A viagem do elefante

A viagem do elefante José Saramago




Resenhas - A Viagem do Elefante


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Vanessa Isis 23/08/2010

Sabe quando você começa um livro sem expectativa alguma e ele se torna um dos seus favoritos? Foi exatamente o que aconteceu entre "A viagem do Elefante" e eu. O livro é riquíssimo, a história é ótima e eu me apeguei demais a ele. Confesso que após terminá-lo, bateu uma depressão forte! Saramago conseguiu arrancar de mim tanto risos quanto lágrimas, excelente obra.
G. 26/11/2010minha estante
espero gostar tambem!


Julia 24/04/2011minha estante
Comigo aconteceu exatamente o mesmo.


Manini 21/07/2013minha estante
Começarei a ler este livro amanha, mas senti a mesma coisa ao terminar A Jangada de Pedra. Incrível.


Vitor Hugo 23/03/2016minha estante
O meu sentimento foi idêntico. Pouca expectativa no início e grande satisfação ao final, com um toque de melancolia.




GilbertoOrtegaJr 15/07/2012

A Viagem do Elefante - José Saramago

Posso facilmente dizer que este meu primeiro livro de teste com a literatura de Saramago, já que dele só tinha começado a ler O Evangelho Segundo Jesus Cristo, que eu abandonei antes de chegar à página vinte.
Entre presente que às vezes toda pessoa ganha esta sempre algum mais estranho, que o diga o arquiduque austríaco Maximiliano II, que em 1551 ganha do seu cunhado Dom João III ( então rei de Portugal) , um elefante como presente de casamento.Mas para isso o elefante terá que ir de Portugal ate a Áustria, passando pela Itália e Espanha.
Saramago como bom narrador que é a ouvir falar desta história, que realmente ocorreu, percebeu que ela poderia ser um gancho para criar um bom livro.
Salomão (o elefante) durante a viagem cativa os guardas portugueses que são encarregados da sua escolta e por onde passa atraí atenções para si curiosas (pudera em pleno século 15 não era a coisa mais comum ver um elefante fazer a travessia de alguns países europeus). O seu cornaca (pessoa encarregada de cuidar do elefante toda vida dele ) também é o coadjuvante no livro juntamente com e elefante eles formam os únicos personagens fixo do livro todo.
Durante a viagem vão se acumulando aventuras do elefante como o momento em que o elefante é adestrado para se ajoelhar na porta de uma basílica na Itália ou na hora que o elefante empurra um clérigo que esta a joga água benta nele.
Levando em conta a viagem do livro algumas coisas são transitórias como o fato do nome do elefante e do seu cornaca mudarem de nome por ordem do arquiduque, mas também o livro tem começo e fim bem definido ( a história começa com o elefante indo viajar e acaba com ele chegando ao seu destino.
No todo o livro é muito leve e bonito de ler tem doses de emoções de forma bem contida o que torna ele bem enxuto, os únicos fatos que não gostei é a toda hora Saramago fazer piadas pra deixar bravo os religiosos que possam ler o livro, isso da um toque de piadas sem graça ao livro , e os diálogos que são abstratos , me incomoda os diálogos por que Saramago consegue fazer um bom livro sem usar uma única frase de conversa entre seus personagem .
É incrível também como os parágrafos enormes que eu tanto temia adquirem um fluxo rápido e leve , ao mesmo tempo em que mesmo estes mesmo parágrafos parecendo tão sólidos como muros evoquem uma narrativa muito poética e sutil , sem que esta poesia torne o livro menos poderoso .
No geral venci meu medo de ler Saramago e somente me tornei mais um dos inúmeros fãs que o autor já conquistou .
Ladyce 26/04/2012minha estante
Sua resenha me fez colocar esse livro na pilha de PARA LER. Obrigada!


GilbertoOrtegaJr 26/04/2012minha estante
oh *.*
imagina vc sempre me faz ficar morto de vontade de ler 90%do que vc resenha também


Natacha.Mascarello 18/08/2019minha estante
Adorei a tua resenha!
Acabei de ler o livro tem 2 dias, e não consegui me conectar. Identifiquei no livro todos aspectos que você falou. Os parágrafos enormes e os diálogos confusos me deixaram confusa e tornou a minha leitura muito mais lenta que de costume.
? necessário uma certa maturidade para ler Saramago, vou tentar novamente daqui um tempo.




Bianca 19/04/2021

Me vi apegada à Salomão e a Subhro de modo que a escrita, detalhista e por vezes enfadonha incomodava pouco diante do desejo de saber a forma em que esta história terminava. Escrever e recriar um acontecimento dessa proporção não é tarefa fácil, e quem a faria, se não Saramago?

Associei facilmente Salomão à força, visto o próprio nome. Subhro, que significa branco me trouxe lições de resiliência e humildade. É como se estivesse eu, com meu nome que também significa Branco, a carregar comigo numa viagem, ou melhor, sendo carregada, a saudade. Que eu não saberia ainda que isso se tornaria.

Salomão é saudade. Suhbro somos nós. E a paisagem é o momento que vivemos e não notamos por estarmos ocupados demais com o destino final, e este, já sabemos todos qual é.
Vanessa Assalim 19/04/2021minha estante
Fiquei curiosa com essa leitura!
Já está na minha estante.


Nãna 04/12/2022minha estante
Que legal sua interpretação. Apesar de estar amando a leituras, estou tendo dificuldades para decifrar as alegorias. Me fez lembrar O processo do Kafka , que me lembrou de mais o sistema burocrático mas representa a caminhada da vida e seu fim e evitável.




Bruno Oliveira 03/02/2022

UM CONTO QUE É TODA A NOSSA VIDA
A viagem do elefante, de José Saramago é uma grande provocação. Logo no início, bem antes da história, já há a pilhéria: conto. Sim! Este tomo de mais de duzentas páginas é um conto. E que conto, hein! Valendo-se de seu estilo meio jurídico, meio filosófico, meio poético, que lhes são próprios e inconfundíveis, e, ainda, alternando o protagonismo do conto, ora com o paquiderme Salomão (posteriormente Solimão), para nos enternecer com belas cenas e gestos de amor e afeto; ora com o conarca Subhro (Fritz), para nos entreter com diálogos ferinos e certeiros sobre a condição humana no geral, Saramago entrega um atestado universal que prova o absurdo da nossa finita existência: existimos, sim, para depois, não mais. Um conto que é toda a nossa vida.
Sun's daughter 03/02/2022minha estante
Opa opa


Bruno Oliveira 04/02/2022minha estante
;)




Yaci 27/03/2009

Não gostei.
Saramago é para mim um grande escritor, mas a leitura desse livro é enfadonha e exageradamente detalhista. Quem nunca leu Saramago e pegar este livro não terá boa impressão.
RY 05/06/2011minha estante
Discordo. Primeiro livro que estou lendo dele, achando uma maravilha =D


geancarlo.pires 12/08/2020minha estante
Li 8 livros do Saramago e te digo que foi o pior. Não ruim em qualidade, mas muito muito aquém do que o autor proporciona em outras obras. Ele é genial, mas nesse livro não.




vsc bibliotecária 10/09/2009

Argh, que livro chato!
Péssimo ler os parágrafos todos colados e ainda ter que adivinhar as falas das personagens... Já foi uma luta ler "Ensaio sobre a cegueira", várias vezes tive que voltar para entender quem é que estava falando.
Tudo bem, concordo em ser "modernista", mas na escrita, fica difícil, né, Saramago?
Muito monótono, sem ação, paradão, argh! Nunca mais nem me arrisco a ler esse livro de novo e ainda estou pensando se vale a pena ler os outros de Saramago...
Será que os outros têm essa mesma "modernidade" de escrita? Se tiver... Sinto muito, mas não vou perder meu tempo lendo não.
nathi pieri 10/06/2012minha estante
por isso muita gente considera que ler saramago é díficil. Lembro quando pediram pra ler o ensaio sobre a cegueira no meu colégio e o pessoal ficou com medo, porque sempre disseram que é complicado de ler.
Posso te afirmar que é só questão de costume, hoje em dia eu já li 9 livros do Saramago, e sim, são todos nesse mesmo estilo, e é meu escritor prefeiro. Acontece mesmo de muita gente abandonar livros dele por achar cansativo, porque realmente é, mas não deixa de ser incrível..


Tecocesar 30/05/2017minha estante
Sim, os outros tem a mesma "modernidade". Longe de ter lido todos, mas o que me atrai em Saramago é justamente o estilo literário, diferente e ácido. Mas não há ditadura na literatura, e cada um se sente atraído por aquilo que lhe agrada.
Lembrei-me de minha mãe, que faz as mesmas críticas, e mais uma :"não gosto de Saramago, os parágrafos faltam pouco não acabar". ???




Tábata 11/02/2021

Saudades Salomão
A história é ótima, com várias nuances de humor bem sútil, muitas reflexões e aprendizados, e no final uma saudade boa do querido elefante, que sem dúvidas é o protagonista dessa história.
dieipi 09/09/2021minha estante
vishe, tomei spoiler.




manu 02/05/2022

chato
não gostei, muito chato. demorei MUITO pra terminar, constante me perdia durante a leitura.é meu segundo livro do saramago e nenhum deles eu gostei.
dei três estrelas pq o livro não é ruim mas eu não gostei, achei fraco
Gostosão das tapiocas 02/05/2022minha estante
Concordo plenamente ???




alexandra165 01/02/2022

meu primeiro livro de Saramago.
essa foi a primeira vez que li um livro de Saramago. confesso que no início estranhei, já que não havia uma marcação clara de diálogos e o autor parecia que se perdia em devaneios e confundia-me com os tempos verbais.
na verdade, acho que só comecei a gostar do livro a partir da metade. ele realmente tem jeito para contar histórias, porém o tema em si não é algo q me interesse muito. ainda assim, nunca senti que estava sendo enrolada, pois ele escrevia tão bem, que me fazia sentir abraçada.
além disso, ele fazia uma reflexões legais.
enfim, recomendo.
Dhewyd 06/02/2022minha estante
Saramago é muito bom... lhe indico ensaio sobre a cegueira... livro top




Vini Ribeiro 15/01/2023

Um livro sobre memória, sobre a importância da convivência, do humano para o humano. A importância de se nomear as coisas, a intenção quando se nomeia algo, um animal, que passa de uma criatura sem personalidade - sendo a personalidade a interpretação do homem em relação a ele - para um personagem que com o homem convive.

Um conto de 200 páginas, uma piada de Saramago, ele e seu humor ácido, sutil, tão sutil que às vezes é difícil entender como humor.

Filosófico, poético, com a cadência que o autor exige. Nem sempre o elefante é o protagonista, muitas vezes Saramago quer tornar a paisagem, incluindo as pessoas nela, como protagonistas, o que dá vida não somente ao texto, mas ao livro. Existimos e então, não mais. A vida é como esse conto, que se encomprida, mas não deixa de ser um conto.
Fabiana.JucA 15/01/2023minha estante
Esse livro é incrível! ??




Aime 12/05/2011

Esse livro traumatiza, pra quem nunca leu Saramago
Que livrinho mais chato e cansativo. Foi uma luta pra terminar de ler. Aliás, só terminei porque é do Saramago. Acho que a verdade é que eu não deveria nem ter comprado. Foi uma decepção mesmo.
vsc bibliotecária 19/04/2014minha estante
Foi o segundo livro dele que tentei ler. O primeiro foi "Ensaio sobre a cegueira" e, mesmo me surpreendendo com a estética dele das pontuações, consegui ler e me encantar pelo livro. Então, tentei ler "A viagem do elefante". Apenas 100 páginas, nada acontecia, então não deu. Desisti.
Mas sou frustrada, até hj, por não me interessar por este livro. Talvez um dia eu crie coragem para tentar ler de novo e ir até o fim. Mas no momento, eu tenho medo desse livro!!! :O




Alexandre Kovacs / Mundo de K 24/05/2010

José Saramago - A Viagem do Elefante
Editora Companhia das Letras - 256 páginas - Publicação 2008 - Revisão Carmen S. da Costa.

Um novo lançamento de José Saramago e todos nós, pobres leitores compulsivos ou talvez dependentes de sua prosa caudalosa, podemos nos transformar imediatamente em seres humanos mais felizes, reconhecer a marca inconfundível do autor, tendo a certeza de ler um dos maiores pensadores do nosso tempo e, segundo Harold Bloom, o maior ficcionista da atualidade.

Apesar de deixar bem clara a minha idolatria por Saramago, único autor laureado com um prêmio Nobel em língua portuguesa, é certo que não esperava um clássico romance histórico no mesmo nível e complexidade de "Memorial do Convento" ou "História do Cerco de Lisboa", pois esta seria uma tarefa praticamente impossível para qualquer autor contemporâneo, mesmo para José Saramago que, afinal, já está com 86 anos e a saúde bastante debilitada. De fato, este "A Viagem do Elefante", classificado pelo próprio autor como conto, foi escrito durante os sete meses em que lutou pela própria vida e a dedicatória para sua eterna companheira Pilar del Rio não deixa dúvidas sobre a gravidade deste período: "A Pilar, que não deixou que eu morresse".

Mesmo na situação em que foi escrito, no ambiente de um hospital, este livro é uma deliciosa fábula que carrega a tradicional ironia e humor de Saramago sobre um de seus temas prediletos: a eterna fragilidade humana. A narrativa trata da absurda viagem de um simpático elefante chamado Salomão em pleno século XVI que, por idéia de dom João III, rei de Portugal, influenciado por sua esposa Catarina da Áustria, decide presentear o Arquiduque austríaco Maximiliano II com um elefante. Assim nasce a saga épica do pobre paquiderme que teve de percorrer mais de metade da Europa, incluindo uma parte dos Alpes, devido a este capricho real.

José Saramago, como sempre, não parece nem um pouco interessado em fazer as pazes com a igreja católica, pelo contrário, em suas habituais digressões sobre o homem e a religião reflete sobre as incoerências na relação entre o homem, sua fé e os intermediários, uma relação nem sempre razoável como pode ser atestado pelos casos do cura de aldeia que tenta exorcizar o elefante Salomão (levando uma boa lição) e do padre representante da Basílica de Santo Antônio em Pádua que exige um milagre fabricado, pois segundo ele: "Lutero, apesar de morto, anda a causar grande prejuízo à nossa santa religião (...)".

O ambíguo indiano e cornaca, ou tratador de Salomão, é o protagonista secundário da narrativa, pois está claro que Salomão é o principal. Através das peripécias desta personagem, que tenta satisfazer as exigências reais, eclesiásticas e militares antes e durante todo o trajeto de Lisboa até Viena é que Saramago consegue desnudar a falta de bom senso dos homens para alcançar seus objetivos e ambições. O pobre Salomão acaba se tornando o elemento mais racional da caravana e conquistando a simpatia dos leitores.
Arthur Pipolo 03/08/2010minha estante
Com todo respeito as opnioes, mas este foi um dos piores livros que ja sentei para ler. É parelha a Onze Minutos de Paulo Coelho, monotono! Creio que Onze minutos ainda seja um pouco melhor, pois ha apices na historia, já A viagem do elefante é totalmente linear... Me desculpem os apreciadores de Saramago, mas este nao passou para a minha lista de bons livros.




Raquel Lima 19/01/2009

Não gostei!
Influenciada por outras grandes obras do autor, iniciei acreditando que seria bom, mas o livro é de um marasmo horroroso.
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yuri thome 07/07/2009

Um fato historico que virou um romance ficcional com uma leitura hipnótica. É quase impossível deixar para o outro dia a leitura do próximo capítulo. Enfim é um livro do José Saramago.
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Hello5ouza 07/02/2024

"A má vista não lhe permitia distinguir os fardos de forragens lá ao longe, mas na imensa caverna do seu estômago ecoavam os protestos de que eram mais do que horas de comer. Isto não significa que os elefantes devam alimentar-se a horas certas como aos seres humanos se diz que lhes convém pelo bem que faz à saúde. Por assombroso que pareça, um elefante necessita diariamente cerca de duzentos litros de água e entre cento e cinquenta e trezentos quilos de vegetais. Não podemos portanto imaginá-lo de guardanapo ao pescoço, sentado à mesa, fazendo as suas três refeições diárias, um elefante come o que pode, quanto pode e onde pode, e o seu princípio é não deixar nada para trás que possa vir a fazer-lhe falta depois"

Embora a história seja interessante, foi insuportável fazer a leitura desse livro, o autor não distingue as falas dos personagens com traço ou aspas, ele usa só vírgulas, e chega a ser chato pra quem quer continuar a leitura.
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