Pseudônimo Mr. Queen

Pseudônimo Mr. Queen Loraine Pivatto




Resenhas - Pseudônimo Mr. Queen


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Fernanda 14/12/2015

História extremamente original e inteligente + narrativa dinâmica e envolvente + desfecho completamente satisfatório = NOTA 10
Muito grata pelo convite para participar deste book tour que superou todas as minhas expectativas. Simplesmente amei esse livro, pois possui os 3 ingredientes que mais aprecio numa leitura: História extremamente original e inteligente + narrativa dinâmica e envolvente + desfecho completamente satisfatório.
Uma história ágil que não te deixa respirar, pois a cada virada de página uma nova surpresa. Personagens convincentes, fortes, e muito bem estruturadas, que me cativaram do início ao fim, cada uma com suas características, mas todas muito coerentes e cativantes.
Uma trama maluca, com 2 vidas que coexistem em diferentes dimensões, sendo que as pessoas de uma vida não se correspondem com as da outra, exceto alguns com dons especiais. Por um momento achei que a autora fosse se perder, com tantos acontecimentos em paralelo, mas não, no final tudo se encaixou perfeitamente, sem deixar nada a desejar. Parabéns, Loraine, sua história é incrível.
Adorei a crítica social em formato de selos subcutâneos com pontuações (o que sempre existiu na nossa sociedade, mas de forma dissimulada, e que no livro é escancarado, com bastante ironia). Em tal momento me peguei fazendo cálculos quanto aos quesitos das pontuações e foi então que me identifiquei ainda mais com a personagem Lara, pois como ela me vi com 60 pontos num total de 100 :) E também, conforme avançava na leitura, me identificava mais e mais com as suas reações, como nesse trecho, por exemplo:
"Para Lara só restou o deboche.
— Eu só imagino! Um AA3 como você, que vale 15 pontos na TUV, não deve mesmo nem olhar pros meus míseros 6 pontos — ela ergueu o pulso, virando o selo PA2 para ele e riu. — Mas, benzinho, ainda assim te aconselho a insistir um pouquinho mais em mim... Você não tem a menor ideia do meu borogodó — disse, finalizando com uma risada espontânea e divertida, que deixou Vicente sem resposta."
Enfim, agradeço mais uma vez à autora Loraine Pivatto, pelo convite ao book tour e a oportunidade de conhecer essa história tão boa, que nem que eu quisesse conseguiria resumir aqui. Só lendo mesmo para tirarem suas próprias conclusões.
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Mayla Viviani 08/02/2016

Na noite de seu aniversário, dia 21 de Dezembro de 2012, Regina Brandão, presidente dos Laboratórios Brandão, localizado em São Paulo, flagra seu marido Maurício com sua melhor amiga Vanessa. Naquele momento ela descobre que seu casamento aconteceu apenas por interesse, era tudo mentira, seu marido não a amava e Vanessa não era sua amiga de verdade, não era a pessoa que ela imaginava. Em um momento de raiva, Regina comete um ato terrível e em seguida tudo, literalmente, se apaga.
Momentos depois Regina acorda em um ginásio escolar; confusa, ela não entende porque todas aquelas pessoas estão deitadas ali, algumas acordando assim como ela, outras repetindo sem parar que a profecia havia se cumprido, que agora viveriam em um novo mundo, haveriam novas regras, agora todos teriam duas vidas.
Então Regina se lembrou de seus sonhos. Em seus sonhos o mundo se tornaria outro; neste novo mundo não haveria doenças, desigualdade e morte prematura. Seriam duas vidas, uma até os 70 anos e depois outra dos 20 aos 100 anos, somando um total de 150 anos, nenhum minutos a mais, nenhum minuto a menos. Então Regina, com 45 anos, ainda teria mais 25 naquela vida que havia acabado de começar.
Conforme os anos vão passando, Regina conhece novas pessoas e faz amigos, uma em especial, Lúcia, uma mulher muito mais jovem que ela, mas que compartilham do mesmo ideal: manter o segredo da mortalidade.
Durante os anos que se passaram, Regina cuida da filha de Vanessa, Maria Eduarda, mas assim que Duda completa 18 anos ela desaparece pelo mundo, voltando anos depois. Sua visita a Regina não se tratava de apenas uma visita, ela havia ido até a casa de Regina para deixar sua filha Larissa a seus cuidados abandoná-la, para poder "curtir" o resto de vida que ela ainda possuía. Mesmo não se dando bem com Duda - havia cuidado de Duda apenas por desencargo de consciência - este foi o maior presente que Regina poderia receber, uma neta, ela amava Larissa, uma menina forte assim como ela, que não desistia de seus ideais.
A humanidade começa a ficar entediada com o novo mundo e encontra uma forma de burlar as regras, eles inventam a Tabela Universal de Valores, a TUV, quem possuía uma vida social mais "badalada", que era medida pelo número de postagens na rede social happiness book ou tinha o melhor emprego e a melhor qualificação neste emprego, era considerada um pessoa de status social alto.
A humanidade que deveria viver de forma pacífica e igualitária, começa a viver em clima de competição, beirando a obsessão, para ver quem fica com a maior pontuação na TUV, outras ainda buscando o segredo da mortalidade, e outras prejudicando todos ao seu redor para se dar bem, para chegar ao topo.

"Tenho nojo dessa raça humana! - ele havia dito muitas vezes naquela noite. - Essa tal reputação que os homens lutam a vida inteira para manter não passa de uma fantasia. E essa benevolência que se ouve falar só existe para satisfazer interesses pessoais. No íntimo, todos pensam apenas em si mesmos."

Os anos passam, Regina completa 70 anos e é teletransportada para outra vida. Larissa se torna uma mulher, se casa e tem uma filha, Vitória. Vitória possui o mesmo gênio forte da mãe. Na adolescência, por rebeldia, Vitória começa a "andar" por caminhos errados, no entanto, tudo muda quando conhece Ricardo Almeida, pai de sua melhor amiga Isabel, um empresário bem sucedido e misterioso que se torna uma pessoa muito especial para Vitória.

"Não insistiu. E eu acho que um homem que não insiste um pouquinho para se tornar especial na vida de uma mulher não merece muito mais do que uma sutil indiferença. A vida se encarregou de nos apresentar e ele teve oportunidade de se fazer importante, mas deixou passar. Então, ok. Passou. Perdeu o timing e aí ficou difícil da relação evoluir."

Nesta época a moda são os pseudônimos, artistas famosos que não revelam o nome verdadeiro para os fãs, e o artista pseudônimo do momento é o Mr. Queen, que ninguém faz ideia de quem é, considerado um deus para muitos, mas que está longe de ser um bom exemplo para qualquer pessoa.
No entanto ainda há uma esperança para a humanidade, um grupo de pessoas que ainda segue os preceitos revelados a elas naquela fatídica noite de 21 de dezembro de 2012, pessoas boas, que iram fazer de tudo para que a humanidade enxerguem a grande chance que tiveram para se tornarem melhores.
Pseudônimo Mr. Queen é narrado em terceira pessoa, dividido em três partes, cada parte focando em uma personagem, Regina, Larissa e Vitória. Uma distopia sem muita ação, focando mais nas discussões sobre o ser humano, levantando questões que nos levam a refletir sobre a atual sociedade: até onde iremos chegar se continuarmos com essa sede de poder? Quando vamos parar para pensarmos nos outros? Será que realmente somos felizes?
Gostei muito do mundo criado pela autora, como por exemplo, a mudança no nome das cidades, São Paulo, por exemplo, passou a ser Alberto Pereira as cidades ganharam os nomes dos seus governantes. Gostei também da autora criticar, de certa forma, essa necessidade das pessoas de postarem sua "vida perfeita" nas redes sociais, de ficar obcecado por ter que receber um número "x" de curtidas para se sentir uma pessoa completa e também sobre a discussão da depressão, uma doença muito presente nos dias de hoje.
Apesar de possuir um enredo lento, sem muita ação, possuindo apenas uma pitada de suspense, Pseudônimo Mr. Queen foi um livro que me surpreendeu, uma leitura que recomendo a todos que gostam de discussões sobre a sociedade, sobre o mundo, sobre a forma que vivemos.

site: http://www.tudoquemotiva.com/2016/02/pseudonimo-mr-queen-loraine-pivatto.html *** http://www.aartedeescrever.com/2016/06/03/pseudonimo-mr-queen-loraine-pivatto/
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Kyanja 09/02/2016

Uma história instigante e criativa
Tive o privilégio de ser uma das primeiras leitoras desse romance, que me chegou como um serviço de leitura crítica. A autora tem uma capacidade ímpar de desenvolver tramas abarcando vários personagens e enredos múltiplos. Seu romance não se enquadra facilmente no gênero pós-apocalíptico, ou distopia, ou thriller, ou novela açucarada. Loraine Pivatto transita com habilidade por todos esses gêneros e, com isso, consegue surpreender seus leitores, prendendo-lhes a atenção para a trama de mais de 400 páginas, sem perder o fôlego. Estes acabam se envolvendo e se apaixonando pelas personagens femininas, representantes de três gerações de um clã. Não bastasse, a autora faz umas críticas sociais bem ácidas sobre o atual modelo de valorização do status quo.
Penso que "Pseudônimo Mr. Queen" merece uma edição comercial, por uma editora que queira investir nessa obra. Só não dei nota 5, pois é uma classificação que reservo para pouquíssimas obras.
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Cristiane 22/02/2016

“Desde o mundo anterior, os homens sofriam de um excesso de auto estima descabido e despudorado. Uma auto estima tão vergonhosamente elevada que não tinham mais noção do bom senso.”

Conheci este livro através da própria autora Loraine Pivatto, que está com um projeto de divulgação da história através do booktour. Quando li a sinopse fiquei bem interessada em ler, principalmente por que sou fascinada por este tipo de história. Não pensei duas vezes e aceitei participar do projeto. É a primeira vez que participo de um booktour, confesso que pensei que ia demorar mais tempo para chegar a minha vez para ler o livro. Gostei muito da iniciativa e pretendo se possível, participar de outros projetos como esse.

A história começa pelo ponto de vista de Regina Brandão. A profecia Maia acaba de ser cumprida e no dia 21 de dezembro de 2012 tudo mudou. Cidades destruídas, pessoas desaparecidas e a única direção que todos recebem é através de um sonho. Nele é dito qual será o próximo passo e como serão as coisas dali para frente. Não existe mais governo, as casas das pessoas foram destruídas, ou simplesmente desapareceram de um dia para o outro.

Regina se recorda muito bem como foi aquele dia antes de tudo acontecer. Era seu aniversário e neste mesmo dia tinha recebido uma carta anônima falando sobre seu marido. Ela era presidente dos Laboratórios Brandão no lugar de seu pai Humberto Brandão que faleceu em um acidente de avião. Ele sempre jogava na cara de Regina que seu marido não prestava, que ela era a única que não enxergava isso e que assim que conseguisse provas, iria mostrar o quão idiota ela era. Regina odiava a maneira que seu pai se referia a ela e sempre pensou que ele queria simplesmente acabar com seu casamento. Mauricio seu marido, a desprezava, tratava mal, a ignorava e não demonstrava nenhum um pouco de amor por ela. Até que, certo dia, ela recebeu a tal carta. Regina descobre que sua suposta melhor amiga Vanessa, tem um caso com seu marido e o manipula para conseguir destruí-la.

Completamente humilhada, Regina acaba cometendo uma besteira, mas para sua surpresa, o fim da antiga vida ameniza seu sofrimento e tudo se inicia novamente. Uma nova sociedade que está surgindo, sem doenças, sem dinheiro e sem mortes prematuras, mas por trás dessa última afirmação é que a ambição do homem começa a surgir novamente. Muitos não se conformam em não existir uma possibilidade de morrer, se sentem presos e outros ainda dizem que seu livre arbítrio lhes foi retirado. Agora todos têm direito a duas vidas: a primeira até os 70 anos e a segunda a partir dos 20 anos até os 100, no total cada pessoa vive 150 anos, nenhum segundo a mais. Regina conhece Lúcia e se tornam grandes amigas. A única diferença entre as duas é que, Lúcia tem um dom especial que deixa às duas intrigadas e privilegiadas por conseguirem ver coisas que os demais não viam.

Logo de inicio, líderes foram surgindo para ocupar cargos de liderança fazendo com que tudo funcionasse da forma correta e para tomar as providências mais urgentes como construir casas para todos. Uma coisa muito interessante da história, é que como não existia mais dinheiro, todos eram iguais e todos tinham direito a todos os benefícios grátis, a única restrição era que cada pessoa tinha direito a x vezes para conseguir comprar ou usar os benefícios que queria. Nada poderia ser criado e usado somente por algumas pessoas em especial. Se por um acaso isso acontecesse, o objeto, ou seja lá o que for simplesmente desaparecia sem nenhum explicação.

A única pessoa conhecida que Regina encontrou depois dos desastres acontecidos foi Maria Eduarda, filha de Vanessa. A menina puxou muito a mãe, seu gênio, jeito de falar e a maneira de se comportar o que fazia Regina se sentir muito incomodada. A menina cresce e tem uma filha chamada Larissa, e deixa a criança para Regina criar. Na época, isso era muito comum. A maioria das jovens que tinham filhos os abandonava para curtirem sua vida ao máximo, já que não era necessário ter dinheiro para comprar nada.

Larissa e Regina se davam muito bem, pareciam mãe e filha ao invés de avó e neta. Já que a mãe da menina decidiu curtir sua vida e deixar sua filha para trás, Regina cuidava com muito prazer da menina. O único problema era que, Larissa tinha um namorado chamado Paulinho que queria manipular a menina de qualquer jeito. Regina aconselhava a menina dizendo para não se deixar levar pelo que o menino dizia e para fazer só o que ela tinha vontade. Nelson o pai adotivo de Paulinho não era a melhor pessoa do mundo, vivia bêbado, tratava o filho mal e não tinha a menor consideração por ele. A mãe do menino sumiu e ninguém sabe para onde ela foi.

O maior problema era que, Larissa tinha um ex namorado chamado Junior que, para provocar Paulinho dava em cima da menina. Foi em um desses episódios que Junior simplesmente sumiu e nunca mais foi visto. Todos desconfiam que ele fugiu com a professora de Inglês dele depois de roubar a prova de inglês na escola.
Para completar o círculo de amizade da menina, sua melhor amiga era Cecilia uma menina de um corpo escultural que chamava muita atenção por onde passava e muito ambiciosa. Já Cristiano era um rapaz tranquilo que sempre tentava apaziguar as situações de conflito entre os amigos.

Na nova vida, uma coisa que vinha se tornando rotina era competição. Por qualquer motivo as pessoas queriam se mostrar melhor do que os outros. Então para diferenciar as pessoas uma das outras foi criada a Tabela Universal de Valores – TUV. Cada um recebe uma pontuação sobre a sua profissão, vida pessoal, vida social e também é avaliado sua massa corporal. As pessoas começam a ficar completamente ligadas nessas pontuações, usando elas como referência para encontrar uma pessoa para namorar ou casar.

Quando chega o dia que Regina finalmente vai passar para sua segunda vida, Larissa aparece de última para hora para se despedir da avó e fica bem chateada com isso. Após a partida de Regina, Larissa decide pedir um refúgio de um ano, isso significa que, Larissa vai ficar dentro de uma espécie de gaveta toda fechada sem ter acesso a ninguém por um ano, onde todos os pensamentos ruins são afastados da pessoa para que ela consiga ficar em paz por este tempo. Todos os habitantes podem solicitar Refúgio por quanto tempo quiserem e apenas uma vez por vida.

Quando Larissa saí de seu refúgio, muitas coisas mudaram e uma delas foi Paulinho, que já está na faculdade. Quando ela finalmente decide colocar seus sonhos em prática e vai para a faculdade acaba encontrando com ele em uma das festas, mas percebe que ele não é mais o mesmo e que seu relacionamento com ele não será mais possível.

Os anos passam e depois de se formar faculdade e de já trabalhar como professora a muito tempo Larissa conhece Vicente, um cara muito individualista, que só pensa em sua carreira como ator e esquece dos outros a sua volta. Os dois se casam e desse casamento nasce Victória, uma menina de personalidade muito forte e que vai fazer você ficar impressionado com sua força. Ela vai ser essencial para abrir finalmente os olhos de muitas pessoas que confiavam 100% nos números da TUV mostrando assim, que por mais que o ser humano tenha inúmeras oportunidades, ele consegue desperdiçar todas.

Mesmo depois do fim do mundo, parece que as pessoas não aprenderam realmente a lição. A ambição mascarada através da TUV, pessoas que julgam uns aos outros por causa de pontos. Muitas vezes parece que é nosso mundo atual só que sem o dinheiro. È impressionante como mesmo todos tendo uma segunda oportunidade para mudar, viver a vida de forma tranquila sem se preocupar com o dinheiro, muito ainda assim dão um jeito de querer tirar vantagens, de serem mais espertos do que os outros.

A história é repleta de personagens e em alguns momentos eu acabava me esquecendo de quem era quem, mas nada interferiu no entendimento do contexto dos acontecimentos. Como muitos anos se passam, pode ser que em alguns momentos você fique sem entender o que está acontecendo, mas é só continuar lendo que o esclarecimento sempre aparece e não deixa você com dúvidas.

Gostei bastante de como a história se desenrola. Não é aquele tipo livro que a autora fica enrolando para contar as coisas, muito pelo contrário, o que não deixa a história cansativa. A autora descreve bem as situações e os cenários, de forma que você consegue imaginar bem como é o local que está acontecendo a cena.


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Iris 27/02/2016

Pseudônimo Mr. Queen
Foi uma honra ser convidada para participar do Booktour, gostei demais e apesar de ter demorado um pouco para finalizar a leitura, queria muito participar dos próximos.
Pseudônimo Mr. Queen é um livro cheio de mistério. A história começa com o fim do mundo no dia 21 de dezembro de 2012, algumas pessoas escolhidas sobrevivem e recebem a missão de reconstruir um novo mundo mais igualitário.
O livro é dividido em três partes, que conta história de três mulheres Regina, Larissa e Vitória. Regina foi uma sobrevivente do antigo mundo, Larissa é a neta de Regina e Vitória filha de Larissa. Todas três são personagens fortes e decididas, que não se deixam influenciar facilmente.
Gostei bastante da história, porém a passagem do tempo achei muito corrida e, algumas vezes, acabava ficando confuso. Algumas coisas que queria saber mais detalhes foi contada de forma breve. No entanto, nada disso prejudicou a história.
Parabenizo a autora, pois criou uma história instigante, não é um livro que narra um fim apocalíptico, como cheguei a pensar quando fui convidada, mas um livro que mostra como o ser humano é egocêntrico, que mesmo recebendo uma segunda chance, não deixa de pensar só em si, nas aparências, em como ser melhor que os outros. Gostei demais TUV, pois reflete um pouco o que vivemos hoje com o facebook, as pessoas vivendo de aparências, fazendo de tudo para ter curtidas e seguidores, querendo sempre ser melhor que os outros. Acredito que alguma editora deveria publicar esse livro, pois mais pessoas precisam conhecê-lo.
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Tauan 09/01/2016

Regina Brandão era vivia uma vida comum, dona de uma rede de laboratórios em São Paulo até que descobre que seu marido a traia com a "melhor amiga", Vanessa. Em uma crise de ciumes ela mata a "amiga" e se torna uma assassina. Mas isso tudo foi antes do fim do mundo. Porque em 21 de dezembro de 2012 a vida como todos conheceram deixou de existir.
Na nova realidade, Regina e os 224 sobreviventes deveriam enfrentar o desafio de reconstruir a vida em sociedade, estabelecendo um governo, uma rotina. Entre as novidade do pós-apocalipse está o tempo de vida. De acordo com um recorrente sonho que aparentemente todos estavam tendo, nessa nova fase os sobreviventes disporiam de um novo período de vida: até completarem setenta anos, vida normal, após os 70, um recomeço, aos vinte até alcançarem os cem anos. Nem um dia a mais, nem um dia a menos.
Na nova realidade de Regina não há lugar para a velha rotina, nem para as mesmas pessoas, porque seus amigos e familiares não sobreviveram ao evento previsto pelo Calendário Maia. Entretanto a filha de Vanessa, Maria Eduarda, também sobreviveu, e cabe à Regina ajudá-la na Nova Realidade.
Acompanhamos Regina, Larissa (filha de Maria Eduarda) e posteriormente Vitória nas surpresas e armadilhas da vida após o fim do mundo.

Esse livro chegou às minhas mãos por meio da Book Tour organizada pela própria autora, a gaúcha Loraine Pivatto. Loraine me convidou para participar pelo Skoob, e me mandou este link com o cadastro do livro na plataforma Skoob. Vale a pela dar uma olhada, entrar em contado com a autora procurar saber mais sobre seu outro livro, Perseguição Digital.
Agora que eu terminei a leitura o livro viaja para encontrar um novo leitor.

site: http://pausaparaaleitura.blogspot.com.br/
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Raveni Carvalho 04/03/2016

Surpreendente!!!
Fui surpreendida de uma forma bem positiva por esse livro. O desenvolver da historia é incrível, a autora nos apresenta um mundo, totalmente novo após a profecia ter se comprido.
Nesse novo mundo eles viveriam a 1 vida ate os 70 e a outra nova vida dos 20 ate os 100, não teríamos desigualdades, doenças e nem mortes prematuras. E vocês iram pensar "que mundo perfeito" belo engano. Com o passar do tempo os sobreviventes e muitos dos filhos desses sobrevivente, começam a achar um jeito de burlar esse modo igualitário que todos deviam ser vistos.
Temos uma competição para mostrar quem é o melhor, através de pontos para cada setor da sua vida, e assim mostrando o seu grau de felicidade e sucesso na vida. Mostra a ganancia de alguns de chegar no topo a qualquer custo, pessoas influenciavéis e fúteis, muito preocupadas em conseguir os determinados pontos, sem realmente viverem e aproveitarem as suas vidas, criam fachadas e se submetem a atos bem esdrúxulos.
O desenvolver do enredo e como a autora pontua cada mudança na historia achei bem bolado, pois não fiquei perdida e nem um momento, o mistério da morte nos instiga até o fim.
Ps: O casal que eu queria desde de determinada parte do livro, no final fica junto *__* amei hahahaha

Eu estou apaixonada pelo livro, pois para mim foi uma leitura bem diferente das que estou acostumada. Agradeço muito a autora Loraine Pivatto, pelo prazer de conhecer esta historia incrível.

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Hildeberto 04/03/2016

Participar do book tour organizado pela a autora Loraine Pivatto foi uma experiência muito prazerosa.

"Pseudônimo Mr. Queen" é uma narrativa em um mundo pós-apocalíptico na qual há poucos sobreviventes. A nova sociedade poderia ser caracterizada como "perfeita", não havendo mais mortes nem desigualdades sociais.

A partir desse pano de fundo, o leitor acompanha a vida de três mulheres de gerações diferentes mas da mesma família: Regina, Larissa e Vitória Brandão. Ao acompanhar a vida dessas personagens, a autora desenvolve diversas temáticas. Há algumas observações bastantes perspicazes ao longo do texto. Entre elas, destacaria que mesmo neste mundo "perfeito", havia espaço para infelicidade, ganância, manipulação. Interpreto isso como se os problemas da humanidade não estivessem ligados a um regimes ou sistema político específico, mas sim as atitudes individuais (e as vezes, coletivas) dos seres humanos. O mundo havia se tornando melhor depois de 2012, mas o ser humano não.

Embora se passe no futuro, o livro é bastante representativo do atual momento da sociedade brasileira. Como exemplo, sito a rede social hapiness book, na qual as pessoas tem que postar constantemente informações e assim possam "comprovar" sua felicidade. Também muito interessante é o mecanismo de classificação social criado (TUV), na qual as pessoas são avaliadas por suas competências profissionais, emocionais e físicas e a partir dai recebem menor ou maior prestígio. As coisas como estão, talvez não estejamos tão distantes do dia em que algo como o TUV seja realmente criado (ou talvez ele já exista, mas de forma mais informal).

Dito isso, a trama se desenvolve baseada em alguns mistérios, o principal sendo: há apenas uma maneira de morrer, mas como? A partir disso, planos, manipulações, relações, jogos de poder se desenvolvem, culminando em um desfecho surpreendente.

A experiência foi muito boa. Fiquei muito contente ao ler o livro, com uma história envolvente e que, principalmente, reflete muito a realidade brasileira. A autora está de parabéns. Espero que o livro seja publicado logo, para que mais pessoas possam ter acesso. "Pseudônimo Mr. Queen" é a prova que existem no Brasil muito autores novos bons, e que a produção literária nacional não perde em nada para a estrangeira.

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Driza 12/03/2016

Muito bom!
Pseudônimo Mr. Queen é daqueles livros que eu classifico como “uau, adorei!”.
Quando comecei a ler, meu interesse pela história já foi arrebatado, porque nas primeiras linhas já deu pra perceber que ele fornecia algo novo na literatura. É que já li muitos livros, e tem uma hora que parece que as histórias se tornam repetitivas. Bem, com certeza, não é o caso de Pseudônimo Mr. Queen.
É um livro com muitas páginas e, talvez por isso, em um e outro ponto da história fiquei um pouco cansada de lê-lo, mas como as personagens principais Regina, Larissa e Vitória são cheias de vida, cada uma ao seu tempo traz muitos acontecimentos para a história e isso ajudou a manter o interesse em alta. E o tal Mr. Queen do título? Demora um pouco para essa resposta ser dada, mas quando acontece, é mesmo surpreendente e vale cada página lida até então.
A autora Loraine Pivatto me convidou para participar do book tour de seu livro e como sou totalmente aberta à oportunidade de conhecer o trabalho de novos autores – afinal, porque ficar presa sempre aos mesmos, que só tem pra oferecer sempre o mesmo tipo de história – aceitei na hora. E que bom que aceitei, senão com certeza teria perdido uma surpreendente leitura. Recomendo que se surpreenda também!
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Helen Chiapetti 22/12/2015

Eu gostei muito do livro e do modo como a autora leva a narrativa. Você fica preso na estória, daquele jeito quando você está fazendo outra coisa e pensando no desenrolar do livro. Sem contar que ela é objetiva, não se prende muito a detalhes, com foco nos acontecimentos em si e não no derredor.
Além disso, o que eu achei mais interessante no livro é como retrata bem o ser humano... creio que não adianta mudar os regimes, os governos, o mundo, pois o ser humano não vai mudar! Sempre haverá alguém que dará um jeito de ser melhor que o outro, pisar nos mais fracos, sobressair na comunidade. Haja ou não dinheiro envolvido, porque o que manda é a sede pelo "poder".
O final foi surpreendente. Também gostei do modo em que Loraine expõe os fatos. Recomendo a leitura. Prestigiem mais uma autora brasileira! Vale a pena! nota 10.
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Lidy 16/03/2016

Pseudônimo - Mr. Queen
Conheci este livro através da própria autora Loraine Pivatto, que está com um projeto de divulgação da história através de um Booktour. Gostei bastante dessa ideia, pois assim os leitores poderão conhecer o trabalho do autor e fazer a divulgação do livro. Quando a autora me fez o convite fiquei muito feliz e não pensei duas vezes em participar, aceitei logo de cara, e o livro nem demorou muito para chegar.
É uma história que começa no dia 21 de dezembro de 2012 onde se realiza uma temida profecia, é aí que se inicia uma nova vida, uma nova história, um novo tempo.
Esse livro conta a história de 3 mulheres, Regina, Larissa e Vitória, onde Regina é uma sobrevivente, faz parte dos que não morreram no dia 21 de dezembro.
É um livro de fácil compreensão, logo fui envolvida pela história, quando começa impossível parar de ler. O livro trás muitas surpresas e é cheios de mistérios com uma trama de tirar o fôlego. A história narrada em Pseudônimo Mr. Queen é um reflexo de nossa própria sociedade. A autora conseguiu transmitir praticamente tudo o que ocorre em nosso mundo, principalmente em um futuro, onde pessoas se sentiriam entediadas com a paz mundial.
Até o momento não tinha lido nada parecido, e acredito que a autora conseguiu criar uma história totalmente diferente, me ganhando pela originalidade. Recomendo para todos os leitores, independente de gostar de livros do gênero ou não.
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Nathalia 17/03/2016

Pseudônimo Mr. Queen
Primeiramente quero agradecer a autora Loraine Pivato pelo privilégio de ser convidada a participar do booktour, foi o primeiro que participei e a experiência foi maravilhosa.
Pseudônimo Mr. Queen é escrito em 3° pessoa e é dividido em 3 partes. Aqui, nos deparamos com um universo pós-apocalíptico depois da profecia maia ter se comprido, a partir do dia 21 de dezembro de 2012 o mundo se modifica e não há mais dinheiro ou doenças malignas que poderiam levar a morte prematura. Através de sonhos que os sobreviventes começaram a ter foi lhes dito que esse novo mundo deveria ser justo e igualitário, ninguém teria mais posses privadas, tudo neste novo mundo seria distribuído pelo governo, mas a principal informação que eles tinham é que eles teriam duas vidas, a primeira até os 70 anos e a segunda começaria dos 20 anos aos 100, seriam 150 anos para se aproveitar, recomeçar e fazer o que desejasse pois agora sua morte tinha data marcada, você poderia se acidentar gravemente, enforcar-se, esfaquear-se e não morreria, mas quando chegasse seu aniversário de 150 anos, você não teria nem um minuto a mais.
A trama do livro gira envolta a um segredo, há uma forma de morrer antes da hora, poucos sabiam e por isso deveriam protege-lo. A morte afinal é tão poderosa, quantos não a desejam? Quantos não pensariam 2 vezes antes de matar alguém?. Esse novo mundo é fascinantemente intrigante, você quer conhecer mais a respeito de tudo, porque com certeza criar um novo mundo não é fácil. No decorrer da trama fiquei pensando que no mundo distopico, opressor e super bem vigiado de Orwell em 1984 não se compara ao novo tipo de avaliação que as pessoas deste mundo devem se submeter em questão de privacidade, não me entendam mal pois adoro 1984 além de que Pseudônimo Mr. Queen não tem um regime militar controlador, tudo que os controla é a TUV.
A Tabela Universal de Valores onde cada pessoa receberia um valor depois de passar por diversos tipos de avaliação como a física, psicológica e profissional e então todos se tornaram competitivos, você deveria ter uma boa pontuação se quisesse prestigio e ser admirado, ainda mais que a sua pontuação ficava gravada na pele como uma tatuagem, se você tivesse uma baixa pontuação, era alguém simplório e fracassado.
É impressionante como a autora nos descreve tudo e que por mais que tudo se acabe e comesse basicamente do zero ainda continuamos humanos e corruptíveis, com um coração cheio de maldade e ódio. Como há o bem, há o mal. Não vou me prender em falar a respeito dos personagens em si e individualmente para que eu não acabe revelando quem está do lado do bem ou do mal da força kkkk, mas gostaria de ressaltar que foi muito bom ler um livro onde todos os nomes são basicamente “brasileiros”, afinal a maioria dos livros de agora é perceptível a influência americana que fica estampada principalmente nos nomes, e particularmente adorei a jogada da autora de mostrar nosso “jeitinho brasileiro de ser” kkkk, porque o mundo pode ter até acabado mas a tradição do chimarrão não, é algo simples mas que mostra algo sobre nós. A verdade é que estou escrevendo isso tomando chimarrãokkk.
Gostei dessa leitura foi bem agradável e rápida a linguagem usada no livro é simples, a do nosso dia-a-dia, sobre isso não acho que ninguém terá dificuldades, mas eu me confundi um pouco com as informações, datas e até eu me acostumar com essa narrativa rápida, pois a autora não se prende em nos contar timtim por timtim as coisas ou quando cada pessoa ficou sabendo de algo, também seria difícil já que a perspectiva do narrador muda sempre de personagem, mas logo percebi que esse era o ponto, ter um desenrolar progressivo dos fatos. O embasamento das coisas é pra ser algo simples, não há explicações mirabolantes e eu até estranhei, o desfecho do livro, o segredo da morte, e os outros acontecimentos da trama tem tudo uma explicação incrivelmente simples e abordando coisas do dia-a-dia, Redes Socias? Quem é que não usa? Certas coisas ficam mesmo com o fim do mundokkkk. Só posso terminar recomendando, é uma leitura leve mas que não deixa de ser interessante.
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Baconzitas 19/03/2016

Muito bom!
Gostei muito da história, livro "diferentão", " exclusivo " igual o meme da moda hahaha A história tem vários ápices, não tem romance clichê, tem personagens muito reais e não gira necessariamente em torno de um personagem principal. Eu já li muitos livros e nenhum parecido com este, recomendo!
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Bel 30/03/2016

Conheci o livro através do booktour realizado pela própria autora - e devo dizer que essa ideia de divulgação foi tão original quanto Pseudônimo Mr. Queen.
Destacarei os pontos que achei mais interessantes durante minha leitura:
A história em si é muito interessante, bem como a ideia de um mundo pós-apocalíptico e a utilização do calendário maia pra isso;
A reflexão que o enredo proporciona ao leitor;
A divisão do livro em três partes, com três mulheres diferentes.

No entanto, os flashbacks, as passagens de tempo e a quantidade de personagens me deixaram confusa e às vezes precisava reler alguns parágrafos para entender o que estava acontecendo. Além disso, as descrições (por vezes desnecessárias) tornaram a leitura um pouco cansativa - prova é que demorei mais do que o normal pra ler um livro de quatrocentas páginas, e ainda intercalei com outras leituras durante o processo.

Apesar disso, acredito que o livro tenha futuro, e torço muito para que a Loraine alcance o reconhecimento e um lugar especial na lista de autores nacionais publicados. Fico muito grata por ter sido convidada a participar do booktour de divulgação, e espero ler mais obras da autora em breve.
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