Tereza 07/05/2024
Antígona
Eteócles e Polinice morrem em combate durante guerra em Tebas, Grécia Antiga. Creonte, tirano de Tebas, decreta que Polinice não terá direito a sepultura.
Irmã dos combatentes, Antígona, decide descumprir o decreto e enterrar seu irmão Polonice. Pede ajuda a sua irmã, mas está se recusa.
Antígona é capturada e enterrada viva. Hemon, filho de Creonte e noivo de Antígona, tenta interceder, mas Creonte se recusa a mudar de ideia. Tiresias, profeta de Tebas, também adverte Creonte que seus atos estão desagradando aos deuses mantendo uma viva no mundo dos mortos e um morto no mundo dos vivos.
Creonte, decide voltar atrás. Sepulta Polinice, mas chega tarde demais na tumba de Antígona.
Lá ele encontra com Antígona e Hemon qur cometeram suicídio.
Eurídice, esposa de Creonte e mãe de Hemon, também se mata alegando ser o Creonte o culpado pela morte dela é do filho.
O que deve prevalecer na sociedade? A lei do homem, como no caso o imposto por Creonte, ou a lei natural/divina, como a defendida por Antígona em relação ao sepultamento?
O tragédia grega de Antígona nos traz inúmeras reflexões.
E o meu destaque foi para ela, Antígona: uma mulher que, em uma sociedade cuja participação sociopolítica é exclusiva dos homens, abala a tirania.
Defendeu suas crenças e deu sua vida se opondo à um governante arrogante e sem escrúpulos ao passo que grandes estudiosos, respeitáveis cidadãos, bravos e corajosos soldados se calaram.