A Ilha dos Mortos

A Ilha dos Mortos Rodrigo de Oliveira




Resenhas - A Ilha dos Mortos


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Cabral 30/09/2018

Rodrigo de Oliveira vem com mais um volume da série As crônicas dos Mortos. Entretanto, esse não é o meu livro preferido e que gostei. O início do livro é para você ter um vislumbre de como a comunidade de Ilhabela avançou e cresceu sendo que as coisas começam a ganhar tensão e forma lá para o meio. Não sei se continuar com a série foi a melhor opção (A Senhora dos Mortos foi um excelente livro e por mim ele concluiria a série com maestria).Apesar disso, recomendo o livro!
Albatroz2 11/03/2021minha estante
Siiimmm verdade até senhora dos mortos foi perfeito ...mas sempre tem que existir um livro para estragar tudo, este é o livro 4.




Raphael 06/09/2018

Bom livro, com várias cenas de batalhas que ficariam ótima em filme
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Clayton Lucena 17/04/2018

O embate do século!
Olha, depois do último livro fiquei totalmente perdido com relação para onde o autor iria levar a narrativa sem se repetir, e olha que mais uma vez ele me surpreendeu.
Muitos anos se passaram, mais precisamente 30 anos, desde que a maior colônia de sobreviventes do Apocalipse zumbi se transferiu para Ilhabela. Com o tempo, eis que surge uma evolução dentre os próprios mortos- vivos: os zumbis estão mais selvagens, ágeis e violentos e são chamados de "berserkers", (Berserkir foram guerreiros nórdicos ferozes. Eles despertavam uma fúria incontrolável antes de qualquer batalha), nem vou falar que adorei que ele pegou algo da mitologia nórdica e não foi só isso, a forma como Ivan e sua turma enfrentam os zumbis lembram muito a parede de escudos que eram muito comuns nas batalhas entre Anglo-saxões e dinamarqueses.
O foco aqui no livro fica bastante tempo com os personagens que nos livros anteriores eram crianças, e isso é um acerto, a escrita continua muito boa e te prende do começo ao fim, com muita ação, sobrevivência, muitas reviravoltas e uma delas bem surpreendente, e claro o embate do século, deixado em aberto ao final do livro anterior e que vai chegar ao fim nesse livro. Só me incomodei com a motivação de um personagem, acho que poderia ser melhor trabalhada para ficar mais crível, tirando isso, é mais um excelente livro.

Parabéns a Faro Editorial novamente pela edição bem caprichada uma das melhores ate agora!
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Elis 10/04/2018

Admito que o início me deixou receosa, me lembrou um pouco o primeiro volume. Mas depois da recordação de Ivan e Estela tudo voltou ao normal. Bah tchê até umas lágrimas derramei nesse trecho.

Se passaram muitos anos e após eles limparem a ilha, começaram a se reestruturar como comunidade. E criaram leis, o poder judiciário, a delegacia, a prefeitura e a Câmara de vereadores. Se eu pudesse escolher, gostaria que o nosso governo usasse as leis criadas por eles. Tirando a lei continuar.

Eles se reestruturaram de uma maneira, que fique pasma de tudo ter sido destruído por um traidor. A volta de Jezebel. E os berserkes dificultam e muito a paz que eles tinham restaurado.

Algumas perdas são lamentadas e sofridas. E saber que todos que sobreviveram estão com os dias contados, não ajuda em nada. O bom é que mesmo com tantos problemas eles vencem um dos maus. O caso é que surgirá outro, que faz parte da humanidade desde sempre.

Também entramos numa área da leitura onde nem toda população acredita. Fiquei pensando na reação dos leitores. Um final primoroso onde você ficará enlouquecido pelo próximo volume.

site: https://www.instagram.com/p/BhZuU1WH0vj/
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Geórgea 12/02/2018

A Ilha dos Mortos
O Condomínio Colinas não existe mais. Os sobreviventes tentam se reerguer em uma ilha chamada Ilhabela e que fica localizada no litoral norte do estado de São Paulo. O tempo passou. Algumas alianças foram formadas, certas perdas foram inevitáveis, novos casais se formaram e o ser humano precisou reconstruir tudo novamente. Mais uma vez, aqueles que ficaram nessa infestação de zumbis tiveram suas esperanças postas à prova. Agora temos um sistema muito mais organizado, novos líderes e novos tipos de zumbis.

“Aquelas criaturas tinham agora uma aparência ainda mais aterrorizante. Após décadas vagando pela Terra, alguma delas sem comer há anos, a pele dos seres secara nos ossos, ficando completamente cinzenta e cheia de escaras.”

Um líder nato, com um humor ácido é a nova esperança dessa gente. Matheus, filho de Ivan e Estela é conhecido como O Leão do Vale. Agora ele é um homem responsável pela segurança de uma cidade inteira. A primeira completamente livre de zumbis e isolada pelo mar das diversas hordas que ficaram do outro lado. Incluindo um inimigo que eles acreditavam estar derrotado. Tanto tempo depois eles ainda não venceram todos os zumbis e nem conseguiram adquirir paz. Já faz um tempo que eles constataram que os mortos vivos estão cada vez mais agressivos e famintos, além de muitos terem sofrido mutações.

O que aconteceu com os sobreviventes depois da última e derradeira batalha? Conheceremos novas pessoas que terão grande importância, perderemos personagens muito queridos e reencontraremos outros crescidos. E será aí que observaremos as suas diferenças, já que teremos um grande traidor entre eles. Recheado de intrigas e mentiras, você encontrará aqui muitos desafios e a certeza de que essa gente ainda não encontrou a sua redenção.

Minha Opinião

Finalmente teremos o desfecho dessa série sensacional e surpreendente. Desde o começo, tive uma excelente experiência com essa trama, por se tratar de um tema que gosto muito e por ser de um autor brasileiro. Apesar de parecer apenas “mais uma história sobre zumbis”, fui surpreendida por algo muito mais elaborado e rico em detalhes que não passaram despercebidos aos meus olhos. Uma mistura de terror com sobrevivência e religião. Questões morais foram levantadas, o bem e o mal se enfrentaram diversas vezes e eu estava ansiosa por saber como o autor terminaria uma série que é das minhas favoritas.

Bem, ele terminou como deveria terminar. Não posso dizer que fiquei completamente satisfeita com o que encontrei aqui, mas sei que seria muito difícil fazer um final diferente com os elementos que haviam sido apresentado desde o começo. Provavelmente não fiquei tão satisfeita por estar acostumada com finais onde tudo fica bem resolvido e todos saem felizes (na maioria das vezes), mas como tratamos de um apocalipse aqui, não podemos esperar que todos saiam realizados e nem que o bem impere em um mundo infestado por essa praga.

O final deixa abertura para uma continuação. Que será entregue em “A Era dos Mortos“, onde o autor promete arrematar o que ficou mal explicado lá atrás. Foi triste notar que o mal estava mais perto do que imaginávamos, mas o que esperar do ser humano? Mesmo não sendo o final que eu desejava, foi um afinal real. Um final verdadeiro. E admiro muito a coragem do escritor em fazer isso. Sei que muitos não se sentirão satisfeitos com ele, mas é bom sair da nossa zona de conforto do felizes para sempre, pois a vida não é assim. Teremos a realidade jogada na nossa cara sem dó.

“Ele cobriu o rosto com as mãos e recomeçou a soluçar de forma convulsiva. Nunca se sentira tão vulnerável em toda a sua vida. Porque dessa vez havia se deparado com um adversário absolutamente invencível e impiedoso.”

Aqui a história pula trinta anos depois dos últimos eventos. Eu não sabia como os últimos sobreviventes chegaram lá, fui contemplada com diversas novidades e as lacunas só foram sendo preenchidas ao avançar com o livro. O comando está nas mãos do filho mais velho do casal que ajudou a construir a primeira comunidade de sobreviventes. O pequeno Matheus agora é um homem e ajuda a liderar aqueles que restaram. Ele demonstra grande tino para liderança, além de ser muito justo e honesto. Ele é quase uma cópia do pai.

O fluxo de personagens é muito intenso. E vários terão destaque aqui. Muitos já terão nos deixado no decorrer desses anos e nem teremos tempo para despedidas. Cada um dos que conhecemos na infância, apresentará uma personalidade diferente. Teremos pessoas unidas pelo bem comum da sociedade e tantas outras que querem apenas o poder. Juntamente a isso, a figura de grandes e terríveis traidores será visível. Não se engane com as aparências. E o mais importante: prepare-se para grandes surpresas!

Fiquei imaginando as dificuldades encontradas ao começar uma nova comunidade em um pedaço de terra onde eles não tinham nem metade dos recursos que existiam no antigo condomínio. Eles só provaram que o ser humano possui uma grande força de vontade para se reerguer frente as maiores adversidades. O que me incomodou e MUITO nesse livro, foi o sistema criado pelos sobreviventes, quase como o que temos hoje. Com um prefeito, vice e com leis, sendo uma delas completamente absurda! Eu entendo a necessidade de repovoar um lugar, mas obrigar as mulheres a terem filhos? Durante a leitura precisei exercer de todo um controle para vencer essas partes e não atirar o livro na parede.

“A menina estava crucificada de cabeça para baixo numa placa de trânsito, com as mãos e os pés atravessados por lascas de metal arrancadas dos veículos que foram improvisadas como estacas. A cabeça havia sido arrancada e fincada no topo da placa, e o fio do rádio fora usado para amarrá-la.”

A mim parecia que o sofrimento dessa gente nunca mais teria fim. Desde o começo esperei aquela batalha que seria a final, a decisiva. E não fui surpreendida por ela, pois já esperava que algo assim acontecesse. Mas, os desdobramentos que seguiram ela, que aconteceram na ilha, foram inimagináveis e me deixaram realmente triste. Eu não esperava por isso, mas acredito que seria a realidade mais uma vez aparecendo. Liberdade, sacrifício e muita força de vontade são as palavras que marcam esse enredo.

Uma história principal, com várias secundárias. Sendo uma envolvendo um monstro na floresta, algo mais inusitado e outra com uma investigação policial. Novamente teremos o foco tirado dos zumbis. O livro não foi perfeito e não apresentou o final que eu desejava, mas qual livro que é? O que vale muito mais é todo o caminho percorrido durante essa saga tão original desde o primeiro livro.

O autor deu um viajada nesse último livro? Sim, mas é possível aceitar isso que ele nos apresentou, não é nada completamente descabido. É dos livros mais enrolados, mas que fecha de maneira original com aquilo que começou. Os problemas enfrentados pelos humanos serão maiores e diversos, por isso não espere muitas felicidades aqui. Venha preparado para enfrentar os seus maiores medos e para concluir, pelo menos em partes, tudo aquilo que começou!

site: http://resenhandosonhos.com/ilha-dos-mortos-rodrigo-de-oliveira/
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Soliguetti 03/11/2017

Novo fôlego
Depois da espetacular batalha em Senhora dos Mortos, era difícil imaginar como a saga d'As Crônicas dos Mortos poderia prosseguir sem cair na armadilha do "mais do mesmo". No final do volume anterior, os habitantes do Condomínio Colinas migraram para Ilhabela, e tudo dava a crer que a nova ambientação deste terror de sobrevivência se resumiria à interminável liderança de Ivan e Estela na batalha contra os mortos-vivos, o que já estava começando a dar sinais de desgaste.

Felizmente, Rodrigo de Oliveira soube se reinventar, e da melhor maneira possível. Anos se passam desde que os habitantes do Condomínio Colinas foram expulsos de seu lar por Jezebel, e somos apresentados à próxima geração de sobreviventes. Agora os filhos de Ivan e Estela estão adultos, e grande parte da trama é focada neles. Em capítulos verdadeiramente emocionantes, são inseridos os fatos mais marcantes que se desenrolaram nessa passagem de tempo. Além do já aclamado estilo de escrita, que mistura terror com ação, Rodrigo de Oliveira também desenvolve um pouco seu lado inexplorado de escritor policial, com alguns mistérios que vão sendo solucionados aos poucos. No final do livro também há uma reviravolta surpreendente, do tipo que com certeza nenhum leitor esperaria.

Mas nem tudo são flores em A Ilha dos Mortos. Apesar do talento de Rodrigo de Oliveira para criar um enredo envolvente e criar cenas de ação e descrições detalhadas, os diálogos entre os personagens ainda sofrem um pouco. É comum, nas conversas, situações que não teriam muito sentido no mundo real. Diálogos forçados e frases clichês ainda são uma constante neste quarto livro da saga. Em várias cenas, por exemplo, Ivan diz algo que era pra ser engraçado e que causa gargalhadas em vários personagens, mas que não faz nem cócegas no leitor.

Esse, talvez, seja o único defeito de a Ilha dos Mortos, que é o melhor livro da saga até agora. Felizmente, o autor não caiu numa armadilha de enredo, ao levar todos os habitantes para uma ilha. Mesmo assim, fica aquela sensação de que a saga poderia ter terminado aqui. Rodrigo de Oliveira, aparentemente, avançará mais algumas gerações para o quinto e último volume da série. Como ele, porém, soube "sobreviver" muito bem depois do terceiro livro, reinventando os personagens e dando novo fôlego às Crônicas dos Mortos, não será de surpreender se A Era dos Mortos fechar a saga com chave de ouro, tornando esta uma das melhores (senão a melhor) histórias de zumbis já publicada.

site: http://soliguettiblog.blogspot.com/2017/11/a-ilha-dos-mortos-novo-folego.html
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@teucristovam 22/03/2018minha estante
Pelo contrário do que você diz na sua resenha, eu achei a mistura do zumbi com o paranormal e cristão bem original e que se encaixou muito bem na obra.
Hoje em dia precisamos de elementos que tornem o livro original e não apenas mais um no meio de tantos, e o autor conseguiu fazer isso muito bem




Fagner 04/09/2017

O que achei! - A Ilha dos mortos
Mais uma resenha.

site: http://livrosetudomaisquegosto.blogspot.com.br/2017/09/a-ilha-dos-mortos-o-que-achei.html
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Carlos Luiz 20/03/2017

quero ler o último
Estou gostando muito da saga ate agora. Recomendo a todos. Alguém sabe quando vão lançar o último volume? Pelo cronograma anunciado já estão atrasados.
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Emanuel.Simoes 29/06/2016

Melhor livro da série até agora!
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BookTherapy 17/05/2016

Maravilhoso!
Esse livro começa contando como Uriel, um dos líderes da comunidade de Ilhabela, perdeu a família e ficou cego. Em seguida, avança bastante no tempo e já mostra o personagem adulto. Ele não é o personagem principal, mas terá um papel grande no futuro.
😮 Momento confissão: quando li a sinopse há algum tempo, gostei, mas fiquei meio sem saber como seria ler um livro de zumbis nacional porque a história se passa em cidades conhecidas, sendo que São José dos Campos é a terra maldita. Mas, ah, como é bom a gente se surpreender, não é mesmo? Joguei meu preconceito feio fora.

Estou extasiada com a qualidade da escrita do Rodrigo. Ele é o cara! E pensar que tudo isso começou com um pesadelo que ele teve!😀

Bom, o apocalipse zumbi aqui começou com a aproximação de um planeta vermelho em 2017. Os cientistas afirmaram que ele passaria a uma distância segura. No entanto, sua aproximação trouxe uma consequência devastadora para 2/3 do planeta: as pessoas viraram zumbis! O terço restante, então, teve que lutar muito para sobreviver.

Uma jornada longa, áspera, cheia de surpresas, muitas tristezas e algumas alegrias.

Lá pelas tantas, descobri que ainda terá mais um livro, A Era dos Mortos, que encerrará a série (previsão para outubro), e o Rodrigo prometeu que vai deixar tudo amarradinho. #AdoroIsso E nada mais justo porque, mesmo nas últimas vinte páginas, ainda tinha TANTA coisa acontecendo que você não faz ideia. Sim, o livro é de zumbis, mas há muitas outras coisas no enredo. Muito mistério, mortes extrazumbis, suspense, batalhas pelo poder, conflitos internos… Sério, é MUITO mais do que só zumbis. A cada página, uma nova emoção, susto ou momento WTH?.

Nesse livro, os sobreviventes construíram uma nova vida em Ilhabela, quando tiveram que deixar pra trás o luxuoso condomínio onde viviam em SJC em nome da destruição de Jezebel, a Senhora dos Mortos. Ela é irmã gêmea de Isabel, um dos pilares da comunidade, e tem poderes que a fizeram ser algo aterrador ao se transformar. Ela é um zumbi extremamente poderoso que fala, pensa e comanda todos os outros. Um pesadelo!😮 Ela tem ódio mortal de Ivan, o líder da comunidade, pois ele não foi ao sul resgatá-la dos zumbis.

— A menininha murmurou: “Meu Deus, ela fala!” E depois disso, o rádio ficou mudo para sempre.

— E alguém já esteve diante desse monstro? Encarou o bicho olho no olho e sobreviveu para contar a história? — Agora o rapaz queria saber todos os detalhes.

— Apenas um homem, Lucas. Apenas um. — E Gisele lançou um olhar profundo para Ivan.

Um ponto que achei formidável no enredo é que o autor não se prendeu ao típico zumbi, sabem? Ele inovou! Me senti como o fenômeno que aconteceu com os vampiros. Bram Stoker reviraria no túmulo se visse algumas variações atuais (embora eu goste dos brilhantes e engraçados). Há essa enorme variedade de perfis vampirescos para todos os gostos, mas zumbis acabam sempre sendo mais ou menos o mesmo. Mas eis que vem Rodrigo e nos apresenta aos berserkers, zumbis com o mesmo tamanho dos demais, mas muito rápidos, olhos vermelhos e extremamente ferozes. A adrenalina neles é tão grande que apenas um pode fazer um estrago brutal. É uma evolução, que também reduziu o tempo de transformação para poucos segundos. Para piorar, aparecem as primeiras aberrações, berserkers gigantescos, com até três metros de altura e um cérebro muito mais difícil de atingir por causa da cabeça dura e imensa. Pra piorar, eles são praticamente indestrutíveis. Balas e mais balas apenas os deixam inconscientes por um tempo.😮😮😮 Sim, Rodrigo arrasou! 👏

E diante dos olhares perplexos surgiu um berserker gigante, maior que todos os que eles já tinham visto. Devia ter mais de dois metros de altura, pois precisou se curvar para passar pelo batente. Ao contrário dos demais, que sempre mostravam a pele escurecida e corpos franzinos, aquele era alto e forte, e sua cabeça, gigantesca e desproporcional ao corpo, tinha duas imensas protuberâncias na testa deformada. Seus olhos eram do tamanho de bolas de golfe, saltados para fora e vermelhos como sangue. A boca, arreganhada, exibia dentes escuros e afiados como navalhas. Ele vestia um jaleco, branco e imundo, com o logotipo da Usina Moreno estampado na altura do peito. As roupas se achavam tão apertadas no tórax e nas pernas descomunais do morto-vivo que ameaçavam se rasgar a qualquer momento.

Fortemente armados e preparados, os soldados retomam o porto de São Sebastião, importante para que prestem assistência a outros grupos de sobreviventes e consigam reconquistar a usina de etanol, matando vários zumbis e três berserkers no processo. O porto é nosso! 💪 Pena que a calmaria está terminando…

Falei em GoT? Pois aqui vai uma referência: Rodrigo é o George R. R. Martin brasileiro! Sério, ele não teme matar seus personagens. Fiquei com o coração apertadinho.💔 Mas tudo tem um propósito e só dá mais garra aos sobreviventes para continuarem lutando.

Ele amarrou muitas pontas soltas ao final desse livro, mas abriu um leque gigante para o próximo, que, pelo que vi, mostrará ainda mais que os seres humanos podem ser monstros piores do que os zumbis. Mas há esperança. O último capítulo nos mostrou isso e mal posso esperar pelo próximo!

E onde quer que ele estivesse, Isabel iria encontrá-lo. Essa seria sua nova missão, seu objetivo de vida. Ela sentia suas esperanças se renovarem finalmente; só esperava ter energia suficiente para conseguir seu intento, pois o tempo agora era seu maior adversário.

Bom, já comprei o livro um e vou me perder ainda mais nessa série maravilhosa. Se bem que, com tantas reviravoltas, acho que terei que ler esse de novo, agora sabendo quem é quem de verdade.

Terminei o livro com um palavrão pra colocar pra fora o quanto esse livro é maravilhoso e a certeza de que Rodrigo ganhou uma fã!

Leia mais em Book Therapy!

site: https://booktherapy.com.br/2016/05/13/livroterapia-a-ilha-dos-mortos-as-cronicas-dos-mortos-4-de-rodrigo-de-oliveira-faroeditorial/
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Marcos Pinto 28/04/2016

O melhor da série!
Se eu tivesse que definir esse livro em duas palavras, elas seriam: corajoso e inovador. O meu lado nerd ama livros de zumbis; o meu lado que estuda literatura os acha previsíveis. Nesse embate, Rodrigo conseguiu me surpreender e ganhar os meus dois lados de uma só vez. Sim, aqui nós temos um livro com o melhor da literatura sobre zumbis pode oferecer e ainda consegue inovar. De longe, A Ilha dos Mortos é o melhor livro da série. Motivos? Sente-se e vamos conversar.

Basicamente, Ivan, junto com seus aliados, conseguiu um novo lugar para proteger a sua comunidade. Lá eles se estabeleceram, formaram famílias, criaram estruturas políticas democráticas e estão, pouco a pouco, superando os problemas com os zumbis. Porém, coisas estranhas começam a aparecer: novas espécies de zumbis, alguns acidentes e uma inquietação crescente. O que vai acontecer? Bem, você terá que ler a obra para descobrir.

Partindo dessa premissa, Rodrigo de Oliveira foi muito corajoso. Digo isso sem receio, pois o autor, para explicar melhor como seria o futuro da população, dá um salto temporal. Estamos muitos anos depois do livro III; com isso, vemos uma sociedade mais organizada, mais racional e com um problema menos sério com os zumbis. Os mortos-vivos ainda existem e são a principal preocupação, é claro, mas já estão sendo controlados. Com esse salto, o autor teve coragem para fazer duas coisas: matar personagens queridos e consagrados e, principalmente, trabalhar mais o lado humano na obra.

O impacto da massa de zumbis contra a Muralha foi ensurdecedor. As fileiras de homens foram se espremendo umas contra as outras à medida que milhares de seres se acotovelavam contra os escudos (p. 31).

Nesta obra, ao menos na minha visão, os zumbis não são mais os vilões. Claro, eles estão lá atormentando vez ou outra e dando trabalho. Contudo, os maiores vilões são os humanos. Temos ganância, ódio, amargura, depressão, medo, luta por poder. O sistema democrático, tão novo, já começa a apresentar seus vícios, com gente colocando seus interesses acima dos da comunidade. Com isso, uma luta parece iminente. De um lado, os que tentam, mesmo que por vias tortas, restabelecer a paz. Do outro, quem pretende tomar o poder para si.

Pelo lado sobrenatural da trama, temos inovação. A primeira delas é a mutação que alguns zumbis parecem estar sofrendo. Como e o porquê é o que os moradores da comunidade humana tentam descobrir. Ademais, o fim da obra deixou um grande gancho, também através desse lado da fantasia. Pelo que eu posso intuir, teremos uma grande surpresa no próximo volume da série e estou ansioso para que isso aconteça. Se for realmente o que estou imaginando, será um evento único nos livros do gênero.

Quanto à parte física, tenho apenas elogios ao trabalho. A Faro mais uma vez mostrou o motivo de estar crescendo tanto no mercado editorial. Temos um livro com material de alta qualidade e uma diagramação aterrorizantemente bela. Ademais, o livro conta com boa revisão, deixando a leitura ainda mais ágil.

Minha filha, eu sei que à primeira vista pode parece um ótimo conceito, mas deixe-me explicar uma coisa, está bem? (...) No nosso país já tivemos a possibilidade de reeleição consecutiva ilimitada dos poderes Legislativo e Executivo, e isso nunca funcionou muito bem. Nossos governantes, muitas vezes, preocupavam-se muito mais com a sua reeleição do que com o cumprimento dos seus deveres. Em alguns lugares, o processo eleitoral era um jogo de cartas marcadas, no qual já se sabia quem iria vencer (p. 108).

Em suma, Rodrigo de Oliveira deu um passo além em sua carreira com A Ilha dos Mortos. O autor construiu uma trama mais original, com aspectos políticos envolvidos e com um toque de sobrenatural na medida certa. A escrita continua ágil e a ação é completamente envolvente. Achava impossível, mas essa obra é ainda melhor do que as anteriores. Fico, desde já, no aguardo da conclusão da série; pelo que tudo indica, será épica.

site: http://www.desbravadordemundos.com.br/2016/04/resenha-ilha-dos-mortos.html
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Saga Literária 14/04/2016

Pura Adrenalina! Venham conferir Ivan e seus familiares
Resenha: A Ilha dos Mortos, é o quarto volume dessa série de grande sucesso conhecida como As Crônicas dos Mortos, do autor brasileiro Rodrigo de Oliveira, publicado pela Faro Editorial.

Essa obra começa após 30 anos se passaram desde que os sobreviventes do Condomínio Colinas, partiram de São José dos Campos para Ilhabela, onde se estabeleceram após muito sangue, suor e esforços, com o objetivo de criar uma comunidade que fosse segura para os sobreviventes do apocalipse zumbi.

"A ilha estava completamente infestada, com milhares de seres vagando pelas ruas e praias. Uma tarefa dificílima se apresentava para aquele grupo, que chegava sem ter um único lugar seguro para se abrigar e ainda precisava eliminar todos os zumbis." p. 44.

Podemos ver que durante a trama, em determinados momentos o autor faz um jogo temporal, voltando ao tempo passado contando o período da chegada dos sobreviventes com alguns desdobramentos, abordando alguns anos após 2019 e em grande parte 30 anos após essa chegada.

Durante a obra podemos ainda ver uma grande influência de Ivan sobre a comunidade em Ilhabela, contudo este se afastou de forma substancial da área militar, cabendo agora ao seu filho Matheus organizar militarmente e tomar as decisões nesse campo em prol da segurança e sobrevivência da comunidade.

"A Muralha era uma formação de ataque incrivelmente compacta, na qual os soldados avançavam num bloco de milhares de homens e mulheres equipados com escudos, capacetes e fardas completamente fechadas, que permitiam o combate corpo a corpo quase sem riscos." p. 29.

Em Ilhabela, vemos a comunidade em plena sustentabilidade, encontrando-se no auge, possuindo como exemplo, escola, hospital, delegacia e outras estruturas essenciais para o bom funcionamento de qualquer comunidade, além da parte militar que está estruturada. Todavia um força poderosa pode colocar tudo em risco, uma evolução dos zumbis foi feita e seres mais perigosos podem destruir essa comunidade. Vemos ainda que o poder corrompe e em determinado momento é dado a largada pela busca do poder, algo que poderá mostrar desdobramentos inimagináveis.

Opinião: A narrativa do Rodrigo de Oliveira continua fluindo muito bem, o autor como nos outros livros da série nos traz diversos momentos de suspense, terror, raiva, carnificina e reviravoltas. Gostei muito dele ter feito essa jogada temporal, abordando o início da ocupação em Ilhabela por parte dos sobreviventes, mostrando os primeiros anos, bem como a Ilhabela já funcionando em perfeito estado, com estruturas, poderes e a sociedade bem definida.

Achei super legal a inclusão de um novo tipo de zumbi, muito letal e mais feroz do que os zumbis que os sobreviventes enfrentaram nas outras obras, trata-se do Berserkers, que são abordados logo no início da obra, porém o autor nos mostra como os mesmos surgiram, algo que achei bem legal.

A Ilha dos Mortos é um livro bem cruel no que tange aos conflitos, as cenas são bem descritas, o que me foi possível recriar em minha mente o que foi demonstrado na obra, de forma bem real. Outro fato que achei interessante foram as disputas pelo poder, as oscilações no poder, cada hora uma figura comandava a ilha.

Posso dizer que a Ilha dos Mortos junto com O Vale dos Mortos, foram até o momento os livros que eu mais gostei, com ressalvas que todos são muito bons. Isso se deve também ao fato de o autor inserir como protagonistas diversos personagens do núcleo de Ivan e Estela, além de novos personagens.

O livro possui um final surpreendente, ainda tem muito para ser mostrado sobre o destino dos sobreviventes de Ilhabela e também daqueles sobreviventes do apocalipse zumbi que não se encontram nessa ilha. Agora é esperar o próximo livro A Era dos Mortos, o qual estou muito ansioso para ler.

A Faro Editorial mais uma vez nos proporciona uma linda edição, fruto de um trabalho editorial competente, pois a obra possui orelhas, notas do autor, sumário, agradecimentos, folhas amareladas (papel pólen), tútulo em alto-relevo.

site: www.sagaliteraria.com.br
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