Sociedade do cansaço

Sociedade do cansaço Han B.C.
Byung-Chul Han




Resenhas - Sociedade do Cansaço


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João Marcos 03/06/2024

Meio sagaz, meio ingênuo
Há certa miopia de assumir, por exemplo, que grande parte do proletariado contemporâneo é "seu próprio patrão", como se as relações exploratórias ocorressem apenas em um contrato direto, negligenciando a estrutura onde apoiam-se. Falta diferenciação entre ser e crer.
Na investigação da cultura de autocobrança e performance, o autor faz alguns psicologismos, insinuando que o indivíduo na sociedade do cansaço é seu próprio adoecedor. Existe uma superestima da contemporaneidade como indutora de uma subversão de papéis.
Enfim, há outros exemplos de onde o livro é pobre na etiologia, na investigação das origens dos fenômenos. Todavia, é competente ao discorrer sobre consequências e sintomas. É mais interessante como ensaio filosófico e descritivo que sociológico e investigativo.
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Luiz Santiago 31/05/2024

Senti falta de mais
É um bom livro, com uma proposta dinâmica e tal, mas dada a intensidade das contestações teóricas do autor, senti falta de mais elementos argumentativos, mais livro pra ler, mais contexto.

[Plano Crítico]
planocritico.com
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Fatima.Caitano 30/05/2024

É uma leitura impactante. No entanto, pra mim foi uma leitura bem difícil, mas valeu bastante persistir na leitura. Já quero muito conhecer mais da obra desse autor.
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Raquel 27/05/2024

Uma leitura obrigatória
A leitura não é fluida, mas você se acostuma.
As duas últimas partes do livro são repetições do que o autor já apresentou nos primeiros capítulos. No final, ele mescla passagens extremamente cruas com lapsos de esperança. Sendo que se você entendeu o que ele te apresentou desde o início, sabe que a esperança é apenas?

?Depois de terminar sua criação, Deus chamou o sétimo dia de sagrado. Sagrado, portanto, não é o dia do para-isso, mas o dia do não-para, um dia no qual seria possível o uso do inútil.? Uma demonstração do intuito do autor de passar sua mensagem a todos.
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Ester06 27/05/2024

Sociedade do Cansaço
Esse é um daqueles livros mais complexos de se interpretar, porém, quando se compreende percebe-se a inteligência da escrita.

Byung-Chul Han nos leva a uma profunda reflexão da sociedade pós moderna e de como o fluxo tem tornado cidadãos escravos de si mesmos, cansados e sobrecarregados.

Mostra o quanto o excesso de informações e influências tem nos levado ao desenvolvimento de novas doenças e o quanto a necessidade de "produzir, produzir e produzir" tem nos tornado doentes.

Estamos sempre na crença de que o trabalho nos trará a autorrealização. Deixamos de ser dominados por outros apenas para nos tornarmos carrascos de nós mesmos. Mais metas. Mais horas de trabalho. Mais dinheiro. Mais cobranças.

Perdemos os pequenos prazeres da vida apenas porque necessitamos ser produtivos. Ignoramos sinais de que o corpo precisa de um tempo. Nos enchemos de mais e mais remédios, não para melhorarmos, apenas para continuar produzindo mais e mais.

Mas afinal, pra quê? Qual o motivo?

De acordo com o autor, "a auto exploração é muito mais eficiente que a exploração estranha pois caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade.
Lançamo-nos eufóricos no trabalhos, mas, por fim, acabamos quebrando.

Nós nos transformamos em zumbis saudáveis e fitness, zumbis do desempenho e do botox. Assim hoje, estamos por demais mortos para viver, e por demais vivos para morrer."

Enfim, é bem complexo, mas sinto que depois da metade ficou mais fluído e claro de se compreender.
Wesleyotio 28/05/2024minha estante
Ótima resenha, acho muito legal como ele critica a exploração do eu que está disfarçada de liberdade.




Wesleyotio 27/05/2024

Cansaço de ser você mesmo
Já percebeu que sempre estamos falando de evoluir? De ter que se tornar algo melhor, sempre? De que com toda a evolução dos meios de produção e tecnologia não ajuda a diminuir nosso trabalho? Sempre estamos numa correria sem sentido!

O autor nos apresenta como o excesso do trabalho, do aumento de produtividade, de desempenho, tem nos tornado cada vez mais exaustos de nós mesmos, que o tal de bornout nada mais é do que um superaquecimento do eu.

Passamos a condenar o descanso e a valorizar o viver na ?correria". Descanso esse que nada mais é doce um breve momento para que corpo e mente estejam minimamente bem para o trabalho.

Hoje não precisamos que nossos patrões digam que precisamos ficar até mais tarde para adiantar o trabalho, nós mesmos já colocamos na cabeça que precisamos fazê-lo, para mostrar o quanto somos produtivos e estamos focados em mostrar desempenho.

O cansaço do eu, vai se manifestar quando passamos a nos sentir culpados por ao invés de estarmos estudando coisas novas, estamos em momento de descanso, é realizada uma agressão onde a vítima e o agressor são a mesma pessoa.

O processo não é percebido, uma vez que temos a falsa sensação de que somos livres para fazer tal escolha, mas na prática mentalmente temos inserido a ideia que precisamos estar evoluindo.

Outro ponto importante apresentado pelo autor é que além do excesso de melhoria do eu, passamos a fazer mais atividades em paralelo o que nos desumaniza, uma vez que só os animais que precisam fazer esse paralelismo, pois isso garante a sua sobrevivência.

Com bicho gente é diferente, o que nos trouxe até aqui foi nossa capacidade de pensar, analisar e interpretar as situações antes de agir, fazer tal prática nos tornaria mais selvagens e logo menos humanos.

O que faz dessa leitura uma leitura extremamente necessária e o fato dela revelar de forma bem destaca, o quanto nossa sociedade está doente e que precisamos encontrar uma forma de sair desse buraco.
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Bruno236 24/05/2024

A atual sociedade tem se tornado um amplo espaço de excessiva positividade, diferente da sociedade disciplinar de outrora onde o indivíduo era controlado, no atual momento, ele se torna causa de sua própria coação, sua própria pedra de tropeço. Iludido pela ideia da falsa produtividade, o indivíduo contemporâneo desgasta a si mesmo, atingindo por vezes o burnout, o total esgotamento de si mesmo. Em um ensaio cirúrgico e sobretudo necessário para esses dias, Byung Chul Han nos ajuda a refletir sobre nossas falsas concepções de vida e nos propõe a reflexões que podem nos auxiliar a uma boa vida.
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Romulo 24/05/2024

Legal
Legal a proposta de avaliar a situação atual com um olhar diferente. Leitura fácil e acessível. Não demanda muito tempo.
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Leitura Aguçada 23/05/2024

Pra falar a verdade eu coloquei tantas expectativas nesse livro, e acabou que não foi tudo o que eu achei que ele fosse.
Demorei a concluir por inúmeras questões, mas não é um livro que eu releria.
Achei a escrita um pouco densa.
O livro nos traz uma escrita mais filosófica e que nos faz refletir sobre a sociedade atual.
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Geovani.Moreno 23/05/2024

Somos cansados
Em Sociedade do Cansaço (2017), o autor Byung-Chul Han, através de uma coletânea de pequenos textos nos apresenta um panorama da sociedade nesse início de século. O parece ser um livreto traz uma visão poderosa do que vivemos hoje no início do século XXI.
De maneira muito direta explana a visão da nossa sociedade de desempenho em que saímos de um sistema de exploração do outro para um cenário de autoexploração que culmina com a exaustão. Aspecto presente no trecho em que diz, ?A sociedade de desempenho é uma sociedade de autoexploração. O sujeito de desempenho explora a si mesmo, até consumir-se completamente (bornout)? o sujeito de desempenho, esgotado, depressivo, de certo modo, desgastado consigo mesmo.?
Por isso é muito mais, essa pequena obra é extremamente necessária. Totalmente recomendado.
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Victor108 23/05/2024

Superficial
Trás questões pertinentes mas não aprofunda em momento algum, tornando-se repetitivo no pouco em que apresenta. Pobre em conteúdo.
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Hannah 23/05/2024

"Trabalhe enquanto eles dormem. Acorde às 5h e vá correr"
Estamos vivendo atualmente a sociedade do cansaço. Diferente da ideia de Foucault sobre uma sociedade do controle, onde todos são vigiados, punidos e controlados por um certo poder que dociliza corpos, Byung Chul Han nos apresenta uma sociedade que o sujeito pós-moderno quer estar nessa condição por imposição da lógica hipercapitalista de que ele tudo pode, de que é capaz de mudar o que quiser em si e no mundo. A era dos coachs, da motivação, da autoajuda, da produtividade, do consumismo, das redes sociais está produzindo um crescente número de mentes adoecidas. O burnout e a depressão surgem como epidemias de quem quer exibir um comportamento com hábitos que estão além das possibilidades humanas. A positividade tóxica adoece, desumaniza, desgasta. Ninguém pode estar cansado e nem se mostrar cansado, pois exige-se que sejamos meras máquinas. Foucault fala da sociedade disciplinar e Byung Chul Han nos mostra que essa ideia foi superada no século XXI com o que ele denomina de "sociedade do desempenho". No entanto, continuamos sim sendo controlados pelo mercado, pelo capitalismo selvagem que vende a ideia de que podemos produzir mais e mais sem limitações, pelas redes sociais que mostram vidas perfeitas, pela nossa própria escravidão em seguir o que é imposto pelos livros de autoajuda e coachs aos quais pagamos fortunas para nos ludibriar e tirar a nossa lucidez, induzindo a uma pretensa "autorreponsabilidade" ilusória sobre aquilo pelo qual não somos totalmente responsáveis e nem teríamos como ser.
Leitura indispensável para entendermos a dinâmica social atual.
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Elizabeth 21/05/2024

Tentar
A leitura me fez ver que estou me sentindo cansada de tanto que as pessoas falam de cansaço e de aproveitar o descanso.
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madukkyt 19/05/2024

? :: A "patologia" do século XXI
De acordo com Byung, todo século tem a sua "patologia" e a do século XXI é o cansaço.
O autor e filósofo defende a tese de que nós crescemos hiperativos e se não formos dessa maneira somos considerados fracassados, ponto fora da curva.
Nós só queremos maximizar nossa produção, seja ela em relação ao trabalho, estudo ou qualquer outra área e por isso fazer várias coisas ao mesmo tempo, mesmo que não se aprofunde nelas, é o certo ao invés de você tirar um tempo apenas para pensar e se aprofundar em uma coisa só.
Sem um devido "descanso", sem a pausa para pensar e descansar a mente, a sociedade se encontra em um cansado constante e a tendência das pessoas é simplesmente viver isso de maneira individual.
Para ele, a nossa sociedade vive um excesso de positividade, onde nada é impossível e as pessoas não pensam em nada além de serem úteis, maximizar sua produção.
Nesse contexto, há uma falsa sensação de liberdade que habia em nós, quando achamos que trabalhar mais é garantir e a liberdade, por isso é uma "patologia" difícil de identificar e se livrar.

"O excesso de trabalho e desempenho agudiza-se numa autoexploração. Essa é mais eficiente que uma exploração do outro, pois caminha de mãos dadas com o sentimento de liberdade. O explorador é ao mesmo tempo o explorado.
Agressor e vítima não podem mais ser distinguidos."
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Raquel 19/05/2024

3/5
Leitura bem rapida, da pra ler em um dia só apesar dos termos mais rebuscados e da leitura ser bem densa. Li pelo audible audiobooks.
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