Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Gaby Branda 12/09/2010

Um abridor de olhos
Eu sei, a gente olha para esses livros e já morre de sono. Porque pensa que deve ser mais um com análises profundas sobre realidades injustas e sobre como os pobres só se ferram e como o Brasil é recheado de desigualdades.

Esse livro fala disso também. Mas por uma ótica original. É ABSURDAMENTE legal! Você não consegue parar de ler porque se trata de uma coisa que todo mundo conhece: o jeito de falar e como somos pessoas entupidas até as orelhas de preconceitos. Não só quando rimos do cara que fala "Framengo" e "nóis vai", a coisa é muito mais profunda e enraizada. Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo), que o português correto é o de Portugal, que falar "errado" é o do caipira (e aí já vem de brinde uns julgamentos do tipo "é burro e ignorante")... O Marcos Bagno, de forma genial e muita irônica, prova para você que tudo isso não passa de groselha.

Além disso tudo, é óóóótemo ver ele metendo o pau no Pasquale.

Revelador. Um verdadeiro abridor de olhos. Todo ser humano deveria ler esse livro.

E não se preocupe. O livro é de bolso e curtinho, a linguagem é MASTER acessível, o nível de diversão é altíssimo e você não desgruda enquanto não acaba.

Você vai levar um soco no estômago. Vai descobrir que é mais desinformado do que imaginava e perceber que seu intelecto não é lá grandes coisas, como você jurava que era.
Nanda 12/01/2011minha estante
Eu não sou fã desse tipo de leitura, mas fiquei com vontade de ler (:


Rami 14/04/2013minha estante
É mais do q Otemo ele falando mal do Pasquale (e de outros gramáticos q achamq estão num plano superior da lingua)


Joyce 20/04/2013minha estante
Eu fiquei louca quando vi o livro na Livraria e depois de ler essa resenha me deu um frio de ansiedade na barriga que amanhã mesmo vou compra-lo! hasuhaush Nesse comentário aqui: "Aprendemos que o jeito de falar certo e bonito é o dos cariocas (e como sempre, tem tudo a ver com a Globo" você brocou!! rsrs Brocar na Bahia quer dizer: jogou duro, botou pra lá, mandou muito bem!!


Gustavo Carnelós 18/07/2016minha estante
Perfeita a resenha. É tudo isso mesmo. Mudou minha mente também.


kiki 25/11/2020minha estante
Existe certo e errado por mais que se negue. Apoiar o erro só aumenta essa desigualdade, nos nivela por baixo e gratifica os preguiçosos.


Vivi GRM 29/11/2020minha estante
Concordo plenamente com você Kiki!


Anny 21/06/2021minha estante
Já estava com vontade de ler esse livro, e depois de ler essa resenha, fiquei ainda mais!!!


Alê 18/05/2022minha estante
Li esse livro na época da faculdade no ano de 2000. Tenho ele até hoje. A disciplina era fonética e fonologia.


Ly. Su 16/04/2023minha estante
Interessei. Já vou colocar na minha lista de desejos. Tomara que não seja muito caro.
Vou procurar no sebo.
Obrigada por sua resenha.




alex 27/07/2022

Preconceito linguístico, de Marcos Bagno (2021)
Que livrão da [*****]! Tem tempo que não faço uma leitura com tanta coisa nova e, ao mesmo tempo, tão consistente. Mudou completamente a forma com a qual eu enxergo a língua e o seu ensino. Nota 10!
Gabriel 28/07/2022minha estante
Preconceito linguístico é uma das temáticas que eu mais gosto de discutir, então fiquei curioso sobre o livro!


alex 29/07/2022minha estante
Leia! É maravilhoso (mas considere que sou 100% leigo no assunto rs)


Gabriel 31/07/2022minha estante
Também sou leigo, mas conheço pessoas da área de letras e, qualquer coisa, posso pedir auxílio!




Celia 13/01/2012

Preconceito linguístico
Livro tolo, leva alunos de faculdade e muitos professores a desculpar falhas graves na educação, classificando erro como inadequação e afirmando que toda forma de reação contra isso é preconceito. A defesa do autor é a de que havendo comunicação não há erro. Vindo de um professor que sabe que toda sociedade necessita do máximo de cultura e capacidade comunicativa para atingir seu potencial, até dói.
Existe, sim, verdades no livro, mas são invalidadas pelo apego ao errado como forma de aceitação. Prefiro acreditar que a resposta é o acesso universal aos mesmos conhecimentos da sociedade dominante e, enquanto isso não acontece, a solução é lutar pra ver acontecendo e não desculpar e aceitar erros como naturais.
Dizer que a língua é viva se tornou uma desculpa para praticamente qualquer bobagem que alguém escreve ou fala e, na verdade, uma forma de perpetuar o preconceito contra aqueles que não dominam a norma culta.
Teria abandonado esse livro mas, infelizmente, a grande maioria dos professores de linguística exigem sua leitura.
Ninguém escreve sem erros, fala sem erros e é possível notar a quantidade de estudo formal que uma pessoa teve e, principalmente, a qualidade desse ensino nos erros que essa pessoa comete ao escrever ou falar. O preconceito não muda por tentar se mudar as regras, muda por mudar a situação que induz a ele.
Nycole 04/02/2013minha estante
Acho que você não quis entender o que tá escrito, porque os argumentos que o livro apresenta são sólidos. O que o autor faz é justamente apontar falhas graves na educação, não desculpá-las. A noção de erro tem sim que ser reformulada, do contrário a maior parte da população continuará sem o acesso ao máximo de cultura e capacidade comunicativa que vc mesma cita. E outra: se a língua não é viva, por que não falamos mais latim? Por que a nossa língua já é tão diferente do Português europeu. Sugiro que leia o livro novamente.


Celia 08/02/2013minha estante
O que me parece é que as pessoas que defendem o livro são aquelas que não têm muito domínio da norma culta da língua. Se houvesse educação de verdade não haveria preconceito. Defender a falta de preconceito com qualquer coisa que se escreva ou fale é defender a ignorância. Que tal defendermos o direito universal de todos nós a consumir a educação e cultura do mesmo jeito que a classe dominante?
A língua é viva e eu adoro isso. Detesto o que é estático e imutável, o que não implica aceitar que as pessoas continuem ignorantes. Citar você que não falamos latim é uma grande bobagem, porque o que está implícito no livro é a aceitação do erro. Comunicar algo não significa atingir o objetivo final da comunicação. Isso só será conseguido por aqueles que dominam a palavra, requisito mínimo para a comunicação importante realmente bem sucedida. Sugiro que você o releia pensando que é um livro aprovado pelo MEC, que é o responsável pela deseducação em nosso país. Talvez isso abra seus olhos para a tentativa de manipulação que esse livro é.


13marcioricardo 22/12/2021minha estante
Parabéns Célia por sua lucidez. Você é um oásis neste assustador e aberrante deserto de comentários.




Killjoy 14/05/2014

Poderia ser muito melhor
A proposta é boa. É fundamental trazer a problemática do preconceito linguístico.
Os conceitos são interessantes, mas a forma como são trabalhados, praticamente de forma pessoal, comprometem o aproveitamento do livro. Seria muito melhor se o autor não perdesse páginas e mais páginas fazendo parecer que por trás dessa premissa de instrução está a intenção de simplesmente "lavar roupa suja" com o Pasquale. O preconceito que revela ter com a gramática e certos autores é um descrédito para sua argumentação.
Enquanto poderia reunir suas energias abordando mais casos sobre as origens das palavras ou motivos que fizeram o preconceito ser o que é hoje, temos uma cansativa troca de farpas.
Vale a pena pela simples apresentação do tema, para que cada um possa ter sua própria reflexão e tenha o interesse de pesquisar em outros autores.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Quem sabe o que fala não se preocupa com pedras. Excelente colocação e super educada.


Joctan.Lira 07/12/2017minha estante
Ótima análise! Concordo em tudo que você falou. Embora este livro seja assim, o mesmo autor escreveu um outro livro sobre essa proposta, porém, ótimo! Traz, de forma narrativa, aulas acerca da sociolinguística, do desenvolvimento da língua e de seu uso real. O livro se chama: "A língua de Eulália". Dê uma conferida, é muito bom!




Jojo ? 14/06/2023

KKKKKKK
Livro chato socorro, só li pq era pra escola, bjs, nota -999999999999999999999 (maranhão é só boato.
Mey 14/06/2023minha estante
Mds tenho que ler esse livro pra faculdade :(((


Jojo ? 15/06/2023minha estante
Mey: é bem chatinho KKKKK




Buriki 30/06/2014

Se a educação não melhora, nivele-a para baixo...
Este livro tem a mesma utilidade em se tratando de gramática e linguística do que o livro Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire no quesito de Educação, ou seja, nenhuma.
Ambos usam o metodo do materialismo histórico(vulgo politicagem semi-panfletária), como forma de justificativa a um dado problema, metodo este que até a própria Capes não reconhece como método científico.
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 28/03/2017minha estante
Perfeito!


Pipo 30/06/2019minha estante
Esse livro é um misto de parvoíce e coitadismos,




Tainateixeira92 08/08/2023

Valorizemos a diversidade linguística no Brasil
Este livro aborda de maneira clara e objetiva a questão do preconceito linguístico no Brasil. O autor é um linguista e professor universitário que, com grande desenvoltura, realiza uma análise crítica das ideias preconcebidas que envolvem a língua portuguesa falada pelos brasileiros. Além de discutir a importância da valorização da diversidade linguística e cultural do país.

Uma das principais contribuições deste livro é a forma como o autor desconstrói, em sua narrativa, o mito da língua portuguesa “correta” e padronizada. Ele mostra que as variantes linguísticas existentes no Brasil são igualmente válidas e merecedoras de respeito. Além de defender que o preconceito linguístico é uma forma de discriminação que afeta milhões de brasileiros, especialmente aqueles que falam uma variedade linguística não padronizada. Essa discriminação tem impactos negativos na autoestima e no desenvolvimento educacional dessas pessoas.

O professor também apresenta exemplos concretos de como o preconceito linguístico se manifesta na sociedade, seja por meio de piadas, brincadeiras ofensivas ou por políticas públicas que ignoram a diversidade linguística, impondo uma norma padronizada como a única “correta”. Argumentando que é essencial reconhecer a diversidade linguística e cultural do país, trabalhando para construir uma sociedade mais justa e inclusiva. O livro faz um chamado à valorização da diversidade linguística e cultural, assim como ao fim do preconceito linguístico, que ainda afeta milhões de brasileiros.

Essa obra é extremamente necessária e importante para a reflexão crítica sobre as relações entre língua e sociedade no Brasil. Além de contribuir para a valorização da diversidade linguística e cultural, assim como para o fim do preconceito linguístico que ainda afeta milhões de brasileiros. O livro representa um apelo à educação linguística crítica e bem informada, que reconhece que todas as línguas e variedades linguísticas são instrumentos perfeitos para expressar e construir a experiência humana neste mundo.
anaclaraleitegomes 09/08/2023minha estante
Excelente livro


Vania.Cristina 09/08/2023minha estante
Que interessante! Quero ler.




Rnk 30/03/2014

O português REAL do Brasil!
Um livro que deveria ser obrigatório a todos, principalmente aos defensores da "Norma-culta" que, vivem fora dela o todo e ainda não deram-se conta disso. Uma tentativa de aliviar pelo menos um pouco o preconceito no nosso país que, é gigantesco! E que tem como principal objetivo deter o "poder", a "norma-culta" para si mesmos.
mari 13/02/2015minha estante
;)




anaclaraleitegomes 05/02/2023

Esclarecedor
1°parte: Traz os principais mitos sobre a língua portuguesa no Brasil. Desde o "Em Portugal se fala melhor o português" até quem fala bem na norma culta ascende socialmente.
O bagno escreve e dá definições que todos possam entender.
Na 2° parte, temos bagno apresentando o ciclo vicioso do preconceito linguístico, uns dos responsáveis pela perpetuação desse ciclo são alguns professores de língua portuguesa que insistem em falar que os brasileiros falam mal e explicar normas gramaticais sem contexto de forma maldosa e pejorativa.
Na 3° parte, ele trata do preconceito linguístico em si, de que serve, a quem serve e como se faz.
Gostei muito de uma parte que ele explica sobre como deve ser ensinado a gramática normativa, sinto falta disso nesses livros, muita teoria, mas o que devemos fazer de fato, pouca coisa.
No fim do livro; temos uma carta do Bagno a uma revista
ametista 08/02/2023minha estante
eu amo esse, quero reler




Dudu 23/06/2021

Essencial
Gostaria de ter conhecido esse livro quando fazia o ensino fundamental ou médio, em que tinha noções totalmente equivocadas sobre o que de fato representa a gramática tradicional, sempre pensei que fosse um "objetivo a ser alcançado", para poder falar "bonito" e enfim "aprender o português" em sua plenitude. Esse livro quebra muitos preconceitos que nem percebemos que temos, a cada capítulo há uma visão diferente sobre conceitos que eu tinha até então. Definitivamente recomendaria a todas as pessoas que conheço.
Ananias 23/06/2021minha estante
Sensacional, né?




L. 29/03/2013

Então?
O começo do que pode vir a ser o linguisticamente correto, não no sentido gramatical da coisa, mas sim social.
Não é visando desvalorizar muitas das teorias bem fundamentadas pelo Bagno sobre a transformação da língua e como ela é vista estaticamente, mas, converter isso em um assunto político, onde há uma conspiração elitista para tornar as pessoas não-confiantes com o seu português, não é forçar demais?
Mas absurdo ainda é o extremo acoitadamento de todo o ser que não tem condição de conseguir conhecimento – ok, vivemos em um país com um subdesenvolvimento em todas as áreas, a área educacional é, a meu ver, a que mais sofre, já que ao não educar o povo o restante ficaria mais inviável de se conseguir; e não cabe a mim julgar a possibilidade de muitos a conseguir uma formação – porém, sugerir que devemos considerar como certo qualquer forma de se expressar, dentre estas a escrita, desde que entre na modalidade de língua falada, por favor, então que queimem as gramáticas!
Entre outros, a opção de retirar as análises gramaticais do ensino escolar como não sendo algo necessário para alguém que não irá se profissionalizar na área é mais umas das coisas que me fazem perguntar: e aí então quer algo mais fácil que isso? Quer mais melzinho na chupeta povo brasileiro? (ou xupeta, já que para Bagno tanto faz, com ch ou x).
L. 30/05/2013minha estante
Como você mesma disse ele é bem radical... os radicais são só mais uma forma de preconceito, ele nem ao menos incentiva um novo método...
Deixei claro logo no começo que não queria desvalorizar todas as teorias bem fundamentadas do Bagno, q não exatamente "só" dele... e o caráter do livro que mais critiquei foi o político-social, então não vejo pq vc esta discutindo direta e cegamento comigo sobre algo que eu não critiquei.

Obs.: E sim, meu conhecimento de Saussure e Chompski é pequeno, mas não anula o meu conhecimento da sociedade que é o que esta reforçado na resenha.




Jessy.Sousa 07/07/2021

Sabe quando um professor passa um capítulo de um livro para você ler e você já cria aquela sensação de tédio por ser uma leitura obrigatória? Foi assim que peguei o livro para ler, por mais que seja uma leitura sobre uma temática que já me interessava, rolou esse sentimento de ser obrigatório. A leitura pedida foi do segundo capítulo, ao começar a ler já fiquei impressionada com a forma que Bagno escreve, é uma leitura que flui e que faz sua mente "sair da casinha".
A Jéssica antes de ler esse livro tinha muitos preconceitos linguísticos que nem sabia que poderiam ser preconceitos, agora qualquer coisa que penso diante a uma leitura ou ao ouvir uma pessoa falando que possa vir a ser um pensamento preconceituoso é questionado por mim.
Eu acredito que esse é um livro fundamental para qualquer professor (ou futuro professor) de língua portuguesa.
Nós precisamos que os materiais didáticos tragam de maneira respeitosa as variações linguísticas e que os professores saibam trabalhar as normas e não só uma única norma (por mais que ela seja a cobrada em vestibulares e concursos).
É preciso que os professores de internet parem de espalhar de maneira tão preconceituosa (o que é muito comum de acontecer, infelizmente) o "correto" e o "errado" na norma padrão. A língua precisa ser respeitada em sua integridade, dessa forma respeitando os seus falantes e suas variações ao invés de menosprezá-los.
Elane48 07/07/2021minha estante
E eu não curto a forma como os livros didáticos tratam o tema. Fazem parecer uma coisa absurda algo tão natural.




Renan 14/03/2013


É um ótimo livro li na faculdade,e aborda de como o estudiosos da língua Portuguesa preconiza o desenvolvimento da nossa "fala"no cotidiano.
O autor aborda vários tipos de preconceito linguístico é encarado na sociedade brasileira como exemplo dos gramáticos normativos que são conceituados exemplo:Bechara,Paschoalli Ullysses Infante e até mesmo a mídia que trata com desdém as pessoas que não nível de escolaridade bom.
Bagno tenta de certa forma desmisticar certos paradigmas na língua e questiona o uso da gramática nas escolas.
Gislaine 12/01/2015minha estante
Esse pequeno livro serve como norte na formação de muitos professores. Com linguagem simples o Bagno mostra o quão é importante as variações linguística que existem em nosso país. Sempre me reporto ao Marcos e seu livro para tentar explicar essas teorias. Muito bom.




Amanda.Moura-@vidadebookstan 31/12/2021

Leitura essencial!
Sou estudante do curso de Letras, e é interessante observar que fiz essa leitura no primeiro semestre e, novamente, no último. Dessa forma, pude comparar a minha experiência com a bagagem que carregava em cada época. Foram leituras completamente diferentes, mas ambas enriquecedoras. Perdi as contas de quantas vezes utilizei como referência nas minhas produções acadêmicas!
gabriel 31/12/2021minha estante
Bagno, sempre necessário.




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