Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Bella 05/04/2023

Sensacional
Esse livro é aqueles que todos deveriam ler, sério é incrível
Carolina Maria de Jesus é genial

"Um sapateiro perguntou-me se o meu livro é comunista. Respondi que é realista. Ele disse-me que não é aconselhável escrever a realidade."
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books of sarah 17/05/2023

? uma história real e emocionante sobre pobreza e fome
? 16 de junho
... hoje não temos nada para comer. queria convidar os filhos para suicidar-nos. desisti. olhei meus filhos e fiquei com dó. eles estão cheios de vida. quem vive, precisa comer. fiquei nervosa, pensando: será que Deus esqueceu-me? será que ele ficou de mal comigo? -174

? que livro triste, angustiante e emocionante! pelo fato do livro ser um diário, temos acesso aos pensamentos mais melancólicos da Carolina. sua preocupação com o que será do futuro, se ela vai poder alimentar seus filhos no dia seguinte, se o governo vai melhor e dar mais atenção as favelas (as quais eles só se importam em época de eleição). apesar disso, a leitura até que fluiu bem comigo consegui concluir em dois dias. foi uma leitura que mexeu muito comigo, me marcou e sempre vai ter um espaço guardado dentro de mim.

? ainda que o diário tenha sido escrito na década de 50, o livro sempre será atemporal, abordando as condições e as vivências de quem sobrevive nas favelas. deveria ser uma leitura obrigatória a todos
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Malu Andrade 17/05/2023

Quarto do despejo = favela do Brasil
Diário de uma favelada. Autoexplicativo. Porém um título tão simples não transposta tudo que essa mulher passa, não transmite toda sua vida, não demonstra toda sua dor e fome! Essa mulher não é apenas uma brasileira dos anos 50, ela é uma vida que decidiu escrever sobre a vida de outras pessoas, iguais a ela, que morrem de fome, fome alimentícia e de atenção, da sociedade e do estado. Um livro intenso, real e doloroso. Uma vida. E a fome.
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Fabiano Peixoto 27/06/2023

Verdadeira história de luta e sobrevivência.
Um livro forte e reflexivo. Carolina descreve seu cotidiano sofrido e miserável com sua luta diária de sobrevivência, buscando o pão para seus filhos e a esperança de dias melhores, em uma favela que não dá trégua a existência da vida em seus arredores.
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Marina 20/07/2023

Quarto de Despejo
Doloroso, forte, impactante? esse diário dividido em dias, meses, anos, é um soco no estômago de qualquer ser humano que se depara com a dura realidade de Carolina. A vida da autora na favela e toda sua luta para criar três filhos, escancara um realidade pavorosa. A fome também faz parte do seu livro e da sua vida, é notável o quanto a autora sofre pra criar seus filhos e viver do pouco que consegue, mesmo lutando muito pra conseguir. Leitura indispensável!
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Gabrielle 19/08/2023

Relatos escritos de uma forma única da vida de uma mulher que mora na favela de SP, o quarto de despejo. Gostei muito de fazer a leitura não apenas pelo viés do contexto histórico, mas também pela forma que infelizmente essa realidade de perpetua.
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Fer 20/08/2023

Atemporal.

Carolina Maria de Jesus, catadora de papel, moradora de favela no Canindé, traz em seu diário relatos de como é o dia a dia no barraco; descreve a fome de uma maneira inexplicável, a fome é amarela.

Leitura rápida, apesar de ser pesada, esse é um livro atemporal, que proporciona grandes reflexões sobre a vida, empatia e respeito ao próximo, afinal, como a própria autora diz "Mas a humanidade é assim. Prefere vê estragar do que deixar seus semelhantes aproveitar."
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Patti Vieira 31/08/2023

Um soco no estômago
Uma leitura que provoca muitas reflexões, que nos leva a sentir a angústia da pobreza, da fome, da vida dura e sem perspectiva do povo da favela.
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becca 03/09/2023

Leitura dolorida e revoltante
Cara , comecei a ler o livro por obrigação , por causa da lista de obras do vestibular, mas acabei me encantando pela Dona Carolina , que mulher meus amigos!! Apesar de toda a luta era ia em frente , com força e fé. Por outro lado , a leitura é tão doída e revoltante , a luta diária para conseguir um prato de comida , às vezes nem conseguir , e ir dormir com fome. Acho que o pior disso é saber que 70 anos depois a situação não é tão diferente assim. E saber que , infelizmente , ainda existem muitas Carolinas por aí.
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Yeda.Jesus 08/10/2023

Uma obra pra se lembrar
Um ótimo livro, ótimo investimento, adorei ler achei ele bem compreensível. Esse é um livro que eu me apeguei e acho que nunca vou esquecer, dei gargalhadas gostosas mais tbm acompanhei algumas tristezas, acho triste ela ter falecido e eu não ter a conhecido.?
Com esse livro tenho certeza que agora sou uma pessoa melhor em questão de caráter, pois esse livro comoveu a minha alma e hj eu sei que posso mudar o mundo mesmo que seja escrevendo um livro.
Agora Carolina é uma inspiração para mim e recomendo do fundo do coração que as escolas e colégios invistam nesse livro. ??
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Math 08/10/2023

Tem que ser lido
No entanto é bom esclarecer que obrigar uma criança a ler na escola, ela não vai gostar e/ou não vai entender. O livro é profundo, de maneira que não só mostra, como também educa. Rico em poesia, filosofia e cultura.
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Mari Briese 18/11/2023

O duro dia a dia de quem não tem amanhã
O diário de Carolina Maria de Jesus relata o triste cotidiano da vida na favela, mais especificamente na favela do Canindé em São Paulo, com tristeza e pesar constatamos que apesar de o diário de Carolina ter sido escrito na década de 1950, ainda é uma obra atual.

O livro traz de maneira cruel a amarga realidade da favela, a violência, a miséria, a fome, as inúmeras dificuldades para se ter comida. "O tempo passou, a cidade cresceu, mas a realidade de quem vive na miséria não mudou muito. Isso faz do relato de Carolina uma obra atemporal, sempre emocionante".

Audálio Dantas, o jornalista que viria a descobrir os cadernos de Carolina, conta que foi até a favela do Canindé para escrever uma matéria sobre a favela que se expandia beira do rio Tietê, mas que ao encontrar Carolina desistiu da reportagem e, mergulhou nos vinte cadernos que Carolina guardava em seu barraco, descrevendo o dia a dia da favela.

Além de ter sido traduzido para 13 idiomas, em poucos meses após seu lançamento, o diário de Carolina atingiu a marca de 100 mil exemplares vendidos. Apesar da fama e dinheiro trazidos por meio de seu diário, o que tornou possível para Carolina sair da favela, ainda assim, o retorno financeiro não foi o suficiente para escapar da pobreza.

'O cenário em que foi escrito o diário já não é mais o mesmo. Parte dele deu lugar ao asfalto se uma nova avenida, por coincidência chamada Marginal. A Marginal do Tietê, que pasa por ali até onde meados dos anos 1960 se erguia o caos semi urbano e sub-humano da favela do Canindé , em São Paulo. O resto foi ocupado por construções sólidas, ordenadas, limpas, aprumadas no lugar dos barracos cujos ocupantes foram para outros cantos da cidade, para outros quartos de despejo.'
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Me.f 03/12/2023

Livro importante mas odiei
Eu entendo porque esse livro é importante para a literatura nacional, mas ele é tão chato, parece que todos os dias acontece a mesma coisa, entendo que esse é o intuito mas faz o leitor perder o interesse depois de 50 páginas.
Tentei ler no papel mas não consegui, então para não zerar minha prova, acabei ouvindo o audiobook.
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Carol 10/03/2024

Excelente
Eu não sei nem por onde ou como começar a descrever tudo o que senti lendo esse livro. Sou de São Paulo e infelizmente ainda vejo essas vivencias e existências até hoje, mas acredito que o que mais me impactou foi o fato de eu conhecer a grande maioria das ruas da zona norte que a Carolina passou e viveu e ver como essa realidade só piorou. As ruas e as pessoas podem até ter mudado, mas a fome, a miséria, a falta, a violência e a solidão são a mesma.
Fiquei triste de ter demorado tanto de ler esse livro, ele deveria ter chegado a mim muito antes, certamente na época da escola. Ele numa deveria ter saído dos mais vendidos desde seu lançamento, Carolina deveria ter sido mantida como uma poetisa magnífica desde sempre, sua história deveria ter ecoado e ajudado a mudar a dura realidade das favelas de todo o Brasil. É revoltante como mesmo quando chegou ao auge o racismo a fez quase desaparecer novamente.
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Roberta.Carrara 29/02/2024

O Brasil precisa ser governado por alguém que já passou fome
Esse livro que nos mostra a realidade do povo da favela sem amenizar o quão problemático é esse cenário. Contado na perspectiva de Carolina Maria de Jesus, brasileira moradora da comunidade de Canindé, através de seu diário publicou esse livro mostrando a realidade das favelas do Brasil e como era o seu dia a dia.
Acredito que todo mundo deveria ler esse livro pelo menos uma vez na vida para ver realmente a realidade dessas pessoas e não só como é contado na televisão. É muito triste esse cenário e o que mais me descontenta é saber que tudo o que está escrito aqui nesse livro ainda acontece atualmente.
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