Preconceito Linguístico

Preconceito Linguístico Marcos Bagno




Resenhas - Preconceito Linguístico


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Pinho 08/09/2013

Marcos Bagno trás um livro muito esclarecedor e interessante para o público em geral, adoro a maneira como ele esclarece os diversos mitos que geram o preconceito lingüístico e como empenha seu texto em nos mostrar melhorias para combater tal problemas. O autor usa de bons exemplos e não demonstra ter medo de citar nomes em suas criticas a pensamentos ultrapassados e de cunho preconceituoso.

O livro é instigante e nos faz querer devorá-lo de uma só vez; bem distribuído nas três partes – eu o vejo em três partes distintas – abordando em cada uma delas uma determinada parte do assunto proposto a ser tratado. A correlação da proposta com a atualização do ensino da língua materna nas escolas também é muito bem pensado e nos deixa reflexivos. O livro é muito bem escrito!
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Maria Fernanda 22/08/2013

É quase um libelo, mas tem que ler!
Em primeiro lugar, não leia esse livro se você estiver se preparando para algum concurso ou para prestar o vestibular, ou qualquer outra coisa que ainda cobre a tal "norma culta" da língua. O ataque que o autor faz é tão convincente que vai ficar ainda mais doloroso ter que voltar aos exercícios de gramática depois de ler esse livro. Experiência própria, gente, vai por mim.

Embora eu tenha concordo com praticamente todas as ideias que Marcos Bagno apresenta aqui, não posso deixar de criticar um pouco o tom que ele usa. Bagno é tão, mas tão radical em suas críticas que o texto às vezes se torna repetitivo e cansativo. O lado bom é que ele não esconde de ninguém suas posições políticas; pelo contrário, chega a ser quase panfletário em sua defesa, o que faz com que o livro se torne quase um libelo.

Ainda assim, é um texto que deve ser lido obrigatoriamente por todo falante de português. Apesar do foco ser a língua portuguesa, desconfio que possa ser útil até mesmo para quem está aprendendo uma segunda língua - eu me lembro que meu professor de Espanhol na faculdade nos recomendou o volume uma vez, e até mesmo citou Marcos Bagno como fonte quando deu um discursos tentando nos convencer a não ter vergonha de praticar nosso espanhol incipiente.

Por fim, só queria entender o que leva uma pessoa a escrever uma carta de mais de dez páginas para a revista VEJA. Quero dizer, só esse ato já deixa muito claro o quão puto (mas muito mesmo) Bagno ficou com a reportagem deles de 2001. Não lhe tiro a razão, porque a VEJA mais escreve besteiras (e não só sobre português) do que qualquer outra coisa, mas me surpreendi com a atitude.

Enfim, leia porque explica noções básicas de linguística, e ajuda a esclarecer umas coisas sobre nossa querida linguinha que todo mundo deveria saber. E é curtinho.

Evite se você não curte discursos radicais (mas eu leria mesmo assim).
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PatrAcia 15/06/2013

Esse livro abriu minha mente de uma forma única, com fundamentações bem estruturadas, é um livro que não pode faltar na sua cabeçeira.
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helida 29/05/2013

Marcos Bagno em sua obra intitulada Preconceito Linguístico aborda a questão do preconceito contra determinadas variantes da língua portuguesa falada no Brasil. Para ele, a língua é usada pela classe dominante como uma ferramenta de exclusão social e devemos encontrar meios para modificar esta situação.

Inicialmente, o autor expõe algumas afirmações, as quais ele chama de mitos do preconceito linguístico. Em seguida, apresenta os elementos que sustentam esses mitos. São eles: gramática tradicional, métodos tradicionais de ensino, livros didáticos e “comandos paragramaticais” - manifestações da mídia através de livros, manuais, programas de televisão, os quais tem o intuito de ensinar como falar e escrever corretamente.

Finalmente, Bagno propõe a elaboração de uma nova gramática da norma culta e sugere uma mudança de atitude, que seria elevar o grau da própria autoestima linguística e recusar os velhos argumentos que menosprezem o saber linguístico individual.
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Amanda's Tale 16/04/2013

Marcos Bagno - Peconceito Linguístico
Olá queridos leitores, depois de muito tempo sem publicar nenhuma resenha, decidi fazer uma resenha de um livro diferente dos que costumo fazer, como já tinha dito em uma postagem, estou fazendo universidade de letras e literatura, então decide fazer a resenha de um livro que o meu professor pediu para que os alunos lessem.
Preconceito Linguístico - livro de Marcos Bagno, fala do que é importante saber, das primeiras palavras, a mitologia do preconceito linguístico com os oito mitos, fala do círculo vicioso do preconceito linguístico, ele fala da desconstrução do preconceito linguístico, o preconceito contra a linguística e os linguistas, e tem a carta que ele mandou a revista veja e a entrevista que ele fez com Aline Durões.
Uma pergunta: Vocês sabiam que existia preconceito linguístico? Eu não sabia, comecei a conhecer esse “novo” preconceito na faculdade, mas na verdade o preconceito linguístico não é novo, é velho, mas fui conhecer a pouco tempo esse novo mundo.
O nosso português não é difícil, apenas querem que gravemos a gramática, se expirando em Portugal, nossos antigos colonizadores, sendo que em Portugal se diz “mais pequeno”, e aqui no Brasil isso é errado. Já dá pra perceber que não podemos nos guiar pela gramática de lá, somos diferentes deles, falamos diferente, então devemos ter a gramática diferente.
Os conhecimentos vão se renovando, mas a linguagem fica arraigada no mesmo lugar, ela fica estagnada sem poder fazer nenhum movimento, pois quando tenta-se ver a linguagem por um outro lado, polêmicas e escassez são feitos. Mas por que desse preconceito?
A classe dominante é a que decide qual é o jeito “certo” de falar, mas quem disse que existe o jeito certo ou errado de se falar? Apenas existe o jeito adequado e inadequado, você apenas tem que saber onde, quando, com quem falar.
E a classe dominante que diz que os das classes inferiores destroem o nosso “querido português” cometem erros na concordância, ou até mesmo usam palavras que tem o significado totalmente equivocado. O Carlos Monforte se eu não me engano cometeu um erro de concordância no vez de usar o verbo no plural usou no singular. E não podemos esquecer que Marcos Bagno também fala dos gramáticos e suas opiniões.
Então gente, eu aconselho todos aqueles que querem fazer letras leem esse livro, e aqueles que gostam de sempre está informado de tudo, também leem, é um livro bem explicativo, onde olhamos com um novo olhar para a variação linguística que existe no Brasil. Eu sei que é muito difícil arrancar o preconceito que muitas vezes tá impregnado na gente, mas sempre é bom ver opiniões diferenciadas da gente e muitas vezes até concordamos com a outras opiniões. Espero que gostem dessa resenha e do livro.

Editora: Loyola
Páginas: 217
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L. 29/03/2013

Então?
O começo do que pode vir a ser o linguisticamente correto, não no sentido gramatical da coisa, mas sim social.
Não é visando desvalorizar muitas das teorias bem fundamentadas pelo Bagno sobre a transformação da língua e como ela é vista estaticamente, mas, converter isso em um assunto político, onde há uma conspiração elitista para tornar as pessoas não-confiantes com o seu português, não é forçar demais?
Mas absurdo ainda é o extremo acoitadamento de todo o ser que não tem condição de conseguir conhecimento – ok, vivemos em um país com um subdesenvolvimento em todas as áreas, a área educacional é, a meu ver, a que mais sofre, já que ao não educar o povo o restante ficaria mais inviável de se conseguir; e não cabe a mim julgar a possibilidade de muitos a conseguir uma formação – porém, sugerir que devemos considerar como certo qualquer forma de se expressar, dentre estas a escrita, desde que entre na modalidade de língua falada, por favor, então que queimem as gramáticas!
Entre outros, a opção de retirar as análises gramaticais do ensino escolar como não sendo algo necessário para alguém que não irá se profissionalizar na área é mais umas das coisas que me fazem perguntar: e aí então quer algo mais fácil que isso? Quer mais melzinho na chupeta povo brasileiro? (ou xupeta, já que para Bagno tanto faz, com ch ou x).
L. 30/05/2013minha estante
Como você mesma disse ele é bem radical... os radicais são só mais uma forma de preconceito, ele nem ao menos incentiva um novo método...
Deixei claro logo no começo que não queria desvalorizar todas as teorias bem fundamentadas do Bagno, q não exatamente "só" dele... e o caráter do livro que mais critiquei foi o político-social, então não vejo pq vc esta discutindo direta e cegamento comigo sobre algo que eu não critiquei.

Obs.: E sim, meu conhecimento de Saussure e Chompski é pequeno, mas não anula o meu conhecimento da sociedade que é o que esta reforçado na resenha.




allanpatrick 18/03/2013

Genial
É um livro pra nos fazer abrir os olhos para a língua como objeto de estudo científico, e não um mero instrumento da técnica. Quem pensa que a obra defende que "o certo é errado" e que não há regras na língua portuguesa do Brasil, é porque na verdade não leu o livro ou tem sérias dificuldades de compreensão textual.
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Renan 14/03/2013


É um ótimo livro li na faculdade,e aborda de como o estudiosos da língua Portuguesa preconiza o desenvolvimento da nossa "fala"no cotidiano.
O autor aborda vários tipos de preconceito linguístico é encarado na sociedade brasileira como exemplo dos gramáticos normativos que são conceituados exemplo:Bechara,Paschoalli Ullysses Infante e até mesmo a mídia que trata com desdém as pessoas que não nível de escolaridade bom.
Bagno tenta de certa forma desmisticar certos paradigmas na língua e questiona o uso da gramática nas escolas.
Gislaine 12/01/2015minha estante
Esse pequeno livro serve como norte na formação de muitos professores. Com linguagem simples o Bagno mostra o quão é importante as variações linguística que existem em nosso país. Sempre me reporto ao Marcos e seu livro para tentar explicar essas teorias. Muito bom.




Sarinha 22/09/2012

Gramática versus Linguística
Um livro brilhante, escrito por uma pessoa que demonstra ter um conhecimento admirável a respeito do tema proposto. Marcos Bagno aborda questões marcantes do preconceito linguístico, mostra sua visão crítica sobre o tema e nos faz pensar sobre o fenômeno linguístico de forma científica, e não excludente (socialmente falando). Com argumentos bem embasados ele derruba as visões retrógradas do uso da "norma culta", e os mitos quotidianos acerca do uso da língua. Um livro interessantíssimo que todo brasileiro deveria ler, para que essas ideias possam ser difundidas e para que os velhos paradigmas gramaticais sejam quebrados.
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Lílian 30/08/2012

Quando comecei a estudar Linguística fiquei encantada com os conceitos e com o distanciamento da norma padrão. Adorei a idéia de que os falantes e os falares legitimam a língua nas suas mais diversas manifestações e de que a aplicação da língua não pode ser separada do seu contexto sócio-econômico-cultural de realização. Bagno traz à tona aí as diversas situações em que cometemos preconceito linguístico, já que a língua é um dos mais fortes instrumentos de dominação e exclusão.
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Celia 13/01/2012

Preconceito linguístico
Livro tolo, leva alunos de faculdade e muitos professores a desculpar falhas graves na educação, classificando erro como inadequação e afirmando que toda forma de reação contra isso é preconceito. A defesa do autor é a de que havendo comunicação não há erro. Vindo de um professor que sabe que toda sociedade necessita do máximo de cultura e capacidade comunicativa para atingir seu potencial, até dói.
Existe, sim, verdades no livro, mas são invalidadas pelo apego ao errado como forma de aceitação. Prefiro acreditar que a resposta é o acesso universal aos mesmos conhecimentos da sociedade dominante e, enquanto isso não acontece, a solução é lutar pra ver acontecendo e não desculpar e aceitar erros como naturais.
Dizer que a língua é viva se tornou uma desculpa para praticamente qualquer bobagem que alguém escreve ou fala e, na verdade, uma forma de perpetuar o preconceito contra aqueles que não dominam a norma culta.
Teria abandonado esse livro mas, infelizmente, a grande maioria dos professores de linguística exigem sua leitura.
Ninguém escreve sem erros, fala sem erros e é possível notar a quantidade de estudo formal que uma pessoa teve e, principalmente, a qualidade desse ensino nos erros que essa pessoa comete ao escrever ou falar. O preconceito não muda por tentar se mudar as regras, muda por mudar a situação que induz a ele.
Nycole 04/02/2013minha estante
Acho que você não quis entender o que tá escrito, porque os argumentos que o livro apresenta são sólidos. O que o autor faz é justamente apontar falhas graves na educação, não desculpá-las. A noção de erro tem sim que ser reformulada, do contrário a maior parte da população continuará sem o acesso ao máximo de cultura e capacidade comunicativa que vc mesma cita. E outra: se a língua não é viva, por que não falamos mais latim? Por que a nossa língua já é tão diferente do Português europeu. Sugiro que leia o livro novamente.


Celia 08/02/2013minha estante
O que me parece é que as pessoas que defendem o livro são aquelas que não têm muito domínio da norma culta da língua. Se houvesse educação de verdade não haveria preconceito. Defender a falta de preconceito com qualquer coisa que se escreva ou fale é defender a ignorância. Que tal defendermos o direito universal de todos nós a consumir a educação e cultura do mesmo jeito que a classe dominante?
A língua é viva e eu adoro isso. Detesto o que é estático e imutável, o que não implica aceitar que as pessoas continuem ignorantes. Citar você que não falamos latim é uma grande bobagem, porque o que está implícito no livro é a aceitação do erro. Comunicar algo não significa atingir o objetivo final da comunicação. Isso só será conseguido por aqueles que dominam a palavra, requisito mínimo para a comunicação importante realmente bem sucedida. Sugiro que você o releia pensando que é um livro aprovado pelo MEC, que é o responsável pela deseducação em nosso país. Talvez isso abra seus olhos para a tentativa de manipulação que esse livro é.


13marcioricardo 22/12/2021minha estante
Parabéns Célia por sua lucidez. Você é um oásis neste assustador e aberrante deserto de comentários.




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Cylêda 01/05/2011

Eu pensava que não sabia falar o português!
Este é um dos meus livros de cabeceira, um livro que me ajudou muito a criar argumentos pra defender nossa imensa e inacabada lingua. Sou fã incondicional do nosso extenso e mutável vocabulário. Nossa querida lingua portuguesa que dá a cada um de nós independendo do nosso nível cultural, social, e acadêmico a possibilidade de criar, variar e tranformar palavras de acordo com a vivência de cada um."


Aqui Marcos Bagno acaba com o mito que brasileiro nao sabe falar português.

Recomendo,e por favor, leia desarmado(a), assim entenderá de uma forma mais clara que nunca podemos afirmar que fulano fala um português perfeito.


Uma observação: lingua falada e lingua escrita deve-se observar e julgar de formas diferentes se formos levar em conta a diversidade de nosso povo e extensão de nosso pais.
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