Resenhas -

nathaliart 05/08/2021

Sem palavras...
Um verdadeiro tapa na cara!
"Quarto de Despejo" é um livro que deveria ser lido por todos os brasileiros, para que possamos ter apenas o mínimo de noção de uma realidade que insistimos em ignorar: de pessoas que estão à margem, que luta sempre pelo mínimo, para manter-se de pé. Ao mesmo tempo em que sofremos com Carolina, torcemos por ela e vivemos com ela o cotidiano de quem está sempre dando o melhor de si, mas não recebendo à altura. E ainda assim, ela encontra tempo para ter forças, dedicar-se ao seu amor pelos livros e pela leitura, e manter as esperanças de dias melhores em sua vida.

Um excelente livro para quem ainda acredita que meritocracia é a solução para uma parcela da população que é desassistida pelo governo e pelos demais cidadãos. Para ser lido e relido, sempre e sempre, e nos lembrarmos do abismo provocado pela estrutura desigual de nossa sociedade, que insiste em manter seres humanos no quarto de despejo.

Elyene 28/03/2022

Incapaz sou
INCAPAZ de resumir o peso que essa obra carrega, que a vida dessa mulher expressa! Comprei esta edição LINDÍSSIMA, com representações da letra de Carolina nos seus diários, com fotos maravilhosas e artigos que acrescentam imensamente na absorção da importância desse livro, inclusive na compreensão do porquê um livro tão bem vendido assim nacional e internacionalmente caiu no esquecimento. Um livro para ser lido nas linhas tortas, nas entradas repetitivas, nas entrelinhas. E, se puderem, a experiência de cruzar impressões e experiência com outros leitores é belíssima!

Camila 29/08/2021

Um clássico da literatura brasileira, ?Quarto de Despejo? relata a rotina de sua autora, Carolina, que vive na favela e cata papel para criar seus três filhos.

Sensível e tocante, a história nos mostra um pouco da realidade daqueles que vivem na margem da sociedade, passando todo tipo de dificuldades.

Teder 17/05/2020

Favela...
O diário de Carolina Maria de Jesus retrata a vida cruel dos esquecidos que lutam por sobreviver na favela, onde dormem esperando acordar e acordam na esperança de conseguir o que comer e continuar a luta por mudar sua realidade

linibarross 30/05/2020

Realidade que se chama fome
O livro deve ser lido em caráter obrigatório, em especial por nós brasileiros. Apesar de toda a angústia que pode ser sentida na leitura, é um livro que humaniza. Faz você pensar no outro. A obra é um tapa na cara de quem não tem ideia do que é ter fome. Por ser capaz de provocar um despertar a essa realidade, a obra é perfeita.
Ninguém deveria sentir fome.
Fez-me lembrar uma frase que li em algum artigo de internet: o que você faz com o seu privilégio?
Finalmente, se podemos fazer a diferença para alguém ou algo no mundo, por mais pequena que possa parecer, é nosso dever fazê-la!

Jaque 03/06/2020

O livro me mostrou a realidade da favela de uma maneira muito impactante. O relato de Carolina choca por sua autenticidade. Expondo seu dia a dia de fome, miséria, privações e preconceito. Dificilmente qualquer outro escritor poderia relatar com tamanha fidelidade a vida na favela. Por ser escrito na forma de diário é possível perceber como a miséria se repete dia após dia na vida de Carolina e de seus filhos, e nesse relato emocionante a fome é a principal protagonista. A intensidade com que a fome é relatada de maneira recorrente chega a ser perturbador de ler, imagino como terá sido então viver essa fome diária, e essa luta pela sobrevivência na favela.

Nancy 19/05/2023

Cruel
Como eu já disse em uma resenha mais antiga minha, acho complicado avaliar livros que são retratos da realidade. Esse trabalho se torna ainda mais difícil em "Quarto de Despejo".

Para ser sincera, a única palavra que eu consigo pensar, ao terminar esse livro, é "cruel". Foi dolorido demais ler "Quarto de Despejo", pois se trata de acompanhar o dia a dia de Carolina Maria de Jesus e pensar que, mesmo depois de mais de 50 anos desde a publicação da obra, essa ainda é uma realidade para diversos brasileiros. Não há como ler um livro desses e não se sentir minimamente incomodado e deprimido com a desigualdade brasileira.

Ainda assim, penso que se trata de uma leitura obrigatória. Se todos pegassem um momento da vida para ler "Quarto de Despejo", talvez (mas um grande talvez mesmo, pois a ganância sempre é mais alta) nós conseguiríamos fazer esforços para diminuir essa desigualdade.

Prissscila 10/06/2020

Necessário
Leitura obrigatória para todos. Principalmente para aqueles que acreditam que sabem o que é a pobreza. Mudou minha maneira de enxergar o mundo e principalmente a fome.

Jamile 15/04/2022

Quarto de despejo
Um livro que se passa entre 1955 e 1960 mas que é extremamente atual. Carolina retrata seus dias como mulher, mãe e favelada que vende papel para sobreviver.

O livro por muitas vezes me arrancou algumas lágrimas, é uma realidade muito triste e tocante, faz com que a gente pense em como levamos a vida e em como a nossa sociedade é desfalcada.

Obra extremamente boa e necessária.

Eduardo.Mathias 03/08/2023

Quarto de despejo
Incrível diário atemporal
Que expõe, com uma linguagem de revolta, a situação daquelas que moram no quarto de despejo
Diário de leitura pesada mas sem erro

Mari 21/04/2022

Maravilhosoooooo
Quero ler tudo que ela escreveu e tudo que escreveram sobre ela....
Emocionante,verdadeiro,honesto,triste,
Forte e avassalador.....

lifeofbeu 02/01/2022

Um livro incrível que retrata a vida de uma mãe que vive na periferia e todos os dias sobrevive nessa sociedade, mas não deixa de escrever e relatar o seu dia a dia em meio a cadernos e folhas usados e muitas vezes escrevendo por cima das palavras.
Tive a honra de ver de perto na Bienal de São Paulo os livros originais que ela escreveu e me emocionei hahs

Luciana Leitora 05/12/2020

Abordagem da realidade extremamente necessária
A escrita da Carolina é uma preciosidade, a autora se estabelece enquanto uma observadora atenta e crítica da sociedade a partir de seus diários.
É uma voz que se anuncia para além da academia e do silenciamento imposto àqueles que vem de onde ela está inserida que pode ter muitos nomes: favela/periferia/ margem/ gueto/ e a Carolina chama em seus escritos de Quarto de Despejo.
Leitura que infelizmente ainda reflete a realidade de muitos brasileiros.

Matheus Oliveira 09/07/2020

Quase 55 anos depois da publicação dos diários de Carolina Maria de Jesus, Conceição Evaristo nos traz uma síntese brilhante expressa em uma única frase: escrever é uma maneira de sangrar...

Quarto de Despejo representa a face cruel da produção de resíduos humanos pelo sistema em que estamos inseridos.

?E assim no dia 13 de maio de 1958 eu lutava contra a escravatura atual - a fome?

Neto 12/07/2020

que livro triste vei nossa, adorei muito ler mas me senti pessimo em vários momentos