Aceitação

Aceitação Jeff VanderMeer




Resenhas - Aceitação


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luke - among the living. 10/03/2024

A Trilogia Comando Sul foi uma das coisas mais difíceis que eu topei nos últimos anos (e olha que eu li Adjustment Day e Pygmy do Chuck Palahniuk em inglês). Eu estendi a leitura o máximo que pude, e finalmente terminei o último, Aceitação.

A melhor parte desse livro, assim como nos dois anteriores, é a escrita fantástica, que força o seu cérebro a conceber coisas quase que até o limite. Já o enredo sem muitas explicações deixa um pouco a desejar (e por mais intencional que isso seja).

Bom, no fim das contas, o saldo foi positivo (toda leitura é, até as menos divertidas). Mas eis uma série que eu não indicaria a ninguém que lesse.

É isso.
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JAlia.Compan 26/02/2024

De mistério sombrio à fantasia quase infantil
A trilogia foi de mistério sombrio à uma fantasia quase infantil num piscar de olhos. Quanto menos expositivo, mais interessante. Mas agora, além de se tornar expositivo, terminou com um ar de "isso aqui não me levou a lugar algum".

De fato, nunca saberemos o que é a "área X", e isso é interessante! Porque a área X é aquilo que te convém: Mundo alienígena, buraco de minhoca, teste psicológico bancado pelo Comando Sul, ou (o que eu gostava de acreditar), uma grande alucinação coletiva causada dentro da cintilação/brilho.

Por toda a história, a adaptação do Netflix foi BRILHANTE, muito melhor que a verdadeira história dos livros (apesar do livro ser mais assustador e focar bastante na visão de mundo pela perspectiva da bióloga).

Leria de novo? Sim. Apesar do final ser realmente bem tosco.
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AllineP 20/12/2023

Terror cósmico
Terror cósmico é um gênero que existe mesmo, né? ?

Esse livro vai ficar por um bom tempo impregnado em mim. Eu amei.

O tom da narrativa é constantemente lúgubre com a sensação de cataclisma eminente.

Nunca ficou desinteressante. Eu amei ler aos poucos e me deliciava com a imersão na leitura.

O melhor uso de NARRATIVA EM SEGUNDA PESSOA que eu já li em minha vida. (Ele varia bastante entre 1°, 2° e 3° pessoa) O autor faz um ótimo uso de técnicas variadas de escrita. Entre pontos de vista variados, narrativas não cronológicas (com uma distribuição muito boa entre o passado, presente e futuro), relatos, cartas e diálogos... Esse cara sabia muito bem o que estava fazendo.

Eu já esperava um final em aberto (ou vários finais, no caso), mas não deixou a desejar. Responde um número necessário de questões que foram levantadas nos outros livros.

Interessante como o tempo todo tive a sensação de estar visualizando situações familiares a mim, por mais absurdos que fossem os acontecimentos... As sensações foram muito palpáveis. Eu amei.
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Yasmim 22/09/2023

Não é uma leitura qualquer
Como a maioria dos leitores, me encantei com ?Aniquilação?, a forma como foi escrito é uma verdadeira obra de arte!
Já em ?Autoridade? fiquei com a mesma impressão da maioria das pessoas, leitura muito arrastada e metade foi escrito para fazer volume, não teve nenhuma relação com a história principal.
Após um período de ressaca desta trilogia, fui ler ?Aceitação?, com a mente muito aberta e torcendo para ser mais parecido com o primeiro livro. Novamente fui surpreendida pela escrita, muito melhor, organizada e todos os capítulos escritos ?no ponto?. Foi uma leitura muito prazerosa que dá várias respostas sobre os eventos, algumas maia diretas e outras um pouco mais subjetivas.
Recomendo bastante a leitura, quem chegou até o final do segundo livro deve ler o terceiro, quase como um pedido de desculpas. Recomendo que leia com calma para assimilar todas as - sutis - e nem sempre tão esclarecedoras respostas.
Nesta trilogia não importa se todas as respostas foram respondidas, mas sim se todas as perguntas foram feitas.
Obrigada Jeff, está perdoado pelo livro 2.
AllineP 20/12/2023minha estante
SIM!!! É assim que me sinto ?




Juhh.Cristine 21/08/2023

Decepcionante
Sinceramente, acho que não abandonei porque ainda tinha esperança do enredo melhorar.

Diferente do livro 1, os livros 2 e 3 dessa trilogia decepcionam em tudo.
O segundo já perde a "magia" quando o autor começa a dar nome e descrever as características físicas dos personagens e eu gostava de imaginar todos eles do meu jeito, além de ter aquele mistério de ninguém ter nome.

No livro 2 tem toda aquela enrolação desnecessária e o livro 3 não fica atrás. Páginas e páginas desperdiçadas com encheção de linguiça.

O conceito da Área X e todo o seu mistério construídos no livro 1 são destruídos pelo próprio autor.
Triste...
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astereads 16/07/2023

Um fim (e também um começo) magnífico
Vou ser bem sincero, nem sei como começar esse review, tantas são as coisas que me chamaram atenção na leitura.

Primeiramente, eu vi que muitas outras pessoas comentaram sobre a frustração pela falta de respostas, o que é compreensível, mas no meu entendimento esse FOI o objetivo do autor. Nós nunca precisávamos saber todos os detalhes; a jornada está ali para ser aproveitada, como em outros horrores cósmicos/ficções científicas similares.

A diferença é que Jeff Vandermeer foca na beleza e manifestação desse horror cósmico, e não em sua lore ou explicações que soam quase místicas, ou no niilismo que tá impregnado no gênero. É por isso que Ave Fantasma existe, não como uma extensão da Área X mas como sua própria pessoa, atrás das suas próprias realizações. É por isso que Controle tem como foco de sua jornada a aceitação de que ele não tem controle. E é por isso que a Diretora, uma personagem tão enigmática, na verdade só queria o fechamento de um ciclo.

Sim, a narração merece críticas também, mesmo que a história, pra mim, tenha sido ótima. Eu percebi que desde o segundo livro o autor perdeu a mão em alguns pontos, por se estender demais neles desnecessariamente. No começo, eu até demorei bastante pra continuar lendo, porque me entediei com alguns capítulos.

A parte incrível, no entanto, foi a realização (lá pro meio do livro) do quão incrível era as diferenças entre os povs. Olhando de uma forma mais técnica, a forma com que ele decide escrever ? as variações entre primeira, terceira e segunda pessoa, o registro quase documental da parte da Bióloga ? é simplesmente algo de tirar o fôlego. Inclusive, a forma com que ele decide como cada ponto de vista vai ser demonstrado fala muito sobre o personagem.

As partes em terceira pessoa me fizeram sentir conectado aos personagens, enquanto ainda me davam aquela sensação desconfortável de ter algo errado que eles não estavam percebendo. A em segunda pessoa, com a Diretora, me fez imaginar como se fosse uma experiência fora do corpo, o que, no meio de suas memórias, faz bastante sentido. Os momentos onde víamos a Bióloga com sua narração em primeira pessoa foram um destaque do livro pra mim, principalmente sabendo o quão bem isso representava sua natureza inquisitiva e cética. Nenhum dos povs era 100% confiável, mas todos tiveram seus pontos altos na hora de construir o todo.

Enfim, acho que poderia ficar falando desse livro pra sempre, discutindo as possibilidades e razões do porquê as coisas aconteceram do jeito que aconteceram. E eu acho isso incrível, quando um livro te toca dessa maneira.

Simpatizei com todos os personagens, me agoniei com suas questões, simpatizei com os motivos deles de fazer as coisas. Em toda a trilogia (ou talvez seja melhor dizer saga?) de Comando Sul, foi lindo de ver como cada um se manifesta tão bem, parecendo pessoas reais ali na sua frente.

Tô ansioso pra o próximo livro!!
AllineP 20/12/2023minha estante
SIM. Acho que essa trilogia vai ficar por um bom tempo agarrada em mim. E a sensação é até parecida com a da área-x... Os pensamentos e entendimentos vão se transformando :') Eu amei.




Fernanda631 05/07/2023

Aceitação (Trilogia Comando Sul #3)
Aceitação (Trilogia Comando Sul #3) foi escrito por Jeff VanderMeer.
A trilogia Comando Sul não é exatamente uma fantasia e não chega a ser uma distopia, mas mostra um futuro cruel para a humanidade. É um mistério de proporções apocalípticas, nas quais o leitor confia para consertar os erros. Por falta de uma definição melhor podemos considerar essa trilogia uma ficção científica ecológica.
Antes de falar sobre Aceitação, vamos fazer uma pequena recapitulação dos livros anteriores.
- Em Aniquilação, primeiro livro da série, temo o nosso primeiro contato com a Área X. Acompanhamos a bióloga – quanto menos as personagens souberem sobre as outras, menos chances elas têm de ficarem umas contra as contras durante a visita à Área X, por isso a falta de nomes – em sua jornada para conseguir ser aceita na nova expedição para a Área X, depois de ter perdido o seu marido na expedição anterior.
- Em Autoridade, acompanhamos as tentativas falhas da nova personagem, Controle – mais uma vez, a falta de nomes -, o novo diretor interino do Comando Sul, que investiga a Área X, de organizar a casa depois do sumiço da última expedição (a da bióloga).
Se você acha esquisito acompanhar/visualizar na mente personagens que não possuem nomes, acredite, é pior quando o autor resolve jogar uma mistura de nomes para uma só personagem ou quando uma personagem não é mais a mesma personagem… é aí que a sua cabeça começa mesmo a dar nós para tentar compreender o que raios está acontecendo na narrativa. Ao tirar os nomes das personagens e tirar o leitor da sua zona de conforto, o autor tira também a identidade desses seres humanos, exatamente o que acontece quando essas personagens chegam na Área X.
O longo do primeiro volume, "Aniquilação", VanderMeer apresentou a figura do faroleiro, chamado Saul Evans. Em "Aceitação", Saul passa a ser um dos protagonistas do enredo. Nos capítulos dedicados ao seu ponto-de-vista, o leitor descobre qual foi a evolução da natureza e do habitat ao redor do farol durante os eventos que desencadearam a Área X, bem como fica sabendo qual foi o processo de transformação do próprio Saul.
Saul, a personagem mais interessante depois da bióloga, faz amizade com uma garotinha de nove anos de idade, chamada Gloria, que gosta de explorar a região do farol. Ele também tem um relacionamento com Charlie, que trabalha na cidade e não compreende o estilo de vida isolado e solitário de Saul.
Também descobrimos que Saul, antes de ser faroleiro, era pastor e que ele foi o responsável pelas palavras escritas nas paredes no túnel, descobertas em "Aniquilação".
Outros capítulos são dedicados à Diretora do Comando Sul, que aparece de forma mais premente no segundo volume, "Autoridade". Uma das grandes surpresas do enredo é que a Diretora de "Autoridade", a psicóloga de "Aniquilação" e Glória são a mesma pessoa. Quando criança, Glória observava algumas expedições que exploravam a região do farol, buscando indícios de paranormalidade ou alienígenas. Quando cresceu, ela decidiu que faria parte do Comando Sul de qualquer maneira, pois precisava descobrir os mistérios daquela região, tão importante na sua infância. Assim, ela é contratada como Diretora, sob a identidade falsa de Cynthia. Ainda não satisfeita, ela decide entrar na área X, pois quer saber o que aconteceu com a natureza e com Saul depois dos eventos extraordinários e, assim, participa da 12ª expedição com o disfarce de psicóloga.
Por fim, o terceiro núcleo da narrativa é composto por Controle e Ave Fantasma, ambos protagonistas de "Autoridade". Através deles, o leitor descobre que o tempo passa muito mais rápido na Área X. As poucas respostas que são fornecidas sobre as forças que desencadearam a Área X são dadas nos capítulos deles mas, como mencionei no início da resenha, muitas perguntas continuam abertas e muitas coisas ficam sem explicação. Por outro lado, fica claro que a Ave Fantasma é um clone da bióloga, clone gerado pela Área X, mas ninguém sabe porque a Área X gera estes clones. Para mim, os capítulos dedicados a eles foram os mais chatos, pois proveram mais confusão do que esclarecimento e não achei que eles agregaram muito à narrativa.
Apesar da ausência de esclarecimentos e de um final estruturado, a leitura flui e prende a atenção. Os elementos de ficção-científica que VanderMeer imaginou continuam assustadores, originais e misteriosos, pois ele se vale de uma ambientação de terror psicológico que funciona. Há um quê de H. P. Lovecraft nas suas descrições e nos monstros que a Área X produz. E, para mim, as partes mais legais foram as do faroleiro, uma personagem muito interessante e que trouxe frescor à trama, que começava a tornar-se repetitiva com a linearidade das demais personagens.
Aceitação é dividido por narrativas do ponto de visto de quatro diferentes personagens: A diretora, que é narrador de forma inusitada, como se a personagem fosse o próprio leitor, dando uma sensação de maior imersão no enredo; O faroleiro, que aparece na enigmática fotografia no farol da Área X, logo no primeiro livro e é uma personagem muito mais importante do que aparenta ser; Controle, o último diretor do Comando Sul, John Rodriguez; e a Ave Fantasma, a bióloga que não é a bióloga, mas sim uma cópia com memórias. A divisão de capítulos é bem demarcada e esses diferentes pontos de vista enriquecem a história. Confesso que meu POV menos favorito foi o do Controle.
Muitas perguntas ficaram em aberto, e claro, isso foi frustrante. Entretanto, de certo modo, essa frustração acabou ajudando para tornar a série tão especial e acredito que para muitos outros leitores.
Essa obra é do gênero “New Weird” subgênero literário que unifica elementos do Horror, da Fantasia e da Ficção Científica, causando um certo estranhamento proposital no leitor.
O new weird se caracteriza por cenários urbanos, de uma realidade alternativa, criando novas sociedades mais complexas. Além disso, não existe romantização e, por isso, as situações e as personagens são cruas e racionais, pois os sentimentos e as emoções não são prioridade aqui. E, por fim, o new weird é caracterizado por prover finais abertos, sem fechamento. Por isso, se você espera que a trilogia "Comando Sul" forneça respostas e esclarecimentos ao final dos três volumes, você certamente irá se frustrar.
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Bunny 02/07/2023

Estou totalmente perdida
O fim não foi ruim, mas ele é aberto e não explica tudo. Estou até agora refletindo e me sinto perdida e confusa.
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Vanessa 04/05/2023

Faltou um final para o livro. Soubemos mais ou menos o que é a Área X, o que aconteceu com alguns personagens, mas o fim ficou em aberto. É necessário um livro para o desfecho.
No mais não tem a mesma dinâmica do primeiro livro, mas ainda assim é uma boa história para quem gosta de um pouco de ficção-científica.
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Tamiles 27/04/2023

Jesus amado, que livro chato! Não consegui me conectar com nenhum personagem, a história é arrastada e não responde as milhares de perguntas que eu tinha ao ler os dois primeiros livros. Chato
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spoiler visualizar
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Rodrigo 03/02/2023

Leitura
Este livro encerra a trilogia comando sul e não ajuda a esclarecer no fim o que é o fenômeno. Temos as reflexões dos diferentes personagens onde se tenta reconstruir, a partir do passado, o que ocorre no presente e o que poderia ocorrer no futuro. Me confesso decepcionado com o desfecho, me deixou a impressão de falta de rumo para o desfecho da história.
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Evandro199 25/08/2022

Unificação e entrelaçamento de tudo.
"O mundo de que fazemos parte agora é difícil de aceitar, inimaginavelmente difícil. Não sei se mesmo agora o aceito por completo. Não sei como. Mas a aceitação nos faz dar um passo à frente da negação, e talvez haja um desafio nisso, também..."

No primeiro livro temos o interior da fronteira.
No segundo a parte de fora.
Agora no terceiro temos a unificação e entrelaçamento dessas histórias e com isso respostas, mas não todas as respostas (quem sabe quando Absolution for lançado),

As lacunas que o livro deixa não são ruins na minha opinião, pois certas coisas não podem ser respondidas, veja, como formigas explicariam um telefone celular que cai no seu formigueiro? Então como nós, humanos, limitados como somos entenderiamos a Área x?

As resposta que o livro nos dá porém são bem satisfatórias na minha opinião.

O que houve com a bióloga?
O que houve com o marido da bióloga?
O passado da psicóloga, quem diabos é o faroleiro?
O evento do final do segundo livro e...
Agora como vai ser?

Eu gostei muito da leitura e estou ansioso pelo próximo volume.
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Cacau105 18/07/2022

Desastroso
Depois de Autoridade, estava com esperanças da trilogia terminar de uma forma boa (com sentido), mas deu tudo errado ?.
O segundo livro já foi arrastado e confuso, mas esse conseguiu se superar. O jeito vai ser pensar que Aniquilação é livro único, e é isso.
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Fabio 26/04/2022

Uma tristeza
Estragou tudo que foi o primeiro livro, mesmo o segundo já sendo ruim este conseguiu superar muito. O livro vai de canto nenhum pra qualquer lugar, não acrescenta, não evolui, não explica, não deveria existir. Perdi muito meu tempo.
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