Casa de praia com piscina

Casa de praia com piscina Herman Koch




Resenhas - Casa De Praia Com Piscina


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Thais 11/04/2021

Repulsivo
Esse definitivamente foi o pior livro lido do ano até agora!
O início é bem arrastado, nos fazendo ficar entediados e muitas vezes confusos, nas 100 primeiras páginas não acontece absolutamente nada de interessante.
O personagem principal é simplesmente detestável, adúltero, machista e homofóbico, acho que nem preciso dizer mais né?
Vi tantas resenhas elogiando esse livro e não consigo entender mesmo, muitas falas erradas, simplesmente detestável, e não acontece nada, basicamente é isso!
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Monibams 21/01/2016

Muito bom.
Simplesmente ótimo! Há dois anos li "O Jantar" do mesmo autor e gostei, agora com "Casa de praia com piscina", simplesmente virei fã. É intenso, é intrigante, é suspense, é atual. Só lendo mesmo pra sentir. O modo como Herman Koch nos introduz nos pensamentos mais íntimos do médico Marc Schlosser é magnífico. Recomendo.
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Letícia 08/04/2023

Esse é um thriller psicológico, uma história muito boa
Essa é uma história sobre duas famílias que se entrelaçam em um thriller psicológico. Casa de Praia com Piscina conta a história do médico Marc Schlosser, que atende várias celebridades, incluindo o ator Ralph Meier. Ambos são casados e possuem dois filhos cada. Ralph convida Marc para visitar sua casa de verão.
Os acontecimentos das férias de verão são retratados de forma dramática e intensa, à medida que as relações entre os personagens se tornam cada vez mais tensas e complicadas. A história também contém elementos de suspense, pois aos poucos o leitor vai tomando conhecimento do evento traumático ocorrido durante as férias, e as motivações e segredos dos personagens são revelados.
O livro levanta questões sobre a natureza da verdade e da moralidade, as formas pelas quais as pessoas se apresentam e interagem umas com as outras e as consequências da conformidade social, inclusive abordando a ideia da inverossimilhança das perspectivas pessoais, pois a narrativa é contada a partir do ponto de vista de Schlosser, cuja versão dos acontecimentos não é necessariamente fidedigna.
A história também lida com a ideia de relativismo moral, na qual o que é considerado certo ou errado pode variar de pessoa para pessoa, e levanta questões sobre como as pessoas justificam seu próprio comportamento, mesmo quando não é ético, e as consequências dessas ações tanto para os indivíduos envolvidos quanto para as pessoas ao seu redor.
Eu gostei muito da história, foi bem divertida e realmente os questionamentos éticos e morais incomodam, então o livro cumpre o seu papel. O final em parte é uma fuga e o enfrentamento da realidade nua e crua. No entanto, a história ainda é leve e foi uma leitura rápida.

Acesse o link para ler a resenha completa!

site: https://desafiolivrospelomundo.wordpress.com/2023/02/18/paises-baixos-casa-de-praia-com-piscina/


Lodir 11/08/2015

Arrastado
'O jantar' foi um dos melhores livros que li nos últimos anos, então cheguei nesse cheio de expectativa. Infelizmente, o livro é chato, nada acontece. Fiquei o tempo todo na esperança de que algo interessante fosse acontecer e dar uma virada na trama, mas esse algo nunca chega. O livro segue arrastado, um tédio. Tem um narrador intrigante, cruel, e bons diálogos, mas infelizmente não é o suficiente para segurar o livro.
Mari 25/09/2015minha estante
Fiquei frustrada assim como você. Após O JANTAR esperei por algo realmente fascinante, de fazer revirar o estômago, mas encontrei esse livro tedioso. Mas acho que para mim foi pior que para você, pois achei o narrador simplesmente boçal :S




Mariana Eleutério 29/12/2021

O que q esse cara tomou
Você recomendaria esse livro? Porque eu - apesar de ter gostado de lê-lo - tenho minhas dúvidas.

Você certamente não conseguirá sentir carisma por qualquer personagem que seja (talvez Lisa?), mas o enredo é no mínimo peculiar. Interessante de se ler.

Duas coisas me parecem caracterizar os livros desse autor: a forma como ele introduz na narrativa, sem nenhum pudor e despretensiosamente a manifestação de pensamentos chocantes, e também o estilo de escrita que vai e vem na linha dos acontecimentos. Não tenho problema com um ou outro, mas creio que suas avaliações baixas são em grande maioria por essas razões.

Parece-me, no entanto, que o livro tenha sido criado com grande intenção de incomodar o leitor - e ele consegue. Não é muito fácil ler a sexualização de uma criança aos olhos do pai, enquanto este levanta questões biológicas. Provavelmente é um ponto que poucos autores se arriscariam ir.
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GioMAS 27/06/2023

Instinto e socialização sob uma perspectiva repugnante
O livro contém várias camadas e, assim como em "O Jantar", o autor disseca o inconsciente humano, esmiuçando o que há de mais repugnante nas relações sociais, sob o enfoque de um narrador personagem controverso, babaca, egocêntrico, capaz de ocultar os seus desvios de personalidade sob o manto da ciência, da análise da biologia humana, de instintos - segundo ele - incontroláveis, imutáveis.

Em verdade, com o avançar da estória, percebe-se que todos os personagens sucumbem aos impulsos mais baixos, fazendo-nos questionar até ondem somos capazes de preservar valores morais em detrimento de prazeres egoístas.

O autor indiretamente nos questiona sobre as motivações por trás de comportamentos banalizados.

Seríamos nós, enquanto humanos, realmente racionais?

Alterações hormonais e instinto de sobrevivência moldam a forma como interagimos e nos relacionamos, justificando reações lascívias e mesquinhas?

Aparentemente, para Marc, narrador personagem, sim!

Essa é a beleza da obra, percorrer eventos comezinhos e outros um tanto quanto chocantes e violentos, pela ótica de um homem desprezível.

Marc relata os eventos que o motivaram cometer um ato socialmente reprovável, criminoso, mas plenemamente compatível com sua natureza e convicções.

O narrador, médico de classe média alta, cujos pacientes pertencem a nata de Amsterdam, em sua maioria artistas consagrados, não é o que se pode chamar de pessoa íntegra.

Não por acaso, motivado por forte ímpeto adúltero, induz a família a passar as férias na casa de praia com piscina de um dos seus típicos pacientes. O seu objetivo, por mais banal que possa parecer, é se envolver com a esposa do anfitrião.

A partir daí é só ladeira a baixa.

Dissimulação e hipocrisia são os carros chefes do enredo - o que não é ruim para o leitor, ao contrário, é satisfatório!

Os homens, sem exceção, são agressivos e oportunistas, guiados por deplorável e desmedido impulso sexual.

As mulheres se prestam a papéis inferiorizados, apáticos, aceitando investidas baratas e se beneficiando disso, por mero prazer, ego ou posição social.

Tamanha sordidez resulta em uma série de fatos desastrosos, irreversíveis - e, agora, aviso de antemão que haverá spoiler.

Pois bem, a filha de Marc é estuprada. O ápice do livre.

Todos os homens, em algum momento, revelaram-se capazes do ato de violência. Todos poderiam ser culpados. Todos, exceto o anfitrião, não por seu caráter, mas pelas circunstâncias do crime e pelas limitações físicas a ele impostas no momento em que tudo se desenvolveu.

Embora a vítima seja a vulnerável menina de quatorze anos, poderia ser qualquer uma das outras mulheres, já que todas foram submetidas a algum tipo de constrangimento.

Marc utiliza o acontecido como um subterfúgio. Assim, elege um dos homens, obviamente o seu anfitrião - marido da mulher que Marc desejava puramente por luxúria, ator, alvo da atenção feminina-, e se valendo da posição como médico o mata.

Marc tem plena convicção que o seu alvo não foi o responsável pelo estupro. Seria fisicamente impossível. Ainda assim, opta por ignorar a constatação óbvia.

Inclusive, depois de muita angústia e mistério, o culpado é revelado, o homem que fazia reparos na casa de praia. O sujeito baixo, com tatuagem no braço, que maliciosamente se aproximou de sua filha.

Isso não é suficiente para dissuasir Marc que, contraditoriamente, justifica o seu comportamento como um ato de justiça, afinal de contas, o seu alvo é um predador em potencial.

O mais irônico é que o próprio Marc, com toda sua perfídia, é um abusador de mão cheia.

O livro é um mergulho na hipocrisia humana. Uma obra que vale pelo talento narrativo do autor, pela sensação de desconcerto e ojeriza que desperta.
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Lilian 29/03/2021

Suspense morno
O livro é cheio de gatilhos de violência sexual contra mulheres, pode ser sensível para algumas pessoas
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Pandora 26/12/2015

É um livro interessante, muito mais bacana pela questão psicológica e pelos personagens, do que pelas ações. Adorei o Marc, ele é um clínico detestável e adorável ao mesmo tempo; um dos melhores personagens de minhas leituras! Dou três estrelas porque achei o andamento um tanto sacal às vezes, mas o final, embora sem grandes tensões, achei bom.
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Aline T.K.M. | @aline_tkm 24/04/2016

Coloca o leitor contra a parede
Se tem uma coisa que me fascina é quando me deparo com um protagonista que vai além da simples falta de virtudes. Um protagonista detestável, mas, ainda assim, alguém que consegue fazer brotar no leitor sinais de empatia mesmo após sequências de páginas cruéis.

Marc Schlosser é esse protagonista, e também é o narrador em Casa de praia com piscina. Clínico geral em Amsterdã, ele costuma atender celebridades e artistas de todo tipo, dedicando exatos 20 minutos por paciente, receitando-lhes medicamentos que apaziguem seus sintomas e assegurando-lhes que ficarão bem. Até aí, tudo normal; não fosse o fato de que Marc tem uma particularidade: sente repulsa pelo corpo humano. Evita tocar, mesmo olhar com atenção seus pacientes não se importa minimamente com eles e passa a maior parte daqueles 20 minutos pensando em outra coisa que não o indivíduo, doente ou não, que está ali para ser examinado.

Marc também tem uma família. É casado com a adorável Caroline, com quem tem duas filhas, Julia e Lisa, de 14 e 11 anos, respectivamente. As meninas são muito bonitas e Marc tem consciência disso não apenas a consciência amorosa de um pai, mas a consciência racional que constata que as filhas atraem olhares de admiração, ele próprio sendo alvo de inveja de pais cujos filhos não foram tocados pela beleza.

Enquanto compartilha com o leitor pensamentos um tanto condenáveis porém intrínsecos ao ser humano Marc aceita o convite de um de seus pacientes, o ator de teatro Ralph Meier, e leva a esposa e as filhas adolescentes para passar as férias em uma casa de veraneio no Mediterrâneo. Lá estão o próprio Ralph, a esposa Judith e os filhos do casal, da mesma idade das meninas de Marc; além de um aclamado diretor hollywoodiano e sua namorada quarenta anos mais jovem.

A atmosfera é carregada de certa tensão sexual. Adultério, intrigas, amor juvenil e festas na praia se desenrolam naturalmente, até que um acontecimento violento divide o verão e a vida dessas pessoas em um antes e depois, deixando marcas indeléveis. Pouco tempo depois, Ralph Meier falece por conta de equívocos em um procedimento médico, pelos quais Marc deverá responder.

Assim como no ótimo O Jantar, Herman Koch traz seres humanos imperfeitos e revela suas falhas mais obscuras. A partir da figura de Marc Schlosser, o autor ataca um sistema de saúde repleto de furos e, ao mesmo tempo, é sarcástico ao evocar de maneira fria a biologia pela ótica da seleção natural que não é, convenhamos, nada piedosa. Marc é arrogante, mostra ideias um tanto sexistas, mas ainda é inteligente e se define como um homem encantador. Um homem que não faz questão de se preocupar com nada além de si mesmo e de sua vida confortável, da qual fazem parte a esposa e as filhas, e que não enxerga o caminho da ética como o único a ser seguido.

Herman Koch coloca o leitor contra a parede ao descortinar uma história em que sempre há uma bifurcação, uma escolha a ser feita, e que a noção de certo e errado é a todo instante colocada à prova. Não julgar os personagens especialmente o nosso protagonista Marc Schlosser é tarefa quase impossível; apesar de tudo, e mesmo condenando-o, acabamos de certa forma atingidos por sua revolta. Quem é que pode garantir que não faria nada semelhante estando na mesma situação?

Thriller psicológico dos melhores Herman Koch é bom nisso! , Casa de praia com piscina é duro ao expor uma verdade nem sempre colorida: a de que todos somos culpados, em maior ou menor grau, e de que só nos resta arcar com o peso de nossas escolhas.

LEIA PORQUE...
Ameno é uma palavra que não existe nas tramas de Herman Koch. O cara é cruel na narrativa, com os personagens e com o próprio desenrolar da história. Livro tapa na cara, certamente vai agradar àqueles que acreditam na culpa e, sendo mais dura, na podridão do ser humano.

DA EXPERIÊNCIA...
Já sou fã do autor, não deu para evitar. Sabe aquele livro que você quer devorar rapidão, mas, ao mesmo tempo, não quer que termine logo? Então! Casa de praia com piscina tem algo de mistério, traz reflexão, é impiedoso, mas não de todo pessimista depende do ângulo através do qual você decide olhar.

FEZ PENSAR EM...
Como eu queria que esse livro virasse filme! Algo assim no nível da adaptação holandesa de O Jantar.

Aliás, vale mencionar que O Jantar tem duas adaptações uma holandesa (Het Diner, de Menno Meyjes, 2013) e uma italiana (I Nostri Ragazzi, de Ivano De Matteo, 2014). E haverá também uma adaptação americana, com direção de Cate Blanchett, prevista para 2017. Muitos jantares!

site: http://livrolab.blogspot.com
Shadai.Vieira 09/12/2018minha estante
Concordo com tudo!

Spoiler:
e o lance dele ter se safado indo para outro país?
parece final feliz para um cara escroto que agiu precipitadamente muito errado.
e a filha dele foi, realmente, estuprada ou se arrependeu e teve vergonha de ter feito sexo e por isso fingiu aquele estado?




Paula 16/02/2020

O livro tem um ótimo desenvolvimento, com personagens bem construídos, principalmente do protagonista, um médico que tem aversão ao corpo humano, essa contradição faz o leitor querer entender o motivo, e os pensamentos e divagações dele, nos deixam boquiabertos.
A ideia do livro foi excelente, mas o final me pareceu " corrido", senti falta de explicações. Ainda assim, recomendo a leitura, é um suspense psicológico interessante.
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adrianlendo 06/04/2020

? Marc e sua família passaram as férias junto com o famoso ator Ralph Meier, tudo estava maravilhosamente bem até que um violento incidente deixa tudo estranho. Um tempo depois, Ralph morre e Marc não pode fugir da verdade para sempre.
.
? Casa de Praia é um thriller com uma proposta muito boa e uma execução mal feita. Não há melhor jeito de descrever. Vemos nesse livro personagens pouco cativantes, digo isso de TODOS, mas obviamente o pior de todos é o protagonista que muitas vezes é chato e mesquinho.
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? A narrativa irônica de Koch é boa, mas não o suficiente, principalmente quando o autor resolve escrever parágrafos sobre algo absolutamente desinteressante e que não acrescenta nada na trama. O final é inesperado, isso consegue sem incrível.
.
? Casa De Praia com Piscina possui alguns momentos de tirar o fôlego e que fazem o leitor pensar, mas na maioria do tempo ele apenas enche linguiça com coisas desinteressantes que acabam fazendo o leitor ficar entediado.
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Matheus 22/06/2017

"Casa de Praia com Piscina" traz um retrato nu e cru do ser humano
"Casa de Praia com Piscina" é o que chamaria de uma leitura desafiadora. Pra começar, temos o Marc, o nosso grande protagonista. Um médico respeitado e amado, principalmente pelos seus 20 minutos dedicados a cada paciente. Sempre aceitando os convites dos mesmos, Marc está sempre em festas de lançamentos, estreias de filmes e galerias. No entanto, no livro conhecemos Marc por inteiro. Enquanto seus pacientes o conhecem apenas como o médico bom e dedicado, nós, leitores, iremos conhecer o verdadeiro Marc e todas suas faces. Porém, sinceramente, não sei se fiquei tão feliz em conhece-lo. Marc é um dos seres humanos mais desprezíveis que já "conheci". Ele é machista, homofóbico e tem pensamentos que realmente te fazer ter nojo dele. É difícil você ler esse livro e entrar ainda mais na cabeça de uma pessoa tão... babaca. Não estou criticando o livro pelo personagem. É legal ver que autora coloca em Marc características comuns de muitas pessoas, mas é como eu disse, é um DESAFIO ler isso e achar que tudo que ele pensa é normal.

Enfim, fora isso, o livro contém uma narrativa não linear, o que me deixou confuso no começo (quase pensei em desistir), mas depois tudo flui muito bem. O mistério demora para acontecer e quando ele é jogado ao leitor, achei que foi algo mal desenvolvido e o desfecho foi muito vago para mim.

Por fim, acho que o foco de "Casa de praia com piscina" não é mistério que o enredo é envolvido, mas sim a maneira que o autor conduz seus personagens e trabalha com eles. São personagens complexos, desafiadores e muito humanizados. É um retrato nu e cru do ser humano.
Cady 23/01/2018minha estante
Concordo com tudo que você falou. Tenho a mesma opinião!




Alynne Scott 21/01/2019

A nudez da natureza humana
A narrativa desta história começa confusa e meio embolada, demora um pouco até que o leitor se encaixe na visão do protagonista e narrador.

Narrado em primeira pessoa por Marc, nós acompanhamos ao longo do livro questões, pensamentos e atitudes que não se encaixariam na nossa organização social acerca da ética, mas que nos mostra também o lado mais cru de um ser humano.

Sem pudor, sem regras, sem meias palavras, Herman joga para nós situações desagradáveis de uma forma quase natural. O desenrolar não é eletrizante, mas, uma vez que o livro toma seu rumo, a história passa relativamente rápido. Foi interessante observar meus próprios fluxos de pensamento em relação às situações na medida em que elas iam acontecendo na visão de Marc. A natureza humana é de fato muito fascinante.

Para mim, uma leitura foi suficiente, não é um livro que manterei comigo, mas admiro a sagacidade do autor em trazer ao mundo uma história tão cruelmente verdadeira sobre a essência animalesca humana. Leitura acima da média, recomendada.
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Iara.Garcez 25/07/2021

Uma leitura muito difícil, agressiva. Este livro escrito em primeira pessoa retrata a visão de um médico diante de seus pacientes. Ele tem total asco do corpo humano, porém após conhecer um artista famoso ele se vê tentando a mudar.
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Bia 09/02/2020

Quando o escritor se torna maior que a obra, na obra.
Um ótimo livro, em que o escritor soube dosar perfeitamente seus detalhes, em que nós temos a que informação suficiente pra saber exatamente o que acontece, mas nada que deixe a leitura entediante.

Os personagens são muito bem desenvolvidos, mesmo os que entram apenas durante a história, e especialmente o protagonista, ele não é apenas uma representação do escritor, ou a caricatura de um personagem que fora escolhido pra ser o ponto de vista da história, ele tem opiniões, ele tem lembranças, ele é um ser humano, isso é muito importante, assim você aprende a gostar e não gostar do personagem, porque ele é humano, ele erra e acerta.

E a abordagem do escritor para coisas erradas que se tornam normais na sociedade em que vivemos, infelizmente. A abordagem da paternidade também fora muito bem feita.

Enfim é um dos meus livros favoritos com toda certeza, mesmo tendo uma trama simples, é um show de escrita.
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