À sombra da figueira

À sombra da figueira Vaddey Ratner




Resenhas - À Sombra da Figueira


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Patrick 11/10/2020

Retrato do Cambodja na segunda metade da década de 70.
A Sombra da Figueira é daquelas histórias que você não consegue interromper. Retrata um momento triste da história do Cambodja, onde um grupo político radical toma o poder a partir de uma Revolução. Promovendo um "limpeza na estrutura social" através de um regime autoritário e violento.
O drama vivido por uma menina, e por sua família, no meio deste caos, é escrito de forma autobiográfica, o que traz ao enredo, as suas palavras, um peso maior, em um turbilhão de sentimentos. Exposto nesta obra, com uma sensibilidade que emociona. Magnífico.
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Kelly.duarte 16/01/2021

Lindo
O livro conta a história de vida de Raami, menina de 7 anos que mora na capital do Camboja, com sua família grande amorosa e rica, com muitos empregados e luxo, quando se vêem obrigados a abandonar sua casa pelos soldados da "revolução" e assim começa a saga narrada por Raami, contando detalhes do que vai passando e vendo durante a guerra! Confesso que demorei muitoooo para me conectar com a personagem, talvez pela idade dela, não sei dizer bem, e o livro foi um tanto arrastado no início, porém conforme foi avançando fui ficando sensibilizada e tocada por tudo que ela teve que enfrentar sendo tão nova. O final me lembrou muito o de outro que li recentemente chamado cinzas na neve, mas mesmo assim não perdeu o encanto. Mesmo tendo um início devagar achei que a leitura me acrescentou muito sobre esse momento, e me esclareceu algumas coisas, vale muito a pena a leitura!
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Naty__ 13/03/2020

Neste livro de estreia, a autora conta a história da garota Raami, de apenas 7 anos, mas que já passa por grandes problemas como se fosse uma adulta. Ela sofre de poliomielite e passa por algumas limitações em seu dia a dia, uma delas é andar. A garotinha é uma princesa, seu pai é descendente do rei Sisowath, ele foi educado no exterior e acabou se tornando um desiludido com o governo cambojano corrupto.

A família de Raami vivia muito bem numa casa considerada de luxo, se levada em consideração o poder que eles tinham e ainda possuíam vários funcionários para auxiliar nas tarefas necessárias. No entanto, algo ruim estava prestes a acontecer e não demorou a chegar. A revolução bateu às portas no Camboja, soldados revolucionários do Khmer Vermelho invadiram diversas casas, mandaram que todos se retirassem e a casa da família de Raami não ficou de fora.

Eles foram arrancados de casa e levados a um lugar desconhecido, uma aldeia estranha sem segurança, liberdade e alimentação farta. Todos foram encaminhados para permanecerem juntos, passam por humilhação, trabalho forçado, cansaço excessivo, violência, fome, execuções brutais e epidemias devastadoras ameaçam a sanidade desses prisioneiros. É uma descrição chocante e que emociona qualquer leitor.

Quem pega esse livro em mãos deve estrar preparado para a carga pesada de drama e muita dor. Os personagens são carregados de personalidades e a história é cheia de sentimentos que tornam tudo real. Quem adentra na história não consegue se desprender sem antes finalizar a leitura com uma sensação de ingratidão. Temos tantas coisas, temos a oportunidade de ir e vir de nossas casas, trabalhos, escola, faculdade, mas quantos são aqueles que realmente valorizam isso? É tão mais fácil reclamar do sol escaldante, do frio excessivo, do trabalho desgastante e das aulas chatas. Mas quantos são aqueles que queriam estar em nosso lugar? Ter uma cama confortável, um lugar para se distrair e até mesmo nem que seja apenas para se alimentar.

Esse livro é uma lição que podemos comparar com as histórias ocorridas na África. Quantas pessoas, em especial as crianças, sequer podem comer porque não tem um alimento? Suas refeições são regadas a biscoito de lama com água suja. É impossível não reconhecer que somos ricos e temos tudo do bom e do melhor, mesmo que um dia falte um determinado alimento na mesa ou o luxo de ir ao Shopping fazer o passeio que tanto queria.

Para quem não sabe, a autora tinha cinco anos de idade quando o Khmer Vermelho assumiu o poder, em 1975. Depois de quatro anos de trabalhos forçados, fome e risco de execução, ela e sua mãe fugiram enquanto muitos membros de sua família morreram. Em 1981, ela chegou aos Estados Unidos como refugiada, sem saber inglês, e, em 1990, formou-se no Ensino Médio e foi oradora oficial da turma. É uma grande história tanto da autora quanto da obra escrita por ela.

A capa é lindíssima e a diagramação não fica atrás. Recomendo a leitura e com ela estarão embutidos choros, emoção e muito drama. Valerá a pena cada um!

Quotes:
“- Restarão poucos de nós descansando à sombra da figueira-de-bengala - a Rainha Avó murmurou de novo, e eu não entendia por que as pessoas loucas sempre sentiam necessidade de dizer a mesma coisa duas vezes.
- A luta vai continuar. O único lugar seguro é aqui, debaixo da figueira-de-bengala.”

“Um jovem pai passou carregando um filho nas costas e outro na frente, e no resto do corpo os fardos e itens necessários: comida, utensílios de cozinha, colchonetes, travesseiros, cobertores. Sua mulher, com uma criança no colo e outra a caminho, segurava forte o braço dele enquanto seguiam pela rua movimentada. Um adolescente passou por eles segurando com as mãos seu estômago, que sangrava, enquanto tentava procurar ajuda. Nenhuma ajuda apareceu. Eu via um milhão de rostos de uma vez, e todos eram iguais. Assustados. Perdidos.”

site: http://www.revelandosentimentos.com.br/2016/02/resenha-sombra-da-figueira.html
Angela Cunha 18/03/2020minha estante
Eu amo um bom drama, ainda mais se tiver essa carga emocional tão forte no enredo. E por tudo que li, esse é um drama daqueles, pois envolve história e uma criança com um peso tão forte e dolorido a ser carregado!
Com certeza, se tiver oportunidade, vou chorar lendo né?rs
Beijo


Deise.Kiefer 22/03/2020minha estante
Ooi confesso que não costumo ler livro desse tipo mas acredito que vale a pena a leitura sim
Parece ter uma emoção bastante significativa beijos


Michelle 20/06/2020minha estante
Uau!!!!
Parece ser mesmo uma leitura que vale a pena pois mostra a realidade de uma cultura que não conhecemos.


Amanda 22/06/2020minha estante
Não é meu tipo preferido de livro, até gosto um pouquinho de dramas, mas não nesse nível. Realmente, a capa é linda. Muito legal o livro ser bem real com personagens bem construídos, mas eu ia acabar ficando triste com a leitura haha sou uma manteiga derretida.




Rafa 31/01/2021

Para a menina Raami, de sete anos de idade, o fim abrupto e trágico da infância começa com os passos de seu pai voltando pra casa, trazendo detalhes da guerra civil que invadiu as ruas da capital do Camboja. Logo o mundo privilegiado da família real é misturado ao caos e ao êxodo forçado. Nos quatro anos seguintes, Rammi vai lutar pela sua sobrevivência improvável!!

Pra mim, ler À Sombra da Figueira foi mais do que entretenimento. Foi um grande aprendizado também!! Eu não fazia ideia de tudo o que aconteceu no Camboja como relata o livro. A cada página era uma nova descoberta!

O grande acerto de Vaddey Ratner foi colocar uma criança como narradora. A gente tem toda a percepção dos horrores cometidos ali pelos olhos de Raami, o que deixa tudo mais poético (não significa que ficou romantizado!) e até um pouco mais fácil de encarar a cruel realidade que nos é contada.

Raami nos fornece toda sua esperança de que aquele dias de cão um dia vão acabar! Mesmo com tudo de ruim que ela e sua família passam (preparem os lenços), seu esforço para passar por tudo aquilo com o menor trauma possível é tocante!
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Margallyne 16/09/2021

Uma história triste e perversa que a autora nos passa com uma literatura poética. Confesso que senti medo de virar as páginas, elas estavam repletas de tragédias.
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Mai 27/06/2021

Diferente de tudo do que já li !
Pesado, forte onde a gente consegue conhecer uma cultura diferente e pelos olhos daqueles que sofreram uma guerra civil..
É uma leitura lenta, mas vale muito a pena!
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Barbara M Giolo 19/07/2020

Impossível transmitir o que é ler À sombra da figueira
Percebi que estou enrolando para escrever sobre esse livro porque não sei por onde começar. Já terminei tem duas semanas e o favoritei na hora mas até agora não sei o que contar. Deve ser porque esse é um livro de sentir. É uma história linda com personagens mais lindos ainda, poesia em prosa como li em outra crítica. É engraçado dizer isso, estava lendo poesia ao mesmo tempo e nem mesmo a poesia parecia tão poesia quanto a escrita de Vaddey Ratner. Esse livro me tocou e me mudou, sinto que vou trazer comigo parte dele por um bom tempo!
O livro conta a história de Raami, uma princesa do Camboja que vive, junto da sua família, a instalação de uma ditadura de bases agrárias em seu país. A história é de muita luta e mazelas, mas acima de tudo é de esperança e amor, do tipo que se aproxima do divino. Ao longo de dois anos Raami e sua família fazem de tudo para sobreviver a fome e a miséria desse novo estilo de vida. Seu pai que era seu herói é o primeiro a deixá-la causando uma ferida grande demais para a pequena entender. Mesmo assim ele continua sendo seu guia em todas as dificuldades até que ela e sua mãe conseguem escapar e se refugiam nos Estados Unidos.
A verdade retratada no livro é basicamente é basicamente a história da autora e de sua família. A ditadura cambojana é uma triste página real do país. O tempo todo Vaddey nos presenteia com a cultura de sua terra natal: culinária, língua, religião e geografia locais recheiam as páginas. O livro me trouxe lágrimas em vários trechos, ainda não sei como finalizar essa resenha, como eu fecho essa linha de pensamento se até hoje as sensações reverberam em mim? A minha vontade é gritar pro mundo: LEIAM! Literatura da mais alta categoria sem dúvidas. Ninguém vai conseguir te transmitir o que é ler À sombra da figueira pois este é um livro de sentir e assim como os sentimentos ele é único para cada um.
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Valéria Cristina 12/03/2021

Devastador
A tragédia levasa ao Camboja pelo Khmer Vermelho é narrada de forma espetacular e poética nesse livro. Li com um nó na garganta...
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paraondealeiturameleva 11/10/2021

Escolhi este livro para ler pela capa. Não li absolutamente nada sobre ele, nem fazia ideia do que esperar. Me deparei com uma história baseada na tomada de poder pelo khmer vermelho, em 1975 no Camboja. Gosto quando a leitura me leva para lugares que não conhecia a História.
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Cris 24/04/2020

Uma história que precisa ser conhecida
“Este templo é tão bonito, e é apenas um pequeno vislumbre, modesto, do que é divinamente possível em todos nós. Somos capazes de beleza extraordinária se nos atrevermos a sonhar.”

O livro se passa no Camboja, no ano de 1975. Raami é uma garotinha de 7 anos, que mora com os pais e a irmãzinha mais nova. Ela é descendente da realeza do país, e seu pai é um príncipe.

Ela possui uma vida encantada, com pais amorosos, vive no conforto, com tudo o que uma criança pode sonhar. Porém, nesta época, um grupo de rebeldes comunistas toma o poder no país, e um exército invade as cidades levando os moradores para os campos para fazerem trabalhos forçados.

A família de Raami é uma das muitas que são obrigadas a deixar a segurança de seu lar e fazer o que lhe são exigidos, se quiserem sobreviver neste novo sistema.

A história é fictícia, mas foi baseada na vida da própria autora, que viveu de perto os horrores desta ditadura que realmente aconteceu no país na década de 1970. Este livro me surpreendeu positivamente de várias maneiras.

Em primeiro lugar, uma verdadeira aula de história sobre este período histórico, que eu, na minha ignorância não tinha conhecimento. Eu nunca tinha lido nada sobre o Camboja, e foi muito interessante conhecer, além do contexto histórico, um pouco da cultura do país.
Quando terminei a leitura, fui procurar sobre este país e descobri que foi um dos períodos mais tristes da história mundial, levando mais de um milhão de pessoas à morte. O livro traz um relato muito fiel do que realmente aconteceu.

Outro ponto que me surpreendeu muito foi a narrativa da autora. No livro, o pai de Raami é uma figura muito importante em sua vida, além de príncipe, ele era um grande intelectual e poeta. É ele quem transmite a Raami toda a esperança, resistência e coragem que ela precisa pra enfrentar momentos tão terríveis. E a autora insere nestes diálogos um texto que ao mesmo tempo em que nos entristece, nos enche de esperança.

A história é muito triste mesmo, eu me vi em muitos momentos com o coração partido. A Raami passa por situações que ninguém neste mundo precisaria vivenciar se não fosse a ganância e falta de amor da humanidade. Ao mesmo tempo, é tocante ver como ela e sua família encontram pessoas que se mantêm firmes às suas essências e que fazem o que podem para tornar a experiência de todos menos traumática.

Com uma história de sofrimento e dor, o livro nos mostra o que o ser humano é capaz de superar e o que realmente é essencial à nossa vida. É uma história que você lê e pensa: “E eu aqui achando que minha vida é ruim…”

Mais um daqueles livros que me fazem questionar o porquê de não serem mais conhecidos por mais leitores.

“O melhor que eu podia esperar era atrair de cada um a luz de que precisava para me guiar neste caminho escuro e incerto. O resto, eu teria de fazer por conta própria. E minha solidão, esta solidão, seria minha força.”


site: https://www.instagram.com/li_numlivro/
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Kleiton.Karvalho 07/09/2020

Restarão poucos de nós descansando à sombra de uma figueira
Falar sobre ''À Sombra da Figueira'' não é uma missão fácil, pois é difícil traduzir em palavras todos os sentimentos e emoções que este livro nos desperta, que vão de tristeza e revolta à esperança. É uma história sofrida, mas, ao mesmo tempo, encantadora. As descrições atingem um
alto nível de realismo e a linguagem é tão inteligente que às vezes parece poesia em prosa, escrita com uma delicadeza que dói a alma, ainda mais por se tratar de uma narrativa em primeira pessoa, sob a óptica de uma criança de apenas sete anos, Raami, que é forçada a passar por situações desumanas.

A lição que fica é a de que todo regime autoritário é cruel e um câncer a ser extirpado da sociedade, seja de direita ou esquerda. É revoltante a forma como os revolucionários tratam Raami
e sua família, assim como os demais moradores, obrigando-os a trabalharem como escravos nos campos, mediante ameaças e torturas, tanto físicas como psicológicas. O que faz Raami, que teve poliomielite e tinha dificuldades de locomoção, se questionar: será que, segundo a profecia, realmente existiria uma árvore sagrada, cuja sombra se estaria seguro? Ou apenas existia o ''cemitério'' que estavam construindo na floresta, onde todos morreriam em uma vala comum? Será que a garota conseguiria voar livremente, assim como seu pai lhe prometera, libertando-se do sofrimento e vencendo os limites de seu corpo?

É triste imaginar que esta obra foi baseada em uma história real, a história da própria autora. Possivelmente existiram muitas Raamis, famílias que foram obrigadas a deixarem suas casas, mentirem sobre a sua origem, que foram separadas, crianças que viram seus pais morrerem, sendo levadas de um lado para o outro, lançadas em um mundo de violência, fome e incerteza, abandonadas ao limite do desespero onde a esperança mais parece uma canoa furada em meio a um tornado no oceano Atlântico.

Em suma, um verdadeiro diário de sobrevivência. Há relatos tão comoventes que talvez seja necessário providenciar mais de um lenço para conter as lágrimas. Apesar de toda barbárie, esta aventura nos conduz a um mergulho no autoconhecimento. Concluímos a leitura com a sensação de que não poderia existir um final mais adequado, belo e poético. Raami, sem dúvidas, voará eternamente em minhas recordações, pois esta é uma obra inesquecível.
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Mi 20/02/2022

Esperança
Que história.
Em meio à guerra de Camboja em 1975, Raami se vê afastada de seu mundões de sua família. Obrigados a trabalho pesado no rural e com poucos suprimentos, ela vê muitas pessoas morrendo ao decorrer do tempo. O partido comunista quer todos os civis trabalhando no campo para o bem deles e da Organização, que de Organização só o nome. É proibido saber de coisas, é proibido demonstrar afetividade, única coisa que não é proibida é o trabalho pesado. Diante de tantos momentos difíceis, percas e sofrimentos, Raami e sua mãe conseguem forças para sobreviver um dia de cada vez na esperança de dias melhores.
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Mila F. @delivroemlivro_ 30/03/2016

De uma delicadeza que dói no corpo todo. Lindo e triste.
A primeira coisa que me chamou atenção em À Sombra da Figueira (In the Shadow of the Banyan) foi a capa, então após ler a sinopse fiquei ainda mais curiosa, um dos fatos que me chamou atenção é a escritora Vaddey Ratner ser cambojana e ter, em seu romance de estréia, se inspirado em sua própria situação de vida.
O livro traz a história de uma garotinha de 7 anos chamada Raami filha do Príncipe Tigre (da realeza cambojana), que apesar de ter tido poliomielite quando mais nova e ter algumas limitações de locomoção, vive uma vida agradável com seus pais e sua irmã mais nova, Radana, numa casa bonita onde tinham uma situação financeira boa e livres de preocupações e privações materiais.
Através da criança, Raami, que é a nossa narradora, teremos uma narrativa fácil e doce ficamos a par dos acontecimentos de um dos períodos mais sangrentos do Camboja, isto é, a ditadura de 1975, quando o Khmer Vermelho tenta transformar o país em um modelo comunista agrário.
Raami e sua família são expulsos de casa pelos soldados revolucionários e passam a viver nos campos onde o Khmer Vermelho determinava e assim viviam como escravos, além de passarem por fome, medo, humilhações, violências, doenças e trabalhos forçados. No decorrer da narrativa o pai de Raami se entrega e a família acaba por se separar e alguns a falecerem.
À Sombra da Figueira é um livro que emociona o leitor e nos faz ver o quanto o "ser humano" é capaz de brutalidades enormes o quanto famílias inteiras pereceram nessa ditadura. O que dói mais é que o livro é narrado por uma criança de 7 anos que não consegue entender toda a confusão que está acontecendo e ao mesmo tempo passa a amadurecer antes do tempo e a perder as esperanças. Ao mesmo tempo o livro é bastante poético e incrivelmente doce, aquela doçura que só encontramos nos olhos de uma criança mesmo nos momentos de dor.
Sem dúvida, esse é um dos livros mais incríveis que já li este ano e mexeu comigo, me deixou tão triste e ao mesmo tempo apaixonada por Raami e por sua força e coragem. À Sombra da Figueira é a prova de que alguns livros são escritos, algumas histórias são contadas para nos estapear, nos fazer cair na real de como o ser humano pode ser capaz de tanta atrocidade e violência e o quanto deveríamos aprender com estes erros que destruíram e despedaçaram uma nação, fazendo-a ficar cheia de cicatrizes.

site: www.delivroemlivro.com.br
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Maria 11/04/2021

Livro sensível.
Uma menina sensível que vê o pior do ser humano, onde o pesadelo se torna realidade.
E no meio de tudo isso nos oferece amor e esperança.
Um livro maravilhoso de amor e superação.
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Rafaela.Saragiotto 23/05/2020

Um triste episódio da História Mundial
?A? sombra da figueira?, de Vaddey Ratner (2012)
Nota: 8/10 ?
Para mais resenhas: @paginasdarafa

Camboja, 1975. Apo?s 8 anos de Guerra Civil, a vito?ria da guerrilha comunista conhecida como Khmer Vermelho promete trazer prosperidade e igualdade social ao pai?s. A ?revoluc?a?o? pretendia transformar o Camboja em uma nac?a?o agra?ria sem distinc?o?es de classe, abolindo todas as formas de propriedade privada, intelectualidade e ocidentalismo.
?
Nesse contexto, a protagonista Raami, de apenas 7 anos, e sua fami?lia, descendentes da antiga monarquia cambojana, sa?o evacuados de seu lar na capital e obrigados a trabalhos forc?ados no interior.
?
Acompanhamos sua jornada por uma sucessa?o de deslocamentos, separac?o?es e trage?dias, que dizimaram cerca de um terc?o da populac?a?o do Camboja.
?
V. Ratner nos narra de forma poe?tica sua pro?pria histo?ria de sobrevive?ncia ao regime ao dar voz a personagens ficti?cios. A fome, a exausta?o e a dor do luto sa?o elementos presentes ao longo do livro, nos aproximando do sofrimento e horror que marcaram a histo?ria cambojana.
?
Em algumas partes, achei a narrativa um pouco arrastada e repetitiva, com descric?o?es muitas vezes desnecessa?rias. Apesar disso, penso que essas partes tambe?m serviram para que senti?ssemos o cansac?o de Raami, que quando comec?a a se ambientar com algum lugar, e? forc?ada a se deslocar novamente.
?
Apesar da realidade distante da nossa, ao retratar as repercusso?es tenebrosas de uma das principais tentativas de experie?ncia comunista da Histo?ria Mundial, esse livro forte e necessa?rio nos faz melhor compreender que nenhum tipo de extremismo e totalitarismo tem lugar para a construc?a?o de um mundo melhor.
Bi Campiglia 25/05/2020minha estante
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