O pomar das almas perdidas

O pomar das almas perdidas Nadifa Mohamed




Resenhas - O Pomar das Almas Perdidas


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Pudima 24/09/2018

Sobre "O pomar das almas perdidas".
O Universo age de modo incompreensível, e por vezes faz parecer que está nos pregando peças. Esse livro nos mostra um pouco disso.
Para quê existimos? Qual nosso objetivo no mundo? Somos o que queremos ser ou o que fomos criados para ser?
Essa história narra a vida de três mulheres que mostram que "força" é um termo possível de conceituar de tantas formas quanto os caminhos do destino são insondáveis. Todos somos igualmente inocentes e culpados pelo que nos acontece, e cabe a nós decidir o que fazer com o que nos foi dado.
"O pomar das almas perdidas" surpreende pela intensidade dos sentimentos que ocasiona. Ele horroriza, amedronta, faz sentir nojo de humanos. Mas mostra que há amor em meio ao caos, e ensina um novo conceito de gratidão, também por humanos.
Afinal: "pessoas - tanto o perigo quanto o refúgio podem ser encontrados entre as pessoas". Que imensidão de possibilidades nós somos, hein? Cabe a nós decidir que rumo seguir.
Paz, amor e bem.
(PS: Que final bem lindo!!)
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Deghety 20/03/2019

O Pomar das Almas Perdidas
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A história se passa na guerra civil da Somália e tem como protagonistas 3 mulheres de classes sociais e faixas etárias distintas.
A mais nova, Deqo, é uma criança abandonada em um campo de refugiados que desde o berço segue em luta constante pela sobrevivência. Filsan é uma soldado de meia idade que teve uma vida técnica, sob a sombra e autoridade do pai, também militar. E Kawsar é uma idosa com uma certa estrutura financeira que alterna lembranças de alegrias e tragédias.
O destino faz com que essas figuras se cruzem em meio ao caos da guerra. Kawsar que tem em seu horizonte à espera da morte e as boas lembranças que se tornaram cicatrizes eternas, Filsan não possui horizonte algum, vê o fim da vida se aproximar e não sabe o que é realmente viver e a pequena Deqo não sabe sequer que existe um horizonte, pra ela a vida é agora, lutando um dia por vez.
Todas as 3 tem seus espíritos quebrados, sem muita esperança , são frutos do pomar das almas perdidas.
Algo que me chamou bastante atenção, além da história das personagens, a carnificina e os horrores do guerra, foi como as pessoas são naturalmente hostis num ambiente hostil, tanto é que as boas ações são vistas com desconfiança e surpresa.
O cenário mostra algo que é sabido por todas as gerações: ninguém sai vencedor na guerra, e os mais atingidos são os menos envolvidos.
Enfim, o livro é muito bom mesmo, em todos aspectos .
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Rafaela Marchesam Bronca 21/03/2019

De abrir os olhos
A história de três mulheres que se entrelaçam enquanto acontece uma guerra na Somália, é pesada. É linda, é admirável, mas dói, mexe com a gente, nos tira da nossa bolha da realidade.
Um livro muito importante pra nos fazer pensar o que estamos fazendo com o mundo, como aceitamos esse tipo de repressão do governo, em como as pessoas não se importam com países subdesenvolvidos até que os países de primeiro mundo demonstre "atenção" a questão. O quanto grandes potencias continuam acabando com a vida dos países colonizados e o quanto as pessoas ainda conseguem acreditar na "boa vontade" dessas potencias.

Esse livro me abriu os olhos pra como sou racista, pra como eu somente consigo imaginar as personagens como brancas/mulatas, e é importante reconhecer isso.

Enfim, este livro me trouxe muito conhecimento, me abriu os olhos para muitas situações que deixamos acontecer e como preciso/precisamos muito evoluir como pessoas e cidadãos.
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Kelly Albuquerque 14/08/2020

Narra os efeitos da guerra civil na Soma?lia, que coloca no poder uma ditadura militar, sobre a vida de tre?s mulheres: Deqo, Filsan e Kawsar, uma crianc?a de 9 anos, uma mulher adulta e uma idosa, respectivamente. Mulheres que desde muito cedo sa?o tomadas como objetos de abuso de toda um Estado que encontra sua coragem no medo que causa nas pessoas. De ac?o?es truculentas que privam, extorquem e mutilam existe?ncias.
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Nice Freiry 10/10/2021

Leitura pesada
Essa é uma daquelas leituras que vem para te tirar da zona de conforto.

Assistir toda essa população em guerra, o medo que vivem e o que passam constantemente foi chocante para mim.

Gostei de que temos a visão de 3 mulheres de idades e vidas diferentes, mas apesar disso vemos que o sofrimento é um tema recorrente nessas 3 histórias.

Recomendo aos leitores que pesquisem sobre a guerra civil que ocorre na Somália para melhor se situarem na história.
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Carol Frizzera 06/01/2022

Impactante!!! Relato nu e cru de 3 mulheres vítimas de uma guerra civil. E o final mais surpreendente ainda. Perfeito!!!
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Carol Bazanini 24/01/2022

Eu adorei fazer essa leitura!
Sempre fico feliz quando leio autoras de culturas com as quais eu não tenho muito contato, acho isso extremamente enriquecedor.
Eu gostei muito da forma como o livro foi desenvolvido, com nós acompanhando a jornada de três mulheres totalmente diferentes entre si, mas que estão contidas em uma mesma realidade.
Acho que essa escolha das protagonistas é uma forma de mostrar como a guerra afeta a todos, jovens e velhos, homens e mulheres, ricos e pobres e o país como um todo.
Vale a leitura!
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Deborah_Amancio 31/01/2022

Forte e doce
O livro tem uma linguagem poética, simples, porém difícil devido à violência com a qual as três personagens passam em meio aos acontecimentos que, após o golpe, darão início à guerra civil na Somália. Começa arrastado, mas depois deslancha. Kawsar, uma senhora de 62 anos, Deqo, uma menina de 9 anos e Filsan, uma soldado de 30 anos. Elas têm personalidades complexas que poderiam ter sido mais exploradas, mas a autora preferiu apenas descrever os acontecimentos, ações, pensamentos de cada uma delas. Fui levada a mergulhar num mundo de solidão, amor, força, desilusão, sofrimento... É um livro de verdades cruas, porém com uma escrita delicada que encanta e provoca reflexões.
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Ana Passarelli 31/01/2022

Uma trança que envolve e surpreende
Este livro traz a história de três mulheres, cada uma de uma origem e etapa da vida. Mas está no destino delas, sofridos, permeados por questões exteriores e interiores, o encontro.
Uma trança que não parece ser tramada mas que revela o que pode surgir a cada vez que nós colocamos frente a alguém.
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camaziabento 12/07/2022

Três mulheres somalis
A obra mostra a perspectiva de três mulheres (uma criança, uma adulta e uma idosa) da guerra civil que assolou a Somália na década de 80. Suas narrativas são contadas separadamente, mas de alguma forma se conectam. O livro descreve um pouco da cultura do país islâmico que subjuga as mulheres a ainda pratica o gudniin (mutilação genital feminina). Além de descrever a vida nos campos de refugiados através dos olhos de uma criança que ainda não conheceu outro mundo. Uma das coisas que me surpreendeu durante a leitura, foi como os aromas são importantes na cultura somali, o âmbar, a canela e outras especiarias levam nossa imaginação àquele lugar no chifre da África.
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karinna adad 17/09/2019

Encontro, desencontro e reencontro
Livro com uma escrita bastante peculiar mostrando o encontro de três figuras femininas, seu desencontro e depois o reencontro num ambiente de guerra e violência. A construção textual feita por Nadifa é extremamente envolvente e bem costura, só achei desnecessária às últimas linhas do último parágrafo. Parece que a autora queria se certificar que a leitora ou leitor entendeu o tema central da história e acrescentou uma explicação sobre o significado do reencontro das três personagens principais. Além disso, o livro mostra os caminhos que a vida toma e que muitas vezes escapam completamente à nossa vontade.
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Lusia.Nicolino 02/08/2019

Homens sem adjetivos
Ah não é preciso um Pomar para reunir Almas Perdidas. Mas, é preciso ter uma alma forte para acompanhar a história que Nadifa nos narra.
Amarrando com fios de sisal que podem esgarçar, machucar as mãos ou dar nós que não se desfazem, vamos descobrindo e acompanhando as três personagens principais de uma Somália empobrecida em quase todos os sentidos. Menos na essência da vida e na busca por um futuro de sonhos.
Mulheres mais fortes do que se sabem enredadas em uma realidade construída por homens. Homens sem adjetivos que os socorram.
De leitura fácil, com parágrafos curtos e um estilo cinematográfico de descrever, é possível até achar graça em algumas “cenas”.
Visite essa Somália pelos olhos de Nadifa, você só tem a ganhar!

“As sandálias não casam, uma é maior que a outra, mas ficam em seus pés. Ela tomou todas as suas roupas do vento: uma camisa branca presa em uma árvore com espinhos, um vestido vermelho que rolava, abandonado, à beira da estrada, uma calça de algodão jogada sobre um fio de eletricidade. Veste peças que fantasmas deixaram para trás e se torna, ela própria, um fantasma ainda maior, invisível aos passantes, que tropeçam ou pisam nela.”

site: https://www.facebook.com/lunicolinole
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Patricia 20/01/2023

Nota: ????????
Resenha completa postada em: https://leiturasdapati.wordpress.com/2023/01/20/o-pomar-das-almas-perdidas-nadifa-mohamed/

Das três, a história que menos me prendeu foi a de Filsan, apesar de todas as três serem histórias tristes. Sim, o livro é muito triste e relata muita dificuldade de um período e em um lugar que talvez poucos conheçam.
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Elide.Serra 27/12/2022

Três mulheres, três mundos.
A jornada dessas três mulheres é narrado em tempos e situações diferentes, porém somos transportados para a Hargeisa em meio ao conflito da guerra civil.
Há diversas situações além dos conflitos, e as questões sociais e emocionais são bem abordadas.
Sentimos dor, empatia e sintonia com essas mulheres e o decorrer de suas trajetórias.

Um livro profundo e envolvente que com certeza me levou a diversas reflexões.
Será recomendado diversas vezes.
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Rê Vaz 08/09/2022

Que livro
Triste e muito intenso. Não tem como escolher uma personagem e termos muita empatia. Realidade muito distante do que estamos acostumados a ler e foge totalmente da zona de conforto. Recomendo a leitura para quem quer conhecer culturas diferentes e diversificar o temas de leitura principalmente uma que te deixa desconfortável.
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