Resenhas - Quintana de Bolso

Ceci 11/01/2023

Um favorito sem duvidas
é um livro lindo, poesias que leio e releio, um livro de bolso que carrego para todos os lados e não me canso de decifrar suas linhas.

site: https://www.instagram.com/delirios.remanescentes/

bellecarnevalli 09/01/2023

Foi o livro que me fez pegar gosto por poesia! Recomendo a todos que queiram adentrar esse mundo pois os vocábulos não são complexos, o que muitas vezes desencoraja o pessoal a ler poesia. Ainda assim, a obra carrega um significado belo.

Leo 31/12/2022

Inspiração
Poemas vem, vão;
Significam?
Se estabelecem?
Margeiam a vida e dela se nutrem,
mas nunca a substituem.
Esse rio verdadeiro que segue constante e olha pras margens
E vê nos poemas uma realidade,
Falsa porém.
Verdadeira, só a água.

Daniele Freitas Pacheco 03/12/2022

Não sou uma leitora assídua de poesia, mas gostei de alguns poemas desse livro. Parece uma miscelânea de temas, mas o estilo próprio do autor é, na maioria das vezes, visto e acessível.

André Ricardo Veraz 27/10/2022

Simplicidade profunda
Após tanto tempo guardada, peguei essa Antologia Poética de Mario Quintana e, assim, recebi na mente uma dose de doce inquietação e uma pitada de paz ao peito.
Versos de uma poesia tão profunda e singela ao mesmo tempo. Passeios noturnos, contemplação da natureza, amores, mulheres, amigos.
Enfim, uma espécie de retrato. Um amontoado de registros feitos, tal qual a vida.

Raquel.Montef 02/10/2022

Resenha Quase Técnica
Em "Rua dos Cataventos & Outros Poemas", do autor Mário Quintana, é extremamente perceptível a intimidade do escritor ao expressar sua subjetividade através de situações cotidianas.

-Proveniente do contexto literário modernista, a forma dos poemas é livre e variada; sobre os sonetos selecionados, estes não apresentam métricas rígidas.
Pode-se notar em muitos momentos, certa ambiguidade nos temas, majoritariamente apresentados de modo reflexivo, cômico, ou irônico com pingos de sarcasmo.
Sendo os assuntos mais recorrentes: passagem de tempo, envelhecimento, saudosismo e amor; sempre com a utilização de elementos naturais como ponte entre as circunstâncias e a expressão própria da escrita de Mário.


-Por ter uma linguagem coloquial e muitas referências culturais, a leitura se mostra à cada página, mais envolvente e fluída.
Além de trazer à tona, momentos que quase todos já vivenciamos.

-Alguns poemas fazem ligação direta com o contexto da época, como "Dedicatória" que retrata de forma crítica, situações político-sociais.

"Quem foi que disse que eu escrevo para as elites?
Quem foi que disse que eu escrevo para o bas-fond?
Eu escrevo para a Maria de Todo o Dia.
Eu escrevo para o João Cara de Pão.
[...] Que quase sempre estão em situação crítica!"

*Traduzindo no sentido literal o termo bas-fond, do Francês, temos um conceito de classe baixa ou marginalizada de uma sociedade.

-Outra característica bem comum na escrita de Mário, é o uso do próprio poema como veículo de comunicação do eu lírico e do leitor; recurso que normalmente é utilizado para explicar ou dar continuidade à algo.

"Quem disse que a poesia é apenas agreste avena?
A poesia é a eterna Tomada da Bastilha"

-Nota pessoal:

A leitura se mostrou proveitosa e leve com o passar dos versos...Tiveram diversos momentos onde lembranças e anseios, se fizeram presentes com uma certa nostalgia.
Com uma melancolia acolhedora, a escrita de Mário aquece, e aqueceu tantas noites ao som de grilos e miados.
Meus poemas favoritos foram: "Poeminha sentimental", "Se o poeta falar num gato", e "À maneira de Jacques Prévert".
^^

julia 27/07/2022

elite
elite da elite meu deus que saudade da época q eu tava lendo isso
?eu agora, que desfecho, já nem penso mais em ti, mas será que nunca deixo de lembrar que te esqueci?

Omar.Junior 12/07/2022

2.5/5
Então? gostei da maioria dos poemas, mas houve alguns que achei bem ?nhe??
No geral, a obra é bem leve e acessível, o que torna a leitura mais fluida ?

Alberto 10/07/2022

Cotidiano em versos
Esta seleção de versos, diferentemente do Antologia Poética, não foi escolhida pelo Mário Quintana. É estranho que as resenhas dos dois livros estejam na mesma área aqui no Skoob. Mais um vez, são bons poemas sobre o quotidiano, que são interessantes de serem lidos, mas apenas alguns mereceram destaque para mim.

igsuehtam 05/04/2022

Quintanda
Na época do ensino fundamental, eu descobri esse livro de poemas na biblioteca da escola. Apartir disso na maioria das vezes eu que ia a visistava, pegava esse livro de Mário Quintana. Nesse tempo também eu achava que o sobrenome dele se chamava Quintanda. E só depois de muito tempo ( a uns dois anos) Descobri que era Quintana e não Quintanda. Hoje terminei esse livro é pude reviver os sentimentos daquela época. Tempos bons, poesias maravilhosas.

Sayonara 17/02/2022

Antologia Poética - Mario Quintana
Singelo. Não gostei de todos os poemas, mas aqueles que gostei geraram bons insights. O prefácio, assinado por Eucanaã Ferraz para a edição da Alfaguara , ajuda bastante na compreensão dos temas e do estilo de Quintana.

Alberto 25/01/2022

Os favoritos do poeta
Geralmente as antologias são seleções de poemas que algum autor escolheu, mas quando é o próprio poeta a selecioná-los, como é o caso deste livro, chama mais a atenção, pois é como se ele dissesse: leia os meus favoritos. São todos bons versos sobre temas cotidianos, marca registrada de Mário Quintana.

Flávio 14/01/2022

Palavras eficazes
Mário Quintana é eterno, e suas palavras, como de todo bom poeta, fertilizam os corações, e renascem a cada chuva. Publicado em 1966, quando o autor fazia 60 anos, este livro foi organizado por Rubem Braga e Paulo Mendes Campos. Venceu o Prêmio Fernando Chinaglia (melhor livro do ano), projetando o poeta para o mundo. É um livro para ler e reler, e ser guardado em um lugar especial, do coração.

Lameq 16/11/2021

Gosto quando a poesia consegue ser sublime sem ser complexa e esse livro faz isso bem. Alguns gostei mais que outros. Em especial um me marcou muito chamado Das Utopias.

Soraia 19/06/2021

Poesia para viver
A morte está muito presente nessa coletânea de poemas do Quintana, entretanto de tanto ler a morte senti mais vontade de viver... coisas de poesia... ?