Feia

Feia Constance Briscoe




Resenhas - Feia


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Canafístula 25/05/2012

Feia, de Constance Briscoe
“Feia” é, sem dúvida, um dos livros mais difíceis que já li. Sabe aquele livro que é realmente bom, mas você não quer continuar a leitura porque o conteúdo dele é pesado demais? Pois é, esse livro é o exemplo perfeito disso.

Eu posso afirmar que possuo uma vasta experiência em leitura de livros bem pesados mesmo. A maioria dos meus leitores sabe o quanto gosto de ler sobre Segunda Guerra Mundial e Holocausto, portanto já li muito material da pesada mesmo, daqueles de você ir dormir e ter pesadelo sobre o que leu. Mas nunca havia tido dificuldade a ponto de ter que fazer pausa de DIAS na leitura para dar um tempo. Sem dúvida é o livro mais complicado que já li, apesar da linguagem ser clara e objetiva, porém, os fatos narrados pela autora são tão perturbadores que a leitura acaba tornando-se complicada, dura e pesada demais para prosseguir em alguns momentos.

Pra quem não tem problema com isso, que não consegue envolver-se emocionalmente na leitura (será que existe alguém assim?) não vai ser difícil concluir o livro em poucos dias, mas há tantas coisas que chocam na leitura que foi impossível (pelo menos para mim) prosseguir muito tempo lendo.

Clare (Ou Constance, como descobrimos no final do livro) sofreu todo tipo de abuso por parte da mãe. Creio que esse livro me chocou tanto porque eu nunca tinha lido antes um relato real de uma mãe que cometeu tantos abusos contra a própria filha. Em diversos momentos da leitura, peguei-me pensando: “como será possível que uma mãe possa odiar a filha de tal modo?”. Loucura é pouco para o que a mãe da Constance fez com ela durante toda sua infância e adolescência. Ela narra de forma crua e chocante a forma que a mãe a tratava, com ofensas, xingamentos, abusos, humilhações e espancamentos. O que a mãe dela fez com ela é impossível de traduzir em palavras; só lendo o livro para crer. Se tivessem me dito, eu simplesmente não teria acreditado. Até porque o amor entre mãe e filho é o maior do mundo, não é mesmo? Tem certos momentos da narrativa que é impossível de acreditar no que se está lendo. Como uma pessoa, ainda por cima uma mãe, pode ser tão cruel?

Nos livros que li e ainda leio sobre Segunda Guerra eu não fico tão chocada porque meio que já espero o que vou ler... Já tenho uma noção do que acontecia naquela época e por mais cruel que o relato seja, creio que eu já estou preparada psicologicamente para isso, então o choque não é tão grande. Mas com esse livro, foi. Demais. Ainda mais para mim, que amo minha mãe e não vivo sem ela, ver que existem mães assim... Confesso que foi difícil não me colocar no lugar da personagem em diversos momentos. E se eu tivesse uma mãe assim? E se ocorresse comigo? Não gosto nem de pensar.

O que nos consola é que a Constance acaba tendo um final feliz. Nada mais justo depois de tudo que ela passou. Formou-se em Direito, atuou como advogada durante muitos anos para em seguida tornar-se juíza. Publicou esse livro relatando suas memórias e ainda por cima teve de aturar a mãe processando-a por difamação. Nem precisa dizer quem ganhou a causa, né? Sem dúvida a mãe de Constance não merece o silêncio da filha e eu recomendo a todos a leitura desse livro, para todos verem que tipo de pessoa há no mundo, que sempre temos a chance de vencer na vida e o quanto somos afortunados. Ótimo exemplo de superação e perfeito para muitos momentos de reflexão. Leitura indispensável.

Essas e muitas outras resenhas você encontra no blog A Última Canafístula. Visite http://aultimacanafistula.blogspot.com/
jalismar.souza.7 06/01/2015minha estante
realmente esse livro é ótimo, mais é assim mesmo existem mães que não sabem valorizarem o filho(a) que tem. super indico esse livro!!!




Claudia Cordeiro 27/01/2012

Livro pesado
É ainda mais pesado por ser história real. Inacreditável como algumas pessoas agem, e ficam impunes.
Silvia 05/07/2012minha estante
Tenho que ler este livro :-)




Mary 01/07/2012

Inquietante, revelador, surpreendente...uma inspiração de superação para todos.
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Marie-Vampi!!! 01/06/2012

FEIA -- A HISTÓRIA REAL DE UMA INFÂNCIA SEM AMOR (de CONSTANCE BRISCOE)
Quando Constance Briscoe escreveu e publicou este livro, logo foi processada por sua mãe sob a acusação de difamação de sua imagem, mas assim que o juiz leu o livro, que conta toda a história da sofrida infância de Constance, foi muito justo com a sentença escolhida para o caso: Condenar a mãe de Constance por maus tratos a crianças.
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gdo.faria 28/04/2024

Poderia ser um livro de superação? Poderia, mas não é. É só um compilado de surras e mais surras, abusos e abusos. A escrita, não sei bem explicar, mas me parece infantil demais. É sofrível ler, por mais que, segundo dizem, é uma história real, o próprio livro em um certo momento te faz duvidar se tudo que ocorre é real, ou se ao menos aconteceu daquele jeito. E a história da autora depois da publicação do livro me deixou com uma pulga a traz da orelha sobre a veracidade dos fatos.
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Zizi 07/11/2011

uau
Uma autobiografia inacreditável. Eu me pergunto como? Até passa pela cabeça,será que realmente isso foi verdade? Mas acredite, foi. Uma vida marcada por humilhações impostas pela própria mãe. Mas a superação dessa jovem é surpeendente...
Realmente, vale ler esse livro...

zizi
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Carol 23/05/2013

Que sentimentos eu poderia descrever?
Aflição, revolta, comoção?
Todos esses e mais.
Esse livro apresenta uma explosão de sentimentos no leitor. Enquanto fazia a leitura, me sentia como uma personagem do livro. Sentia todas as frustrações da menina.
Não se pode ser fraco ao fazer esta leitura, pois é realmente angustiante. Certas cenas que são retratadas nele, mostram atitudes de pessoas horríveis. Mas que de uma forma ou de outra, é extremamente comum em algumas famílias.
Ler este livro é se sentir com as mãos atadas, e por saber que tudo que foi relatado é real, aumenta ainda mais essa angústia.

Sofrimento, dor... Mas não deixa de ser um livro que após concluído nos mostra que sempre é possível dar a volta por cima. É um livro que nos mostra que sempre devemos seguir nossos sonhos, mesmo se ninguém ao nosso redor acreditar.

É um livro que mostra que precisamos acreditar em nós mesmos.

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daniel henrique 10/09/2013

Memorável
Eu peguei Feia na biblioteca da escola na qual leciono no segundo semestre do ano passado. O livro ficou na minha estante por todo esse tempo (por quase/ou mais de um ano), sem que eu me preocupasse em devolvê-lo. Eu não sabia como nem por que, mas de alguma forma o livro exercia uma atração sobre mim. Lembro-me de que o que me fisgou foi o Prólogo – com uma escrita e estilo fluidos e crus, fazia promessas de um livro memorável. O tempo se passou e só agora, tanto tempo depois, consegui ler.

Confesso que me apaixonei pela menina Clare (ou Clear, como sua mãe comumente a chamava). Uma criança de espírito audacioso e livre que vive presa num corpo e numa casa onde o próprio prazer de ter uma boa noite de sono lhe é tirado. A adulta Constance Briscoe, por outro lado, tem um estilo próprio que faz dela, mais que uma advogada e juíza brilhante, uma ótima escritora.

Os detalhes sobre a infância da pequena Clare são descritos com tanto esmero que a sensação é que você está lá, ao lado dela, presenciando todas as cenas descritas. Você é arremessado para uma Londres dos anos 60 que me fez lembrar o Brooklyn, em Nova York. Às vezes, a sensação de impotência ao ler o livro é tão grande que você sente que queria, deveria fazer algo para tentar ajudar aquela criança que era punida por ser apenas isso: uma criança. Os maus tratos infringidos pela mãe são tão repugnantes e requintados que, por vezes, te faz questionar: mas espere, isso aconteceu mesmo?, o que estou lendo é uma obra de ficção ou aconteceu de verdade?

O modo como Constance Briscoe escreve nos faz sentir isso: te faz esquecer que você está lendo uma autobiografia e te faz apenas desfrutar a leitura de uma boa obra. E é isso que a torna uma autora brilhante. Ao final da leitura você quer mais. Quer saber mais informações sobre o futuro de Constance, como foram os seus anos na faculdade, como sucedeu o seu estágio com Mansfield, como e quando se casou, teve filhos... Você quer continuar em contato com essa personagem que se tornou tão real e viva ao longo da leitura. Cuja dor você abraçou e cujas lágrimas você sofreu por não poder enxugar.

Aprendi com esse livro que o mundo não é justo. Não mesmo. Mas existe esperança para aqueles que lutam por si mesmos. Afinal de contas, em um mundo como esse, devemos ser nosso próprio escudo e espada.
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Lilian 21/09/2013

Feia- A História Real de Uma Infância Sem Amor

Sinopse-
Qual será o limite da maldade de uma mãe com sua filha?

Entreguei a minha fotografia, tirada na escola, para minha mãe. Ela olhava da fotografia para mim. De mim para a fotografia. Então disse: “Meu Deus, como ela pode ser tão feia. Feia. Feia.”

Essas palavras cruéis são apenas o começo. A mãe de Constance foi sistematicamente violenta com a própria filha, física e emocionalmente, durante toda a sua infância. Apanhando e sendo privada de comida, Constance estava tão desesperada, que foi sozinha até o Serviço Social e suplicou por proteção. Quando isso não deu certo, tentou dar fim à vida, tomando alvejante, uma vez que era chamada de “germe” por sua mãe. Desenvolveu caroços nos seios, uma situação médica rara para uma criança, por conta dos beliscões nos mamilos e socos desferidos pela mãe. Quando tinha 13 anos, foi abandonada em casa por sua conta e risco: não havia gás, luz ou comida.
Entretanto, de alguma maneira, Constance encontrou coragem para sobreviver. Esta é a sua comovente — e essencialmente triunfante e inspiradora — história.
Pelo fato de ter relatado as memórias de sua infância em Feia, que já vendeu quase meio milhão de cópias em todo o mundo, Constance foi processada por difamação por Carmen Briscoe-Mitchell, sua mãe. No entanto, o júri foi unânime em reconhecer a veracidade da autobiografia, comprovada pelas cicatrizes, testemunhos e relatos médicos. Durante o julgamento, Constance disse que decidira escrever a sua história como exemplo de superação das adversidades e porque a sua mãe não merecia o seu silêncio.

Opinião-
Feia foi a primeira biografia que li, e vejo que comecei com o pé direito, pois se trata de um livro muito bom. O livro irá contar como a infância de Constance, mais conhecida como Clare, foi sofrida, sendo mal tratada e humilhada pela própria mãe pelo simples motivo de Clare ser Feia.
Clare tinha enurese o que sua mãe, Carmen, não aceitava pensando que era apenas provocação da menina. Toda vez que Clare urinava em sua cama era acordada aos socos e beliscões, sendo humilhada constantemente.
Depois de outra humilhação Clare entra em desespero e vai até o serviço social, mas não da certo isso, ela tenta se matar mas também não da certo,e quando tinha 13 anos é deixada em casa sozinha sem gás, luz ou comida, ela teve que trabalhar muito para conseguir pagar tudo isso e ainda pagar o aluguel que sua mãe cobrava.
Clare falava muito bem do pai só que eu achava que ele não ligava muito para ela,pelo menos foi a impressão que o livro deu.Constance estuda e trabalha muito até consegui ser advogada, e todos falavam que ela nunca conseguiria.Mas ela conhece uma pessoa maravilhosa, Senhorita Korchinskye professora dela que veio da Polônia mais conhecia como Senhorita K e vira a melhor amiga dela no momento mais difícil de sua vida.
Apesar da infância cheia de humilhação Constance subiu na vida, se tornou advogada, é casada e tem dois filhos.

Lilian A.
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Abinaã 08/10/2013

A História Real de Uma Infância Sem Amor
Feia foi a primeira biografia que li, e vejo que comecei com o pé direito, pois se trata de um livro muito bom. O livro irá contar como a infância de Constance, mais conhecida como Clare, foi sofrida, sendo mal tratada e humilhada pela própria mãe pelo simples motivo de Clare ser Feia.
Clare tinha enurese o que sua mãe, Carmen, não aceitava pensando que era apenas provocação da menina. Toda vez que Clare urinava em sua cama era acordada aos socos e beliscões, sendo humilhada constantemente.
Depois de outra humilhação Clare entra em desespero e vai até o serviço social, mas não da certo isso, ela tenta se matar mas também não da certo,e quando tinha 13 anos é deixada em casa sozinha sem gás, luz ou comida, ela teve que trabalhar muito para conseguir pagar tudo isso e ainda pagar o aluguel que sua mãe cobrava.
Clare falava muito bem do pai só que eu achava que ele não ligava muito para ela,pelo menos foi a impressão que o livro deu.Constance estuda e trabalha muito até consegui ser advogada, e todos falavam que ela nunca conseguiria.Mas ela conhece uma pessoa maravilhosa, Senhorita Korchinskye professora dela que veio da Polônia mais conhecia como Senhorita K e vira a melhor amiga dela no momento mais difícil de sua vida.
Apesar da infância cheia de humilhação Constance subiu na vida, se tornou advogada, é casada e tem dois filhos.
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Aline Stechitti 06/12/2013

Sem amor é o de menos, o que sobrou foi ódio!
Constance Briscoe - 364 páginas - Bertrand Brasil

Esse livro é muito dinâmico, porém, há tanta violência e crueldade que eu precisei parar, esperar um dia e me recuperar para prosseguir.

Clare, como acreditava ser seu nome até os 18 anos, era espancada constantemente pela mãe. Tinha momentos em que acreditei que ela acabaria matando a menina de tanta pancada. O padrasto dizia isso e eu pensava "Como isso não aconteceu ainda?"

O maior problema, era que a menina tinha enurese e isso irritava muito a mãe, que também era a causa do xixi na cama. Era um ciclo vicioso: Maus tratos = xixi na cama = maus tratos.

A mãe fazia enorme diferença entre ela e os outros filhos. Dizia que Clare era feia, idiota e estava sempre atrapalhando. Não entendi até agora por que motivo ela a odiava tanto. Só por ser feia?

Bem, eu achei a escrita bem simples, fácil e dinâmica. Não é uma obra de arte, mas é bom de se ler, tem ritmo e coerência na maior parte das vezes.
O que me incomodou foi a dúvida. Ficava lendo os diálogos e imaginando como uma menina de 6 anos poderia guardar tantas informações até os 50. Guardar frases inteiras, cada detalhe de um espancamento, a forma como era realizado, quem estava olhando, a que horas era... Enfim, é muito detalhado, muuuuito mesmo. Creio que seja possível investigar alguns fatos, como ela ter saído de casa pq a mãe a abandonou a própria sorte, os empregos que teve ainda muito jovem, as internações e tudo mais...

Eu acredito na história, mas algumas cenas do livro, pra mim, são "criadas" pq não acho possível que ela possa se lembrar de cada palavra que cada pessoa disse a ela em cada dia da semana.

Bom, eu recomendo demais essa história, mas é muito triste, muito pesada e depois da metade eu não consegui segurar o choro. Dá vontade de ajudar ela, dá vontade de matar aquela mãe, aquelas irmãs, aquele padrasto e até aquele pai esquisito dela.
Mas histórias assim merecem ser escritas e lidas. Pq ela se superou, superou as tragédias e se mostrou extremamente forte para seguir seu caminho, se erguer sozinha daquela lama e conseguir chegar onde ninguém acreditava que chegaria.

site: http://alinestechitti.blogspot.com.br/
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Paty 09/12/2013

Impressionante...
O que leva uma mãe fazer tudo isso com a filha?? Eh um livro real que te deixa irritado, as vezes te faz rir, mas 90% do livro vc sente nojo da mãe de constance. Uma mulher nojenta, uma verdadeira BRUXA. A Constance é um exemplo de filha e TODA mãe queria uma filha assim.
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Drika 02/04/2010

A história real de uma infância sem amor e repleta de maus tratos.
Um livro interessante, de leitura fácil, mas que nos traz uma série de questionamentos. Até onde pode chegar a maldade humana? É possível uma mãe sentir ódio por um filho e agir com perversidade? De onde vem tanto desamor e ódio?
Constance não foi apenas alvo de desamor, pois isto significaria apenas ser ignorada por sua mãe. Essa criança foi alvo de um ódio que resultou em maus tratos físicos e morais. Passou fome, foi abandonado, sofreu traumas físicos, teve que trabalhar desde muito cedo para pagar aluguel em sua própria casa, dentre outras humilhações e agressões que sofreu.
Sua mãe, rotineiramente, chamava-a de feia e burra, mãe essa que ainda vaticinou que a menina nunca seria alguém na vida.
O livro é uma constante de sofrimento, em alguns momentos a narrativa chega a nos cansar porque as situações se repetem e não há ninguém - nem mesmo o pai - que faça cessar tantas desgraças (talvez seja um sentimento de revolta que toma conta de nós leitores).
Mas Constance não se deixou vencer, apesar de tudo, mantinha-se uma criança e depois uma adolescente doce, amável, excelente aluna e manteve o foco em seus estudos e em seu objetivo, tornar-se uma advogada.
Livro que traz, acima de tudo, uma lição de superação e sucesso.
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