A viagem do elefante

A viagem do elefante José Saramago




Resenhas - A Viagem do Elefante


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Vini 24/01/2014

O começo de uma jornada.
Este foi o primeiro livro que eu li do Saramago. Já tinha ouvido falar do seu modo peculiar de escrita e até lido alguns trechos por aí mas não imaginava que em um romance inteiro o formato iria funcionar tão bem. Os longos parágrafos e a ausência de travessões surpreendentemente tornam a leitura extremamente dinâmica e cognitiva. Deu-se apenas um capítulo para que me acostumasse ao formato.
O enredo simples serve apenas como palco para os diálogos das personagens que são cheios de questionamentos políticos e religiosos, tudo com uma grande pitada de humor e sarcasmo, além das intervenções filosóficas do autor. Ele cria relações espontâneas entre as diferentes personagens, inclusive com o próprio elefante que nos cativa imensamente durante a jornada, assim como o seu cornaca.
Recomendo este livro para quem quer começar a ler Saramago pois seu tema leve faz com que a adaptação a forma de escrever seja mais fácil.

site: http://e-vidabesta.blogspot.com/
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Mel 03/02/2014

Saramago conta aqui a trajetória feita por uma caravana para levar o elefante Salomão de Lisboa a Viena. Dado de presente do rei de Lisboa ao arquiduque de Viena, Salomão é guiado por seu cornaca Subhro, com quem veio da Índia, e acompanhado por toda uma tropa. A narrativa é focada nos comportamentos dos humanos e do elefante durante a viagem, abordando assuntos diversos, como política e religião.
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Bruna 17/04/2014

Esse livro foi escrito em um momento conturbado da vida de Saramago, doente, quase perdeu à vida com uma pneumonia, Pilar sua esposa foi sua maior incentivadora e mais que isso, exigiu muito dele, em um vídeo sobre a vida de Saramago mostrava ele dizendo que daria para ela de presente mais oito páginas que tinha conseguido escrever, tamanha a fragilidade que estava passando e a dificuldade de escrever, mas...dentro de condições entre doença e recuperação ele nos presenteou com essa obra, que para ele é vista como um conto.
A história é de Solimão um elefante e seu tratador Subhro, quando o rei de Portugal, tem que presentear o Arquiduque da Áustria Maximiliano II com um presente de casamento, Solimão um elefante que estava sendo um estorvo sem utilidade para o rei, vem a ser uma oportunidade de se livrar dele e ainda impressionar o Arquiduque com seu presente extravagante , e então inicia-se uma viagem onde Solimão atravessa toda Europa juntamente com seu tratador Subhro, com uma estrutura grandiosa para o transporte, e muitos problemas transpostos nos países em que passavam em uma viagem cansativa de meses.
Subhro tem seu nome trocado por Fritz e Solimão por Salomão por um capricho do Arquiduque , por achar um nome difícil de se pronunciar, uma padre procura Fritz o tratador dizendo que a igreja estava precisando de um milagre e pede que ele ensine e faça com que Solimão ajoelhe na porta da basílica, com isso o elefante fica conhecido por seus milagres, Solimão também salva uma garotinha de ser atropelada por ele mesmo, aumentando seu poder de admiração.
Saramago usa a história para tecer suas críticas ao sistema burocrático, ao descaso do Estado e interesses próprios ,e o fim que teve Solimão nos faz pensar nos valores que temos sob o ponto de vista de utilidade para o ser humano.
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raissa 21/06/2012

Li esse livro a uns 2 anos atrás e agora me encontro tendo de reler obrigatoriamente para o vestibular. Confesso que na primeira vez, só li até o final porque não tinha "mais nada pra fazer". Quando soube que precisaria dele para o vestibular, armei a cara feia e jurei que só ia ler o resumo, e ainda divulguei para todos que ainda não haviam lido o quanto era "chato". Mas a minha insegurança... resolvi reler.E não me arrependo! É uma leitura um tanto cansativa mesmo, principalmente para quem está acostumado com pontos, travessões e aspas e não somente com virgulas, mas vale a pena. A história é realmente cativante, as clássicas criticas a elite sutilmente bem feitas. E ah, me apeguei tanto àquele elefante...
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Nathaly 19/08/2014

Desafio Skoob 2014, mês de Julho, atrasado*
E se você fosse um rei e tivesse que presentear um arquiduque, que presente daria? Obvio que não poderia ser um presentinho qualquer, teria que ser algo grande, glamouroso e intrigante como um elefante. É justamente essa a ideia do rei da estória desse livro.
Enquanto o animal viaja com destino a sua nova moradia, vamos conhecendo os demais personagens e entre eles está o conarca, indiano domador do animal e que para mim é o personagem mais sábio do enredo inteiro. Apesar de não possuir acesso aos livros e conhecimentos escolares, é o conarca, através da sabedorias das lendas de sua terra natal, que doma não somente o elefante, mas toda a tropa encarregada de proteger e garantir a chegado do presente do arquiduque. É aí que vemos o elefante não somente como um presente, mas como o Estado em si, o Estado domado por uma política que se preocupa muito mais com sua ornamentação, com enfeites para embelezamento do que com sua utilidade em si, situação esta metaforizada na forma de "roupas lindas e limpas para conarca e elefante" invés de preocupar-se com o andamento da tropa.
Confesso que não tinha interesse no autor e muito menos no livro, não achei o título interessante, e sim, sou daquelas que escolhe pelo titulo superficial, mas que a obra é um todo e que o título já faz parte, e uma das partes fundamentais, principalmente em A viagem do elefante, cujo título resumo o enredo.
No fim, até que gostei do livro, porém não consegui me apaixonar por ele, infelizmente.
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evenancio 11/07/2010

A Viagem do Elefante
Finalmente temos mais uma obra-prima nas prateleiras de nossas livrarias para nos encantarmos e, como era de esperar, o português José Saramago faz bonito uma vez mais. Desde já, o livro é mais um clássico da literatura mundial, leitura mais do que recomendada para os apreciadores de uma história bem contada - que é o maior trunfo deste estupendo escritor. Antes que alguém se espante, irei elucidar os motivos pelos quais considero "A Viagem do Elefante" um dos clássicos:

Primeiro que Saramago faz parte de um seleto grupo de escritores que por mais que queiram não conseguem escrever má literatura. Ao lado dele temos Dostoiévski e Tolstói, somente para ilustrar (afinal, alguém já leu alguma coisa ruim destes escritores?). Segundo, Saramago tem a habilidade de transformar uma história simples, daquelas que poderiam ser contadas em não mais do que quinze minutos, em uma história rica em detalhes, que lhe prende a atenção por força da irônia em uma linguagem própria, que é a marca registrada deste autor.

Continua em:
http://www.evenancio.com/2008/12/viagem-do-elefante.html
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Hello5ouza 07/02/2024

"A má vista não lhe permitia distinguir os fardos de forragens lá ao longe, mas na imensa caverna do seu estômago ecoavam os protestos de que eram mais do que horas de comer. Isto não significa que os elefantes devam alimentar-se a horas certas como aos seres humanos se diz que lhes convém pelo bem que faz à saúde. Por assombroso que pareça, um elefante necessita diariamente cerca de duzentos litros de água e entre cento e cinquenta e trezentos quilos de vegetais. Não podemos portanto imaginá-lo de guardanapo ao pescoço, sentado à mesa, fazendo as suas três refeições diárias, um elefante come o que pode, quanto pode e onde pode, e o seu princípio é não deixar nada para trás que possa vir a fazer-lhe falta depois"

Embora a história seja interessante, foi insuportável fazer a leitura desse livro, o autor não distingue as falas dos personagens com traço ou aspas, ele usa só vírgulas, e chega a ser chato pra quem quer continuar a leitura.
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Yago 07/02/2010

A Viagem do Elefante.
Contando a história do presente do rei lusitano João III ao arquiduque Maxiliano da Áustria, Saramago demonstra, mais uma vez, que sabe contar uma boa história com o jeito que lhe é peculiar que, sem dúvida, é o maior maior mérito de seu livro.
O livro gira em torno da trajetória de Salomão, o simpático elefante regalado, pelo monarca português, a Maximiliano em ocasião de seu casamento com a filha do imperador Carlos V . Durante essa trajetória de meses, conhecemos as diversas situações em que o Salomão e Subhro - seu conarca - protagonizam até chegarem ao seu destino; situações que incluem um suposto milagre em frente à Basílica de Santo Antônio e uma bela despedida entre o paquiderme e os carregadores, onde vemos que apesar de irracional, Salomão demonstra alguma inteligência e muito sentimento.
Mas como já disse, a forma narrativa de Saramago é o que confere ao livro toda a sua magia, de forma que, se eu se eu contar mais alguma coisa da história, apenas estaria desestimulando os que não a leram, já que não fui agraciado com seu talento. Portanto, basta dizer que A Viagem do Elefante é uma ótima escolha para quem gosta de uma literatura de qualidade, na qual o talento de seu escritor pode ser percebido em cada linha.
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Paulinha 26/02/2010

Acredito que Saramago tenha se divertido bastante escrevendo este livro. É uma leitura despretensiosa, leve, com um humor irônico e boas tiradas, o que é particularmente incomum em se tratando deste autor, com livros de temáticas profundas e praticamente ininteligíveis.
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Bruno 30/11/2009

Um dos melhores livros do autor
Humor e informações dosados na medida certa. Destaques para a linguagem deliciosamente elaborada e a lucidez impecável de Saramago, mesmo depois de passar por problemas de saúde tão graves. Um de seus melhores livros.
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Campelo 23/06/2009

Saramago Ligth
O livro difere bastante tanto na temática quanto no tipo de narrativa das demais obras do Saramago. É extremamente divertido e engraçado com passagens que são verdadeiros diamantes da fina ironia (como quando o elefante dá um coice no padre da vila). No final perde um pouco de rítmo, mas eu recomendo firmemente.
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Andréia Sk 02/07/2009

Uma obra de arte inspira Saramago a imaginar como teria sido acompanhar um elefante em uma viagem de Portugal a Áustria. Com humor, maestria e muita ironia, que lhe é peculiar, acompanhamos essa jornada de Salomão, também com o cornaca Subhro (ou Fritz?) e demais componentes da caravana. Não faltam aqui pitacos à influência da Igreja, relações sociais, hierarquia... Mas trata também do companheirismo, da amizade, e demais sentimentos que envolvem todo tipo de empreendimento, principalmente em se tratando de uma viagem tão peculiar. Ótima leitura, mas prefiro desconsiderar o último capítulo.
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yuri thome 07/07/2009

Um fato historico que virou um romance ficcional com uma leitura hipnótica. É quase impossível deixar para o outro dia a leitura do próximo capítulo. Enfim é um livro do José Saramago.
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