razões lógicas, mas é tão cativante a forma como Celie conseguiu ter seu final feliz q me fez chorar demais rs
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Taitasiq 17/04/2022

Se eu conseguisse organizar minha mente pra falar sobre essa leitura, eu destacaria:

As personagens femininas, TODAS, mas principalmente a Celie e a Shug; a condição da mulher preta (racismo e sexismo); a fé e a visão de um Deus branco; a tentativa de apagamento da cultura africana; a relação dos negros de fora da África com os negros africanos; a violência contra a mulher, estupro, racismo, machismo; liberdade sexual, de pensamento, força física e mental feminina, relacionamentos, recomeços.

O livro foi escrito na década de 80 e fala de tudo isso, de uso da maconha, de amor e sexo entre mulheres, de mulheres que não se importam em ser quem são e se opõem a cumprir papéis pré-determinados para agradar aos outros, enfrentando as piores consequências.

Fala também da nossa visão branca que é condescendente (não sei se é essa a palavra certa) sobre as pessoas pretas; de quando mesmo tendo boa vontade de aprender, repetimos certas idiotices e de quando queremos que as pessoas pretas se sintam gratas por sermos - ou tentarmos ser - antiracistas e esquecemos que nenhuma pessoa preta nos deve nada, muito menos gratidão pelo que quer que seja.

Eu poderia passar horas escrevendo sobre o que essa leitura me fez pensar, sentir, guardar. Sabe aquela frase batida? Lá vai. Todo mundo deveria ler esse livro.

"Se alguma vez eu senti Deus na igreja foi o Deus queu já tinha levado comigo. E eu acho que todo o pessoal também. Eles vão pra igreja pra repartir Deus, não pra achar Deus."
Dear.Manoel.Neto 13/05/2022minha estante
Essa citação é perfeita.. e minha nossa o debate sobre religião é um dos pontos altos e que mais gosto no livro.




Beto | @beto_anderson 01/03/2020

Maravilhoso
Que livro maravilhoso. Leitura leve e que vai conquistando a gente. Uma leitura necessária quando paramos para pensar em como a sociedade pouco evoluiu quanto questões do machismo, racismo e outras questões que envolve as relações matrimoniais abusivas que ainda hoje encontramos. Como não se encantar com Celie e nos compararmos com elas quando estamos em momentos desesperançosos da vida. Recomendo muito!

site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Carol 02/03/2020

Um livro que dói a alma!
"Mas num sei como brigar. Tudo o queu sei fazer é cuntinuar viva."

O livro conta a história da Celie, uma mulher negra, do século XX, que mora no Sul dos Estados Unidos.
Nas primeiras páginas a vontade é de chorar, o coração fica apertado, por ler todos os abusos que a Celie sofre ao longo dos anos.
Não posso dizer que a leitura ficará mais leve com o passar das páginas. Mas aparecerão coisas "boas" no decorrer da história.
Minha personagem favorita foi a Sofia, a mulher maravilhosa.


Recomendado fortemente essa leitura!
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Clara 03/09/2023

Devia ser leitura obrigatória pra todos!! O livro já é triste desde a primeira página e ao decorrer dele somos envolvidos com os relatos da vida da Celie, o formato da narrativa é perfeito, nos aproxima demais da personagem, e mesmo que seja em forma de cartas é possível notar o desenvolvimento e evolução dos personagens. Impossível não se envolver, se emocionar e ser tocado por essa história, que aborda vários assuntos importantes, descrevendo cenas de violência, racismo, autoconhecimento, sexualidade, espiritualidade... Livro publicado em 1982, mas que parece que foi escrito há menos tempo de tão atual. Apenas leiam A Cor Púrpura!
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Maiara.Alves 25/06/2022

“Eu acho que Deus deve ficar fora de si se você passa pela cor púrpura num campo qualquer e nem repara.”
Aqui acompanhamos a história de Celie através de cartas que ela escreve para Deus e posteriormente para sua irmã Nettie.

Desde a adolescência Celie é abusada e agredida pelo homem que ela acredita ser seu pai, e também pelo seu futuro marido. Ela é separada de seus filhos e é obrigada a se casar para sair da casa do pai.
Durante o casamento ela conhece a cantora Shug Avery, uma mulher totalmente diferente das outras, que fala o que pensa e que não abaixa a cabeça para nenhum homem. E é ela que será a grande amiga e incentivadora de Celie.

Ainda temos o núcleo de Nettie, que, escrevendo cartas para Celie, sua irmã, narra a colonização inglesa sob os africanos, destruindo seus costumes, crenças e tomando suas terras.

Esse é um livro que dialoga com temas como a questão do preconceito, do racismo, do descaso com relação aos direitos dos negros, das mulheres, da violência e da subserviência. É uma narrativa forte, que nos faz pensar e sentir diversas emoções, que vão do ódio ao amor.

Li pela primeira vez em meados de 2010, ainda quando estava no ensino médio e já naquela época fiquei estarrecida e emocionada.
Nesta releitura li num fôlego só porque me senti envolvida demais pelos personagens. Um dos livros com as mulheres mais fascinantes da história da literatura!

Se você quer se comover sem ler livros apelativos, com cenas e comportamentos forçados, esta é uma das melhores opções.
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Flá Costa 13/04/2020

A cor purpura
Imagino o quanto esse livro foi revolucionário na época de seu lançamento. Tem racismo, homossexualidade, feminismo e estrutura familiar do jeito mais bonito que já vi. Vale cada palavra. Amei!
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João 19/04/2020

Eu amei. Eu amei cada página. Cada frase. Cada palavra.
Ele começa extremamente pesado e impactante. Mas vai se desenvolvendo e, durante isso, ainda temos muita dor e muita verdade. Porém, a história é muito mais que dor, é encontrar o amor nos pequenos gestos, nos lugares não esperados. É sobre formar uma família sem nunca ter sabido o que é uma.

E a história é sobre amor do começo ao fim. O amor de Celie pela Shug. Mas não se resume a isso (e olha que isso já é incrivelmente bom). É sobre criar e amar sua família. Duas irmãs que se amam pelo tempo, mesmo em meio a tantas adversidades. É uma história linda. Com personagens incríveis. Todos recebem um desenvolvimento maravilhoso, sob uma visão que, pra mim, é muito visionária pra um livro escrito em 1982.

Uma das melhores leituras que já fiz em minha vida. O livro nos faz questionamentos, nos tira do lugar comum, causa reflexão. Eu tenho certeza que todas as pessoas que o leem terminam a leitura mudados.

Alice Walker, o que você fez é poderoso, forte, majestoso. Pra mim esse livro é Deus, e ponto.
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Jéssica Mamede 14/05/2021

Superação e amor entre irmãs
A Cor Púrpura foi, para mim, uma experiência de leitura extraordinária. Eu me apeguei à Celie e à sua irmã, Nettie.

A vida de Celie é repleta de acontecimentos conturbados, muita violência e submissão. Ela foi estuprada pelo padastro e teve dois filhos com ele; foi separada dos filhos; casou com um um homem que batia constantemente nela; e foi separada da irmã, que se torna missionária na África.

Não tem como não se apegar e se sentir empática com uma mulher que sofreu sua vida toda, por ser mulher e negra.

O livro é todo narrado em cartas que Celie escreve para Deus, relatando todos os acontecimentos da sua vida; e, posteriormente, para Nettie, que também tem suas cartas narradas no texto.

É lindo ver a união das duas irmãs que, apesar dos anos e da distância, amam-se incondicionalmente.

É maravilhoso ver toda a evolução de Celie, o quanto ela vai se tornando uma mulher mais forte e independente. Isso se deve graças à Shung, uma mulher que tiveram um relacionamento com o marido de Celie e acaba se tornando sua amiga e amante. O relacionamento delas ajudou a protagonista a evoluir como ser humano e enxergar suas qualidades.

Eu recomendo muito a leitura dessa linda obra de Alice Walker; achei que a escritora foi muito perspicaz e inteligente em criar um enredo tão emocionante e sensível.
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Fortalbooks 18/08/2022

O livro retrata perfeitamente a questão da mulher negra dentro de uma sociedade racista e machista, escrito nos anos 80. Mas que tem uma grande representatividade nos tempos atuais.
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Samira_santos 21/08/2022

WALKER A.
Já faz algum tempo que eu estava ansiosa para ler A cor púrpura, de Alice Walker. Apesar de ter algumas noções acerca da obra, por exemplo, eu já sabia que se tratavam de cartas, estava ciente de que a temática da condição dos negros seria abordada e que Alice foi uma renomada escritora negra. Nenhuma dessas informações prévias interferiu na leitura deste livro como uma novidade.
A história é centrada em Celie, uma jovem negra que é obrigada a se casar com um viúvo, um homem rude que ela não ama, e que além de também não amá-la, é apaixonado por outra. Ela tem uma irmã, Nettie, as duas se amam muito, porém eventos adversos separam uma da outra.
No início, as cartas são escritas por Celie e destinadas a Deus. Posteriormente, aparecem cartas de Nettie para Celie. O que leva Celie a também escrever cartas com o destino à Nettie. É uma história dolorosa, mas que vai tendo pontos positivos e muitas, muitas reviravoltas. E surpreendentemente, pelo menos para mim, tem um final feliz.
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Giulia Bendassoli 11/12/2021

baseada no que aconteceu
A Cor Púrpura, não só aborda a violência contra a mulher e o racismo, mas também fala da precária educação das mulheres, em especial as negras, do machismo,da religião e da descoberta.
Ao passo em que é um livro de leitura muito fácil, quebrado em cartas geralmente curtas que você lê sem ver o tempo passar, ele traz grandes reflexões de forma descomplicada.
Quando terminei de ler, fiquei parada um tempo absorvendo o fato de que essas personagens não são reais, algo que parece tão absurdo visto o nível de envolvimento delas na história.
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