Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Tainateixeira92 08/08/2023

Valorizemos a diversidade linguística no Brasil
Este livro aborda de maneira clara e objetiva a questão do preconceito linguístico no Brasil. O autor é um linguista e professor universitário que, com grande desenvoltura, realiza uma análise crítica das ideias preconcebidas que envolvem a língua portuguesa falada pelos brasileiros. Além de discutir a importância da valorização da diversidade linguística e cultural do país.

Uma das principais contribuições deste livro é a forma como o autor desconstrói, em sua narrativa, o mito da língua portuguesa “correta” e padronizada. Ele mostra que as variantes linguísticas existentes no Brasil são igualmente válidas e merecedoras de respeito. Além de defender que o preconceito linguístico é uma forma de discriminação que afeta milhões de brasileiros, especialmente aqueles que falam uma variedade linguística não padronizada. Essa discriminação tem impactos negativos na autoestima e no desenvolvimento educacional dessas pessoas.

O professor também apresenta exemplos concretos de como o preconceito linguístico se manifesta na sociedade, seja por meio de piadas, brincadeiras ofensivas ou por políticas públicas que ignoram a diversidade linguística, impondo uma norma padronizada como a única “correta”. Argumentando que é essencial reconhecer a diversidade linguística e cultural do país, trabalhando para construir uma sociedade mais justa e inclusiva. O livro faz um chamado à valorização da diversidade linguística e cultural, assim como ao fim do preconceito linguístico, que ainda afeta milhões de brasileiros.

Essa obra é extremamente necessária e importante para a reflexão crítica sobre as relações entre língua e sociedade no Brasil. Além de contribuir para a valorização da diversidade linguística e cultural, assim como para o fim do preconceito linguístico que ainda afeta milhões de brasileiros. O livro representa um apelo à educação linguística crítica e bem informada, que reconhece que todas as línguas e variedades linguísticas são instrumentos perfeitos para expressar e construir a experiência humana neste mundo.
anaclaraleitegomes 09/08/2023minha estante
Excelente livro


Vania.Cristina 09/08/2023minha estante
Que interessante! Quero ler.




rfalessandra 09/03/2024

Se você rir de quem fala "brusa", "chicrete" ou corrige quem fala errado ou diferente da norma descrita pela gramática normativa, você precisa ler este livro.
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Gaby Branda 12/09/2010

Um abridor de olhos
Eu sei, a gente olha para esses livros e já morre de sono. Porque pensa que deve ser mais um com análises profundas sobre realidades injustas e sobre como os pobres só se ferram e como o Brasil é recheado de desigualdades.

Esse livro fala disso também. Mas por uma ótica original. É ABSURDAMENTE legal! Você não consegue parar de ler porque se trata de uma coisa que todo mundo conhece: o jeito de falar e como somos pessoas entupidas até as orelhas de preconceitos. Não só quando rimos do cara que fala "Framengo" e "nóis vai", a coisa é muito mais profunda e enraizada. Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo), que o português correto é o de Portugal, que falar "errado" é o do caipira (e aí já vem de brinde uns julgamentos do tipo "é burro e ignorante")... O Marcos Bagno, de forma genial e muita irônica, prova para você que tudo isso não passa de groselha.

Além disso tudo, é óóóótemo ver ele metendo o pau no Pasquale.

Revelador. Um verdadeiro abridor de olhos. Todo ser humano deveria ler esse livro.

E não se preocupe. O livro é de bolso e curtinho, a linguagem é MASTER acessível, o nível de diversão é altíssimo e você não desgruda enquanto não acaba.

Você vai levar um soco no estômago. Vai descobrir que é mais desinformado do que imaginava e perceber que seu intelecto não é lá grandes coisas, como você jurava que era.
Nanda 12/01/2011minha estante
Eu não sou fã desse tipo de leitura, mas fiquei com vontade de ler (:


Rami 14/04/2013minha estante
É mais do q Otemo ele falando mal do Pasquale (e de outros gramáticos q achamq estão num plano superior da lingua)


Joyce 20/04/2013minha estante
Eu fiquei louca quando vi o livro na Livraria e depois de ler essa resenha me deu um frio de ansiedade na barriga que amanhã mesmo vou compra-lo! hasuhaush Nesse comentário aqui: "Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo" você brocou!! rsrs Brocar na Bahia quer dizer: jogou duro, botou pra lá, mandou muito bem!!


Gustavo Carnelós 18/07/2016minha estante
Perfeita a resenha. É tudo isso mesmo. Mudou minha mente também.


kiki 25/11/2020minha estante
Existe certo e errado por mais que se negue. Apoiar o erro só aumenta essa desigualdade, nos nivela por baixo e gratifica os preguiçosos.


Vivi GRM 29/11/2020minha estante
Concordo plenamente com você Kiki!


Anny 21/06/2021minha estante
Já estava com vontade de ler esse livro, e depois de ler essa resenha, fiquei ainda mais!!!


Alê 18/05/2022minha estante
Li esse livro na época da faculdade no ano de 2000. Tenho ele até hoje. A disciplina era fonética e fonologia.


Ly. Su 16/04/2023minha estante
Interessei. Já vou colocar na minha lista de desejos. Tomara que não seja muito caro.
Vou procurar no sebo.
Obrigada por sua resenha.




Gustavo195 08/02/2023

Leiam esse livro, sério! Eu imploro, leiam, leiam, leiam!
Eu entendo que, à primeira vista, esse livro parece ser muito chato, que vai falar de gramática, língua portuguesa e tudo mais. Ele vai, mas de um jeito completamente diferente e crítico. Bagno vai detonar, com classe e muito (muito mesmo) deboche, todos os pensamentos conservadores que tratam a Linguística como uma ciência exata do tipo "2 + 2 = 4, e essa é a única e absoluta resposta possível e jamais haverá uma resposta diferente". Bagno vai te mostrar que a linguagem é fluida, mutável e que evolui com o tempo. O que era errado ontem pode ser considerado certo hoje. Ele vai te mostrar (e te provar) que não existe "português errado", existe "português diferente do padrão"! 

Ceci n'est pas une pipe.
(Isto não é um cachimbo)
Invoco, mais uma vez, a obra "A Traição das Imagens", de René Magritte, pela sua genial capacidade de ilustrar a verossimilhança. Do mesmo modo que a imagem de um cachimbo não é um cachimbo, gramática não é língua. A chamada "norma-padrão" é o conjunto de prescrições da gramática. É como se fosse a receita de um bolo. 
A receita dita os parâmetros exatos para que o bolo dê certo, mas o seu pode ficar mais doce e o meu pode crescer menos porque, talvez, meu forno não seja tão bom, e está tudo bem.
Um dialeto é um regionalismo linguístico que designa a linguagem própria de uma determinada região. Falantes de uma mesma língua apresentam diferenças no modo de falar, de acordo com o lugar que vivem ou a situação socioeconômica, e está tudo bem também.

Na teoria, o preconceito linguístico ocorre quando uma pessoa é julgada pela sua forma de se comunicar, seja por escrito ou oralmente. Porém, esse mesmo preconceito ocorre, também, quando algum alecrim-dourado se acha tão superior a ponto de corrigir a linguagem de outra pessoa, ditando a forma "correta" de se falar. A verdade é que não existe uma única forma correta. A Linguística não é uma ciência exata. Ninguém, e eu reitero, ninguém está dissociado de variações linguísticas ou regionalismos no Brasil, simplesmente porque todos vêm de alguma região do país, e o dialeto é uma herança cultural inerente.
O Brasil é um país continental, diverso, plural e com uma variedade cultural gigante. Não podemos continuar permitindo que nossa riqueza, nossa pluriversalidade seja reduzida a estereótipos e padrões engessados e imutáveis. 

Depois da leitura senti um grande apreço por Marcos Bagno, especialmente pela sua escrita responsável e ao mesmo tempo sarcástica. Suas críticas ao insistente desejo da Academia brasileira de se comparar e se igualar à antiga metrópole europeia me fizeram perceber o quanto o Brasil ainda está profundamente machucado pelos tempos de colônia. O Português de Portugal não pode continuar servindo de exemplo para o Português do Brasil. Nossa língua é mais rica, tem forte influência indígena e africana, o que a torna única no mundo. Espero um dia não mais dizermos "Português do Brasil" e sim "Língua Brasileira".
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Ingrid_mayara 16/07/2018

Imprescindível
Há alguns anos, eu li em fragmentos as partes que compõem as explicações acerca dos desvios da norma culta, então dessa vez resolvi ler a obra completa.

Surpreendi-me com a diversidade de argumentos que o autor utiliza para defender o português brasileiro baseando-se na Linguística. Ele desmistifica os dizeres comuns de pessoas que santificam a língua, como se ela fosse sagrada e intocável, como se a "boa" fala e escrita fossem uma unidade única e obrigatória.

Outro ponto relevante no livro é que Marcos Bagno faz uma alusão histórica para discorrer sobre o preconceito linguístico atrelado ao hábito que muitas pessoas têm de considerar melhor tudo o que há no exterior, menosprezando o português falado no Brasil e ignorando as contribuições dadas à nossa língua (línguas indígenas e de origem africana, principalmente) e a própria evolução linguística.

Achei muito interessante o modo como o autor nos leva a refletir acerca do quanto o preconceito linguístico está associado ao preconceito social. Enquanto houver tanta desigualdade, haverá pessoas com pouco ou nenhum acesso à informação, e assim, o poder continuará a cargo da elite. Por exemplo: conheço pessoas simples que moram no interior e que precisam confiar totalmente no uniforme branco (se é que me entende), ou no que dizem as pessoas de roupa social para coisas básicas como interpretar uma bula ou um rótulo. Por isso e por vários outros motivos, acredito que a qualidade de vida (nesse caso, Educação) vai melhorar bastante conforme os preconceitos e desigualdades forem diminuindo.

A linguagem é simples e rápida de se ler. Há vários termos que o pessoal das Letras vai reconhecer facilmente e que instigam as pessoas leigas à pesquisa. Super recomendo!

site: Se quiser me seguir no instagram: @ingrid.allebrandt
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Celia 13/01/2012

Preconceito linguístico
Livro tolo, leva alunos de faculdade e muitos professores a desculpar falhas graves na educação, classificando erro como inadequação e afirmando que toda forma de reação contra isso é preconceito. A defesa do autor é a de que havendo comunicação não há erro. Vindo de um professor que sabe que toda sociedade necessita do máximo de cultura e capacidade comunicativa para atingir seu potencial, até dói.
Existe, sim, verdades no livro, mas são invalidadas pelo apego ao errado como forma de aceitação. Prefiro acreditar que a resposta é o acesso universal aos mesmos conhecimentos da sociedade dominante e, enquanto isso não acontece, a solução é lutar pra ver acontecendo e não desculpar e aceitar erros como naturais.
Dizer que a língua é viva se tornou uma desculpa para praticamente qualquer bobagem que alguém escreve ou fala e, na verdade, uma forma de perpetuar o preconceito contra aqueles que não dominam a norma culta.
Teria abandonado esse livro mas, infelizmente, a grande maioria dos professores de linguística exigem sua leitura.
Ninguém escreve sem erros, fala sem erros e é possível notar a quantidade de estudo formal que uma pessoa teve e, principalmente, a qualidade desse ensino nos erros que essa pessoa comete ao escrever ou falar. O preconceito não muda por tentar se mudar as regras, muda por mudar a situação que induz a ele.
Nycole 04/02/2013minha estante
Acho que você não quis entender o que tá escrito, porque os argumentos que o livro apresenta são sólidos. O que o autor faz é justamente apontar falhas graves na educação, não desculpá-las. A noção de erro tem sim que ser reformulada, do contrário a maior parte da população continuará sem o acesso ao máximo de cultura e capacidade comunicativa que vc mesma cita. E outra: se a língua não é viva, por que não falamos mais latim? Por que a nossa língua já é tão diferente do Português europeu. Sugiro que leia o livro novamente.


Celia 08/02/2013minha estante
O que me parece é que as pessoas que defendem o livro são aquelas que não têm muito domínio da norma culta da língua. Se houvesse educação de verdade não haveria preconceito. Defender a falta de preconceito com qualquer coisa que se escreva ou fale é defender a ignorância. Que tal defendermos o direito universal de todos nós a consumir a educação e cultura do mesmo jeito que a classe dominante?
A língua é viva e eu adoro isso. Detesto o que é estático e imutável, o que não implica aceitar que as pessoas continuem ignorantes. Citar você que não falamos latim é uma grande bobagem, porque o que está implícito no livro é a aceitação do erro. Comunicar algo não significa atingir o objetivo final da comunicação. Isso só será conseguido por aqueles que dominam a palavra, requisito mínimo para a comunicação importante realmente bem sucedida. Sugiro que você o releia pensando que é um livro aprovado pelo MEC, que é o responsável pela deseducação em nosso país. Talvez isso abra seus olhos para a tentativa de manipulação que esse livro é.


13marcioricardo 22/12/2021minha estante
Parabéns Célia por sua lucidez. Você é um oásis neste assustador e aberrante deserto de comentários.




Jessy.Sousa 07/07/2021

Sabe quando um professor passa um capítulo de um livro para você ler e você já cria aquela sensação de tédio por ser uma leitura obrigatória? Foi assim que peguei o livro para ler, por mais que seja uma leitura sobre uma temática que já me interessava, rolou esse sentimento de ser obrigatório. A leitura pedida foi do segundo capítulo, ao começar a ler já fiquei impressionada com a forma que Bagno escreve, é uma leitura que flui e que faz sua mente "sair da casinha".
A Jéssica antes de ler esse livro tinha muitos preconceitos linguísticos que nem sabia que poderiam ser preconceitos, agora qualquer coisa que penso diante a uma leitura ou ao ouvir uma pessoa falando que possa vir a ser um pensamento preconceituoso é questionado por mim.
Eu acredito que esse é um livro fundamental para qualquer professor (ou futuro professor) de língua portuguesa.
Nós precisamos que os materiais didáticos tragam de maneira respeitosa as variações linguísticas e que os professores saibam trabalhar as normas e não só uma única norma (por mais que ela seja a cobrada em vestibulares e concursos).
É preciso que os professores de internet parem de espalhar de maneira tão preconceituosa (o que é muito comum de acontecer, infelizmente) o "correto" e o "errado" na norma padrão. A língua precisa ser respeitada em sua integridade, dessa forma respeitando os seus falantes e suas variações ao invés de menosprezá-los.
Elane48 07/07/2021minha estante
E eu não curto a forma como os livros didáticos tratam o tema. Fazem parecer uma coisa absurda algo tão natural.




tomperadinha 18/03/2021

sinceramente
muito bom comecei lendo pq fui obrigada e agora tô igual uma tonta pensando como seria legal fazer um tcc abordando preconceito linguistico x preconceito social algum professor pra ser meu orientador por favor
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isa 27/03/2021

Ótimo e necessário!
Eu concluí a leitura deste livro há uns meses. Mas, por motivos que não me recordo, não resenhei. Contudo, precisava falar (nem que fosse para as paredes kkkk) o quanto este livro é necessário. O autor tece, com um maravilhoso senso de humor, problemáticas que endossam e perpetuam o preconceito linguístico tão presente e enraizado na sociedade brasileira. Apesar de ter momentos em que me decepcionei com o autor (quando ele trouxe como bom exemplo obras de um outro abertamente preconceituoso), recomendo este livro a TODOS aqueles que lidam, trabalham ou convivem diariamente com pessoas. Com certeza ele mudará sua perspectiva em relação a muitas coisas.
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Buriki 30/06/2014

Se a educação não melhora, nivele-a para baixo...
Este livro tem a mesma utilidade em se tratando de gramática e linguística do que o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire no quesito de Educação, ou seja, nenhuma.
Ambos usam o metodo do materialismo histórico(vulgo politicagem semi-panfletária), como forma de justificativa a um dado problema, metodo este que até a própria Capes não reconhece como método científico.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Perfeito!


Pipo 30/06/2019minha estante
Esse livro é um misto de parvoíce e coitadismos,




elle carmo 30/09/2020

Pra quem busca evolução
Havia tempo que vinha ouvindo falar desse livro, até cheguei começar a leitura anos atrás, porém não segui, e confesso que não entendo o porquê, pois acredito que essa seja uma daquelas obras consideradas "necessárias", todos deveriam lê-la pelo menos uma vez na vida.

Bagno traz algumas questões à tona que me fizeram ter que largar o livro só pra poder refletir sobre elas e até compartilhar citações com amigos.

Era vergonhoso quando me enxergava praticando os preconceitos que ele descrevia, mas logo depois foi libertador entender como funcionava e como a informação pode nos fazer evoluir.

Apesar de não concordar com tudo, hoje em dia me vejo adotando uma postura mais tolerante e consciente acerca da linguística, com menos "não-me-toques".

Preconceito Linguistico entrou pra lista dos que de alguma forma mudaram algo em meu pensamento e consequentemente meu modo de agir.
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Rony 31/03/2023

Combate ao preconceito linguístico
O livro do Prof. Bagno é um marco muito importante neste combate aos preconceitos linguísticos. Os mitos de que "o português é muito difícil", que "apenas com a gramática (normativa), o estudante aprende a falar e escrever bem", entre outros, circularam bastante no imaginário popular do português. É claro que não se nega a importância de estudar a Norma-Padrão, até para permitir que os estudantes acessem as variedades de prestígio e tenham acesso aos direitos que deveriam ser de todos os cidadãos. É uma leitura boa, não é pesada e é acessível para todos os estudantes do curso de Letras e também para qualquer outra pessoa interessada em entender melhor o assunto.
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Filib Jurj 13/01/2009

Se você ri de quem fala "brusa", "chicrete" ou corrige quem fala "errado" ou diferente da forma descrita pela gramática normativa, você precisa ler este livro.
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Killjoy 14/05/2014

Poderia ser muito melhor
A proposta é boa. É fundamental trazer a problemática do preconceito linguístico.
Os conceitos são interessantes, mas a forma como são trabalhados, praticamente de forma pessoal, comprometem o aproveitamento do livro. Seria muito melhor se o autor não perdesse páginas e mais páginas fazendo parecer que por trás dessa premissa de instrução está a intenção de simplesmente "lavar roupa suja" com o Pasquale. O preconceito que revela ter com a gramática e certos autores é um descrédito para sua argumentação.
Enquanto poderia reunir suas energias abordando mais casos sobre as origens das palavras ou motivos que fizeram o preconceito ser o que é hoje, temos uma cansativa troca de farpas.
Vale a pena pela simples apresentação do tema, para que cada um possa ter sua própria reflexão e tenha o interesse de pesquisar em outros autores.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Quem sabe o que fala não se preocupa com pedras. Excelente colocação e super educada.


Joctan.Lira 07/12/2017minha estante
Ótima análise! Concordo em tudo que você falou. Embora este livro seja assim, o mesmo autor escreveu um outro livro sobre essa proposta, porém, ótimo! Traz, de forma narrativa, aulas acerca da sociolinguística, do desenvolvimento da língua e de seu uso real. O livro se chama: "A língua de Eulália". Dê uma conferida, é muito bom!




mari 19/04/2023

Para faculdade
Bom, ao ler o texto, uma das coisas que mais me chamou a atenção foi o questionamento de: o português é realmente difícil ou, é somente mais uma das formas de segregar e excluir uma certa parcela da sociedade que o sistema encontrou?
Penso que a língua que nós usamos é aquela que nos identifica, e nenhuma delas deveria ser desvalorizada ou subjugada. Por exemplo, quando um(a) cantor(a) de ha usa de uma dada linguagem em sua música, com presença de gírias e figuras de linguagens, entendesse que ele(a) escolheu aquela que mais iria se adequar ao seu público, de forma que a mensagem passada fosse clara e antingisse o grupo que se identifica com ela, e isso cabe para qualquer estilo musical existente. Porêm.
- mesmo que aos olhos dos mais letrados esse tipo de linguagem seja "errada" e marginalizada, isso não faz com que ela seja realmente isso, é só mais uma das formas de preconceito existente.
Achei muito interessante também, quando o autor traz a questão do complexo de vira-lata que, nós brasileiros temos. Vemos inferioridade em tudo que não venha de fora, inclusive em nossa própria língua e isso não deveria existir, ao nos inferiorizar.
estamos dando munição para aqueles que tentam a todo custo desvalorizar a nossa cultura e história
Outro ponto que também achei importante, foi como a influência externa em diferentes regiões do Brasil ajuda na variação de linguagem, seria legal avaliar como se dá o contato entre essas diferenças culturas e quais foram as contribuições dela em nossa lingua
Queria finalizar só com um questionamento que me surgiu ao longo do texto, a "norma culta", o que realmente é ela?
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