Quarto de despejo

Quarto de despejo Carolina Maria de Jesus




Resenhas -


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Ligia.Carvalho 01/08/2020

A fome
Descrição do dia-a-dia da favela de uma perspectiva interna. Carolina Maria de Jesus (1914?1977) era uma moradora da favela do Canindé, em São Paulo, favela que foi extinta para dar lugar à Marginal Tietê. Ela morou no local na década de 1950, e ganhava seu sustento e o dos três filhos catando papel, ferro, e eventualmente até comida do lixo.

"Eu que antes de comer via o céu, as árvores, as aves, tudo amarelo, depois que comi, tudo normalizou-se aos meus olhos."

"A vida é igual um livro. Só depois de ter lido é que sabemos o que encerra. E nós quando estamos no fim da vida é que sabemos como a nossa vida decorreu. A minha, até aqui, tem sido preta. Preta é a minha pele. Preto é o lugar onde moro. "
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Renata 17/05/2021

Uma lição de vida
Uma leitura muito triste e com muitos ensinamentos.Me emocionei do começo ao fim,muitas vezes me sentia mal,pois imaginar não ter comida,comer coisas do lixo,a necessidade e a fome,terrível.Carolina uma mulher honesta,uma mãe carinhosa,que ajudava sempre as pessoas,que era humilhada sempre,e mesmo exausta nunca deixava se abater.Todas as pessoas deveriam ler.Gostaria muito de ter conhecido Carolina Maria de Jesus
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Lucas Leite 02/06/2023

A pobreza que ignoramos
Acho esse um dos livros mais tristes que já li. Ao mesmo tempo, um dos mais ricos. Tive dificuldade em lê-lo pela forma, pelo conteúdo. Mas se necessário o leria de novo, por que ele precisa ser redigerido, relembrado. Carolina Maria de Jesus traça o Brasil da política, do ódio e da miséria de forma conjunta, e podemos perceber como muito não mudou.
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Karina599 27/07/2020

Necessário
Leitura que nos tira do nosso lugar de conforto. Essa não é uma história mágica e encantadora que nos levara para uma realidade onde podemos fugir das nossas realidades problemáticas.
.Esses, são relatos duros, frios e cruéis de uma realidade problemática já existente. É leitura para reflexão das nossas próprias vidas e da sociedade. É leitura política. E deve ser lida como tal.
É, antes de tudo, leitura de empatia, que desperta em nós a compaixão pelo próximo. Compaixão, mas não pena.
É leitura para despertar questionamentos. Por que é assim? Pode ser mudado? Como?
Leiam. Saiam da zona de conforto da ficção para a dureza da realidade. A literatura vai além da diversão, é um exercício de conhecer diversos mundos, realidades e experiências, ainda que sejam ruins.
Lucas 27/07/2020minha estante
Tô louco pra ler, espero conseguir no próximo mês.


Karina599 27/07/2020minha estante
Recomendo bastante. Diferente de tudo que eu já li.




Isabela 06/02/2022

"A pior coisa do mundo é a fome"
Quarto de Despejo é mais do que um livro, é um referencial nacional.
Com sua linguagem simples, mas comovente e crítica, Carolina fez o mais fiel dos relatos da vida de uma favelada negra vivendo em extrema pobreza.
O livro é emocionante e causa revolta no leitor por saber que aquilo não é ficção e é um projeto político de extermínio da população negra.
Carolina era uma potência. Achei incrível o quanto ela ainda tentava sempre ser bondosa com as pessoas, principalmente com as crianças, para quem ela sempre tinha "palavras bondosas" e o quanto de força que cabia nessa mulher, pois afinal a única opção era ser forte.
Me chamou muito a atenção a quantidade de convites sexuais que ela recebia em contrapartida a sua extrema solidão afetiva.
Eu, tragicamente, adorei o livro.
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Dudu    09/11/2023

Um quarto de despejo
Segunda vez que leio "Quarto de despejo". Li na primeira vez por conta própria, e na segunda por causa de uma pesquisa.

Gosto desse livro tanto pessoalmente quanto para a pesquisa que tive de fazer.

" Quarto de despejo " é um livro escrito pela Carolina de Jesus, moradora de uma favela e catadora. O livro é um diário que relata as vivências da autora durante os seus dias, seus sentimentos e dificuldades para criar sozinha os seus filhos.

Ao longo do diário ela fala sobre dificuldades que ela tinha, bem como a insegurança alimentar, a invisibilidade que os favelados sofriam, a violência na favela e além de tudo, a solidão na qual ela vivia.

O nome "Quarto de despejo" surgiu da própria escrita da autora na qual ela se refere à favela como Quarto de Despejo; um lugar onde viviam os indigentes, esquecidos pelo governo ou que só eram lembrados por ele em épocas de eleição; um local onde era realmente um 'quarto' para despejo.

Eu gosto muito desse livro, acho um livro muito importante para nós brasileiros e para entendermos até sobre a nossa própria história. (Não que ela seja somente de dor, mas a dor é uma coisa que não podemos ignorar),é um dos livros que todo mundo deveria ler.
emclara 20/11/2023minha estante
Esse livro deveria ser leitura obrigatória para todos os brasileiros!


Dudu    20/11/2023minha estante
Concordo!




Renato 29/10/2020

O triste retrato da vida de quem luta pra ter algo pra comer, não importando em que época viveu, vive ou irá viver!
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Pati 15/03/2021

Um soco no estômago
Mas muito necessário! Todos deveriam ler! Um diário dos anos 1950s que é mais atual do que nunca!
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Lu_Augusto 03/01/2024

Um livro fundamental para compreender o que é e o que sempre foi o Brasil.
Pelas palavras de Carolina Maria de Jesus vemos um Brasil que nunca é mostrado nas novelas, jornais e livros. Um Brasil que é cruel, mas real.
Me faltam até palavras para descrever o que é esse livro de tão impactante que ele é. A forma como é explícito as mazelas do povo pobre, do povo preto é algo que deve sim nos incomodar, algo que não podemos ser indiferentes, mas que desde a época de Carolina continua aí...
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Sadraque 01/07/2020

Necessário
A leitura do livro pra mim foi muito difícil pela realidade tratada ali. É um livro necessário para entendermos a realidade de algumas pessoas, inclusive porque muita gente ainda vive como a Carolina de Jesus descreveu sua vida no diário.
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Laiz 11/09/2020

simples, real e cru
- "o brasil tem que ser governado por alguém que já passou fome, a fome é uma grande professora" isso nunca mais vai sair da minha cabeça
- o trabalho de sísifo dela catar papel, procurar comida no lixo e se preocupar se os filhos vão ter o que comer todo dia
- os comentários dela sobre figuras políticas da época deixam claro que não importa quem está no poder, não importam as promessas, pra gente pobre nada muda, só piora
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Isaioricci 06/03/2021

Triste
Não sou muito fã de livros da escola, é esse também foi um que eu não gostei a história é bom mas a escrita é horrível, não dá para entender a maioria da história mas entendi o contexto dela
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Jordanna.Cardoso 03/09/2020

Uma obra com muita dor
A obra é bem pesada por ser diário de uma mulher bastante pobre.
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Carol 23/10/2020

Leitura necessária!
Que livro! Não queria que a leitura acabasse...

"O Brasil precisa ser dirigido por uma pessoa que já passou fome. A fome também é professora.
Quem passa fome aprende a pensar no próximo, e nas crianças".
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