Onde Andará Dulce Veiga?

Onde Andará Dulce Veiga? Caio Fernando Abreu




Resenhas - Onde andará Dulce Veiga?


40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3


Caio Chaves 25/02/2016

Tinha muita curiosidade ler alguma sobre do Caio Fernando Abreu e não apenas aquelas frases desconexas que são postadas pra ganhar curtidas no Facebook. E esse romance dele acabou me chamando atenção, decidi dar uma chance, além de querer ler mais autores nacionais nesse ano de 2016.
Baixado o ebook, a história me envolveu logo, achei muita boa a narração do autor, muito fluída, repletas de referências a cultura pop, personagens bem ambíguos e situações hilárias.
Gostei bastante, só que na metade do livro a narração pra mim se perdeu um bocado em vários capítulos no excesso de referências e frases jogadas ao vento, só por isso não dei a nota máxima aqui no Skoob.
O submundo paulista narrado pela ótica do autor foi bem interessante e no clímax da história eu tive uma surpresa e fiquei triste que tenha sido tão rápida. A partir daí a história se torna bem melancólica.
É um livro que toda hora é uma montanha russa e isso é ótima, nem notei que 256 páginas depois não havia mais nada, fiquei triste ao me despedir dos personagens e não poderia pensar em um final melhor do que aquele.
comentários(0)comente



Pascale <3 16/12/2013

Onde Andará Dulce Veiga?
Já li e reli essa obra por determinado motivo: Caio! Acompanho as obras desse autor fabuloso e considero esse livro o melhor de sua carreira. Por motivos diversos CFA dedicou-se a escrever crônicas ou textos curtos em detrimentos de histórias completas como esse caso. "Onde Andará Dulce Veiga" é uma exceção maravilhosa. O livro conta a história de um repórter, que vivendo uma vida solitária e doente redescobre o fascínio a partir do desaparecimento de uma antiga cantora fabulosamente conhecida. A trama envolve homossexualidade, Aids, suspense, drama e amor. Vale a pena uma conferida =)

site: @SagiPascale
comentários(0)comente



mila 10/07/2012

Primeiro livro que li do Caio Fernando e tenho que admitir que me surpreendi. Esse livro me inspirou de tal forma que escrevi um poema. O modo como ele descrevera as ruas de São Paulo e os seus personagens foi algo muito tocante pra mim e claro todo o mistério envolvido no romance sobre a cantora Dulce Veiga. É um livro rock'n roll, posso dizer. Drogas e sexo embutidos. Tive o prazer de ter muitas sensações ao lê-lo. Um ótimo livro.
comentários(0)comente



Carla 03/08/2020

Essa foi minha primeira leitura do Caio Fernando Abreu e fiquei encantada. O livro traz algo meio lisérgico em si, um misto de sentimentos em forma de palavras, algo que prende o leitor e faz querer ler mais e mais.
comentários(0)comente



Brenda | Literatura Difusa 11/07/2020

Na verdade é um romance A
A escrita do Caio é incrível e a história é envolvente. A história de Dulce fala sobre superação e se encontrar. O jornalista nos faz refletir sobre nós mesmo.
comentários(0)comente



Barbara M Giolo 01/04/2020

Ative sua imaginação
Gostei bastante desse livro. Foi o primeiro que eu li do CFA. Ganhei ele de aniversário, não fosse isso provavelmente não teria chegado a ele em uma livraria por exemplo. Gostei muito de como o autor não faz muitas afirmações e deixa fatos soltos correrem livres em nossa imaginação, para mim esse foi o ponto alto do livro. Adorei os personagens e suas construções. Não dei mais estrelas e nem entrará para os meus favoritos pois achei que falta algo. É um livro gostosinho mas não me marcou de forma nenhuma e nem me trouxe muitas reflexões. Bom para passar o tempo.
comentários(0)comente



Barbara M Giolo 01/04/2020

Ative sua imaginação
Gostei bastante desse livro. Foi o primeiro que eu li do CFA. Ganhei ele de aniversário, não fosse isso provavelmente não teria chegado a ele em uma livraria por exemplo. Gostei muito de como o autor não faz muitas afirmações e deixa fatos soltos correrem livres em nossa imaginação, para mim esse foi o ponto alto do livro. Adorei os personagens e suas construções. Não dei mais estrelas e nem entrará para os meus favoritos pois achei que falta algo. É um livro gostosinho mas não me marcou de forma nenhuma e nem me trouxe muitas reflexões. Bom para passar o tempo.
comentários(0)comente



GH 09/01/2018

Onde andará Dulce Veiga?

Narrado em primeira pessoa, ‘’Onde andará Dulce Veiga?’’ É um romance escrito em 1990 por Caio Fernando Abreu, onde nos é contada a história de um jornalista fracassado e aparentemente sem perspectiva que se vê envolvido diante do mistério que ronda o desaparecimento de Dulce Veiga, famosa cantora de sua época, atualmente desaparecida há 20 anos.

Estamos diante de uma São Paulo caótica pós-ditadura, rodeada por habitantes vestidos de excessos de: dúvidas, receios, dramas, tristeza, caos. Aparentemente algumas coisas nunca mudam. Seguimos.

O personagem principal é um tanto quanto singular, mas não. É curioso que em momento algum é citado seu nome, talvez para que aja identificação do leitor. Fato inclusive inevitável, visto que é um personagem perturbado pela pressão social, por seu ‘’fracasso’’ profissional, por carregar consigo amores perdidos, desejos inalcançáveis e uma falta de perspectiva que pode se confundir com tédio existencial.

''Há tanto tempo eu não jantava fora. Era como ir ao cinema. Mesa no canto, azeitonas pretas sem caroço, pão com gergelim, patê de berinjela, bloody mary. Um, dois Cigarros. [...] Elis Regina numa FM suave, sentimental eu fico, quando pouso na mesa de um bar, eu sou um lobo cansado, carente.'' (pág. 108)

Ao arranjar o emprego o livro inicia de fato, pois personagens com as mais variadas características irão aparecer, desde: gays, bissexuais, umbandistas, drogados, estrelas da música e etc. É também o momento em que os mais atentos identificarão o quão sensível é o livro e sua respectiva proposta. É também aonde provavelmente todos irão se identificar: do pessimista ao otimista, cabe geral. São Paulo é grande.

A perseguição que envolve Dulce Veiga flerta com um romance policial, no entanto há de se pontuar que o criminoso (se é que existe) é intangível, é subjetivo. Dulce é a representação da felicidade, seja qual for a sua definição para tal. Apesar de subjetiva, torna-se paradoxalmente objetiva, visto que junto com a morte, uma das certezas da vida é que a felicidade não vem e é linear em nossas vidas, quiçá nos dias. Logo, Dulce é a esperança. Dulce é a idealização do desejo e fome de respostas.

''Ia para encher o tanque redondo entupido de copos de plástico, pedaços de jornal, camisinhas usadas, pontas de cigarro, um querubim no meio do lixo.
Eu deveria ter voltado, para telefonar ou descer a ladeira até encontrar um táxi, cruzar a cidade o mais rápido que pudesse enfrentar Rafic, a fera muçulmana disposta a fazer um quibe cru dos meus colhões. Mas irracional, irresponsável, atravessei a rua atrás dela...'' (pág. 98)

Ao descrevê-la o personagem não poupa elogios e ao compartilhar informações de outras pessoas que fizeram parte de sua vida, conclui-se que, primeiro: ela encantou tudo e todos. Segundo: ela é tão perdida quanto os que a querem procurar.

Não saber com exatidão o que é necessário para se preencher ao mesmo tempo em que a suposta solução não tem o gabarito, ou melhor dizendo, nem sabe que é o gabarito, talvez seja a mais digna e singela representação da juventude (por que não geração?) afogada pela ansiedade, seduzida pela busca de um sentido pela vida, tido como fundamental, mas que pode não ser essencial.

'' - São tudo histórias, menino. A história que está sendo contada, cada um a transforma em outra, na história que quiser. Escolha, entre todas elas, aquela que seu coração mais gostar, e persiga-a até o fim do mundo. Mesmo que ninguém compreenda, como se fosse um combate. Um bom combate, o melhor de todos, o único que vale a pena. O resto é engano, meu filho, é perdição.'' (pág. 204)
comentários(0)comente



Léia Viana 03/06/2014

"Na-minha-vida-de-retinas-fatigadas tenho descoberto essa obviedade: talento é raríssimo, meu bem" E talento Caio tinha de sobra!
Ler Caio é sempre algo transformador e às vezes dolorido. A maneira como ele via a vida e construía suas histórias, tão cheias de sentimentos e tudo muito palpável, real e identificável. Talvez seja por isso que ler Caio, independentemente da história, conto, é algo revelador e muitas vezes conclusivo para o leitor.

“A vida não é apagável, pensei. Nem volta atrás. Ainda não construíram a máquina do tempo. Ninguém virá em meu socorro. Faz tanto tempo que invento meus próprios dias. Preciso começar por algum ponto.”

A narrativa começa demonstrando a apatia do personagem principal perante a vida e a tudo que o cerca. Além disso, outras questões fazem parte deste enredo, como a violência urbana, as drogas, o desencanto com o movimento das “diretas já”, tudo isto esta no cenário desse personagem nostálgico, perdido e muito humano, que não para de refletir sobre a sua vida, seu passado,seu presente e seu futuro. Há muitas voltas ao passado do personagem, o romance em muitos momentos é intimista, há o pensamento do personagem, e esse não é linear.

“-Não quero lembrar. Faz mal lembrar das coisas que se foram e não voltam. No começo, fiquei com raiva, achei que ela não pensou em mais ninguém quando desapareceu. Só nela mesma. Mas a gente nunca pode julgar o que acontece dentro dos outros. Ela queria outra coisa.”

Gostei da formação dos capítulos, que abre com o nome de um dia da semana para cada tema. Adorei a editora ter publicado no final do livro, as cartas enviadas a amigos, em que Caio conta o processo de criação deste livro.

“As coisas vivas, pensei, as coisas vivas não precisam pedir.”

Leitura recomendada!
comentários(0)comente



Gláucia 09/07/2010

Passável
Mistura suspense num clima de nostalgia e a partir de um determinado momento você também ficará perdido, assim como Dulce Veiga.
comentários(0)comente



40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR