Antologia Poética

Antologia Poética Carlos Drummond de Andrade




Resenhas - Antologia Poética


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pedrosg 07/12/2022

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Leitura obrigatória do vestibular, já tinha lido ano passado. Escrita do Drummond é muito boa e nos poemas e possível ver seu amadurecimento e endurecimento.
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Raquel1299 04/12/2022

É muito poema
É surpreendente a quantidade de poemas que tem nesse livro, nunca imaginei que alguém fosse capaz de escrever tanto sobre os assuntos mais importantes e de forma tão bela..
A maioria dos poemas tem críticas veladas e não conseguimos dizer exatamente o assunto em questão, mas em outros é extremamente escancarado e nos faz pensar sobre algumas coisas da vida..
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Alana 30/11/2022

Sobre a vida
Nunca ninguém escreveu estórias com tamanho paixão, é um sentimento inexplicável ler cada poema do Drummond de Andrade. Por mais vida, por mais talento.
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Livia.Maria 14/11/2022

O jeito de brincar com as palavras, sem deixar de levá-las a sério é uma marca do Drummond que deixa a poesia as vezes um pouco difícil de entender, mas com uma análise um pouco mais sensível, acabei admirando muito o poeta. É um livro bem denso porque reúne obras que se extendem pelo processo de amadurecimento da escrita drummondiana, por isso é legal ler aos pouquinhos pra digerir. Ainda sinto que, se eu ler novamente, vou perceber mais nuances importantes.
Ele não é o poeta que mais me gera identificação, mas aprendi a admirar o trabalho.
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Clube do Farol 12/10/2022

Resenha por Elis Finco @efinco
Olá, pessoa! Chegamos à Antologia, um livro emblemático e deixo o próprio Drummond explicar um pouco, porque mesmo se você tiver a mão todos os outros, lhe faltará este. A Antologia foi organizada pelo próprio Drummond, que afirmou observar certas características, preocupações e tendências que a condicionam ou definem, em conjunto. “Lhe parecendo assim mais vertebrada e, por outro lado, espelho mais fiel.”

Escolhidos e agrupados os poemas sob esse critério, esta Antologia não seguiu a divisão por livros, nem obedeceu à cronologia rigorosa. Ficando os poemas distribuídos em nove seções. Durante a leitura é lícito dar razão a Drummond que já, em virtude da publicação, alertava que algumas poesias caberiam talvez em outra seção que não a escolhida, ou em mais de uma. A razão da escolha para cada sessão foi a tônica da composição ou desejo do próprio autor, conhecedor máximo de sua obra.

Quem, como eu, encontra este depois da leitura de Alguma Poesia, Sentimento do Mundo e Claro Enigma se reencontrará com alguns poemas selecionados destes para esta antologia, e será como beber um segundo copo da mais deliciosa bebida, aquela que mata a sede da alma e que desperta os sentidos e o coração. Em sua nova composição, ganham quase uma musicalidade nova, sem a perda da essência. Como uma canção composta em samba e tocada ao ritmo do pagode, muda-se a leitura e ganha-se em aproveitar como novidade algo já conhecido.

Temos Drummond por Drummond, seu eu, suas coisas materiais e o imaterial. Seus medos, dúvidas e anseios, o novo e o velho que compõe cada uma, mas a Drummond acompanha a poesia e o gênio. Aquilo que até hoje o imortaliza faz com que seja mais um simples homem que viveu. Vemos seu coração nos amores, nos momentos de inspiração e da falta dela, as indecisões que compõem a vida rotineira e das grandes que cabe ao escritor e uma sombra, que me leva a crer em uma síndrome do impostor tão presente aos gênios.

Um homem de dois estados, Drummond vivia no Rio de Janeiro com saudade de Minas Gerais, mas sua dor é que não existia mais a cidade que ele viveu para voltar. Ela já não era mais igual, tudo mudou, mesmo aquilo que continuava igual. Porém, o Rio de Janeiro lhe deu o mar, aquele sonho de água e vento e salgado que Minas não tem, sem uma visão romântica do que deixou ainda que apaixonado pela terra natal.

O pensar nas relações familiares, a linha do tempo passa de quem veio antes, por nós e aqueles que vem após nós. A efemeridade da vida, como tudo é breve e passageiro e, ainda assim, dura através dos tempos na passagem dos genes de um ente a outro. Sobre alguns que existem na lembrança e vão sendo delegados aos registros de sua existência, nós vivemos e entramos na roda do tempo até chegar a nossa vez de sermos aqueles que vieram antes e são lembranças e memórias.

Homenagens, aos vivos e aos que partiram, os sentimentos passam das páginas em estado bruto, permeiam cada letra e pontuação, e existe uma beleza indescritível nisso, afinal que são os amigos? São a família que nós escolhemos ou se nossos ídolos têm aquilo que a atual sociedade falta.

Falando a sociedade, a crítica, o olhar que vê com tristeza os caminhos a que esta segue. A certeza que na solidariedade reside a forma de melhorá-la, uni-la, fazê-la ser o que deveria por essência. Porém, precisa escrever sobre o luto, a perda de vidas trabalhadoras, da desolação dos problemas sociais e da esperança. O pensar em torno da existência e a tentativa de explicá-la, do viver e do existir, uma tentativa de interpretá-la.

Voltando ao sentimento de esperança que nos toca em querer amar e ser amados, provar o amargo do amor que nos causa essa necessidade quase desesperada de o sentir, que nem sempre responde amor com amor, às vezes indiferença e falta de reciprocidade.

Nessa antologia encontramos também alguém que domina de tal maneira a escrita, a poesia que brinca com ela, faz dela um exercício lúdico, que critica sua estrutura engessada, acadêmica, formal e ainda assim fala por meta linguagem da poesia como assunto, dela poesia por ela mesma e da aula de como (se ousássemos) escrevê-la, que ela não existe em torno do assunto de que trata e sim da palavra e da linguagem em que é descrita e, para mim, com uma humildade dada aos grandes de como nós mortais falar dos problemas e dificuldades de se expressar mesmo sentido, de encontrar as palavras certas.

E de poema em poema, seja conhecido ou não, vamos nos aproximando do autor e de nós mesmos, é difícil falar da experiência de leitura, por entender ser única para cada um, mas também igual por beber da mesma fonte. Eu optei por ler uma de cada parte por dia, durante todo o dia parava em vários momentos para ler um dos poemas, e nos intervalos refletia, sentia necessidade de ouvir declamar, (obrigada, Youtube), de ficar mais tempo com o texto comigo, e me peguei lendo em voz alta, sentindo o poema em vários sentidos que não apenas a leitura e a imaginação.

Deu para entender porque este é tido como o autor que mais aparece em vestibulares e Enem, que lhe imputam o título de ter escrito o melhor poema da literatura nacional. Foi uma experiência única me envolver de Drummond, e confesso que terminei com o coração repleto e, ainda assim, à espera de mais.

No posfácio de Zélia Duncan encontrei uma alma afim, na leitura de Drummond ela ia descrevendo como sentia e nas mesmas conclusões, Carlos Drummond era moderno porque até hoje é atual, a poesia dele não ficou datada e, ainda assim, tem algo do tempo em que foi escrito e do hoje. Acho que só consegue entender quem acabou de ler, de sentir. Convido a você para vir se sentir assim, lendo essa obra maravilhosa.

Nesta edição, como nas anteriores, a capa e os extras mantêm a estética da coleção. Como escrevi acima, temos o posfácio de Duncan, lindo, emocionante e com uma analogia que se fez perfeita entre um show cultural e a curadoria de Drummond a sua antologia. Igualmente contém a Cronologia na época do Lançamento (1959-1965), que nos apresenta não apenas Drummond (CDA), mas também o Brasil, a Literatura Nacional e o mundo há época, uma preciosidade que adorna a joia que é esta edição, um verdadeiro presente aos leitores, afinal não apenas o tema, o tempo em que a obra foi escrita serve de base para entendermos o conteúdo da mensagem. E também as: Bibliografia do autor, Bibliografia Seleta e Índice dos primeiros versos.

site: http://www.clubedofarol.com/2022/09/resenha-antologia-poetica.html
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najuliass 30/09/2022

"É sempre no passado aquele orgasmo,
é sempre no presente aquele duplo,
é sempre no futuro aquele pânico.
É sempre no meu peito aquela garra.
É sempre no meu tédio aquele aceno.
É sempre no meu sono aquela guerra.
É sempre no meu trato o amplo distrato.
Sempre na minha firma a antiga fúria.
Sempre no mesmo engano outro retrato.
É sempre nos meus pulos o limite.
É sempre nos meus lábios a estampilha.
É sempre no meu não aquele trauma.
Sempre no meu amor a noite rompe.
Sempre dentro de mim meu inimigo.
E sempre no meu sempre a mesma ausência." - o enterrado vivo
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Tiago.Cecconello 21/09/2022

Um livro para ser lido e relido por décadas
Você pode ler 100 vezes seguidas um poema de Drummond, mas nunca conseguirá decifrá-lo por completo. Sempre vai imaginar um novo significado. Às vezes, não vai entender quase nada do que ele escreveu, depois vai achar que entendeu, mas depois vai achar que não entendeu direito. E assim vai indo.

É um poeta complexo e desafiador. Esse livro precisa ser relido muitas vezes , com várias idades, em vários momentos da vida.

Aos que começam a ler um livro de poesia e desistem por causa de dificuldade, saibam que a poesia não foi feita para ser compreendida, mas para ser sentida. Mesmo que o sentimento seja de estranhamento.
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Elizabeth 09/08/2022

Antologia poética
Li para encontrar e salvar meus poemas favoritos no google play livros.

Conheci várias poesias do Carlos Drummond de Andrade pelos livros da escola e elas me acompanharam em vários momentos da minha vida.

Poesia sempre vai ser algo que fala comigo e mexe com o meu coração.
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Alberto 18/06/2022

Coletânea de ensinamentos
Os poemas são muito reflexivos e tratam de diversos temas, como os amigos, a terra natal, a família e o conhecimento amoroso. Uma boa parte me interessou e achei que tinha a ver comigo; outra me chamou a atenção por me lembrar de outras pessoas que talvez gostassem, mesmo não sendo muito do meu interesse; e apenas alguns não me chamaram a atenção, ao menos no momento ? imagino como será na próxima vez que eu ler esta antologia.
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Carol Bazanini 15/05/2022

Uma coletânea dos melhores poemas do que, na minha opinião, é um dos maiores poetas brasileiros.
Amo drummond e é sempre um prazer ler seus textos, depois de ter um contato maior com outros autores fica impossível não reconhecer a potência inigualável que sua obra carrega.
Meu poeta favorito!!
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Ana Salafica 18/04/2022

Foi o primeiro livro de poesia que li, e apesar de sair totalmente da minha zona de conforto, gostei da experiência. Por ser uma leitora de prosa, acredito que precisarei de leituras futuras para extrair mais da obra. Mesmo não tendo conseguido entender 100% dos poemas, meu livro ficou cheio de marcações, o que imagino ser um bom sinal.
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Lore.dossn 16/03/2022

"poema-orelha

Esta é a orelha do livro
por onde o poeta escuta
se dele falam mal
ou se o amam."
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H 28/02/2022

"O amor não nos explica. E nada basta, nada é de natureza assim tão casta
que não macule ou perca sua essência
ao contato furioso da existência"

Tenho certeza que é um livro melhor do que eu achei, ainda me falta saber e entender mais de poesia pra saber realmente dizer algo.

"A provar a nós mesmos que, vivendo, estamos para doer, estamos doendo."
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Gleison Marques 28/02/2022

O melhor do melhor
Fico feliz de finalizar mais um livro desse ser humano profundo e que sabe dar as palavras tons variados de sentimentos e sensações. A poesia de Drummond me inspira a viver melhor, consola meu coração atormentado, mesmo que ainda bagunce minha mente. Leitura indispensável para apaixonados por poesia!
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Ceucília 27/02/2022

Drummond foi meu poeta preferido da adolescência e lembro com vivacidade de ter me debruçado em seus poemas tal qual ele se debruçou nos de Bandeira. Foi Drummond que me acompanhou na sala de espera enquanto aguardava me chamarem para trocar as borrachas do aparelho (ou os fios, por amarrilhos, anéis...). Ainda o revisito no relance da memória e o carinho da adolescência ainda permanece. Espero um dia me debruçar novamente sobre seus poemas.
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