Jonas 10/02/2023
Harry Potter fica no chinelo
Esse segundo livro conseguiu ser tão bom quanto o primeiro, fez uma jornada incrível, proporcionou ao leitor o sentimento de curiosidade e ao final felicidade é êxtase pelos protagonistas, e fez tudo isso sem esquecer as consequências das coisas, como por exemplo um adolescente que guarda um segredo FODIDO, e como isso pode se desenrolar no futuro. Claramente as autoras deixaram em aberto para ser trabalhado nos próximos volumes a questão de como cada um lidará com esse segredo.
Agora assim, são duas autoras que construíram um universo do zero com crenças, cultura e suas complexidades, que trabalham e pontuam bem a individualidade e personalidade de cada personagem, elas não fazem uso de protagonismo cego, nos contam sobre os personagens que estão em volta e isso enriquece bastante o texto, elas consideram e trabalham com o conceito de consequência e não deixam coisas em aberto, isso é realmente muito bom.
E a melhor parte é que nos ofertam tudo isso sem ferir nenhuma minoria ou serem transfóbicas, proporcionando a pessoas como eu(trans) o sentimento de poder me apegar a um universo massa sem ser invalidado. Enfim, o livro é tão bom quanto o primeiro ou melhor, já sou fã dessas duas, é a leitura que vale muito a pena.
E o título da resenha é pq lendo essa saga, lembro muito de Harry Potter, por conta do contexto, ser uma escola de magia e querendo ou não esse universo é uma base forte pra galera que nasceu no final dos anos 90 ou 2000, só que Magisterium consegue ser algo numa mesma linha, mas se sobressair sendo uma experiência muito massa.
Super recomendo