Susan Sontag

Susan Sontag Jonathan Cott




Resenhas - Susan Sontag: Entrevista completa para a revista Rolling Stone


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Tati 11/09/2017

Como dizem os jovens: que hino!

Ler Susan Sontag em qualquer formato é sempre um prazer, com essa entrevista não foi diferente. Diversos assuntos são tratados: o câncer e os livros que foram escritos sobre a experiência de ficar doente, a visão de literatura, feminismo, o que ela acha de 'escrita feminina', como ela sentiu a vida acadêmica e a maternidade, ser criança, ser adulta, tantas e tantas coisas mais. Quem já leu os diários e os livros de ensaios mais importantes já está familiarizada com esses temas mas Susan é aquele tipo de escritora que nunca cansa, é sempre bom ler e reafirmar algumas coisas.

Uma coisa que notei lendo essa entrevista é que ela tem uma coisa que eu admiro muito e que sempre me faz colocar o escritor ou escritora na categoria de favorita: a capacidade que ela tem de despertar minha curiosidade para qualquer assunto. Tudo que ela fala dá vontade de ler, ver, conhecer também. Muito provavelmente porque ela também se coloca nessa posição de eterna curiosa, dá vontade de seguir o rastro.
Day 06/11/2017minha estante
Me deixou com mais vontade de ler algo da Susan!




Raul 24/01/2021

Pensei em conhecer Sontag através desse livro, que por conta de ser uma entrevista, acreditava que seria uma leitura tranquila e fluida. Me enganei. Não creio que haja uma forma simples de entender Sontag. E acho que esse é um livro perfeito pra entender a sua genialidade.

Entenda que esse livro é uma entrevista concedida ao colaborador da revista Rolling Stone, Jonathan Cott. Portando são argumentos pensados e logo FALADOS. É uma argumentação oral, na hora. Por isso, é impressionante a construção lógica dela, toda a aura de sabedoria que ela passa em todas as respostas. Mesmo que sejam temas talvez já exaustivamente pensados e repensados por ela, é surpreendente sua capacidade de comunicação e argumentação.

As respostas de Sontag são afiadas, completas. Demandam tempo pra digerir. Precisava parar e ruminar aquilo, e ir encaixando as peças pra entender seu raciocínio. São respostas com uma aura de grande complexidade, que mesmo que eu discorde vez ou outra do seu ponto de vista, me deixou com a sensação de que era errado discordar dela. É estranho.

Sem dúvidas é uma boa porta de entrada pra entender Sontag, um livro curto mas de forma alguma raso, ou supérfluo. Muito pelo contrário. Jonathan Cott é incrível na formulação das perguntas e condução da entrevista. Gostei demais! Recomendo.
Estela 24/01/2021minha estante
Tô com muita vontade de conhecer também




Rafael 10/11/2022

Quando termino de ler uma autora brasileira que gosto muito, a primeira coisa que faço é pesquisar entrevistas, vídeos da escritora falando mais dela, da obra. Coisa que é um pouco difícil quando falamos de escritores de fora né, afinal ainda não sou fluente em outras linguas. Vez ou outra encontro um documentário, ai é sorte grande quando isso acontece. Mas voltando, geralmente o que percebo das entrevistas é que as perguntas costumam ser bem basicas, bem simples.. quase como se o entrevistador não conhecesse nada da pessoa e da obra, o que acaba sendo triste, pois parece que a pessoa entrevistada já sabe o que vai falar, e quem ta assistindo já sabe o que vem a seguir depois da pergunta, e já sabe as perguntas... Ou seja, uma série de entrevistas iguais. Nesse livro, o entrevistador conhece bem os livros dela, os filmes, as viagens, os projetos e as referências da autora. É outro nível a conversa deles, se eu estivesse ali provavelmente eu seria a pessoa que estaria só balançando a cabeça concordando(ao mesmo tempo maravilhado).
Durante a leitura você sente que a Sontag leu, escreveu e fez um pouco de tudo, claro que tem assuntos que ela não sabe muito e até fala no livro. Só que nunca vi tantas referências em um livro tão pequeno e com tanta fluidez numa conversa. Eu definitivamente quero ser que nem ela quando crescer kkkk.(preciso nem dizer que sai riscando/marcando quase o livro todo kkk "só as partes importante")
Confesso que teve alguns momentos que não tava entendendo o que eles estavam falando e senti muita falta de não ter lido as outras obras dela. Então, ao passo que pode ser uma boa pedida para quem quer conhecer a obra dela, pode ser uma pedida melhor ainda pra quem já leu outros livros dela e você não fica de fora. Ela tbm é bem clara no que fala então mesmo não lendo, acho que dá bom tbm kkk Enfim, recomendo demaiss, principalmente pra quem ja leu outros livros dela, e pra terminar um trecho falando sobre a leitura:
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"Ler é minha diversão, minha distração, meu consolo, meu pequeno. Quando não consigo suportar o mundo, me enrosco em um livro , e é como se uma nave espacial me afastasse de tudo."
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Alguns ensaios e obras pra você que ta lendo essa resenha e pensa em ler o livro conhecendo algumas referencias:
Ensaios e o livro que faz parte
Contra interpretação - Contra interpretação
Sobre o estilo - Contra interpretação
A imaginação pornografica - Vontade radical
A estetica do silencio - Vontade radical
A viagem a Hanoi - Vontade Radical
Livros inteiros:
Sobre a fotografia livro
Doença como metafora
I, Etcetera (contos)

Tem os filmes tbm
@willamsrodrig 13/11/2022minha estante
?????? me mata de orgulho




Amanda 04/06/2016

Entrevista deliciosa e tradução impecável
Escrevi lá no Blog sobre o quão incrível é essa entrevista.Ela é tão rica, extensa e intensa que precisou virar um livro.
Quem não conhece a Susan certamente terá necessidade de conhecer sua obra após essa leitura e quem já conhece, ganha novos motivos para continuar admirando esta mulher.

site: https://histericaspontocom.wordpress.com/2016/04/11/susan-sotang-entrevista-completa-para-a-revista-rolling-stone/
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Luísa 20/06/2016

Susan Sontag sem metáforas em entrevista à Rolling Stone
Susan Sontag (1933-2004) foi uma ensaísta, romancista, dramaturga, cineasta e ativista política que descreveu a paixão do intelecto com as seguintes qualidades: avidez, apetite, aspiração, anseio, apetência, insaciabilidade, arrebatamento e inclinação.

Em 1978, foi entrevistada pelo jornalista Jonathan Cott para a revista Rolling Stone. Só um terço da longa entrevista de doze horas foi publicado à época. Em 2013, a entrevista foi publicada na íntegra e agora a Editora Autêntica lançou-a em português (Susan Sontag – Entrevista completa para a revista Rolling Stone, 127 páginas, tradução de Rogério Bettoni).

Para quem não conhecia Susan Sontag, o livro é uma encantadora maneira de adentrar no seu universo, que vai desde ensaios sobre fotografia, fascismo, metáforas, feminismo, rock’n’roll, estética e literatura. Para quem já a conhece, a entrevista é um verdadeiro deleite.

Leia mais no link abaixo:

site: http://www.diariodocentrodomundo.com.br/susan-sontag-sem-metaforas-em-entrevista-a-rolling-stone-por-luisa-gadelha/
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Augusto 30/03/2017

p. 122
"Mas, para mim, a coisa mais terrível seria sentir que concordo com as coisas que já disse e escrevi - isso me tornaria ainda mais desconfortável, pois significaria que parei de pensar."
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27/07/2017

“Sou muito mais ignorante do que as pessoas pensam”
Acho que Susan me conquistou irremediavelmente ao se colocar como parte indissociável de sua própria obra. Realmente estou impressionada com a bagagem cultural que essa mulher possuía. Até hoje, mesmo após algumas semanas do término do livro, me pego pensando sobre a concepção deveras particular que ela carregava das mais diversas expressões artísticas, e em sua profunda visão social do mundo em que vivia. É uma daquelas leituras que conversam com o leitor, provocam reflexões relevantes e expandem a consciência. Apesar do que pode parecer à princípio, o estilo dela não é tão brianstorm assim. Conheci a autora há pouco menos de um ano por meio do trabalho de sua ex-companheira, a fotógrafa Annie Leibovitz, que, aliás, publicou um livro de fotografia dedicado a ela.
Confesso que nesses tempos de feminismo tão diluído, esta leitura serviu como um alento para mim.

“Olha, o que quero é estar presente por inteiro na minha vida – ser quem você é de verdade, contemporânea de si mesma na sua vida, dando plena atenção ao mundo, que inclui você. Você não é o mundo, o mundo não é idêntico a você, mas você está nele e presta atenção nele. O escritor faz isso – presta atenção no mundo.” (p. 23)

Fiquei pensando sobre esse trecho, e sobre como é necessária e urgente a consciência de que o outro também é parte de nós.

Para ler e reler.
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Wagner 27/07/2017minha estante
Excelente, caríssima Rê. Doravante lhe seguindo com grande satisfação. Tudo de bom.


27/07/2017minha estante
Vale muito a pena, querido. Susan é uma referência. Abraço! :)


Daniel Batista | @somdodan 27/07/2017minha estante
Mas você é um denguinho até fazendo resenha de livro, meu deus! Curti a beça tuas colocações. Brianstorm foi proposital por causa dos AM? Fiquei sinceramente em dúvida. Um xêro!




Fayetsho 06/01/2020

Sensacional
É um livro de entrevista, rapidinho de ler: tem as perguntas de Cott e as respostas de Sontag. Muito bom para conhecer a personalidade e pensamento da ensaísta, e ver como ela realmente pensa - tudo o que fala foi pensado e desvia do senso comum. Excelente para conhecer muito dos raciocínios dela, e depois ir se aprofundar nos seus livros. Se você já leu algo dela, ou quer iniciar, recomendadíssimo.
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Dani 13/11/2020

Dupla perfeita!
Um bem notável a publicação dessa entrevista na íntegra.
Susan Sontag é, entre muitas coisas, uma pessoa inteligente, que desperta fascínio e o entrevistador Jonathan Cott, é um grande conhecedor da obra da Sontag e conduz a entrevista brilhantemente.
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Carme 31/12/2020

Uma mulher incrível
"Para mim, a coisa mais terrível seria sentir que concordo com as coisas que já disse e escrevi ? isso me tornaria ainda mais desconfortável, pois significaria que parei de pensar."
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Laurita 15/01/2021

Que mulher incrível! Um exemplo de que para ser inteligente você não precisa falar somente palavras difíceis e termos raramente usados, Sontag fala como qualquer um de nós apesar de ter uma bagagem e um conhecimento invejável, que para a maioria de nós creio ainda ser uma meta kkkk. Obviamente não concordei com tudo que ela apontou e isso foi ainda melhor pois senti como se estivesse conversando com ela, seja discordando ou concordando. Acho que eu deveria ter lido essa entrevista após ler um pouco sobre suas obras e sobre sua vida, pois 99% da conversa é sobre isso, então indico a leitura depois que você tiver lido os livros dela principalmente ?A doença como metáfora? e ?Contra a interpretação? e depois de pesquisar um pouco sobre a vida dela que acho que a entrevista fará mais sentido, porque confesso que em muitos momentos não compreendi o que eles estavam debatendo e isso acabou fazendo a leitura se tornar arrastada. E eu não poderia deixar de falar sobre o entrevistador Jonathan Cott que fez perguntas interessantíssimas, conhecia muito bem a obra da Susan e conseguiu conversar com ela de igual para igual. Ótima leitura para começar o ano!
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João 17/01/2021

Piçamentos de Pensamentos
Uma entrevista interessante, mas com muitas referências específicas à trajetória da Sontag e também a elementos culturais pouco conhecidos. À medida que a entrevista se extende, o entrevistador passa a assumir um tom de conversa com a Susan e, vai fazendo as perguntas sem contextualizar muito o leitor, o que eu achei que prejudicou um pouco a experiência. Fora isso, a Susan Sontag impressiona com a eloquência de suas repostas e livro é um convite à diversas outras leituras, foi uma conversa que engordou bastante a minha TBR, com livros da Sontag, mas também de Simone de Beauvoir, Thomas Mann, Stendhal...
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Mariana 07/02/2021

Entrevista realizada em 1978, porém apenas um terço da conversa foi publicada. Décadas mais tarde, as 12 horas de entrevista de Jonathan Cott com Susan Sontag viraram este livro. Sontag (e sua enorme bagagem cultural) conta sua opinião sobre diversos assuntos que vão de religião, sexualidade, doença, família, entre outros assuntos tão delicados para a sociedade. Entrevista impecável! Cott conduziu com maestria e uma educação irretocável. QUE MULHER!
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