Corações de Neve

Corações de Neve Raphael Draccon




Resenhas - Dragões de Éter: Corações de Neve


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Rafael 02/03/2011

Neste livro Raphael Draccon se supera!

Lembro ter dito a vocês que em Caçadores de Bruxas, Raphael nos fazia abrir um velho baú e tirar de lá histórias a muito esquecidas, e que jamais seriam vistas com os mesmos olhos.
Em Corações de Neve, Raphael se apropria dos contos de fadas, trazendo eles a nossa realidade de uma forma sombria e instigante, não deixando de ser super divertida.

Este livro era esperado por muitos. Não é por acaso que se encontra na lista dos 20 livros mais vendidos no fim de ano. É gente, é isso mesmo. Um autor nacional batendo de frente com a enxurrada de livros importados e de marketing elevado.

Um motivo de orgulho não só para o autor, como também para nós leitores brasileiros.

Ah! Ia me esquecendo de comentar um fato muito pertinente. A evolução na escrita do Raphael de um livro para o outro foi imensa. A narrativa flui ainda melhor, e o cruzamento de dilemas e acontecimentos foi muito bem costurado.

Não preciso nem dizer que essa história instiga, inspira e emociona.

Vale ler você que é novo e vive ainda com um pé no mundo da fantasia.
Você adulto, que precisa se lembrar das coisas simples da infância, que não devem ser postas de lado.
E você também de mais idade, para sorrir novamente com histórias quase esquecidas e ter o que contar a seus netos, ou mesmo, fazer uma leitura para eles e juntos aproveitarem o momento.

E pra me deixar de bola cheia, no verso do livro vem um comentário que postei do livro um, no meu blog. =)
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Pluck 18/08/2010

O jeito como Raphael mistura contos de fadas com um novo mundo é a tradução da criatividade.
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Dhandon 07/04/2010

A história começa de uma maneira que nos leva a acreditar que será uma leitura muito empolgante, mas ao desenrolar do enredo ela vai ficando cada vez mais maçante. O autor aborda muitos assuntos ao mesmo tempo, e ao mesmo tempo, se prende muito no campeonato de pugilismo. Acaba tornando uma leitura chata e cansativa.
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Karol 27/09/2011

Continuação melhorzinha
Esse livro tem uma história engraçada.

Quem leu minha última resenha, a de Caçadores de Bruxas, deve ter notado que eu comento em determinada passagem que li Corações de Neve, o 2º livro da Trilogia, antes do primeiro. Pois é. Fiz isso porque sou uma anta desligada. Ou não.

A publicação simplesmente não informa na capa do livro que aquele é o segundo da série. E eu, que comprei o livro porque achei a capa linda (Ok. Fútil, eu sei) comecei a ler e meio que estranhei. Dá pra notar claramente que é uma continuação, sabe como é, né? Mas o livro pode ser lido de maneira independente também. Raphael Draccon é bastante didático nesse ponto: ninguém fica perdido em sua obra.

Pois é. Aí, essa semana, li novamente para resenhar aqui pro blog, então, vamos lá.

Como eu já comentei, o livro dessa vez é Corações de Neve, o 2º da Trilogia Dragões de Éter, do brasileiro Raphael Draccon e, ele começa pouco depois do ponto onde outro terminou (a partir daqui, alguns spoilers do livro 1): a morte do Rei Primus de Azrallun. Agora Anísio, que não é mais um sapo, deve assumir o trono e guiar o reino rumo à luz, com a ajuda de seu irmão “fofo”, o Príncipe Axel. O livro é “o meio da história” e se baseia bastante em um Torneio Universal de Pugilismo, que rende as cenas mais animadas/adrenalina_pura do enredo. Há também uma trama de espionagem paralela sobre a qual não vou me manifestar pra não correr o risco de soltar nenhum spoiler e, o que mais me animou, uma revolta em uma pequena aldeia liderada por um tal de Robin de Locksley que, mesmo maduro, fez meus olhos brilharem..

O negócio é que, como eu já havia dito, esse livro é bem melhor que o primeiro. Sabe aquele negócio do narrador mala? Pois é, diminuiu MUITO! Eu atribuo essa diminuição à evolução da escrita do autor e, também, à evolução da história, afinal, aqui ele não precisa contar tudo de novo, só relembrar. O livro dá uma sensação gostosa de nostalgia e continuidade, típicas de trilogias e traz elementos que nos levam adiante na história, nos fazendo imaginar o que acontecerá ao Rei Anísio que o tornará um Rei maior do que foi seu pai, o Rei Primus – porque é óbvio que algo assim acontecerá, há dicas implícitas em toda a narrativa.

Tudo o que tínhamos de bom no primeiro livro temos de novo: os personagens de contos de fadas, os romances, a honra, o medo das bruxas e há, também, a evolução dos protagonistas, afinal, o tempo passou e eles estão crescendo. Há um “quê” de literatura adolescente perdido na narrativa e eu gosto muito desse “quê” (não é segredo pra ninguém aqui que adoro literatura juvenil, né?), passamos a conhecer melhor os personagens e eles demonstram alguns defeitos também, o que não acontece no primeiro livro e deixa a história mais gostosa, mais realista.

Enfim, recomendadíssimo esse segundo volume da Trilogia Dragões de Éter! O livro é melhor que o primeiro em quase todos os pontos, e é um bom “trilho” para o terceiro da série, Círculos de Chuva. E ele prende: eu o terminei em três dias, um recorde, se tratando de um livro que não é, assim, pequenininho, sabe. Agora sim estou animada de verdade para ler o último e saber o que acontece com o Príncipe Axel e seus amigos e, principalmente, para ver quais personagens de contos de fadas irão aparecer para me dar uma saudadezinha da minha infância by Disney!

Nota: 4 em 5. Muito bom! Eu, virando mais uma na multidão e, finalmente, me encantando com Dragões de Éter!
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Gabriela 26/11/2011

Dragões de Éter: Corações de Neve - Raphael Draccon
O livro segue no mesmo estilo do anterior, com várias estórias acontecendo ao mesmo tempo, mas o narrador deixa de ser aquele bardo que vai conversando com a gente. Para algumas pessoas isso foi uma vantagem em relação a "Caçadores de Bruxas", mas para mim não ficou nem melhor ou pior por causa disso. Eu havia gostado do narrador/bardo, mas não amei tanto assim a ponto de sentir falta. Mas falando da estória, ele começa com a coroação de Anísio e com Axel se preparando para disputar o Punho de Ferro - a competição de pugilismo que reúne os campeões de cada nação do continente Ocaso.

Ao ser coroado Rei, Anísio tem direito a fazer seus Três Desejos, desejos que dificilmente alguém ousaria negar. As coisas estavam indo mais ou menos bem, até que Anísio pede como seu Terceiro Desejo a libertação de Locksley, o Robin Hood de Nova Ether, gerando divergências entre os países. Ficando de um lado os países que apoiam Arzallum e do outro os que apoiam Minotaurus.

Logo, o Punho de Ferro deixa de ser uma mera competição entre pugilistas e passar a ser como um teste de forças entre as nações. E Axel sente cada vez mais a pressão de representar Arzallum. E é a partir daí que a estória vai se desenrolando. Vários personagens do livro passado reaparecem aqui, como Arianne, João, Maria, Liriel e Snail. Sem contar que chegam pelos céus um pessoal do outro continente, trazendo consigo uma tecnologia nunca antes vista no Ocaso.

Dentro do que eu gostei do livro posso citar: (i) o amadurecimento dos personagens, principalmente de João, o final dele foi um dos que mais gostei; (ii) conhecer um pouco mais sobre Anísio e sua relação com os pais e o irmão, pois no livro passado era apenas um coadjuvante e não se sabia o que diabos ele foi fazer na Sete Montanhas, mas aqui ele ganha a mesma importância de Axel e sua infância e razões para partir são reveladas; (iii) as bruxas más não são mais simplesmente devoradoras de criancinhas e passam a ser parte de uma organização mais poderosa, com interesses políticos; (iv) e adorei Ruggiero, o competidor do oriente.

Porém, algumas coisas me incomodaram neste livro e a primeira delas é o caráter extremamente cristão que ele tem. Em "Caçadores de Buxas", a religiosidade ficava centrada no semideus criador e nas fadas que são seus avatares e eu havia gostado da "sacada" de fazer o escritor e os leitores semideuses responsáveis pelos mundos de éter. Também pode-se fazer um paralelo entre a caçada às bruxas em Nova Ether e aquela promovida pela Igreja Católica medieval, e isso ficou bem consistente no primeiro livro.

Só que achei que uma das lições que ficaria para este livro era de que a magia também pode ser boa, não há só bruxas más e que a caçada às bruxas, da forma que ela foi executada, foi um engano. Mas não é isso o que acontece em "Corações de Neve", não só os caçadores de bruxas ressurgem, como a cruz passa a ser um símbolo de Merlin, que é o "Christo" de Nova Ether. Eu não lembro exatamente como Merlin era citado no Livro 1, mas tenho certeza de que ele não tinha essa conotação tão forte de "Jesus Cristo, o Salvador". Para mim, isso fez o mundo perder um pouco de sua essência fantástica.

Outro aspecto que não agradou foi essa tecnologia dos gnomos. O mundo criado no primeiro livro tem aquele ar medieval e apesar de as crianças falarem gírias e as escolas serem como as escolas modernas, ainda assim, tudo casava bem. Mas essa coisa de naves voadoras, cristais, energia dos gênios e éter líquido não ficou bem resolvida dentro de Nova Ether. Ficou tudo muito artificial e pareceu que o autor simplesmente teve uma idéia e escreveu ela logo, sem nem pensar direito em como torná-la verossímil para o mundo criado.

Portanto, se fosse para dar uma nota entre 0 e 10, daria ao livro a nota 7,5. Assumindo que 3 estrelas daria nota 6, e 4 seria 8, eu preferi dar 4 estrelas.

http://bibliomaniacas.blogspot.com/
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Fábio 03/07/2011

Evolução
Corações de Neve representa uma tremenda evolução e amadurecimento tanto do Raphael quanto do mundo de Dragões de Eter, com isso para mim Rapahel se firma como um dos grandes autores de fantasia da atualidade, brigando até com autores gringos.

Talves para alguns seja enfadonho as partes sobre o campeonato Punho de Ferro, eu adorei e os unicos pontos fracos que eu achei foram os Cavaleiros Caçadores de Bruxas, não simpatizei da forma que eles foram idealizados, principalmente a musica lema deles, mas ao final do livro existe uma possibilidade de no proximo eles crescerem em interesse e tambem a ultima parte envolvendo a familia Hanson, pareceu meio desfocado em uma pais onde se caçam bruxas impiodosamente não vou explicar para não dar spoiler, mas o final de João Hanson foi primordial.

Todos os finais de todos os personagens foram bem amarrados e soberbamente escritos, estou muito ansioso para ler o final da saga e ainda mais para acompanhar a promissora carreira do Raphael Draccon.

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George Romic 06/10/2010

OMG!!

Ahhh, eu quero ler o terceiroo!
Mas é muuuuuuito grande, vo espera um pouco ;D

Esse livro mistura mais hstórias ainda, a Bela Adormecida, A Bela e a Fera, Robin Hood, Van Helsin (acho q é assim q escreve) '-'

Enfim, muito bom o livro, a história continua contando a vida de Ariane, João e Maria e os Bandford!

Dessa vez, Ariane e João namoram (*-*), Axel compete num torneio de pulgismo e tem alguns probleminhas com Maria, q tem alguns problema na família (o.o) e tbm um pouco da dificuldade de se tornar Rei tão derepente de Anísio.

Resumindo: MUITO BOM!
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Melissa 07/04/2011

Raphael Draccon, que talento espantoso é esse?
Com certeza, seria errado dizer que esse livro não me marcou.
A evolução dos personagens de Caçadores de bruxas até corações de neve é uma coisa absurda! O primeiro era ótimo, mas esse...

sem palavras.

Raphael Draccon usa sua escrita de forma genial, fazendo com que seus leitores se sintam incluidos na história.
É isso mesmo que você leu. O leitor faz parte da história.
E são importantes. São os responsáveis por manter o mundo de Nova Éter vivo. Como? sonhando com ele.
É incrivel como ele faz o leitor praticamente se render a toda a história. Se jogar de cabeça.
Imagine um mundo incrivel, do qual você, de certa forma, participa ativamente.
É isso e muito mais.

Como não se encantar com a forma como ele narra os contos?

Rei Anísio se torna rei, e uma tecnologia a base de magia vermelha chega do oriente para espantar todos que no ocidente habitam. Jovens que cresceram , amadureceram, e agora, ganham grande destaque.
João Hanson passou a ter responsabilidades, a virar um já quase formado homem. Ariane Narin está agora realmente evoluindo em magia branca. Axel Branford se prepara para o maior torneio de pugilismo do mundo, onde não é apenas a glória de vencer que está em jogo.
Maria Hanson passa a ter dificuldades e sofrimentos, para uma jovem de apenas 17 anos.

Apenas o final me deixou um pouco triste, mas espero que isso se resolva logo.
Quer saber o que houve? Leia e você verá;
Garanto que não irá se arrepender.
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28/03/2011

Fui deliciosamente surpreendida por Draccon.
Olá pessoal!!!
Devo admitir que não vai ser fácil falar sobre este livro. Primeiro, porque vai ser minha pimeira resenha, e não quero que ninguém deixe de ler este livro, se eu me descobrir péssima com resenhas. E segundo, porque vai ser difícel parar de escrever.
Fui deliciosamente surpreendida por "Dragões de Éter Caçadores de Bruxas". Li uma resenha muito boa, da Camila, do blog "Leitora Compulsiva" do qual acompanho. Aqui vai um pedacinho dela.
"...Draccon criou um mundo completamente novo, com personagens riquíssimos. O mais interessante é que, apesar da abordagem completamente nova, muitos desses personagens já fazem parte da nossa cultura de faz de conta! Quem nunca ouviu falar de Fadas e Bruxas, do Capitão Gancho, da Chapeuzinho Vermelho e o Lobo Mau, de João e Maria, de Branca de Neve e os Sete Anões e ainda da Princesa que beija o sapo??? Se você não sabe do que estou falando, deve ter menos de 20 anos e lamento informar que sua infância foi uma droga!! rs…

...No primeiro capítulo já dá para ter certeza que será impossível largar o livro!! Sem medo de exagerar, o mundo criado por Draccon em Dragões de Éter pode ser facilmente comparado aos mundos criados por Tolkien, C.S.Lewis e Chistopher Paolini!!!

Se você é amante de histórias fantásticas, leia esse livro! Se você adora contos de fadas, leia esse livro! Se a sua praia são as aventuras de piratas, lutas e heróis, leia esse livro! E por fim… se você tá procurando um livro sensacional, esse livro é para você!!!..."

Bom, deu para entender porque fiquei muito curiosa para ler estes livros!!!
Quando começei a ler "Dragões de Éter Corações de Neve" imaginei que seria de nível mais ou menos igual ao anterior. Isso porque eu gostei tanto do primeiro que não via como o segundo poderia ser melhor.
E fui deliciosamente surpreendida mais uma vez.
No segundo livro, a história se intencifica, os perssonagens amadurecem, e o que hoje é o primeiro príncipe de Arzallum se vê em um campeonato de pugilismo que irá decidir muito mais que o título de melhor do mundo, ela irá decidir o destino de toda uma nação. E que disputa... Beirei o infarte durante este torneio. E chorei.
Ariane Narin, a sincera, (ou desbocada se preferir), a menina que vê um lobo marcado devorar sua avó, se vê cada vez mais envolvida num ritual que lhe desperta curiosos poderes.Mais é responssável por muitas guargalhadas durante a leitura, com seu modo espontâneo de ser. Maria Hanson derrepente vê tudo o que mais ama lhe escapar entre os dedos. João Hanson faz uma descoberta sobre sua família que a marcará para sempre, e que as consequências de certos atos lhe serão cobrados injustamente.
Há algo de errado com Rei Alonso de Stallia, e Branca Coração de Neve nem imagina o que a aguarda. A tecnologia vêm do céu, e a todos são apresentados a "Magia Vermelha", e ao povo Gnomo.
Rei Anísio usa um dos seus três pedidos de direito para mandar soltar um antigo líder das terras de Sherwood, Robert de Locksley, já com quarenta anos e muitas dúvidas, devido ao encontro com Tuck um antigo amigo que hoje é visto como um homem santo. Liriel Gabbiani e Snail Gslford se juntam e criam uma nova e furiosa sociedade, com um intuíto um tanto perigoso e arriscado.
E é lógico, mais uma vez mudará o mundo.
Simplismente amei as horas de pura fantasia que este livro me proporcionou.
Raphael Draccon é um escritor muito acima da média. A narrativa é fantástica, e surpreendente. Quando se percebe já estamos na última página, e loucos para continuar. E digo mais, não vou me surpreender se o terceiro for ainda melhor que o segundo. Raphael Draccon se tornou meu autor preferido!!!
Amantes de ação, aventura, romançe, fantasia, política, suspense, bruxarias...
leiam este livro, ele é para vocêis!!!
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Vivi Martins 03/10/2010

Merece realmente ser relido!
Realmente é um livro que merece ser relido várias vezes, os personagens já são conhecidos de Caçadores de Bruxa e temos a possibilidade de vermos a forma como se desenvolvem e crescem não só fisica e psicologicamente, como em suas histórias pessoais. Rapachel Draccon é um verdadeiro contador de histórias da melhor qualidade e como sabe contar histórias!
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danilo_barbosa 16/03/2011

Corações colocados à prova
Se você, como eu, se apaixonou pela magia de Nova Ether e seus seres mágicos, com certeza vai vibrar neste segundo volume da Trilogia Dragões de Éther.
Sejam bem vindos novamente neste universo encantado em Corações de Neve (LeYa, 498 páginas). Após o desfecho bem construído do primeiro livro, um novo rei assume o trono de Arzallun, junto a sua bela princesa e os verdadeiros desafios começam agora. Novos inimigos se aproximam e novos heróis também surgem, como o nosso conhecido Robin Hood. João, Maria, Ariane e Axel também continuam a fazer parte desta aventura e mostrando faces completamente diferentes do primeiro volume.
Como o título sugere, as emoções humanas afloram, dando lugar a uma maturidade incrível nos nossos heróis. Todos eles, á sua forma, conhecem as trevas que povoam suas mentes e corações antes de encontrar a luz. A fantasia dos contos de fadas ainda continua neste volume, apesar de bem menor. Aqui entra em cena a tecnologia e um clima digno de steampunk, cheio de brigas e tecnologia invadindo aquele mundo de fantasia, mudando as formas de cada um deles ver o mundo. Raphael Draccon mais uma vez se consagra mudando o desenrolar da história sem perder o ritmo. Com os nossos heróis em crise, tendo de tomar decisões dificeis e surpresas que nem sempre irão agradar o leitor, ele mantêm o clima e a particularidade de brincar com as palavras, criando cenas e reviravoltas incríveis, com cenas e situações que muitas vezes possa parecer clichê.
Veja resenha completa no Literatura de Cabeça:
http://bit.ly/gFR8o7
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@apilhadathay 05/02/2012

*.*
Senti uma conexão quase mágica com este livro ao ler as duas primeiras páginas. Em “Corações de Neve”, a épica sequência da trilogia Dragões de Éter, Draccon mais uma vez usa de sua inteligência numa narração surpreendente, chocante e reflexiva, com mais ação e momentos inesperados. Alguns capítulos podem acompanhá-lo por minutos, enquanto acabam antes de você piscar os olhos – literalmente. A analogia da Noz, a profundidade do livro e a riqueza do desenrolar dos fatos fascinaram-me e me fizeram lembrar das aventuras de “O Mundo de Sofia”.

"Cada passo que um homem dá em direção a uma morte não natural é um aviso à humanidade que toda ela falhou em algum ponto." (P. 10)

Reencontramos neste volume muitos dos personagens que aprendemos a amar em “Caçadores de Bruxas”, como Ariane, Maria, Axel e João. Outros receberam maior destaque e se provaram mais fortes do que eu esperava, como Rei Anísio e Branca Coração-de-Neve, a princesa com coração de rainha. Também, o meu “par-perfeitamente-imperfeito", formado por Snail e Liriel. Sério: eusou a única que vê a paixão latente ali?


"Ao longo de sua vida, Adam Bell acreditou que haveria esperança para consertar os erros da humanidade. Mas naquela noite fria, no momento em que sua respiração foi interrompida por setas afiadas que lhe perfuraram o corpo... a impressão que ele tinha era de que esses eternos erros não seriam entendidos nem consertados jamais. Talvez um dia até seriam, sim, entendidos. Mas consertados, jamais." (P. 12)


O autor alterna pontos de vista como se manejasse câmeras ocultas no ar de Nova Ether. Mesmo que Ariane arrebate os nossos corações com aquela alma incrível e Locksley tenha encontrado uma adepta em mim ... De longe, meu personagem favorito foi João Hanson, no ápice de sua fofura e transformação; a pessoa que passou tudo aquilo, amadureceu, e mostra que, depois de uma vida tão conturbada, supera muitos sábios de barba branca.

Ariane fez um desabafo que falava por muitas de nós, mulheres. E sua relação com João me trouxe sérios arrepios, da primeira à última página - eram os momentos deles que eu mais aguardava. Mas gostaria de ressaltar a beleza de outro personagem: Robert Locksley, o líder da insurreição, com suas ideias anarquistas e revolucionárias pela libertação de Sherwood, e que conduziu uma luta de dar orgulho a todos nós. Consciente, forte, determinado. Um homem temido, assustador, e ao mesmo tempo, uma alma apaixonada.


"... O homem contornou a casa e a viu. Ela estava usando roupas que apenas homens deveriam usar. Estava fazendo serviços que apenas homens deveriam fazer; não porque o sexo feminino seja frágil demais para se igualar ao masculino, mas porque mulheres são seres fantásticos demais para utilizarem suas energias em trabalhos que não são dignos de sua sensibilidade. (...) Existem poucas, bem poucas coisas pelas quais vale a pena viver e morrer. O amor é uma delas." (P. 170-171)


Um ponto curioso, que eu já notara no primeiro livro, é a linguagem que mescla o erudito e o contemporâneo; à primeira vista, pode soar estranha, por exemplo, em uma página, ver pessoas usarem o tratamento real, com muitas ênclises e formalidade, e na página seguinte, entre os populares, ocorrerem gírias como “maneiro”; mas terminamos por entrar no ritmo e muitas passagens ficam mais divertidas por isso. O livro teve um final emocionante, do tipo de fazer a gente se descabelar e correr para virar as páginas, descobrir o que vem depois.

O autor ainda traz a religião à tona, mostrando as reações de algumas pessoas que veem suas crenças sendo questionadas. De que adianta abrir os olhos quando vivemos na escuridão? Esta é uma história que envolve amor, paixão, família, honra de família, decisões difíceis, magia e tecnologia caminhando juntas, novos forasteiros trazendo a magia do oriente.


"Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros." (P. 241)


“CORAÇÕES DE NEVE” tem alma própria, personagens que amadurecem cedo e tomam as rédeas do próprio destino. É um livro ainda mais divertido que o primeiro, e que carrega sua própria filosofia. Fala de luta, povo, dinheiro e diferenças sociais. Ri e chorei com as descobertas de João sobre as mulheres, e o conflito da amizade que se transformou em paixão. A visão do autor sobre o mundo e o comportamento feminino foi bem acertada – eu particularmente não acreditava que um homem pudesse compreender assim a nossa essência, especialmente as coisas que fazemos involuntariamente, por instinto. Mas ele acertou em cheio – falo por mim.

Confesso que me perdi no torneio de pugilismo, que não é o meu forte e teve muitos golpes que não conheço. Mas no geral, o livro me encantou de forma única. Temos várias referências a filmes famosos, animes e a ótima releitura dos contos de fadas que já sãoconhecidos do grande público.

O livro é dividido em três atos: Corações de Inverno/ Corações de Gelo/ Corações de Neve. A diagramação interna e a arte de capa, como era de se esperar, ficaram supremas. A capa, de Renato Alarcão, é do tipo que você segura em mãos e se perde em pensamentos a cada contorno, a cada nuance de cor. Absolutamente linda, como todas as capas da trilogia. Na diagramação interna, só senti falta do mapa de Nova Ether, porque precisamos acessar o primeiro em dados momentos. Recomendo com fé o/
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Vinicius 20/12/2010

Não sou fã da literatura brasileira, mas esse livro me surpreendeu.

Por um motivo bem simples:
o autor conseguiu reunir numa mesma trama elementos que jamais imaginaríamos que pudessem estar juntos num mesmo livro. Clássicos, Series, Desenhos, Contos de Fadas, Cinema, e alguns que ainda não descobri se entrelaçam em uma narrativa viciante.

O livro eh ótimo, narrativa eletrizante, diálogos fantásticos...
Só não gostei do que o autor fez com O Conde de Monte Cristo, tah certo que ele era um pouco impiedoso (so um pouco), mas deixa-lo do lado dos malvados?

Trechos
“-Outro sonho?
- Outro
- Me conta.
- Havia... um homem e uma espada tipo... mística, sabe? E o cara cavalgava uma espécie de lagarto que lembrava um dragão!
- Ele era um homem mau?
- Não ele combatia um mente de gente monstro, um Rei, acho que era um rei mas sem pele.
- Um Rei sem pele?
- É! Havia só um pouco de pele, mas você via o esqueleto dele, sabe? [...] E tinha um castelo sombrio formado de pedras grandes em forma de caveira! A ponte fazia um barulho horrível e, quando ela abria o portão parecia uma... boca sabe?”

“Cavaleiros de vermelho, qual é a vossa missão?”

“Não importar nome. Se eu disser a você que aquela rosa se chama ‘formiga’, ela não deixará de ser flor. E ser bela. Logo, a importância está em que olhe para ela e não pense nela como rosa. Mas pense nela como flor. E como é bela”

“Vladimir é o *#$#*@! Meu nome agora é John Pequeno , #$&%*!”

“Conde Edmond Dantes. O conde de Ódio. Um homem sombrio, que pingava ira. Diziam que a vingança corria em seu sangue e que sua paixão não tinha limites. Muitos mais diziam as pessoas: Diziam que já havia sido preso e escapado da prisão disfarçado do corpo do amigo morto, ou escapado no corpo do amigo morto. Gastara o resto de suas energias em vingança.”

“Exatamente como nas historias que gostava de ler. Como nas narrativas que gostava de escutar. Exatamente como nos contos narrados por bardos.
Como nos contos fantásticos.
“Como nos contos de fada.”
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sstefani 04/12/2010

Surpresa Feliz
Quando li o primeiro volume, confesso que achei a narrativa muito entrecortada no início e a história fraca, mas como o final acabou me surpreendendo resolvi ler o segundo livro.

Me surpreendi já no epílogo. Com uma dramaticidade que não encontrei no volume anterior, a cena me prendeu. E foi com uma aura mais dramática e envolta em mistério que o segundo livro me conquistou.

A história continua previsível em vários pontos, afinal muitos personagens foram baseados em histórias e contos conhecidos por todos nós, e talvez seja essa esperada previsibilidade nos personagens que tornou ainda mais surpreendente algumas reviravoltas que ocorreram na história.
Outra coisa que me surpreendeu foi o rápido desenvolvimento do enredo. Diferente do primeiro livro, onde as constantes interrupções atrapalhavam o desenvolvimento da história, nesse volume as coisas acontecem num ritmo mais acelerado e, talvez por isso, você não consegue parar de ler.
Concluindo: O livro me surpreendeu favoravelmente e tenho grandes expectativas para o terceiro volume.
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AndyinhA 10/03/2011

Trecho de resenha do blog MON PETIT POISON

Mas não quer dizer que os primeiros personagens citados tenham sido esquecidos, muito pelo contrário, a história desses três cresce e se complica a cada dia. A Jovem Ariane começa a ter novos conhecimentos, João aprende o que significa crescer e Maria começa a perceber que os contos de fadas são exatamente isso.

Como citei anteriormente, este segundo livro tem muitas tramas envolvidas, personagens novos e conceitos/ideias também. Mas nada que se compare a luta de pugilismo que ocorre em praticamente todo o livro.

Compreendi que nesta luta que se desenrola os momentos tensos e de reviravolta, mas confesso que ela ficou longa demais e em certos momentos estava saturada de tanta atenção ao evento. Claro que ler sobre Axel é sempre uma alegria, mas senti falta de outras tramas terem um destaque maior, até porque elas tinham mais pistas do que vem por aí e mudavam completamente o rumo da história.

Mais em: http://www.monpetitpoison.com/2011/03/poison-books-coracoes-de-neve-raphael.html
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