L. 29/03/2013
Então?
O começo do que pode vir a ser o linguisticamente correto, não no sentido gramatical da coisa, mas sim social.
Não é visando desvalorizar muitas das teorias bem fundamentadas pelo Bagno sobre a transformação da língua e como ela é vista estaticamente, mas, converter isso em um assunto político, onde há uma conspiração elitista para tornar as pessoas não-confiantes com o seu português, não é forçar demais?
Mas absurdo ainda é o extremo acoitadamento de todo o ser que não tem condição de conseguir conhecimento – ok, vivemos em um país com um subdesenvolvimento em todas as áreas, a área educacional é, a meu ver, a que mais sofre, já que ao não educar o povo o restante ficaria mais inviável de se conseguir; e não cabe a mim julgar a possibilidade de muitos a conseguir uma formação – porém, sugerir que devemos considerar como certo qualquer forma de se expressar, dentre estas a escrita, desde que entre na modalidade de língua falada, por favor, então que queimem as gramáticas!
Entre outros, a opção de retirar as análises gramaticais do ensino escolar como não sendo algo necessário para alguém que não irá se profissionalizar na área é mais umas das coisas que me fazem perguntar: e aí então quer algo mais fácil que isso? Quer mais melzinho na chupeta povo brasileiro? (ou xupeta, já que para Bagno tanto faz, com ch ou x).