Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Jordanna.Cardoso 03/09/2020

Uma obra com muita dor
A obra é bem pesada por ser diário de uma mulher bastante pobre.
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Cristina117 18/04/2023

A história de Carolina, que se passa nos anos 50, pode-se dizer que poderia muito bem ser escrita nos dias atuais. Um retrato doloroso sobre a miséria e a fome em nosso país, com o descaso em que é tratado o pobre. Uma história muito dolorida mas muito bem retratada. Vale muito a pena conhecer a história da Carolina.
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Dani Gazaniga 11/10/2022

Quarto de despejo
A obra possui relatos fortes e reais revelados em um diário escrito por uma favelada, Carolina Maria de Jesus.

Carolina era natural de Minas Gerais, e habitava com seus filhos, Vera Eunice, João e José Carlos em um barraco em São Paulo, onde chama claramente de quarto de despejo, pois segundo ela, a favela é o quarto de despejo da cidade.

O diário foi escrito entre 15 de julho de 1955 e 01 de janeiro de 1960, e relata a vida de uma pobre mãe que luta catando papel e vendendo ferro velho para sustentar com muito custo seus filhos.

Além do diário abordar fortemente temas como a fome e a miséria, também revela relatos envolvidos sobre história e política.

Carolina sempre gostou de literatura, sendo incentivada por uma professora a ler e escrever, apesar de sua pobre vida, sempre teve anseio em ser uma pessoa bem instruída e levar isso aos seus filhos.

O desejo da autora era fazer de seu diário, a publicação de um livro, e assim conseguir dinheiro para sair da favela e conseguir dar condições mais adequadas a seus filhos. O livro foi publicado com auxílio de um repórter que conheceu a realidade de Carolina. A obra foi levada para diversos países, onde contribuiu para que ela pudesse deixar a favela, porém continuando no estado da pobreza.

Carolina nasceu em 1914 e faleceu em 1977, e teve mais obras publicadas através dos relatos escritos em seus diários.
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Henrique Pariz Filho 07/09/2020

? R E S E N H A ? Quarto de Despejo - Carolina M de Jesus
Uma tinta que vem dum lugar nada mágico, mas um tanto magoado? por Henrique Pariz Filho

?Vi as flores roxas. A cor da agrura que está nos corações do brasileiros famintos.? (Pág 141)

É muito difícil resenhar Carolina. A fome é realmente amarela, ela mancha a boca e a barriga e as letras da escritora.
Carolina tem em sua escrita uma poética tristemente colorida.
Seguem trechos de seu diário, muitas vezes indigestos : escritos a maioria das vezes de dentro do que ela chamava ser seu ?Quarto de despejo?.

***Leia o restante da resenha no IG literário @palavrasmargina_es
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Jugirassol 15/01/2021

Um livro escrito na década de 1950, mas ainda muito atual. Nas palavras duras de Carolina, o Brasil de grande parcela da população brasileira é retratado de forma tão real, que só poderia ser escrito por quem viveu na pele as tristezas da fome e da pobreza.
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Lorraine 25/03/2021

A fome é a pior coisa do mundo!
Quarto de despejo está longe de ser um "livro de conforto". O dia a dia desgastante de Carolina Maria de Jesus se repete do início ao fim do livro; a miséria grita, é impossível ignorar. Seus filhos estão sempre presentes, sempre com fome, sempre confiando nela para protegê-los e ela está sempre pensando em como alimentá-los. O livro é descrição de cada sentimento de uma existência marginalizada, do favelado, dos invisíveis. Uma leitura de desconforto, de abrir os olhos, de notar o próprio privilégio, é de olhar para desigualdade social e racial do nosso país de maneira crua! Dói mas é necessário.
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Aleckssandra0 07/06/2022

Esse livro foi leitura obrigatória da escola, eu não conhecia antes o livro e a história da Carolin Maria de Jesus. Geralmente não gosto de livros que são autobiográficos, mas gostei muito desse livro.
A forma simples como a Carolina conta a sua história é impressionante, ela é uma mulher guerreira que cria sozinha 3 filhos, nesse livro ela mostra como é a vida na favela é uma forma de conhecermos melhor sobre a forma de vida das outras pessoas.
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V_______ 31/07/2022

Diário de uma favelada
Quarto de Despejo, é o diário de Carolina Maria de Jesus, mulher, negra, favelada, mãe solteira e semi alfabetizada, que relata seu dia dia na favela do Canindé (hoje inexistente), na cidade de São Paulo.
Catadora de reciclados, Carolina vive uma sub-existência junto de seus três filhos em um barraco em situação precária, onde não raro falta-se o básico, e frequente é a fome. A autora faz um relato brutal das condições em que essas pessoas a margem da sociedade vivem, em uma rotina que não dá trégua, onde os mais variados vícios e violências fazem parte da rotina, por diversas vezes usando de uma sagacidade surpreendente, com sarcasmo e uma consciência social impressionante para alguém com o mínimo de estudo, isso nos fins da década de 50, onde a informação não era tão acessível quanto hoje, o que me faz questionar, o que tantas Carolinas Marias mundo afora seriam capaz caso os direitos básicos, e friso, direitos BÁSICOS, fossem de acesso universal.
Sobre a edição, é muito bem acabada, cheia de notas, com material extra que chegam quase a 100 páginas, o que é sempre bem vindo, mesmo que a obra fale por si só. Enfim, recomendo, é o tipo de leitura que deveria ser obrigatória.
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Maria Paula 11/06/2020

Necessário demais
Muitos anos depois de escrito, o livro ainda é extremamente necessário e nos mostra que a realidade do Brasil pro pobre nada mudou. Nos faz pensar em como somos privilegiados e em como vivemos em uma sociedade desigual.
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Joao366 11/06/2020

Um livro negligenciado nas aulas de literatura brasileira
Quem já leu o Diário de Anne Frank e não conhece Carolina Maria de Jesus como eu não conhecia tem nesse livro seu paralelo brasileiro

A autora mulher, negra, pobre, favelada, mãe solteira narra em forma de diário sua vida, de sua família, de seus vizinhos e o retrato do país que se estabeleceu e torna temos como #vidasnegrasimportam #blacklivesmatter, violência doméstica, depressão, suicídio, e muitos outros tão atuais hoje como na época da história!

Leitura deveria estar sempre presente em aulas de literatura brasileira e é negligenciada infelizmente!
@fernandajfguimaraes 18/07/2020minha estante
Verdade pura


Joao366 17/10/2020minha estante
Obrigado




Lucas990 16/05/2023

O livro é um diário pessoal de Carolina Maria de Jesus, moradora da favela do Canindé. É o diário de uma poetisa, uma mãe preocupada e uma mulher preta lutando pela sobrevivência.
Embora se passe nos anos 50, por vezes parece assustadoramente atual.
?Quarto de Despejo? faz jus à fama que tem. Leitura obrigatória.
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Jheny17 14/08/2022

"Eu sou negra, a fome é amarela e dói muito"
Tenho um grande apreço e admiração por Carolina Maria de Jesus já estudei sobre sua vida uma vez pra fazer um trabalho e foi aí que decidi ler o seu livro pra entender um pouco mais sobre quem ela era, e descobri o quão forte ela era e quão triste era sua realidade, a fome era sua maior rival.

Como é triste alguém sentir tanta fome que se dá cor a algo invisível, aos olhos de Carolina a fome era palpável e tinha cor amarela.
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Ana Lívia Mourão 09/08/2021

Sempre li sobre a Carolina, ja havia lido a HQ da Veneta, lido varios textos sobre ela, elaborado provas, mas demorei para ler o livro em si. Sabia que seria um leitura dolorosa e realista, um tapa a cada frase e uma dor por me sentir incapaz de mudar a realidade de tantas ?Carolinas? que existem no nosso país. Carolina é eterna! É uma forca da natureza! É doutora na vida e nas letras!
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Lais.Chaves 13/05/2021

Leitura obrigatória
Um relato que é um verdadeiro tapa na cara sobre a realidade da favela (fome, pobreza, racismo, violências, preconceitos e injustiça...).

Este livro nos atravessa de várias formas.

Um convite irrecusável para refletir-mos sobre a fome e pobreza no nosso país.

Incrivelmente atual, leiam!
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estrelxjoana 20/02/2020

Quarto de despejo
Um soco no estômago e completamente necessário para enxergar a vida com outros olhos. A realidade nua e crua é despejada em nosso colo. Leitura sensacional.
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