A arte do descaso

A arte do descaso Cristina Tardáguila




Resenhas - A Arte Do Descaso


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Gabimirandda 09/08/2022

Meu livro nacional favorito
Um livro que é na verdade um documentário sobre o caso do maior roubo de artes que teve no Brasil, na chácara do céu Rio de Janeiro. É extremamente bom, te faz entrar na história e sentir que é você mesmo que está investigando e juntando os pedaços do quebra cabeça para entender sobre o roubo, o que aconteceu com as obras, e te faz entender sobre outros casos de roubos de artes, citando no livro até mesmo as vezes em que a Monalisa foi roubada (coitada). No livro entendemos muito os motivos que levam alguns a roubar obras de artes, alguns motivos citados: os donos da obra forjam roubos para que ela se torne mais valiosa e preciosa por conseguir sobreviver a um roubo (caso da Monalisa que hoje fica trancafiada como um diamante), para vender a colecionadores fanáticos no ?mercado negro?, vender em leilões ilegais? e outras variações de tipos de roubo são explicados. E um ponto alto do livro, é o fato da polícia simplesmente esquecer o caso e praticamente dizer que não vai perder tempo procurando ladroes de desenhos, desconsiderando o valor e importância das obras furtadas, por isso o belo título ARTE DO DESCASO!!!
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JL Marcal 01/10/2022

O retrato nu e cru do descaso com a arte que há no Brasil
O livro é curto, mas expõe objetivamente a realidade do Brasil: a arte é algo menosprezado aqui. A autora conta sua trajetória ao longo dos anos tentando desvendar o paradeiro de cinco obras roubadas em 2006 durante o carnaval. Achei sensacional. Recomendo demais!!
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moacircaetano 10/10/2022

Interessante reportagem sobre o maior roubo de arte da história do Brasil, e que ninguém nem ao menos conhece.
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Steffanni 15/02/2024

Alguns incômodos.
A proposta da autora aqui é falar sobre o roubo do Museu da Chácara do Céu, onde 5 obras foram levadas no carnaval de 2006, e sobre a ineficiência da polícia em resolver o caso. Entre as obras estavam quadros de Claude Monet, Henri Matisse, Pablo Picasso e Salvador Dalí, e um livro de gravuras de Picasso, que nunca mais foram vistas.

Eu gostei muito do tema, é um assunto que tem me interessado bastante. Porém, não gostei da narrativa. Não consegui ver um caminho lógico de decisões, a história não é contada de forma cronológica, e nem em blocos (tipo acontecimento principal + desdobramentos). Eu não sabia nada sobre a história, nem sobre roubos de arte no geral, então tudo ficou muito confuso e precisei me esforçar pra entender a linha de investigação da jornalista. Pra mim, que gosto de ler esse tipo de livro sem saber sobre a história, foi penoso, as 200 páginas pareceram muito mais.

Enquanto lia também vi a série documental da Netflix, sobre o roubo no Museu Isabella Stewart Gardner, que a autoria chega a citar. Achei um bom complemento ao livro, trás alguns pontos que a autora acabou não abordando, como o envolvimento das máfias nesse tipo de crime.

Outra coisa que me incomodou foi o excesso (pra mim) de "vira-latismo". Em diveeersos momentos, a autora faz comentários sobre problemas da polícia brasileira, sobre x coisa não ter acontecido por que a polícia brasileira não quis, ou não fez, ou "ah tinha que ser brasil", ou qualquer coisa do tipo. Acho que essa é uma ótima crítica a se fazer, mas que nesse caso não se encaixa 100% a todo momento. A própria autora, e também a série da Netflix, mostram que não é um problema local, e sim uma coisa mundial, que praticamente nenhuma instituição está preparada pra isso.

Apesar de tudo, gostei do livro, achei interessante a história e a tentativa da autora de fazer a investigação prosseguir. Poderia ter mais imagens dos quadros, maiores, durante o livro, vai que alguém durante a leitura percebe que já viu uma das obras em algum local?
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Giovana Mocellin 24/02/2021

Gostei muito desse livro de não-ficção, não costuma ser meu gênero favorito mas a jornalista (e agora escritora) Cristina tem uma escrita fluida. Além do livro trazer um assunto de suma importância, fala sobre a arte mas como o próprio título diz é muito sobre a arte do descaso das autoridades brasileiras.
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Ana Beatriz 17/01/2024

Frustante, não o livro, mas o Brasil
Desde que vi documentários da Netflix sobre falsificações e roubos de arte tenho me interessado sobre esse assunto. Comprei esse livro totalmente por impulso pensando que narraria uma investigação tão impressionante quanto um livro de Lupin ou o roubo do Isabela Gardner.
Entretanto, A Arte do Descaso narra uma série de decepções com a polícia e o governo brasileiro que com sua incompetência fizeram com que esse crime continuasse sem solução até hoje.
A autora fez uma investigação excelente e um ótimo trabalho em mostrar a importância de se investigar roubos de arte, crimes esses que não envolvem apenas a diminuição de uma coleção de museu, mas podem envolver até mesmo a máfia local.
É um livro que deve ser lido principalmente por artistas, políticos, policiais, jornalistas e por qualquer cidadão que ame a cultura. Trata-se de um assunto que é importantíssimo e que quanto mais pessoas o conhecem, mais podem cobrar o governo.
Resumindo, é uma pena saber que a investigação da autora foi frustada pelo descaso político e policial com a arte, mas o trabalho dela não foi em vão. Se cada brasileiro lesse esse livro, poderíamos não apenas recuperar os quadros, mas tratar a arte com a importância que ela merece.
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Ray Cunha 30/11/2016

Acham possível um roubo de mais do 10 milhões de dólares acontecer nas ruas do Rio de Janeiro, em pleno carnaval, e ninguém ver nada? Parece difícil mas foi quase isso que aconteceu em 2006 quando quatro homens invadiram o Museu da Chácara do Céu em Santa Teresa em uma sexta-feira enquanto o bloco passava na rua.
Em um dos maiores roubos de arte do mundo, o oitavo para ser mais específica, e o maior do país, poucos minutos depois de entrarem e fazerem nove reféns, os bandidos sairam pela mata e nunca mais foram vistos. Suspeitos? Ah, isso tiveram vários. Provas? Praticamente nenhuma.
A arte do descaso, uma leitura bem jornalistica, nos revela detalhes do acontecido. Eu confesso que nem me lembrava mais desse caso, o tempo passou, nada mais foi dito e simplesmente deletei da mente.. Até a apresentação do livro em um evento da Editora que aconteceu na cidade. Na hora fiquei louca para ler e descobrir mais dos motivos do processo simplesmente não andar, sendo que envolvia tanto dinheiro. Apesar disso, era só mais um crime atrasado e cheio de falhas na investigação.
A jornalista, revoltada com o descaso, resolveu fazer suas próprias pesquisas e o caminho indicado por ela é muito interessante. Nesse livro conheci mais sobre o Museu, sobre arte, sobre crimes desse tipo no mundo todo e sobre as tantas falhas do judiciário. Chega a ser revoltante.
Recomendo muito a leitura, conhecimento é o que move o mundo e o homem e sem dúvida foi isso que encontrei nessas páginas.

site: https://www.instagram.com/p/BLfAHU1j-bm/
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Ruan.Mendonca 14/08/2017

Ótima Crítica
Aprendi muito sobre o mundo do roubo de arte e infelizmente me fez ver que o Brasil está muito atrás dos outros países em questão de arte. O livro faz uma ótima crítica ao sistema brasileiro.
Única parte que fiquei desapontado foi que pensava eu, que, a jornalista teria encontrado os quadros.
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Gabi 17/09/2019

Excelente, triste realidade e relato. Como Br não valoriza arte e cultura.
Me deparei com a história deste livro por acaso. Como acabei de voltar do Rio e, novamente, fui a Santa Teresa e estive no Parque das Ruínas, ao lado do museu Chácara do Céu, me interessei de imediato pela leitura do maior roubo de arte da história do Br. Devorei o livro no mesmo dia tamanha a facilidade de leitura que ele proporciona. Capítulos curtos, fáceis de ler, uma leitura ágil sobre o submundo do roubo de arte não só do Br mas do mundo, os supostos personagens por trás disso e os tipos de ladrões que existem, tudo detalhado.
Realmente, a pior sensação que tive foi ver como a justiça no Br é morosa, como a Polícia é mal treinada, nem sequer entende certos termos e tipos de obras, a magnitude de um roubo de tamanha proporção e como esse mercado atende até a terrorismo, máfias e narcotraficantes, além dos colecionadores particulares e seus egocentrismos. O que a autora nos revela é um total descaso até hoje com a Cultura mundial, como sabemos ocorrer nos casos de museus incendiados como aconteceu no próprio Rio de Janeiro recentemente. Lamentável, vergonhoso e preocupante. Ótima leitura e pesquisa. Recomendo.
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Wayner.Lima 31/12/2021

Promessa não cumprida
Mais um dos meus livros comprados por causa da capa bacana, uma sinopse atraente e o módico preço de 10 reais. Por falar em sinopse, a desse livro promete, assim como a capa também, que no interior do livro será contada a 'história do maior roubo a museu do Brasil'. Fui nessa crença. Acontece que, para a surpresa dos incautos leitores, a narrativa do roubo se limita ao dia do ocorrido. chegando ao fim no episódio de 'pistas' encontradas em um morro do Rio algum tempo depois do assalto. A partir daí, a autora conta sua busca por informações, a ida à outros países para conhecer especialistas em roubo de arte, seu encontro com membros de uma entidade organizada com fins de estudo e formação de investigadores na área. Todo o processo é interessante mas o fio da meada se perde em meio à esses relatos e fatalmente o livro se encerra sem sequer uma indicação do fim que as obras roubadas tiveram.

É interessante, vale o tempo investido, mas não vá ler esperando a solução do caso ou qualquer coisa equivalente.
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Paulo Silas 17/12/2019

Uma excelente obra de jornalismo investigativo que prende a atenção do leitor do início ao fim. Com o objetivo de auxiliar na solução do mistério de um roubo de obras de arte que aconteceu no Rio de Janeiro em 2006, a autora percorreu os meios e os entremeios da investigação sobre o episódio. Na verdade, a pretensão da autora era maior, pois quando se lançou na empreitada a ideia era de que isso levasse ao desvendar do caso a partir de sua efetiva contribuição na investigação. O resultado foi frustrante - por uma série de fatores -, o que não tornou, nem de longe, o trabalho por ela conduzido sem efeito. As descobertas, por mais que não tenham levado à solução do caso, foram significativas, além de que um alerta ou uma mensagem ao final foi possível estabelecer diante de tudo o que foi levantado e consta relatado na obra. Isso sem falar na principal consequência de tudo isso: a obra em si, que é um trabalho primoroso em vários sentidos.

Em 2006 aconteceu aquele que é considerado o maior roubo de arte na história do Brasil. No Museu da Chácara do Céu, no Rio de Janeiro, um grupo armado rendeu os poucos presentes e subtraíram dali cinco obras: dois Picassos, um Monet, um Matisse e um Dalí. O valor estimado na época dos objetos de arte roubados superavam dez milhões de dólares. Desde então, as obras nunca mais foram vistas ou encontradas. Por mais que uma investigação tenha sido instaurada, nenhum tipo de avanço significativo aconteceu para além de um ou outro tropeço investigativo - sem mencionar os elementos que acabaram ficando de fora da investigação. É a reconstituição dessa história, em todos os seus detalhes - prévios, durante o ato e posteriores - que o livro traz ao leitor, fornecendo um amplo relato sobre os fatos envolvendo essa grande história.

A forma com a qual Cristina Tardáguila narra a história é fantástica. Desde a estruturação dos capítulos, passando pelo estilo de escrita até o suspense criado que leva ao desfecho da história são elementos presentes que agradam o leitor. Não há como não gostar do livro, pois a escrita da autora flui de modo louvável. A trama toda sobre o roubo é contada, o que inclui todos os passos da própria autora que foram trilhados quando passou a investigar o caso. Entrevistas, diálogos, pesquisas e descobertas feitas por Cristina são confidenciadas ao leitor de modo bastante agradável e cativante. O livro é ótimo em vários sentidos, portanto. Além de tudo isso, vale registrar a conclusão da autora ao pontuar que já que o livro não pode ser um "thriller policial sobre a recuperação de cinco pinturas roubadas de um museu carioca em pleno carnaval", que seja lido então como um manifesto - no sentido de alertar sobre a importância de as instituições darem a devida importância ao cenário (como tum todo) da arte no Brasil. Fica o convite para a leitura da obra, portanto. Certamente o livro agradará qualquer leitor.


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Gabriela Gonçalves 29/07/2020

Ótima leitura e assunto importante
Livros de não ficção contem comigo para tudo!!! Li esse livro numa sentada só, ele é bem pequenininho e muito interessante tbm. Aqui a gnt fica sabendo sobre o maior roubo de arte do Brasil e o descaso por parte das pessoas que deveriam elucidar o caso. Eu nunca tinha ouvida falar desse roubo, descobri lendo o livro. Gostei do trabalho da jornalista, pois ela se propõe a mostrar como o caso foi tratado com descaso pelo poder público. Queria que o livro tivesse um final feliz, mas até agora nada sobre as obras roubadas ou quem roubou. Acho muito lindo o trabalho de um jornalista investigativo que se propõe a falar com diversas fontes bem interessantes. Fico muito inspirada, apesar de não me ver fazendo isso. Gostei bastante.
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Ronan.Azarias 29/11/2020

Ineficiência institutional generalizada
O livro deixa patente a ineficiência do Brasil em investigar um dos maiores crimes brasileiros, e isso realmente fica bem patente no final do livro. Tudo contribui para a frase "Só no Brasil", contudo, cabe uma ressalva, a desconsideração com roubos de artes e a falta de vontade em resolvê-los não é exclusividade do Brasil. É uma leitura cativante e revoltante ao mesmo tempo, que vale a pena ser lido.
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