Uma Dose Mortal

Uma Dose Mortal Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - Uma Dose Mortal


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Moriarty.Holmes 09/01/2017

Sinceramente, estou chocada com esta obra.
Já cheguei a ler uma das obras da autora, porém nunca consegui terminar, apesar de eu amar romance policial. A quantidade de personagens e suspeitos é surpreendente, chega a dar um nó na nossa cabeça. É impossível ler e não ir estudando cada personagem, para chegar ao culpado antes da história acabar. A sensação é que nunca conseguimos achar o culpado e o motivo. E isso, é o que torna a história ainda mais interessante.
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Marcel T. 18/09/2015

Boa trama, quando se revela ao final
Um bom livro. Não gostei muito do estilo, mas há de se levar em conta que livros escritos naquela época tinham outra linguagem. Por isso até, fiz algumas pausas durante a leitura, levando mais tempo que necessário para completar uma leitura tão curta.
Porém, ao final da leitura deste que foi meu primeiro livro dela, aprendi a respeitar Agatha Christie. Com certeza lerei com mais atenção os próximos! 3,5 estrelas.
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Felipe 16/06/2015

perda de tempo...
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Jansen 30/05/2015

Boa e despretensiosa diversão
Uma A.C. ligeiramente diferente, mas nos mantendo sempre atentos. São leituras ideais para desenvolver nosso raciocínio sem esgotar nossos neurônios. De tempos em tempos existe um resumo onde novos fatos são acrescentados e não perdemos o fio da meada. Um dentista é assassinado, ou "suicidado" e várias pessoas podem ter cometido o ato. Pequenos detalhes vão sendo apresentados e suspeitos vão aparecendo e desaparecendo como tais. É sempre alguém que não suspeitamos mas não deixamos de acreditar em sua culpa. Êta inglesinha fera!
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Paulo de Araujo 02/04/2015

O que leva um famoso dentista a cometer suicídio? Ou teria sido um crime? Por que? Como? São essas e outras questões que levaram o renomado detetive Hercule Poirot a ser convocado para investigação. E o detetive se vê entre inúmeros suspeitos e coloca sua brilhante mente para funcionar e montar um complicado quebra-cabeça e prender o culpado. E surgem ainda mais perguntas quando uma mulher com dupla personalidade é uma das suspeitas. Ou seria ela a verdadeira vítima?

Com sua maneira única de escrever, Agatha Mary Clarissa Mallowan, mais conhecida pelo sobrenome Christie, tornou-se a maior autora policial de seu tempo e ainda hoje pouquíssimos autores conseguem criar enredos envolventes, misteriosos e completos (posso citar aqui Harlan Coben como um dos melhores autores de mistério da atualidade). Uma característica única em seus livros é a fantástica capacidade de não se criar "barrigas" nem se deixar "pontas soltas", ou seja, sem enrolação e sem deixar mistérios inacabados. E em "Uma Dose Mortal", você vai encontrar tudo isso: uma estória envolvente, enigmática e perfeita. E ainda irá investigar juntamente com Poirot, um dos mais famosos detetives da literatura mundial (acima dele, talvez, apenas esteja Sherlock Holmes, de Sir Arthur Conan Doyle). Após a leitura desse livro, suas idas ao dentista será bem diferente e com uma sensação de perigo ainda maior.

site: http://viecomentei.blogspot.com.br/2011/12/dica-de-leitura-uma-dose-mortal-de.html
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Elida Malheiros 23/01/2015

Falando do que li
Quando falamos em mistério e assassinato, pra mim ninguém chega ao pés da Agatha Chistie. Não sei se vocês já perceberam minha quedinha por livros policiais nhé? Pois bem, se vocês nunca leram um livro do gênero, recomendo a Agatha sem dúvidas! Nesse mês de janeiro, já li dois livros dela e hoje apresento a vocês, o livro One, Two, Buckle My Shoe, traduzido aqui no Brasil como Uma Dose Mortal. O livro foi lançado pela Agatha em 1941 e faz parte de uma série de mais de 40 livros protagonizadas pelo detetive Hercule Poirot, um detetive belga que vive em Londres e é considerado pela própria autora como um pouco arrogante e obsessivo por seus métodos. A história se apresenta para nós em pouco mais de 256 páginas e foi lançada aqui no Brasil primeiro pela Editora Record, depois pela Editora Nova Fronteira eles ainda publicam em um box lindíssimo com novas capas e pela L&PM que foi a versão que eu li (pelo selo Pocket) . O livro tem várias capas, tanto aqui, quanto no exterior, porém capa publicada aqui no Brasil pela L&PM é idêntica a uma capa gringa de uma editora que eu não consegui identificar (se alguém souber me fale pf), então nada de surtos! A mudança mesmo ocorreu no título, pois, traduzindo ao pé da letra, o livro seria chamado "Um, Dois, afivele meu Sapato", o que cá entre nós não seria um nome muito atraente não? O que eu achei do livro? Vou te falar.

Alistair Blunt limitou-se a olhar para Poirot fixamente.
– O senhor é um homem estranho! – comentou.
– Sei que sou – concordou Poirot – ou melhor, sou metódico, organizado e lógico; não gosto de distorcer a realidade para reforçar uma teoria que considero válida. (pag. 112)

Como um bom livro de mistério, os livros da nossa Rainha do Crime, sempre tem desfechos inimagináveis, diria até que com uma dose de loucura no final, posso assegurar que ele me surpreendeu bastante, mas não soltarei Spoiler aqui haha. Porém me responda, qual o lugar mais apropriado pra matar alguém, do que na sala de um dentista? Onde alí todos são vítimas indefesas? E o que dizer se o próprio dentista morrer misteriosamente com um tiro na cabeça, sem nenhum motivo aparente, em um dia cheio de consultas, onde várias pessoas saem e entram no local do crime a todo instante? Você pode imaginar a lista de suspeitos? Agora imagina comigo se no meio da investigação uma das principais testemunhas desaparece como o vento, sem deixar quase nenhum rastro? Pois bem, a história é recheada de informações e faz você pensar a todo instante nos reais motivos do assassino, afinal o Dr. Henry Morley não tinha inimigos, tinha uma vida pacata e um histórico profissional limpíssimo. Será mesmo? E se por pura coincidência eu disser a vocês que o Dr. Morley é o dentista do nosso querido Poirot e que o nosso detetive esteve presente em uma consulta minutos antes da morte? Sinistro Não? Só a Agatha pra fazer essas coisas comigo! Fiquei ligadíssima na história e a todo momento precisei adicionar novas informações ao enredo, surgiam teorias e suspeitos a todo instante e isso me estimulou muito na leitura. Só posso dizer uma coisa, o final é SURPREENDENTE e impensável! Confesso que eu passei bem longe dos reais motivos kkk e mais uma vez a Agatha vence!

Quero também destacar pra vocês algo bem interessante no livro e que me deixou com os cabelos arrepiados a primeira vez que li, os títulos de cada capítulo:

1° Capítulo - Um dois, afivele o sapato;
2° Capítulo - Três, quatro, feche a porta;
3° Capítulo - Cinco, seis, junte os gravetos;
4° Capítulo - Sete, oito, disponha-os lado a lado.

E assim segue em cada capítulo, onde os títulos anteriores vão se completando e formando uma cena no mínimo assustadora, sem falar que são uma espécie de pista para o leitor. Já leu? Comenta comigo aqui ou no meu blog, vou adorar conversar com você!

site: http://falandodoqueli.blogspot.com.br/
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Brino 17/01/2015

Fraco...
Não lembro de quase nada desse livro, mas sei que achei ele o mais inexpressivo da autora dentre os que eu li até agora. Nada nele me chamou a atenção: a morte, o assassino, os personagens... Tudo nele foi esquecido no exato momento em que terminei de lê-lo.

Apesar de não ser um livro chato ou arrastado, peca por sua simplicidade. Se eu tivesse lido esse livro antes de ser fã da Agatha, provavelmente demoraria muito tempo para ler outro livro da autora, porque ele é na minha opinião, o pior dela.
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Driih (@dinbookerland) 29/07/2014

"One, Two, Buckle My Shoe"
O livro é muito bom, foi meu primeiro livro do gênero e meu primeiro da Agatha, mas já conseguiu fazer com que eu me tornasse fã do gênero e igualmente fã da genialidade da autora. Poirot é um personagem de personalidade, tem traços tão reais que fazem com que você comece a acreditar, que em algum lugar do mundo existe um detetive particular como ele.
Uma Dose Mortal conta a história do suicídio de um dentista, vamos dizer um suicídio muito do suspeito. E por coincidência o dentista morto é o mesmo dentista do nosso Hercule Poirot, que com isso acaba sendo chamado para investigar e assim começa a jornada principal do livro. Poirot com suas dúvidas sempre muito instintivas e certeiras acaba chegando a conclusão de que não foi suicídio, mas será que ele está certo?
Ao longo do livro, você conhece inúmeros personagens, todos muito bem formados e com características e personalidades reais, cada vez mais suspeitos, Poirot chega a se questionar algumas vezes e cada vez mais curiosos os leitores se encontram. Outra coisa que me chamou atenção foi que mesmo com tantas reviravoltas e tantas suposições a história não pareceu menos interessante em momento algum, em alguns até ficou ainda mais interessante...
Eu posso afirmar com sinceridade que esse foi um dos livros que eu devorei com voracidade, estava louca pelo fim e quando ele chegou se apresentou de uma forma inesperadamente genial e incrível, uma coisa que adorei também foi o fato de não conseguir dizer o que aconteceria, e só descobri nas últimas páginas todo o grande mistério.
Por isso para mim Agatha é a minha nova autora favorita! Esse foi o primeiro romance que li da mesma, mas já separei uma lista com os outros 38 livros nos quais Hercule Poirot se encontra e não vejo a hora de lê-los. Então se você ficou com mesmo que seja o mínimo de curiosidade, procure-o. Não vai se arrepender, uma leitura gostosa, instigante e que com certeza desperta sua curiosidade e subjetividade... Mesmo que em momento algum você consiga dizer o que irá acontecer!

site: Essa resenha também pode ser lida em: http://www.elasabemtudo.com/2012/08/resenha-uma-dose-mortal.html
Lary.Momentolitera 31/12/2017minha estante
Que resenha é essa?????? Brasil. Mds quero muito ler os livros dessa autora.
Amei sua resenha?


Driih (@dinbookerland) 31/12/2017minha estante
Obrigada!!! Quero ler todos dela kkk




Lili Machado 12/04/2014

Por que um dentista cometeria um crime no meio de um dia cheio de consultas?
Em Uma dose mortal, um dentista muito respeitado, Dr. Henry Morley, é encontrado morto, em Londres, com uma pistola perto de sua mão direita, no chão.
Sua assistente, Gladys, tinha sido afastada do consultório, com a desculpa de visitar uma tia doente.
Mais tarde, um de seus pacientes, um rico imigrante grego, Mr. Amberiotis, é encontrado morto com uma dose letal de anestésico. Um caso típico de suicídio e assassinato.
Mas, por que um dentista cometeria um crime no meio de um dia cheio de consultas? Poirot não consegue entender, mas, como sempre, usando suas pequenas células cinzentas, ele chega a uma conclusão inacreditável...
Além disso, Mabelle Sainsbury Seale, outra paciente, também desaparece após a morte do dentista. Seu corpo é encontrado logo depois.
E a trama de Uma dose mortal se complica mais adiante, quando Blunt, casado com uma judia de uma família de bancários (obviamente referente aos Rothschilds), também é um paciente do consultório do Dr. Morley, no dia de sua morte. O Inspetor Japp acredita que o próprio Blunt era a vítima em potencial. Poderia ser uma conspiração internacional voltada contra uma importante família européia, ligada ao governo britânico?
Howard Raikes, amante de Jane Olivera (sobrinha e herdeira de Blunt), e Frank Carter, um jovem de péssima reputação, são os suspeitos dos crimes.
Mas para o atento Hercule Poirot o caso começa, na realidade, com algo muito simples: um sapato... um sapato feminino de couro preto, com uma fivela grande...
Uma dose mortal é um thriller clássico baseado no sistema de classes britânico, porém, não muito violento quanto os que temos lido hoje em dia. No entanto, as muitas pistas verdadeiras e falsas, que são descritas durante o texto, fazem com que o final seja uma grande surpresa, numa espiral de eventos que fazem o leitor voltar no livro, várias vezes, para poder entender perfeitamente.
É interessante que um tema tão simples (o aparente suicídio de um dentista) possa ter tantos motivos por trás.
Como muitos dos livros de Agatha Christie, Uma dose mortal, com seu título em inglês, One, two, buckle my shoe, este se baseia numa rima infantil. Os elementos da trama e algumas das pistas se adequam perfeitamente a rimas. Além disso, uma menção a um filme de Fred Astaire e Ginger Rogers, torna o texto meio que datado.
Uma dica: se o amigo leitor gosta de criminosos obscuros e perigosos, com passados suspeitos, não leia One, two, buckle my shoe. Você pode acabar se identificando com o criminoso, e ficar querendo que o famoso detetive Hercule Poirot e o Inspetor Japp, encontrem a ligação entre os crimes e o livrem da acusação.
Um bônus para os leitores fãs de Poirot: no início do texto de One, two, buckle my shoe, o encontramos muito nervoso – coisa que não é normal em nosso amigo detetive belga – ele tem uma consulta no consultório do tal dentista, que visita regularmente, de 6 em 6 meses.

site: http://houseofthrillers.wordpress.com/category/agatha-christie/
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Jairo 04/02/2014

Final Inteligente
Ágatha conduz a trama de modo que o final seja surpreendente. Muito bom.
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Coruja 22/07/2013

É como se a morte tivesse escolhido, da forma mais tosca, o homem errado. O grego misterioso, o banqueiro rico, o detetive famoso...como seria natural se um deles tivesse sido baleado.
Hercule Poirot está de volta, e, dessa vez, morrendo de medo da cadeira do dentista!

Devo dizer que o começo prosaico desse volume da tia Agatha me fez rir um bocado com os temores de Poirot, suando frio na cadeira do Doutor Morley... ao menos até que um crime seja cometido e o barulhinho da broca se torne apenas uma distração em meio as mil e uma teorias da conspiração que envolvem o suicídio-talvez-assassinato do dentista, o desaparecimento misterioso de uma boa senhora que talvez esteja metida com o serviço secreto britânico e a morte por overdose de anestésico de um grego chantagista.

Uma Dose Mortal não é uma das obras-primas de Christie, tendo algumas pontas meio soltas, perdendo-se às vezes entre as muitas visitas às testemunhas e tramas aparentemente paralelas.

A despeito disso, é um livro divertido: não apenas há um mundo de pistas falsas e pequenas encenações que podem ou não representar algo importante na busca pela verdade, como também temos um Poirot em situações cotidianas mas bem-humoradas, explorando a já conhecida vaidade do detetive belga.

O mais interessante do livro, contudo, talvez seja o contexto histórico em que a história se passa. Não há um ano específico em que localizar a narrativa, mas sabemos que ela ocorre durante ou logo após a Segunda Guerra e existe uma tensão forte entre o status quo que determina os rumos da Inglaterra e a juventude que tende ao fascismo ou comunismo.

Não é o centro da história (embora assim pareça durante boa parte da trama) e há qualquer coisa de maniqueísta na forma como a autora trabalha a questão, ainda que a posição de Poirot sobre essa tensão seja um tanto ambígua.

Há de se compreender que o livro foi primeiro publicado em 1940 – dificilmente Christie traria campeões comunistas para sua trama; Howard Raikes, que representa esse ponto de pressão é, com o perdão da palavra, um mero agitador com pouco potencial para fazer alguma mudança. Por outro lado, Frank Carter, que representa o lado fascista, é um personagem detestável e um perfeito palerma – não é à toa que ele se torna um dos principais suspeitos da história.

O título em inglês One, Two, Buckle My Shoe - que não tem absolutamente nada a ver com a tradução em português – vem de uma cantiga de ninar inglesa e sua cadência tem muito a ver com a história, incluindo o sentimento de Poirot ao final da história: um prato vazio, uma satisfação sem sentido, uma vida perdida à toa, à toa...

site: http://www.owlsroof.blogspot.com.br/2013/07/para-ler-uma-dose-mortal.html
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Matheus P. 17/07/2013

Fraco...
Me lembrou "Dead Man's Folly" (A Extravagância do Morto, em português, da mesma autora) pelo final mirabolante e inventivo. O problema é que o leitor não é convencido e tudo parece muito inverossímil. O que me pegou de surpresa foi a forma como assuntos desconexos e inesperados foram se misturando à história. Uma simples ida ao dentista levou à problemas políticos, espionagem, discussões entre comunismo e capitalismo, numa massa pouco consistente.

Aquele jeito único e simples que Agatha tem de escrever continua presente, mas, de fato, há uma infinidade de livros em que Agatha está em seu melhor. Vale a pena ler se você é fã da dama do crime.
Ani 26/10/2018minha estante
Tive exatamente a mesma impressão... E coincidentemente li 'Uma dose Mortal' após a leitura de "a Extravagância do Morto' e a semelhança é notável... Porém é uma leitura agradável, mas não o considerei um dos meus preferidos da Rainha do Crime.




Raiany C. 11/12/2012

Docelivro.com.br
"Uma Dose Mortal" é mais um livro da minha adorada Rainha do Crime: Agatha Christie. Como nesse caso Poirot está "sozinho" (sem o cão fiel capitão Hastings para servir de narrador da história) podemos ver tudo que o detetive vê e saber o que o mesmo pensa durante os vários acontecimentos do caso e, de certa maneira, facilitando o raciocínio de quem seria o culpado. Mas mesmo assim não dá para saber até o final do livro (pelo menos eu não consegui)

Para mais visite: www.docelivro.com.br
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Daniel 19/09/2012

Sem surpresas: uma história fantástica e envolvente!
Este livro mostra todas as características de Poirot: astúcia, perspicácia, inteligência e, porque não, sarcasmo e ironia. Com uma morte absolutamente sem sentido e um desaparecimento sem explicação, Poirot é levado a se perguntar se não estava velho demais para o mundo das investigações.
Mas, juntando os fatos e seu conhecimento do comportamento humano, o ilustre belga monta o quebra-cabeças e novamente desvenda mais um mistério aparentemente insolúvel.
Ótima leitura, garantia de prender a atenção até o final.
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raquelbz 26/07/2012

Um, dois, afivele o sapato

O investigador da vez é Hercule Poirot, que tem em suas mãos um dentista morto no próprio consultório, o sr Morley, e seus clientes como principais suspeitos. Conforme a trama se desenvolve, nos deparamos com inúmeras coincidências entre os clientes, descobrindo diversas ligações que intensificam o mistério.

Mas quem desejaria a morte de um dentista bom e sem inimigos? E se fosse um suicídio? Ou talvez seria Sr. Alistair Blunt, um bancário importante para o país, o verdadeiro alvo? Essas são apenas algumas das perguntas que o investigador Poirot precisa resolver.

Vários personagens com características comprometedoras estavam presentes no consultório na manhã do crime. Um deles é Frank Carter, o qual Morley desaprovava para ser noivo de sua secretária, gerando atritos entre os dois homens. Outra é a Srta. Sainsbury Sale, uma atriz que aparenta ter boa índole e que conheceu a esposa de Alistair na Índia. Há também o Coronel Bumby que arrisca seus palpites para Poirot.

E ao acharmos que o mistério está prestes a ser resolvido, que nós já identificamos o verdadeiro culpado, somos surpreendidos com a sagacidade do investigador que reverte completamente o “jogo”.

Todos os nossos palpites vão por água abaixo e nos perguntamos “Por que eu não pensei nisso antes? Seria tão óbvio…”

Porém, os fatos só tornaram-se óbvios a partir das evidências levantadas pelo investigador. Evidências tão simultaneamente mirabolantes e possíveis, que apenas uma mente como a de Agatha Christie poderia criar.

O clímax do mistério é realizado em total tranquilidade com diálogos inteligentes e simples. Talvez pudesse ter um pouco mais de ação se aprofundando no ato de redenção do culpado. Mas correria o risco de fugir da ideia principal da trama.

Enfim, recomendado para quem gosta de romances policiais ou que está com pouco tempo. A leitura é fácil e flui muito bem, o que considero característica da Agatha.
Will 19/08/2013minha estante
Ótima resenha, disse tudo em relação ao que senti lendo Uma Dose Mortal.

Poirot teve uma participação maior do que em outras obras da Agatha, e isso pra mim foi o grande diferencial do livro, que cai entre nós, não teve uma trama das melhores e nem um nível de suspense que prendesse atentamente os leitores, mas o fato da narração ser bem sucinta e leve conseguiu facilitar o desenvolvimento da leitura, ajudando a manter a curiosidade até o final.

O que não gostei muito foi do motivo, porque ele já existiu em outros dois livros da autora, não foi nada original, mas mais uma vez a explicação do Poirot se destacou perante a essa irregularidade observada, e o plano do assassino também foi de grande inteligência.

Um bom romance policial um pouco mais leve e menos tenso do que o costume quando se envolve o famoso detetive Belga, mas não deixa de ser uma leitura gostosa.




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