Juni
05/03/2011Mais 50 páginas...Confira esta e outras resenhas em http://conversandocomdragoes.blogspot.com
Vamos lá! Resenhar esse livro vai ser difícil, já que qualquer descrição maior que eu possa fazer vai soltar spoiler pra geral. Então, me desculpem por qualquer descuido que eu possa vir a fazer.
Assim que Kate me disse que eu estaria recebendo esse romance brazuca pra ler, eu logo fui ao Skoob ver o que falavam sobre ele, e as minhas expectativas cresciam a cada comentário lido.
O livro chegou, eu estava terminando de ler Não Verás País Nenhum e só namorando ele na minha estante. Terminer de ler o outro e fui lê-lo.
Lúcia Píer, uma garota de 18 anos como eu, brasileira da zona oeste de São Paulo como eu, em busca de um namorado como eu e louca por literatura, como eu. Parecia ter sido amor à primeira vista, já que é fácil se apaixonar por um livro onde a protagonista é quase como você. Só que nem tudo é feito de paçoca...
Quando a estória realmente parecia ter começado e saído do eterno prólogo, eu me decepcionei com o conformismo de Lúcia em relação a tudo que estava acontecendo com ela. Sério, ela simplesmente não parava e dizia NÃO! Às vezes algumas atitudes enérgicas das personagens melhoram em quase 111% o enredo, o que não aconteceu com este livro.
Óbvio que quando Richard Clevehouse manda, você deve obedecer, e isso é certo. Mas o conformismo vinha em muitas outras diversas situações. Você ser sequestrada e obrigada a dançar e cantar e encenar para outras pessoas deve valer ao menos um gritinho histérico.
Bom, acho que isso me deixou chateada com o livro.
Mas o Rick é maGavilhoso e eu gostei muito do coadjuvante Robert, divertidíssimo e sensual e ronronante...
Tá, ponto positivo para o enredo novo e inédito.
Cansamos de vampiros, bruxos e anjos e Kamila Denlescki percebeu isso.
Cinema com atores superpoderosos e geneticamente planejados, isso foi inovador e sensacional, só que na minha humilde opinião de resenhista para este honrado blog, eu acho que o livro encarecia de pelo menos 50 páginas adicionais, só para que pudessemos de fato mergulhar nesse universo. Mas acho que a autora junto com o trabalho de edição vão guardar o que faltou para a continuação iminente.
Eu de fato adorei a forma que o livro acabou. Vale a pena ler o final e decidir se vale a pena ler na íntegra, eu acho que sim!
Eu indico o livro pela forma que foi escrita, pelo Robert (coadjuvante fabuloso), pelo enredo e pelo final instigante.
Parabéns a mais uma revelação da literatura brasileira.