O Horror em Red Hook

O Horror em Red Hook H. P. Lovecraft




Resenhas - O Horror em Red Hook


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Boris 26/10/2014

Narrativa chata e sem graça
Não gosto da forma com que Lovecraft mantém sua narrativa. Parece excessivamente chata. BORING, onde os acontecimentos importantes não tem graça nenhuma. Este livro tem apenas 64 páginas, e não consegui engoli-lo por inteiro. E olha que eu não gosto de desistir de uma leitura!
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Fernando 05/09/2015

Pode ir sem medo
Lovecraft é um autor um tanto quando excêntrico e transmite isso muito bem em suas obras, um homem culto e recluso. Podemos notar em suas histórias um forte apelo pelos conceitos de superioridade étnica e cultural, mas isso não interfere diretamente em seus contos, sendo possível tolerar esses conceitos arcaicos.
Para quem já leu algum de seus contos, irá perceber que há muita semelhança no desenrolar de suas histórias. Uma exceção disso é A tumba, no qual o autor se concentrou na visão e nos sentimentos de um personagem, e não continha situações de preconceito como foi citado anteriormente.
Recomendo este livro para aqueles que gostam de ocultismo e não esperam finais incríveis, pois o melhor dos contos é o desenrolar da história, e não o final em si.
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Cris 04/11/2015

Comecei outubro lendo meu primeiro livro de H. P. Lovecraft, um autor norte-americano que ficou mais conhecido por ter criado o gênero do terror cósmico, e que geralmente escreve dentro deste gênero. Como tinha dito lá no instagram, me propus a participar também do #MêsdoHorror, um desafio criado por Tatiana Feltrin para ler livros de terror, horror, mistério e morte durante o mês de outubro, o mês do Halloween. Havia separado alguns títulos para leitura, e este de Lovecraft, O Horror em Red Hook, fora um deles.

Já havia lido um conto do autor chamado “Dagon”, que me deixou no mínimo curiosa, mas nada me prepararia pro que encontrei nesta obra. De início só sentia estranheza pelos contos, e a palavra que não parava de pairar em minha mente era “bizarro”, como brinquei no post do instagram. A compreensão foi prejudicada também, mas não por culpa do autor, me parece, mas pela estranheza com o texto novo mesmo. Até o segundo conto (de três, que compõem o livro) essa incompreensão atrelada com a estranheza me acompanhava, em certo ponto, mas no segundo a situação melhorou bastante: já compreendi melhor e gostei mais do texto. Até que, enfim, cheguei ao terceiro e último conto, em que tudo se concretizou e se finalizou de uma forma espetacular. Um conto que nunca mais esquecerei o nome devido a esse impacto: A Tumba. É claro que a estranheza e a bizarrice são sentimentos que parecem permear os textos de Lovecraft, mas para mim pareceu algo proposital e intencional mesmo. O que não tira seu mérito, muito pelo contrário, o torna fascinante já à primeira experiência. Saí da leitura recomendando bastante o livro, até porque essa experiência foi super válida, especialmente num mês especial como este. Mas tinha a noção de que uma releitura era necessária, para melhor absorção e prazer na leitura dos contos. E só posso dizer que: leiam este último conto imediatamente, mesmo que não tenham esse livro em mãos. É absolutamente fantástico, dos melhores contos que já li.

site: www.pedrasembolsos.wordpress.com/www.instagram.com/pedrasembolsos
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Na Literatura Selvagem 10/11/2015

O horror em Red Hook, de H. P. Lovecraft
É difícil não citar um grande nome do horror quando estamos em clima de Halloween. H. P. Lovecraft, nascido em Providence, Estados Unidos, escreveu uma vasta obra mas apenas após sua morte é que teve seu nome reconhecido como um dos grandes mestres da literatura de horror norte-americana. Nas montanhas da loucura e O caso de Charles Dexter Ward são seus livros mais famosos, mas hoje venho falar de uma pequena edição da L&PM Editores: O horror em Red Hook.

Com apenas 64 páginas, o livro nos traz três contos fantásticos que vão deixar o leitor de cabelo em pé: O horror em Red Hook, que dá nome ao livro, Ele e A tumba, um de seus escritos mais conhecidos. A leitura de Lovecraft nos desperta pavor e fascínio simultâneos. Acho meio improvável ler algum de seus contos e não se imaginar dentro da história, ou em alguns casos, sentir como se elementos da mesma de repente rodeassem você...

No conto O horror em Red Hook, um caso de magia leva um homem à loucura. Trata-se de um detetive chamado Thomas Malone, que ao investigar um caso de desaparecimentos de crianças na região de Red Hook, se depara com rituais de magia negra e encontra a insanidade...

Leia mais no blog

site: http://torporniilista.blogspot.com.br/2015/10/o-horror-em-red-hook-de-h-p-locevraft.html
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Elizandra 14/06/2016

Este livro possui três contos que são bem diferentes entre si. As histórias são curtas e a leitura é fácil. Os contos são narrados em terceira pessoa, algo incomum nos contos de Lovecraft; ele cria um universo particular em suas narrativas. É um ótimo livro de entrada para quem não conhece o trabalho do autor.
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Bernardo Brum 29/09/2016

Horror em doses homeopáticas.
Essa pequena coletânea de contos de Lovecraft apresenta três histórias já vistas em publicações maiores, mas que servem como uma bela introdução à concepção única de horror do escritor americano.

Howard Philips Lovecraft tinha uma visão realmente única que definiu todo seu estilo: em seus contos, a humanidade mal começou a entender os segredos que o universo esconde. Os indivíduos mais sensíveis estão sujeitos a conhecer criaturas inomináveis e universos que o mero vislumbre pode ser perturbador. O que batizou de "horror cósmico" marcou gerações de escritores com um ineditismo que só teve poucos predecessores, como Edgar Allan Poe e Robert W. Chambers.

"O Horror em Red Hook" narra a caçada do detetive Thomas Malone e sua caça por Robert Suydam, um estudioso que enlouqueceu e arregimentou uma horda de cultistas que habitam as partes miseráveis do bairro Red Hook, no Brooklyn. A maneira lovecraftiana de narrar - abrindo com um Malone perturbado ao ver uma grande construção e a partir daí "puxando o novelo" - herdou bastante de Poe na filosofia de ir subvertendo elementos comuns e rotineiros e ir de pouco em pouco "descortinando" o frágil tecido da realidade, costurando uma série de eventos bizarros que tem um grande clímax ao descrever uma realidade já totalmente afastada da nossa. A atmosfera é calculada, nos envolve e nos atrai de pouco em pouco, quase como se não soubéssemos como fomos parar ali ou o que nos atingiu. Um clássico do autor.

"Ele" talvez seja o que menos se destaca dos três. Com uma carga autobiográfica, o conto foi escrito depois de um passeio noturno pelas ruínas da Velha Nova York, cidade pela qual morou pouco tempo e desenvolveu grande aversão. O narrador é atraído por "Ele", um homem com roupas do século passado que o guia até sua casa. Lá, testemunha vislumbres da região em eras passadas e aprende sobre a história do personagem misterioso, com um passado sombrio que remete ao período colonial. Com um desfecho algo abrupto, o grande magnetismo do conto é ver a história que conhecemos repartir espaço com a sugestão de algo que mexe com os limites lógicos da imaginação.

Por último temos "A Tumba", um dos contos mais memoráveis do autor e que praticamente sintetiza o tradicional personagem Lovecraftiano: Jervas Dudley encontra algo sobrenatural justamente por viver fascinado com a tumba localizada nos arredores de sua casa. O mausoléu de uma antiga família suscita no narrador solitário e recluso seus desejos e fantasias mais profundos e desvairados, com consequências terríveis. O autor ainda guarda uma reviravolta final de gelar a espinha.

Em todos os três casos, os personagens acabam suas histórias com traumas severos. Amedrontados, desacreditados e desconfiados, os "heróis" lovecraftianos das três histórias servem como guias para os "estranhos éons" que Lovecraft criava como ninguém, mundos perdidos nas névoas entre essa nossa terra e as terras de sonhos. Junto com Poe e Chambers, o americano de Providence fincou um dos pilares do horror contemporâneo das Américas, que fascinou herdeiros como Stephen King, Neil Gaiman e outros notórios criadores do improvável e do insólito. Sinônimo de literatura fantástica.
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Borges 30/12/2016

Preconceituoso
Nas suas duas primeiras histórias o autor demostra em seu texto um grande preconceito contra negros e asiáticos, além da narrativa possuir termos apenas para encher as páginas. Apenas na terceira história que o ritmo muda um pouco, porém não o bastante para salvar o livro.
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