Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Dani Antunes 08/07/2009

O melhor livro sobre o assunto.
Bagno é incrível nesse livro. Pediram na faculdade e eu não queria ler. Comecei e não conseguia parar. Já li e reli. Um aprendizado enorme. E um "cala boca" bem dado sobre alguns "mitos". Só lendo (e gostando de Linguística) pra entender.
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raquelpets 25/04/2009

Para todos os leitores
Um livro que deveria ser lido por todo o mundo para quebrar a visão que as pessoas têm de CERTO e ERRADO da língua. A língua é viva, é dinâmica. Ninguém pode determinar regras para a fala de uma língua. A língua é nossa, é de todos.
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Sarinha 22/09/2012

Gramática versus Linguística
Um livro brilhante, escrito por uma pessoa que demonstra ter um conhecimento admirável a respeito do tema proposto. Marcos Bagno aborda questões marcantes do preconceito linguístico, mostra sua visão crítica sobre o tema e nos faz pensar sobre o fenômeno linguístico de forma científica, e não excludente (socialmente falando). Com argumentos bem embasados ele derruba as visões retrógradas do uso da "norma culta", e os mitos quotidianos acerca do uso da língua. Um livro interessantíssimo que todo brasileiro deveria ler, para que essas ideias possam ser difundidas e para que os velhos paradigmas gramaticais sejam quebrados.
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Lara Moreira 21/02/2010

Um livro que mudou completamante minha visão sobre "sotaques","regionalização", "línguagem correta".
Recomnedo a todos pois é uma leitura que amadurece bastante os conceitos de cada um.
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Lílian 30/08/2012

Quando comecei a estudar Linguística fiquei encantada com os conceitos e com o distanciamento da norma padrão. Adorei a idéia de que os falantes e os falares legitimam a língua nas suas mais diversas manifestações e de que a aplicação da língua não pode ser separada do seu contexto sócio-econômico-cultural de realização. Bagno traz à tona aí as diversas situações em que cometemos preconceito linguístico, já que a língua é um dos mais fortes instrumentos de dominação e exclusão.
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Cylêda 01/05/2011

Eu pensava que não sabia falar o português!
Este é um dos meus livros de cabeceira, um livro que me ajudou muito a criar argumentos pra defender nossa imensa e inacabada lingua. Sou fã incondicional do nosso extenso e mutável vocabulário. Nossa querida lingua portuguesa que dá a cada um de nós independendo do nosso nível cultural, social, e acadêmico a possibilidade de criar, variar e tranformar palavras de acordo com a vivência de cada um."


Aqui Marcos Bagno acaba com o mito que brasileiro nao sabe falar português.

Recomendo,e por favor, leia desarmado(a), assim entenderá de uma forma mais clara que nunca podemos afirmar que fulano fala um português perfeito.


Uma observação: lingua falada e lingua escrita deve-se observar e julgar de formas diferentes se formos levar em conta a diversidade de nosso povo e extensão de nosso pais.
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Marcelo Aceti 06/12/2009

Uma ideia a ser trabalhada - e corrigida
Uma leitura atenta, que busque confrontar o posicionamento de Bagno com outros teóricos aos quais ele se opõe, revela que, apesar de esta obra ter uma linguagem que muitos chamam de simples, é preciso ter conhecimento do contexto no qual se insere seu discurso para não ser induzido às conclusões do autor sem crítica, pois "Preconceito lingüístico: o que é, como se faz" é tendencioso e conduziria um leitor desatento à aceitação de seu discurso político sem contestações; é possível notar que essa dita luta pelo fim do preconceito lingüístico apresentada no livro acaba dando pistas - a partir das situações apresentadas - de que uma inversão pode ocorrer, passando-se a discriminar quem, em situações cotidianas, cuida para expressar-se de acordo com a norma, quem acha que a escrita não é apenas um código de representação e que sua história não pode ser simplesmente desconsiderada.
O fim do preconceito linguístico não é uma questão meramente linguística, ou sociolinguística; é, sim, uma questão linguística e social, mas é também política, econômica, de mercado etc. Este maravilhoso mundo de aceitação "proposta" por Marcos Bagno não se concretiza e alguém que queira vivenciá-la, sem medir suas possibilidades nem distinguir o que é apenas apelo, pode sofrer sanções que não são impostas por gramáticos ou linguístas, mas pela própria sociedade, que os elege como autoridades em termos de língua e discurso.
Um gramático não obriga o povo a aprender a norma apresentada por ele; o povo busca a gramática - ou algo ou alguém que a valha - para questionar "como é" a língua.
Por fim, nas entrelinhas, o que se apresenta é a discriminação dos que não aceitam esta proposta anarquista, que, ainda que entendida como correta por alguns, não pode ser aceita sem discusão e diálogo.
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Edu Castro 09/08/2010

Resenha do livro Preconceito lingüístico.
O livro Preconceito lingüístico de Marcos Bagno vem para quebrar alguns mitos referentes à língua portuguesa, alguns mitos, que ele, Bagno, diz existir. É um livro acadêmico muito usado por professores não só do curso de língua portuguesa, mas em vários outros cursos.

O livro é dividido em quatro partes, onde o autor trabalha a idéia da não existência da língua culta (padrão) e tenta quebrar o preconceito lingüístico. Na primeira parte Marcos Bagno fala dos mitos do preconceito. O que melhor exemplifica o que quer ser transmitido está no mito três: “o português é uma língua difícil”, onde ele tenta acabar com esse paradigma. Na segunda parte Bagno trás os elementos que perpetuam os preconceitos lingüísticos, segundo ele os elementos são: a gramática tradicional, o ensino tradicional, os livros didáticos, o ultimo ele denominou de comandos paragramaticais – manuais de redação, programas de tv e rádio que tratam do assunto, etc. Na terceira parte Marcos tenta desconstruir o preconceito lingüístico, desta vez trás alguns dados que não justificam o numero de analfabetos no Brasil (p. 132): a china é bem mais que o Brasil e tem 6% de analfabetos enquanto no Brasil tem 12,4%. Na quarta e ultima parte do livro, Bagno tenta entender o preconceito com os lingüistas, pessoas que se dedicam ao estudo da língua.

Para dizer o penso sobre o livro farei algumas perguntas ao leitor desta resenha. O que você entende na frase “O português é fácil”? Pois eu entendo que tudo que está relacionado com a comunicação verbal e escrita na língua portuguesa é fácil, desde falar com um amigo a escrever um ofício para o Presidente da República. E pendo que escrever e falar na língua portuguesa são fáceis, entendo que não existe nenhuma complicação. Assim entendo. O leitor concorda comigo, ou pelo menos me entendem? Espero que sim.

Indo ao ponto. Marcos Bagno depois de escrever várias páginas afirmando que português é fácil e que não deve existir preconceito – nessa parte concordo com ele – ele chega na página 162 e dá exemplos de realizações fonéticas da língua portuguesa, após os exemplos Bagno diz o seguinte: “parece complicado? E é! Diante de uma situação dessa, que é apenas uma das muitas séries de inter-relações entre letra e som que existem na língua portuguesa, não nos parece nem um pouco ”inadmissível” a existência de dúvidas e excitações por parte dos brasileiros, inclusive os bem alfabetizados, no momento de escrever”. Agora eu me pergunto: como pode uma mesma pessoa dizer que português é fácil e complicado ao mesmo tempo, ou melhor, em um mesmo livro? Essa, sem dúvida, foi uma das coisas que mais me chamou atenção em todo o livro.

Olhando só para a idéia do “não ao preconceito lingüístico”, é sim um tema muito relevante, pois como, desta vez sim, inteligentemente, Bagno mostra que existe vários fatores que contribui para a variação lingüística, deixando assim muito diversificado o modo de falar de todos os brasileiras, fica incabível o preconceito.

O livro Preconceito lingüístico é um livro muito repetitivo, onde a mesma idéia é repetida vária vez. Por esse motivo recomendaria apenas a leitura da primeira parte do livro, onde é trabalhado alguns mitos e o desejo do fim do preconceito lingüístico. Mesmo lendo apenas essa parte, a leitura tem que ser bastante crítico, como qualquer
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vsc80 31/08/2009

Profº Pasquale já era!!!
Depois que eu o li, parei de achar que Pasquale ERA A AUTORIDADE em língua portuguesa...
Tenho o livro autografado pelo próprio autor, depois de ter assistido uma palestra maravilhosa!!!
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Mari Gominho 08/02/2010

Preconceito Linguístico
Em seu livro “Preconceito Linguístico”, Marcos Bagno aponta, inicialmente, vários mitos disseminados na sociedade sobre o uso da língua portuguesa, segundo os quais o brasileiro não sabe falar direito, “maltrata” o idioma. Define, logo após, um ciclo vicioso no qual estão o ensino tradicional, a gramática tradicional e os livros didáticos; esses elementos fazem com que o processo de letramento, isto é, de aprendizagem dos usos da língua, transforme-se em uma mera repetição de questões sobre a língua, de regras da gramática normativa, nomenclaturas e classificações desnecessários. Ao ciclo vicioso, ele acrescenta ainda um quarto parâmetro a ser analisado: os comandos paragramaticais, um tipo de “associação dos guardiões da língua”, que exigem dos alunos que sejam aprendidos os conteúdos clássicos na escola, ignorando teses atuais sobre a evolução da língua, como ciência que ela é. O autor ressalta, ainda, que um falante da língua materna conhece as regras de funcionamento do idioma já na infância, com cinco ou seis anos; o aprendizado da língua é um processo natural. Para Bagno, os piores propagadores dos comandos paragramaticais são os próprios gramáticos, os primeiros a apontar “erros” e discriminar os falantes da língua. São pessoas “cultas” que pretendem mostrar a língua como “difícil de ser dominada”, privilegiando apenas a eles mesmos. A fim de mudar a postura dos educadores da língua em relação ao preconceito lingüístico, propõe-se o estudo dos diversos usos da língua dentro dos gêneros textuais cotidianos, capacitando os falantes naturais da língua a comporem textos claros, mas criativos.
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Bela 01/04/2024

Preconceito Linguistico
Livro que superou o que eu esperava, por ser uma leitura para um trabalho da faculdade, achei que a linguagem seria mais densa, pesada, mas achei até bem coloquial e muito bem explicado o objetivo de cada capítulo.
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Eduardo 04/10/2009

Preconceito linguístico
apesar de não ser o melhor linguista brasileiro, Bagno é o que melhor representa as teorias sociolinguísticas. É direto, seu estilo é simples, sem muitos aspectos teóricos difíceis.
Leitura recomendada a todos. Sem exceção. Todo brasileiro deveria ler, para entender melhor sua língua e vê-la de outra forma. Há tanto preconceito envolvendo a língua e esse livro tenta acabar com isso. Enfim, leiam.
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Jamille Santos 06/07/2010

O Preconceito linguístico
"O autor aborda mitos sobre nossa língua que tem raizes profundas na nossa sociedade como só de fala português correto em Portugal e trás um ponto de vista bastente interessante como o português é passado de forma mecanica e como os professores insistem em ensinar regras grámaticais que já não utilizamos no nosso dia a dia."
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