Jordana Martins(Jô) 01/09/2015O trono de diamanteDepois de dez anos de exílio Sir Sparhawk, cavaleiro da Ordem de Pandion retorna a sua terra natal Elenia. Ele a encontra imersa nas sombras. O antigo Rei Aldreas jaz morto e sua filha a rainha Ehlana encontra-se padecendo da mesma enfermidade que pôs um fim na vida de seu pai. Sparhawk que é o cavaleiro campeão da rainha retorna para protegê-la sem saber de sua real condição.
A rainha encontra-se presa em uma espécie de cristal forjado com a magia de Sephrenia,uma feiticeira que ajuda no treinamento dos cavaleiros pandions na arte da magia. Ela é uma styrica, e como todos os styricos ela não sabe ler, para que isso não prejudique os seus conhecimentos místicos dos quais acredita e defende.
“Ninguém sabe o que eles fizeram lá dentro, mas,quando as portas se abriram novamente,Ehlana estava sentada em seu trono, ambos encerrados em cristal.”
Sparhawk tem como principal missão impedir Annias, um clérigo corrupto, a usurpar o trono de Elenia junto com o bastardo príncipe Lycheas,que é um jovem extremamente tolo filho da antiga amante do Rei Aldreas,a princesa Arissa,que por sinal é irmã do rei e tia da rainha. Sim o rei teve uma pequena relação incestuosa com sua irmã. O primado Annias é de uma genialidade para criar planos com o fim de destituir a ordem dos pandions, pois tal ordem não obedece a suas investidas de chegar ao posto de arquiprelado da igreja (é o que chamamos de Papa). Annias não mede esforços e não tem nenhum escrúpulo pra enfiar as suas mãos no tesouro de Elenia para conseguir o que quer.
“Annias disparou um olhar de ódio na direção do velhote e caminhou até as duas cordas que ficavam penduradas na parede oposta. Sua mão hesitou entre as duas.
- Não cometa nenhum engano, Vossa Graça. – Saparhawk avisou – Muitas coisas podem dar errado se uma dúzia de soldados entrar por aquela porta em vez de um serviçal.”
Então Sir Sparhawk tem como principal missão encontrar uma cura para a doença misteriosa da rainha, antes de o feitiço se dissipar. Ele conta com ajuda da feiticeira Sephenia, do seu preceptor Vanion e de seus amigos mais próximos, o seu escudeiro e amigo Kurik,seu grande amigo de infância Sir Kalten,seus irmãos da ordem pandion Sir Tynian, Sir Bevier e Sir Ulath sem esquecer os jovens Berit e Talen ( este é um ladrãozinho esperto) e também uma menininha misteriosa que surgiu em seu caminho a Flauta. Ela nunca fala, mas entende uma língua antiga falada pela feiticeira Sephrenia.
“Impelido por sua voz, Sparhawk guiou os olhos para o fogo. Indistintamente, ele ouviu Sephrenia sussurrando styrico e passando as mãos devagar por entre as chamas. Sem pensar, ele caiu de joelhos e encarou a lareira”.
A comitiva parte de Cimmura em direção a Chyrellos (que seria o Vaticano da época), lá eles acabam conhecendo a real situação do arquiprelado Cluvonus que não é nada animadora e por isso eles têm de se apressar para encontrar a cura para a rainha a tempo de impedir a ascensão de Annias. De Chyrellos a Borrata atrás de médicos que possam curar a enfermidade da rainha. De lá até Cippria numa busca acirrada de uma solução.
Onde o místico de antigos e novos deuses se misturam a fé religiosa. Onde magia e realidade se chocam. Onde lendas de elementos místicos dados por deuses surgem. No meio disto surgem outros personagens que também chamam atenção, como Azash, um deus ancião que deu longevidade a Otha imperador de Zemoch e o ex pandion Martel ambos estão de alguma maneira também envolvidos na misteriosa condição da rainha Ehlana. Deuses e homens fazem a história acontecer.