Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Camilla.Silva 05/04/2022

Sem palavras.
Livro simplesmente perfeito, a história por ser verídica mexe muito com as emoções e por todo o sofrimento explícito. Abre os olhos e a mente pro mundo ao nosso redor, leitura obrigatória e patrimônio nacional. Livro atemporal, Carolina Maria de Jesus é um exemplo de história.
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Madu 10/04/2022

Dona Maria já se foi...
Acompanhar a realidade de Carolina Maria de Jesus é um verdadeiro desafio, como pode essa realidade existir sem que eu perceba? A fome, acima de tudo nesse livro se faz protagonista, as mazelas de uma vida periférica, onde a morte, em sua ausência, é novidade. Com toda certeza uma leitura necessária!
Negra, mulher, autodidata, mãe solteira e periférica, Maria assim como outras não tiveram o devido reconhecimento ainda em vida, mas certamente deixou um legado que retrata , infelizmente, uma realidade hodierna em cada uma das páginas. Leiam uma crítica, leiam uma escritora, leiam Maria Carolina de Jesus.
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Vivi Moreno 15/04/2022

Leitura necessária!
Resenha Literária ?? - Quarto de Despejo de Carolina Maria de Jesus.

Os primeiros relatos do livro são de 15/01/1955. Maria Carolina de Jesus foi catadora de papel, mãe de 3 filhos, preferiu não se casar e tinha um profundo desgosto em residir na favela.

Todos os dias ela escrevia, ela sentava no quintal e escrevia. Quarto de Despejo é na verdade o diário em que Maria Carolina de Jesus compartilhava suas dificuldades do dia a dia, como por exemplo conseguir alimentar para seus filhos. E ela conta momentos de fome e desespero, onde até pensou em acabar com sua vida.

Ela relatava também situações comuns na favela: violência doméstica, doenças por falta de saneamento básico, descaso do governo, promessas políticas não cumpridas, dificuldades em criar filhos em um ambiente que ele chama de quarto de despejo da cidade, onde está tudo que a cidade grande não quer.

Esse livro é um tapa atrás de outro.
Maria Carolina de Jesus só cursou até a segunda série, mas ainda sim acreditava na educação e amava ler e escrever. Os diários originais demonstram a falta de estudo, o livro até apresenta certos erros ortográficos para não mudar o que a autora deseja contar. Ela acreditou que seu livro faria grande sucesso e ela ganharia dinheiro para sair da favela. A publicação demorou muito para acontecer e não foi bem o que ela esperava. Principalmente no Brasil (como sempre não valorizamos nada nacional!)

A fome é algo muito presente no livro, e todo o desespero de uma mãe para alimentar seus filhos é algo que ficou muito marcado durante a leitura.

Antes de ler imaginei uma leitura pesada, mas apesar de tudo que foi exposto, a leitura flui muito bem.
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Mari 21/04/2022

Maravilhosoooooo
Quero ler tudo que ela escreveu e tudo que escreveram sobre ela....
Emocionante,verdadeiro,honesto,triste,
Forte e avassalador.....
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Ary 21/05/2022

Retrato do Brasil
Em 2022 os preços do alimentos e da manutenção da vida cresce, ler Carolina me confirma que mais de seis décadas depois, pouca coisa mudou. Os quartos de despejos se multiplicaram e a fome ainda persegue as pessoas de cor.
Esse livro é um fiel retrato do Brasil até hoje.
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Renatinhasilvs 29/05/2022

Querida Carolina Maria de Jesus,
Seu diário é a coisa mais simples e triste que eu já li (olhe que eu leio muita coisa). Estou me sentindo representada, não por nossa classe social, mas pela força, pela garra de ir atrás de uma vida digna daqueles que tanto amamos. Você foi forte, e agora inspira. Um das melhores obras que li nesta vida, digna de ???? estrelas.
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Aleckssandra0 07/06/2022

Esse livro foi leitura obrigatória da escola, eu não conhecia antes o livro e a história da Carolin Maria de Jesus. Geralmente não gosto de livros que são autobiográficos, mas gostei muito desse livro.
A forma simples como a Carolina conta a sua história é impressionante, ela é uma mulher guerreira que cria sozinha 3 filhos, nesse livro ela mostra como é a vida na favela é uma forma de conhecermos melhor sobre a forma de vida das outras pessoas.
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Kawany.VitAria 18/06/2022

Quarto de despejo
Aqui a frase ?pátria amada Brasil? se torna digna somente dos ricos e não de quem passa fome, a fome não permite amar, dormir, andar, trabalhar ou até mesmo pensar. A Carolina no auge da miséria, recorria em manter o seu caráter através da escrita e leitura, hábitos que formaram a sua imensa vontade de publicar um livro.

O livro publicado, Carolina realmente conseguiu, assim como o seu outro imenso desejo, o que não conquistou, foi a riqueza, da qual todos realmente sonham.
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Jaque.Reis 25/07/2022

A triste realidade
Esse livro apresenta a realidade de quem reside em uma favela, principalmente as recém formadas, a cada relato é possível uma identificação, traz uma memória.
Sem dúvidas, este é um livro incrível que nos toca pela dor, pela urgência do hoje. A luta na favela é diária!
Só diz que dinheiro não traz felicidade quem nunca passou fome.
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V_______ 31/07/2022

Diário de uma favelada
Quarto de Despejo, é o diário de Carolina Maria de Jesus, mulher, negra, favelada, mãe solteira e semi alfabetizada, que relata seu dia dia na favela do Canindé (hoje inexistente), na cidade de São Paulo.
Catadora de reciclados, Carolina vive uma sub-existência junto de seus três filhos em um barraco em situação precária, onde não raro falta-se o básico, e frequente é a fome. A autora faz um relato brutal das condições em que essas pessoas a margem da sociedade vivem, em uma rotina que não dá trégua, onde os mais variados vícios e violências fazem parte da rotina, por diversas vezes usando de uma sagacidade surpreendente, com sarcasmo e uma consciência social impressionante para alguém com o mínimo de estudo, isso nos fins da década de 50, onde a informação não era tão acessível quanto hoje, o que me faz questionar, o que tantas Carolinas Marias mundo afora seriam capaz caso os direitos básicos, e friso, direitos BÁSICOS, fossem de acesso universal.
Sobre a edição, é muito bem acabada, cheia de notas, com material extra que chegam quase a 100 páginas, o que é sempre bem vindo, mesmo que a obra fale por si só. Enfim, recomendo, é o tipo de leitura que deveria ser obrigatória.
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peü 09/08/2022

Muito bem, Carolina!
No início da leitura me sentir um tanto deslocado, desligado da leitura, sem entender o motivo da exaltação do livro. Porém, ao decorrer do livro, me conectei ao extremo, rindo de um humor genuíno, sentindo o peso das palavras, e de uma realidade ainda atual: a onipresença da fome nos lares brasileiros e suas contradições (Brasil, o celeiro do mundo, país do agronegócio, um dos maiores países produtor de alimento do mundo, que voltou, em 2018, ao Mapa da Fome da Organização das Nações Unidas, etc).

Enfim, todo reconhecimento e aclamação à obra e à autora são poucos, já que a escrita de Carolina de Jesus é gigante, apesar de ser esquecida historicamente, transfigurando como uma das maiores escritoras do Brasil. Digo, em alto e bom som: Muito bem, Carolina!

*Após leitura, ouça o álbum da autora, "Carolina Maria de Jesus - Quarto de Despejo (1961)", e pesquise imagens da Carolina, analisando a composição das fotografias e recordando de possíveis relatos do diário, esses processos de escuta e observação proporcionarão outras dimensões valiosas.
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Jheny17 14/08/2022

"Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito"
Tenho um grande apreço e admiração por Carolina Maria de Jesus já estudei sobre sua vida uma vez pra fazer um trabalho e foi aí que decidi ler o seu livro pra entender um pouco mais sobre quem ela era, e descobri o quão forte ela era e quão triste era sua realidade, a fome era sua maior rival.

Como é triste alguém sentir tanta fome que se dá cor a algo invisível, aos olhos de Carolina a fome era palpável e tinha cor amarela.
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Mage 17/08/2022

A realidade batendo na cara dói. Se hoje em dia ainda criticam que as pessoas da favela não tem algumas instruções esse livro diz muito da realidade ali vivida, pode se passar em 1950, mas, honestamente, de lá pra cá não me parece ter melhorado essa realidade.
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Bianca 29/09/2022

Breve comentário
Leitura super difícil de digerir, fortíssima! Demorei, fui aos poucos mesmo, porque a potência da história da Carolina pega em nós de uma forma muito difícil.
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