O mito de Sísifo

O mito de Sísifo Albert Camus




Resenhas - O Mito de Sísifo


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nay.gba 20/05/2024

Requer leituras complementares
Um livreto muito inteligente e interessante. Ao mesmo tempo, difícil de compreender.
Daqueles que requerem releituras das linhas e depois de finalizado, do todo.

Gostei bastante das provocações em torno do absurdo que direciona ao movimento concreto.
As reflexões em torno das crenças pós morte são muito boas.

Outra coisa, existem muitas referências que exigem leituras complementares para entender o sentido do contexto. Como nunca li nenhum dos filósofos russos citados, fiquei boiando e precisei aceitar o raciocínio de Camus.

Por fim, tem um apêndice esmiuçando o absurdo de Camus em torno de Kafka. Esse acréscimo, facilita bastante o apanhado final desse ensaio.

Aos poucos, buscarei completar essa leitura com os nomes russos.
Leitura Recomendada.
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Dilso 17/05/2024

O ABSURDO DA EXISTÊNCIA...
Se contemporâneos, Kafka, certamente, teria ótimas conversas sobre o absurdo da existência humana com Camus. Mas sei que Einstein refutaria na hora esta minha relativização utópica, pois os tempos, as culturas e uma série complexa de elementos é que nos fazem quem somos; logo, quem foram. Minha doença sem cura curou o tempo, para depois destrui-lo, quebrá-lo para que hoje eu pudesse ler ao infinito e poder ponderar sobre meus próprios absurdos e loucuras de leitor inquieto e contumaz. Que livro!
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Joana 13/05/2024

Como lidar com o absurdo?
Embora curto, o ensaio não se mostra uma leitura simples. Encontrei-me relendo várias passagens e confrontando algumas das referências abstratas que Camus faz a obra de autores e filósofos com os quais não estou familiarizada.
Refleti profundamente sobre o absurdo do mundo, sobre nossas motivações e o que nos mantém em equilíbrio, assim como sobre nossas interações.
Este livro, sem dúvida, merece uma releitura com uma bagagem mais sólida.
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Davi721 12/05/2024

Definitivamente um livro
O livro é delicioso, saboroso, em todos os sentidos, e é um ensaio.
Ensaios são tipo o roteiro de um filme
É muito mais legal ver o filme (estudar por aulas) mas há de haver aqueles que gostam de ler.
Me deu uma gigantesca impressão de que ele foi dando opinião em assuntos não necessariamente ligados um com os outros e trazendo sua própria filosofia pra coisa toda, o nome do livro, no caso "O Mito de Sísifo" só vem a ser mencionado no final do livro, seguido de um capítulo sobre o Kafka.
Eu não sei se essa é a coisa dos ensaios (não li muitos) mas não é uma coisa ruim.

eu entendi muitas coisas
desentendi a gigantesca maioria

e agora me encontro tentando entender o absurdismo.
É um livro que você tem que ter lido ou ao menos estudado diversos outros filósofos.
É um ensaio de estudos em cima de outros estudos. Uma bagunça arrumada.

Eu estou meio fissurado com filosofia e eu tenho tão pouco pra falar sobre o livro que me assusta.
Eu realmente preciso de um livro que me explique o absurdo palavra por palavra, letra por letra, ideia por ideia.
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ares 09/05/2024

"É preciso imaginar Sísifo feliz"

Achei um ensaio incrível. não vou dizer que entendi tudo, por que realmente tiveram muitas partes que eu não consegui, mas ainda assim foi uma experiência muito boa de leitura
Gosto da forma clara que camus escreve, gosto de ele se ater só aos fatos e não a teorias que poderiam explicar o absurdo; acho que isso que dá o valor a sua obra: não tentar reduzir o absurdo a um uno
Uma das coisas que mais gostei foi como o autor não só explica mas também exemplifica suas teorias com obras de outros autores, fazendo comparações do que se encaixa e do que nao se encaixa
Gosto muito do absurdismo, é uma das filosofias que mais fazem sentido e "falam" comigo; pretendo estudar mais sobre e talvez reler a obra depois, pois mesmo que tenha sido uma leitura complexa pra mim, ainda adorei lê-la ?
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Giulia29 01/05/2024

Apenas camus
?Esse mito só é trágico porque seu herói é consciente. O que seria sua pena se a esperança de triunfar o sustentasse a cada passo? O operário de hoje trabalha todos os dias de sua vida nas mesmas tarefas, e esse destino não é menos absurdo. Mas só é trágico nos raros momentos em que ele se torna consciente. Sísifo, proletário dos deuses, impotente e revoltado, conhece toda a extensão de sua miserável condição: pensa nela durante a descida. A clarividência que deveria ser o seu tormento consuma, ao mesmo tempo, sua vitória. Não há destino que não possa ser superado com o desprezo.?
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Isa Beneti 30/04/2024

Essa mulher absurda que vos fala
Descobri-me como uma mulher absurda.
Identifiquei-me deveras com os dilemas e tomadas de consciência que Camus descreve como a "origem do absurdo":

"Vivemos no futuro: ?amanhã?, ?mais tarde?, ?quando você conseguir uma posição?, ?com o tempo vai entender?. Estas inconsequências são admiráveis, porque afinal trata-se de morrer. Chega o dia em que o homem constata ou
diz que tem trinta anos. Afirma assim a sua juventude. Mas, no mesmo movimento, situa-se em relação ao tempo. Ocupa nele o seu lugar. Reconhece que está num certo momento de uma curva que, admite, precisa percorrer. Pertence ao tempo e reconhece seu pior inimigo nesse horror que o invade. O amanhã, ele ansiava o amanhã, quando tudo em si deveria rejeitá-lo. Essa revolta da carne é o absurdo."
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Francisco90210 26/04/2024

Não entendi muita coisa pq é um livro de filosofia e eu sou burro, porém a forma que ele trata o suicídio como a coisa mais importante a ser debatida pela filosofia e pelo mundo e acaba classificando ele em duas:

Suicidio filosófico: Deixar de pensar por aí próprio, se apoiar a "dogmas" como o fanatismo religioso e o fanatismo político , também uma forma de suicídio filosófico as formas de escapismo como exemplo no mundo contemporâneo os computadores os celulares e várias outras aparelhos eletrônicos. (minha interpretação sobre o tema). (serve de repertório pra redação).

Suicidio literal: O ato de tirar sua vida com a própria vontade.

"é preciso imaginar Sísifo feliz"
Eadlynss 02/05/2024minha estante
O importante é que depois de ler tem conteúdo pra sua mente mastigar, kkkk. Também me considero "burra" nessa leitura




marcinvsc 23/04/2024

Sinto-me mais vivo.
Grande obra. Logo no início, Albert Camus - em seu primeiro parágrafo, joga à mesa o objeto central de seu livro: Julgar se a vida vale a pena ou não ser vivida. Como diz Camus, começar a pensar é começar a ser atormentado. Como de praxe em um livro de filosofia, o inicio da leitura é um convite a sair da caverna e pensar.

A leitura em alguns momentos foi um pouco dificil. Precisei reler algumas paginas ao menos duas vezes. No mais, o livro fala sobre muitas coisas. Segunda, terça, quarta, quinta, sexta e sábado no mesmo ritmo, um percurso que transcorre sem problemas a maior parte do tempo. Um belo dia, surge o por que? Tudo começa pela consciência e nada vale sem ela.

Sísifo foi, pelos deuses, condenado a eternamente empurrar uma pedra até o topo de uma montanha, sendo que, toda vez que estava quase alcançando o topo, a pedra rolava novamente montanha abaixo? Parece a vida, não? O que fazer diante desse absurdo? É preciso imaginar Sísifo feliz.
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Johan.Petrovics 17/04/2024

A Pedra e a Futilidade
No panteão da literatura filosófica, poucas obras ostentam a magnitude e atemporalidade que distinguem "O Mito de Sísifo", fruto do intelecto ímpar de Albert Camus, um dos expoentes do pensamento existencialista.

Camus, com maestria ímpar, desvenda as intrincadas teias do absurdo que permeiam a existência humana, tecendo um desafio implacável aos alicerces da nossa racionalidade e confrontando-nos com a inexorável absurdidade da vida. Através da figura mítica de Sísifo, condenado a um suplício eterno de rolar uma pedra até o cume de uma montanha apenas para vê-la despencar de volta, Camus constrói uma metáfora magistral para a condição humana.

Com pluma de literato e mente de filósofo perspicaz, Camus nos guia por um labirinto de questionamentos metafísicos, onde a noção de sentido e propósito se esvai diante da absurda contingência do universo. Cada palavra, cada frase, é um convite à reflexão profunda sobre os limites do conhecimento humano e a fragilidade das nossas certezas.

A escrita de Camus, densa e perspicaz, exorta o leitor a confrontar-se com os abismos do existir, lançando-o em uma jornada intelectual que transcende os limites do convencionalismo. Sua prosa, impregnada de uma melancolia existencial, ecoa como um lamento solene diante da indiferença cósmica que nos cerca.

Longe de oferecer soluções simplistas ou consolações fáceis, Camus, neste ensaio seminal, incita-nos a abraçar a própria absurdidade da vida e a encontrar significado na luta incessante contra o absurdo. É um convite à rebelião contra a resignação, à busca incessante por uma existência autêntica em um mundo destituído de sentido absoluto.

Assim, "O Mito de Sísifo" ergue-se como um farol na escuridão do desconhecido, iluminando os recantos mais sombrios da condição humana e desafiando-nos a enfrentar a inexorável marcha do tempo com coragem e lucidez. Uma obra que desafia as eras, ecoando eternamente como um testemunho da inquietude e da grandiosidade do espírito humano.
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Kit_Kat_ 15/04/2024

O mito de Sísifo
"Cada grão dessa pedra, cada fragmento mineral dessa montanha cheia de noite forma por si só um mundo. A própria luta para chegar ao cume basta para encher o coração de um homem."
"Pensar é antes de mais nada querer criar um mundo (ou limitar o próprio, o que dá no mesmo). É partir do desacordo fundamental que separa o homem da sua experiência, para encontrar um terreno de entendimento segundo a sua nostalgia, um universo engessado de razões ou iluminado por analogias que permita resolver o divórcio insuportável."
Um livro muito bom, mas que eu infelizmente não estava pronta para ele.. falta-me muita basica teórica para que um dia eu possa ler novamente O mito de Sisifo, mas esperarei ansiosa por esse dia. Agora, quero ler Os irmãos Karamazov.
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Maara51 14/04/2024

"Pois quando tento captar este eu no qual me asseguro, quando tento defini-lo e resumi-lo, ele é apenas água que escorre entre meus dedos. Posso desenhar, um por um, todos os rostos que ele costuma assumir, todos também que lhe foram dados, esta educação, esta origem, este ardor ou estes silêncios, esta grandeza ou esta baixeza. Mas não se somam os rostos: este coração que é o meu permanecerá indefinível para sempre."
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Pedro3370 11/04/2024

Ótimo livro de filosofia
O mito de Sísifo é composto pelas principais ideias de Camus acerca do absurdismo, uma teoria muito interessante, mas que para ser compreendida demanda muita atenção.
Não é um livro para ser lido com pressa, mas, se bem compreendido, é um ótimo livro. Gostaria de ter conhecido mais sobre os autores que Camus comenta previamente, como Kierkegaard e Husserl. Sem esse conhecimento, precisei pesquisar mais sobre esses autores e compreender o que Camus dizia.

A melhor parte é principalmente quando ele comenta sobre outros autores da literatura como Dostoiévski, Kafka, Byron. A visão de Camus sobre seus personagens é muito interessante. Mas, novamente, é interessante conhecer um pouco dos autores e de sua obra antes de mergulhar em ?O mito de Sísifo?
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10/04/2024

Já li outros livros de Camus, mas esse foi o primeiro ensaio que eu li dele e devo dizer que gostei bastante. Confesso que por vezes foi um livro confuso, que tive que voltar e reler certas partes mas, no geral, foi um livro que não tive muita dificuldade de entender os pontos levantados pelo autor.
Nesse livro Camus aborda mais sobre o que é o sentimento do absurdo que vemos de certa forma em seus romances e ele fala bastante sobre o tema do suicídio e motivos ao qual levam a tal.
Recomendo o livro para aqueles que gostam de filosofia, sociologia e que gostam das obras de Camus.
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