The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse

The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse Gerard Way
Gabriel Bá




Resenhas - The Umbrella Academy: Suíte do Apocalipse


107 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Lina 06/10/2010

Essa HQ leva as ideias de "quadrinhos", "família", "loucura", "violência" e "amor" para um nível completamente diferente.
Mas queria que tivesse algo mais do Gerard nesse livro... não é segredo que ele também desenha, e não tem nenhum comentário dele.
Outra coisa: como assim, "de Gerard Way e Gabriel Bá"? Em todos os lugares em que vi algum comentário brasileiro dessa HQ, o ênfase era para o Bá. Mas, alou, o Bá só desenhou a coisa toda. A HISTÓRIA é do Gerard. Existe certa diferença entre escritor e ilustrador, e nesse caso em especial a diferença é bem óbvia. Qualquer fã do My Chemical consegue identificar o Gerard em cada linha das falas das personagens, e, sim, o Bá conseguiu traduzir essas ideias para desenhos muito bem, mas foi só o que ele fez. Ele não participou do processo de criação, e acho que isso não ficou claro o bastante em lugar nenhum.
Amanda 05/04/2011minha estante
Falar que o desenhista é um mero instrumento do roteirista é ridículo. De Gerard Way e Gabriel Bá, mas é claro. Sem os desenhos seria uma HQ, querida? Está insinuando que não dá trabalho?
Traduzir as idéias pro desenho "só isso que ele fez"... faz-me rir


Amanda 05/04/2011minha estante
Só o que ele fez?

Está insinuando que o desenhista é um mero instrumento do roteirista?
De Gerard Way e Gabriel Bá, sim.


Lina 16/04/2011minha estante
Gabriel Bá NÃO escreveu Umbrella Academy. Ele NÃO a idealizou, ele NÃO teve liberdade o bastante para dividir metade, e talvez mais da metade dos créditos com o Gerard. A história é DELE. Eu não disse que o desenhista é um "mero" instrumento do roteirista, eu não estou insinuando que "não dá trabalho". Você não insinue que o Bá "traduziu as ideias pro desenho" sozinho, porque como A HISTÓRIA É DO GERARD, ele foi orientado PELO GERARD, O ROTEIRISTA.
Por favor leia direito antes de comentar e não ponha palavras na minha boca (ou, no caso, na minha resenha).


Doc Brown 02/06/2011minha estante
SE você visitar o site 10pãezinhos (de Fábio Moon e Gabriel Bá) e voltar algumas páginas (muitas até) vai encontrar diversos estudos e pré-desenhos dos personagens de Umbrella Academy feitos por GABRIEL BÁ!
Sempre fui partidário da idéia de que o roteirista de uma hq acaba tendo uma parcela maior nos créditos de sua obra, pois muitas vezes o desenhista realmente não participa da criação como um todo e apenas "traduz" tudo em desenhos (usando seus próprios termos), mas o caso de Umbrella Academy é justamente uma das poucas excessões a esse fato, onde roteirista e desenhista trabalharam juntos para desenvolver cada um dos personagens e o plot da história (e tudo isto pode ser devidamente comprovado nos estudos de personagem que citei logo acima), sendo que o próprio Gerard Way em entrevistas a sites especializados (procure no Bleding Cool que deve encontrar alguma coisa) deixa claro o quão importante é a participação de Bá neste trabalho.
Eu sou fã do trabalho de Monn e Bá já faz um tempo e também posso identificar-lo em cada traço de cada página(assim como quem é fã de Geard pode identifica-lo em cada fala, segundo você), logo este não é um argumento válido!


Lina 16/06/2011minha estante
Doc
Gente, hello.
Eu nunca disse que o Bá não era importante. Aliás pelo contrário. Só estou dizendo que, NO BRASIL, o ênfase foi DIRETO para o Bá, com algumas raras exceções. Na notícia da Folha, por exemplo, o Gerard só é citado uma vez, em "O roteiro dos quadrinhos é de Gerard Way, vocalista do My Chemical Romance." Não é só porque o Bá é brasileiro e é O Ilustrador (tão veementemente ostentado por Amanda-que-não-leu-a-resenha-direito)que o Gerard tem que ser completamente ofuscado pelo seu brilho magnífico.
Que discussão mais idiota.
Obrigada pelas dicas dos sites, Doc, e por ser educado.


Doc Brown 14/07/2011minha estante
Ok...agora entendi seu ponto de vista, realmente havia entendido mal!
Você critica a enfase dada ao Bá nos créditos da revista e não sua "pouca" participação no desenvolvimento da série! Entendido ;)


Lina 15/07/2011minha estante
ISSO!! Obrigada! Até que enfim alguém entendeu!!!


Alex BS 09/05/2012minha estante
Eu sou partidário da teoria que diz que o roteirista de HQ tem igual importância ao ilustrador. É claro que em algumas HQs há um desnível entre o roteiro e o desenho, mas geralmente o desenhista tem uma participação direta na história, ainda mais quando o desenhista é MUITO mais experiente que o roteirista, como é o caso em Umbrella Academy. Sou fão de Gabriel Bá e fã há ainda mais tempo de Gerard Way, não é questão de querer puxar a brasa pro lado do brasileiro, mas se você olhar as outras obras ilustradas pelo Bá, ele tem um "quê" obscuro parecido com o do Gerard, portanto ao mesmo tempo que vejo muito do Gerard como na sua resenha, também vejo muito do Gabriel Bá. E me desculpe, mas a forma como você falou dos desenhistas na resenha, você diminuiu muito a importância do ilustrador ("o Bá SÓ desenhou a coisa toda", "o Bá conseguiu traduzir essas ideias para desenhos muito bem, mas foi SÓ o que ele fez."). Claro que a mídia (não especializada)do Brasil vai puxar o saco do Bá e deixar o Gerard um pouco de lado, mas isso não diminui nem um pouco a importância de nenhum dos dois.


Lina 13/06/2012minha estante
Eu entendo o seu lado (ainda acho que o roteirista é um pouquinho mais importante que o ilustrador, mas só um pouquinho). É claro que a parceria Gerard/Bá foi perfeita, e eu não trocaria o Bá por nenhum outro desenhista de jeito nenhum, mas a minha reclamação foi justamente quanto à crítica. Não é justo com o Gerard ficar puxando sardinha pro lado do Bá. Fiquei decepcionada porque na edição brasileira não tem nenhum texto do Gerard que não seja a dedicatória pra Lindsey, enquanto o Bá e o Grant Morrison têm uma página inteira pra cada um. Não pude evitar pensar "Poxa vida, quem lhufas é Grant Morrison, eu queria alguma coisa do Gerard!" Não critiquei o Bá, de jeito nenhum, ele não tem nada a ver com isso, mas o nome do Gerard não passou de uma notinha de rodapé em todas as reportagens que li sobre a HQ. Sei que um monte de gente deve ter ficado bravo comigo por ter dito isso, porque aqui É o Brasil, e o Bá É brasileiro e É quadrinista, enquanto o Gerard é um músico americano. A maioria das pessoas leu Umbrella Academy porque é fã do Bá. Poucas pessoas leram porque são fãs do Gerard. As que leram por causa dele, leram porque são fãs do My Chemical E de quadrinhos, e já é difícil achar fã de quadrinhos no Brasil, imagina quantos são os que se encaixam no perfil dos fãs de My Chemical também. Deve ter uns três, e olha lá.
Cara, eu devia reescrever isso. Ficou incompleto e deu o maior fubá. Ê fazer as coisas com pressa.




Lili 28/12/2019

Umbrella Academy
História bem original, desenhos bonitos, enredo esquisito... Gostei mais da série.
Gabriela 04/02/2020minha estante
Enredo esquisito em qual sentido?


Lili 08/02/2020minha estante
Esquisito como a série mesmo, aquela coisa que você não sabe bem se tem mais algum segredo ou não. Isso não foi bem uma crítica, apenas uma característica... hehehehehe


Gabriela 10/02/2020minha estante
Ah sim. É que estou acostumada com as esquisitices do Gerard Way porque passei minha adolescência ouvindo os cd's do MCR (que têm toda uma estrutura narrativa), então pensei que pudesse estar cega para alguma coisa fora do padrão Way de ser. XD




Andrus ( @andrus05 ) 11/08/2020

Suíte do Apocalipse
Comecei a ler por ter gostado muito da série, mas a HQ é MUITO diferente.
marcelopolizelli 11/08/2020minha estante
Eu quero muito ler! AAAA


Ju 25/10/2020minha estante
Quero começar a ler pelo mesmo motivo! A série é maravilhosa mas já li alguns comentários falando que é bem diferente mesmo da HQ


Annie Bitencourt 03/10/2021minha estante
Diferente bom ou diferente ruim?




vic 08/05/2010

começa com uma cotovelada e termina com um sanduiche...
e no meio dessa historia vc vai ouvir uma musica diferente.
esperava mto por gerard way ser meu idolo,ainda assim, a historia me surpreendeu a cada pag,a cada quadrinho,a cada balão...
absolutamente fatastico.
personagens com personalidade e extremamente marcantes e originais.
uma historia envolvente e explosiva.
leiam.
Nathália 12/07/2017minha estante
undefined




Carina143 16/12/2013

Eu não tava botando muita fé no Gerard Way. Gosto muito de MCR, mas n achava que ele seria bom nessa área de comics. Bem feito pra mim. A história ficou super legal, tem uns detalhes extremamente bacanas e a arte ficou FODA. Sim, pq tem o Bá e tudo que tem o Bá é foda.
Essa junção foi excelente! =)
comentários(0)comente



AnandaAldridge 03/12/2015

The Umbrella Academy
Me surpreendi com a HQ, não esperava que a história fosse me interessar mas me vi lendo copiosamente para saber como a história se desenrolaria. Nunca fui fã de My Chemical Romance mas tive curiosidade em ler a HQ que o Gerard tinha escrito e me impressionou.
comentários(0)comente



Louie 08/05/2016

Começa com uma cotovelada e termina com um sanduíche...
E, no meio disso tudo, você vai ver a história mais sem pé nem cabeça e incrivelmente divertida, saída da mente imprevisível de Gerard Way (que os fãs de MCR já conhecem).
Personagens muito cativantes, arte muito estilosa, cores magníficas...
Ansiosa para ler o segundo volume.
comentários(0)comente



Nathalia M Santos 16/11/2016

Inovador!
Imagine o surgimento de bebês com super poderes de forma simultânea, some a isso, uma família que não funciona, com irmãos adotivos que se odeiam e um pai alienígena.
Esses são alguns dos ingredientes que fazem de Umbrella Academy um quadrinho de heróis inovador.
comentários(0)comente



Itana.Romano 05/01/2017

Me prendeu do inicio ao fim! Que descoberta incrível essa HQ!
Recomendo.
comentários(0)comente



Biialou 09/08/2017

The Umbrella Academy: A Suíte do Apocalipse
Sinceramente eu não estava esperando que a HQ escrita por Gerard Way, que esteve presente tão ativamente na minha adolescência com o MCR, prendesse tão fortemente minha atenção. Ouso dizer que, na verdade, a HQ é surpreendente e extraordinária.

Somos apresentados ao grupo de 7 órfãos, que nasceram de maneira misteriosa, e foram adotados pelo Sr. Hargreeves, um alien. O diferencial destas crianças? Elas possuem habilidades sobre humanas e são criadas para salvarem o mundo de possíveis ameaças.

A aventura de verdade começa anos mais tarde, com os irmãos já adultos, no velório de seu pai. A morte os une e reabre velhas feridas, mas antes que possam enfrentar seus conflitos pessoais a cidade começa a enfrentar uma grande destruição. Os irmãos precisam deter o apocalipse, o problema? Uma pessoa muito próxima é a responsável.

Confira a resenha completa no link abaixo.

site: http://dinastiageek.com.br/2017/08/08/resenha-the-umbrella-academy-suite-do-apocalipse/
comentários(0)comente



Emmanuela 16/12/2017

Maravilhoso
Eu que nunca tinha lido uma comic na vida, amei muito!!! Recomendo demais a todos que assim como eu, nunca se interessaram por esse tipo de leitura. Em vários momento me peguei gargalhando pelas tiradas perspicazes do autor e seus personagens. Gerard way, te amo!!
comentários(0)comente



@Marverosa 08/02/2019

Superestimado
Na boa, é bom sim, mas não é tudo isso.

A história tem seu potencial.
Parece ter muita coisa a revelar ainda.
Mas as vezes simplesmente parece um roteiro entrecortado e sem nexos, com uma complementação ou outra.


Não passa de um x men aprimorado com uma onda gótica.

Desenho do Gabriel Ba. combinou com a proposta, mas fica pesado em alguns pontos e pobre em outros, tentando contar a historia.


Enredo é bom, mas não é essa maravilha toda. Achei que corre muito. Não aprofunda os personagens, e mesmo aqueles que cativam, nem dá tempo de você se acostumar com eles. Meio superficial.
Tem muita coisa clichê, mas ok.
Esperava mais depois de tanto arfã com essa HQ.

Mas como disse, tem potencial. Talvez a série seja boa - com mais tempo pra aprofundar as coisas.

Acho que o segundo volume deve melhorar.

Série por série, SAGA é bem melhor
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Paulo 28/04/2019

Grupos disfuncionais não são novidade no universo das HQs. A gente tem vários exemplos desde a última década. Temos diante de nós um grupo de pessoas com poderes que tiveram suas vidas alteradas por algum motivo (não revelado neste primeiro volume) e seguiram suas vidas. Anos mais tarde, eles são reunidos novamente por conta de uma tragédia e acabam precisando salvar o mundo de uma ameaça terrível. Em Umbrella Academy temos uma equipe que não funciona como uma equipe. E eles precisam descobrir o que neles há de módico de família.

O tema principal aqui é o como estes meninos foram reunidos e para o que foram. Hargreeves não é uma figura paterna para eles. Longe disso. Eles são criados em um ambiente ruim onde os laços familiares se estabelecem entre eles e não com seus pais. Talvez a única pessoa ali que tenha algum tipo de carinho por eles é Pogo, e mesmo assim sob um ponto de vista científico. Quando a ameaça acontece, em nenhum momento a gente vê os personagens realmente agindo como uma equipe (contrariando os flashbacks deles como crianças em que eles funcionavam até muito bem). Começando a falar por Kraken, ele é um personagem egocêntrico e desconfiado. Quase uma versão meio caricata do Batman. Ao sempre disparar no meio das missões, ele coloca os outros personagens em situações perigosas até desnecessariamente. Ele guarda muito rancor por Vanya ter revelado os bastidores da família em um livro autobiográfico.

Spaceboy é o âncora da família. É o virtuoso. Aquele que acredita que eles devem cumprir uma missão. A personalidade de Luther chega a ser ingênua e inocente diante de um mundo que funciona mais em cinza do que em bons e maus. Ele fica ao lado de um robô na lua à espera de alguma ameaça que parece nunca chegar. Quando retorna à Terra descobre que sua família mudou muito. E que não há mais neles aquilo que os fazia ficar unidos. Não dá para dizer ao certo que ele sente algo por Rumor, muito por conta de uma pequena malandragem da personagem. Esta é muito mal desenvolvida na narrativa. Sabemos que ela é mãe e está preocupada com a segurança de sua filha, cuja guarda saiu de suas mãos por motivos que desconhecemos.

Vanya é a normal do grupo. É aquela que, apesar de ter nascido no mesmo dia dos demais, aparentemente não possui poderes. Ela sempre é tratada com reserva e uma certa condescendência pelos demais. Mantida sempre longe dos momentos de ação, Vanya acaba desenvolvendo muito rancor por conta disso. Hargreeves não se mete sequer a explicar o porquê de ela estar distante. Mais tarde, quando as coisas degringolam e a ameaça fica séria, a revolta de Vanya é o que acaba levando a história adiante. Ela se torna um alvo da Ópera Verdammten, um grupo de vilões que querem destruir o mundo. E alguns segredos a mais da família são revelados causando problemas de proporções apocalípticas. E tudo isso por causa de segredos, mentiras e traição.

Aparentemente o Número 5 desapareceu quando era pequeno e parece ter ido para o futuro acidentalmente. Ele não consegue saber o motivo pelo qual ele acaba indo parar lá, mas uma coisa é certa: o futuro não é brilhante para a Umbrella Academy. Quando ele retorna para o presente, volta com um alerta: o mundo será destruído e os personagens estarão no olho do furacão. Eles acabam sendo mortos por uma ameaça desconhecida para ele. Vemos que Número 5 permaneceu muitos anos preso em um futuro distópico até que algo aconteceu para causar o seu retorno. Muita da história do personagem tem furos os quais ele não se preocupa em contar. Ah, e ele voltou ao passado no corpo que ele tinha antes de desaparecer. Um adulto experiente no corpo de uma criança. Mas, assim, não esperem muitas revelações aqui. Gerard Way coloca muitas minhocas em nossas cabeças a respeito do que acontece com ele.

Sobre Séance não dá para falar muita coisa. Ele quase não aparece neste primeiro volume. Está sempre no fundo, levitando junto de seus mortos. O personagem parece observar as coisas de forma passiva. Sobre os demais personagens, Way os coloca de forma muito caricata o que me incomodou muito. A própria narrativa principal não foi capaz de me envolver pelo simples motivo de deixar muitos furos. Entendo que algumas são coisas que ele vai trabalhar futuramente (em Dallas), mas mesmo assim, coisas básicas como a interação em família, os problemas entre eles e o papel das pessoas da mansão na criação deles não são explicados.

Achei a narrativa também muito apressada. As coisas se sucedem em uma velocidade assombrosa. A gente não consegue parar e refletir sobre o que está acontecendo. Normalmente, isso poderia ser algo positivo, mas aqui é muito estranho. Por exemplo, em Black Hammer, Jeff Lemire gasta bons capítulos simplesmente reforçando os laços e relações entre os personagens. E a proposta básica de ambas as obras é basicamente a mesma. Way se foca em nos colocar em situações absurdas. As ideias que ele tem são brilhantes, mas a maneira como ele as explora é muito pobre. Deixar as coisas a cargo do leitor imaginá-las chega a ser até preguiçoso, como a história por trás de como Hargreeves encontrou Pogo. Se a minha temática se foca em estabelecer relações familiares, não trabalhar estas mesmas relações de uma forma satisfatória é um erro primário. Tudo é muito confuso: saímos do ponto A para o ponto B, mas como as pessoas chegam nesse ponto B não é explicado. Ora temos um cara em uma armadura de robô atirando lasers por toda a parte, na outra temos uma orquestra sinfônica do mal. Para a seguir, Way colocar algum problema de família.

Para complicar ainda mais a situação, não sou fã do estilo de arte do Gabriel Bá. Pelo menos não aqui. A arte tende a ser caricata, exagerando nos modelos corporais e com o rosto deformado em algumas partes. Sim, essa é a proposta do artista, mas para o que Way pretende fazer, não achei uma boa combinação. Eu curti o visual de alguns personagens como o Spaceboy e o Séance, enquanto outros tem um estilo que chega a ser estranho demais. A White Violin tem um visual que eu, sinceramente, não sei sequer explicar o quanto eu não curti. Outro elemento que me incomodou foram as sequências de ação que me pareceram confusas demais (no segundo volume, Dallas, Bá nos mostra que evoluiu bastante nesse sentido). De duas, uma: ou o artista não era muito experiente em desenhar cenas de ação, ou o roteiro que chegou para ele era confuso e Way não foi capaz de aproveitar o talento do artista.

Sei que vocês querem que eu faça uma comparação entre a série de TV e a HQ, mas não considero isso legal porque são mídias diferentes. Fica aqui apenas o meu elogio à edição da Devir que está muito boa e no final conta com uma galeria de capas. Aliás, as capas das single issues estão um espetáculo à parte. Outra coisa que chama a atenção também são os trechos de recapitulação que são bem malucos. No fim das contas, Umbrella Academy é uma HQ divertida. Apresenta algumas ideias bem malucas e conseguiu ser inovadora e abrir espaço para outros experimentos do gênero como Black Hammer, que veio depois. Vou ler o volume 2, mas não é algo que tenha aberto horizontes para mim. Porém, acho que tem muito espaço para melhorar e coisas a serem exploradas.

site: www.ficcoeshumanas.com.br
comentários(0)comente



107 encontrados | exibindo 1 a 16
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR