oz. 09/02/2023
"Eu, eu, eu. Talvez eu fosse tão egoísta quanto meu pai."
Esse livro me deixou com um sentimento de que faltava algo.
Embora a história seja boa, a escrita tem muitos defeitos, como a narração ser em primeira pessoa, pois não sobrou espaço para o desenvolvimento dos outros personagens, já que só tinha a visão da protagonista. Isso deixou o desenvolvimento do universo muito raso.
Marie Lu pecou ao não dá mais foco à política e seu mundo distópico, tinham grande potencial.
O vilão é um pé no saco, muito superestimado e sensacionalista.
Vi por aí que essa história era pra desenvolver a Adelina como vilã. Mas é um arco muito meh, porque é tipo ?ai não sou amada então vou matar todo mundo?. A autora pegou tudo o que o pai fez com ela, que era um bom motivo pra escuridão dela, e jogou no lixo pra fazer uma vilã mimada.
Apesar de eu ter sentido uma semelhança com outro universo aí, a história tem sua originalidade, como eles serem os primeiros jovens de elite da humanidade, dando espaço para eles descobrirem suas habilidades sozinhos, o que é muito legal. A política e os conflitos sociais são ótimos, mesmo sendo pouco trabalhados. Marie Lu teria aproveitado mais o universo narrando em terceira pessoa.