A Cidade do Sol

A Cidade do Sol Khaled Hosseini




Resenhas - A Cidade Do Sol


1893 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Mariaine.Amaral 17/07/2023

Que livro forte!!!
Eu li esse livro porque eu sempre falava que chorei muito lendo "O caçador de pipas" e logo me vinham com "É porque não leu 'Cidade do sol'".

Na primeira página que vi que era um livro que se passava no Afeganistão e a protagonista era mulher(diferente do outro) tive certeza que seria bem mais forte.

E realmente foi. Do tipo que não dá para expressar aqui.

Juro que teve uma hora que parei de sofrer, tava congelada, anestesiada, em choque. Acontecia tanta desgraça uma atrás da outra que não tinha tempo de reação.

O livro me surpreendeu de várias formas, tentei imaginar várias conflitos e desenvolvimento e o livro me surpreendeu em todas as vezes. Eu amo muito isso em uma escrita.

A história também me ajudou a entender um pouco melhor a geopolítica do Afeganistão. É bem complicado de entender de toda forma, mas agora estou um pouco mais inteirada e aprender sob o olhar de um personagem que viveu todas as mudanças políticas, culturais é bem mais engrandecedor.

Por fim, é uma livro que te ensina a ser mais humano, empático, tolerante. Porque para começar é um livro que trás uma cultura e religião bem diferente do que eu vivo, então começar a história com preconceitos dificulta entender o desenvolvimento. E mesmo eu não sendo uma pessoa tão intolerante, as vezes eu me via perguntando "por que é assim??????????". E eu acredito muito que nós mulheres ainda temos muito o que conquistar. Mas as personagens estavam numa situação tão pior na época. Às vezes eu pensava "por que você vai aceitar isso, só foge" e não é assim, não dá para esperar que elas tenham a mesma reação que eu hoje, no Brasil em 2023 teria.

Eu indico muuuuito a leitura, mas já deixando claro que é uma leitura forte que pode causar muito gatilhos. Chorei muito, mas se gostar de sofrer como eu (além de viver todo o restante que citei), bora.
comentários(0)comente



Mari.Vasconcelos 06/10/2020

Forte ao extremo
Um livro que te deixa de coração apertado do início ao fim.
Não é a história real de Mariam e Laila, mas é a a história sobre a realidade de um país, de homens e principalmente de mulheres que vivem sobre as regras impostas à eles.
O livro impressiona pq serpenteia à sua narração fatos históricos e reais que aconteceram no período, enquanto tenta dar ao leitor a imagem do que acontecia paralelamente à guerra; nas famílias destroçadas, na submissão extrema em que as mulheres eram impostas e consequentemente na violência e descaso que eram direcionados a elas.
É de dar um bolo na garganta qnd vc lembra que isso não era um fato meramente fictício.

O que fazer para que autores como Khaled Hosseini do nosso tempo, possam escrever tão magnificamente histórias do "Nosso Agora" com finais reais felizes?
comentários(0)comente



Gizalyanne 30/08/2023

Forte
Comecei a ler este livro sem ter visto nenhuma resenha . Os primeiros capítulos tem um drama mais leve, mas depois de um certo ponto fica bem forte é um livro com muitos gatilhos , tem violência doméstica, e pedofilia. Do ponto de vista histórico é um livro importante pois nos mostra uma perspectiva que não temos aqui no ocidente. Não recomendo para crianças e adolescentes lerem apesar de a narrativa ser bastante envolvente pois a temática é muito pesada.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Giovanna.Guimell 05/09/2023

Leia!
Um dos melhores livros que já li.
comecei por causa do Paulo Ratz e me envolvi demais na história. uma escrita super fácil, fluida e profunda, o autor traz uma realidade cruel que você não consegue parar de ler. eu já tinha conhecimento sobre a cultura e a luta das mulheres afegãs e ter feito essa leitura só me deu mais tristeza e revolta. acredito que não seja um livro fácil pra muitas pessoas (até pq tem gatilhos) mas deveria ser um livro obrigatório pra vida.




chorei muito e nunca vou digerir o final da M jo!
comentários(0)comente



Tiílio 20/01/2021

Um raio de luz sobre nossas vidas
Não é sempre que encontramos um livro que consiga mudar nossas opiniões e perspectivas. A cidade do sol, de Khaled Hosseini, faz isso. Super indicado para os que ainda nutrem simpatia pelo machismo e falam mal do feminismo, "A cidade do sol" conta a história de mulheres que vivem subjugadas pela ausência de direitos humanos e pelos comportamentos animalescos de homens que cresceram aprendendo a machucá-las e a assassiná-las. Nenhum livro mostra tão bem a realidade feminina em países islâmicos. Com toda certeza a leitura desse livro vale todo o seu tempo, e a sede por mais leituras de Khaled Hosseini será inevitável.
comentários(0)comente



Brenda 17/01/2021

"Uma mulher que vai ser como uma rocha num leito de um rio"
...Suportando tudo sem se queixar"

Como pode a história de duas mulheres tão diferentes se cruzar e se transformar numa relação tão linda.

Atravessadas pela guerra, convivendo com a perda da família e dos direitos, Mariam e Laila conseguiram enfim se unir e fazer o necessário para sobreviver.
comentários(0)comente



Leh :) 22/02/2023

A cidade do sol
Cara... O que dizer desse livro?! São tantas coisas... Porque é uma história tão rica, tão completa e tão surpreendente que é difícil selecionar os adjetivos corretos para descrevê-la.

É um enredo extremamente intenso, que envolve o leitor desde o início, tem alguns momentos mais descritivos, tem outros mais surpreendentes (inclusive me surpreendeu do início ao fim, algumas coisas eu nunca imaginaria que iria acontecer).

Apesar de ser uma história triste, que às vezes me deixou angustiada, com sede de justiça. Até que gostei da forma que tudo se encaminhou, foi muito chocante como tudo aconteceu, mas acho que fez sentido dentro do contexto/cenário em que ela estava passando.

Estou impactada com a força dessas mulheres e como elas foram resistentes. Mariam então... Nem se fale! Que mulher corajosa e de fé, que mesmo diante de tanto horror conseguiu se manter firme, decidida, com os pés no chão.

Enfim, eu amei. Ler esse livro é uma experiência única. Já tinha lido "O caçador de pipas", mas acho que "A cidade do sol" o supera. Os dois são grandes obras, mas este me tocou de uma maneira indescritível. Por fim, leiam! ??
Cristiane 23/02/2023minha estante
Esse livro acabou comigo no ensino fundamental. Depois, o reli e ele me destruiu novamente...
Mas confesso que gostaria de relê-los mais uma vez, enquanto adulta.


Leh :) 23/02/2023minha estante
Sim, é uma leitura que deixa a gente sem chão kk. Precisei, em alguns momentos, dar uma pausa para respirar e continuar kk. Porque algumas cenas são muito fortes!

E é sempre bom reler algum livro em diferentes fases, né?! A gente cria outras perspectivas/outra visão.


Cristiane 23/02/2023minha estante
Exatamente! É sempre bom revisitar certos mundos!?




sabren 23/06/2020

meu livro preferido, até o momento. é surpreendente do começo ao fim, tem tristezas e felicidades. é indescritível.
comentários(0)comente



Samarah.Rafaelly 11/08/2020

Lindo
É o tipo de livro que eu amei, mas não leria de novo porque chorei horrores e, de quebra, ainda fiquei pensando nas personagens dias depois. Li tudo em três dias porque enquanto eu não terminava eu dormia pensando no resto da história.
As protagonistas são carismáticas, o enredo é envolvente, a história é bem escrita... Céus, esse livro é perfeito!
comentários(0)comente



Gabi 19/01/2014

A esperança move o mundo
Às vezes o destino pode surpreender. As coisas mais improváveis acontecem, e o que era inimaginável torna-se real. Khaled Hosseini conta, em "A Cidade do Sol", como histórias completamente diferentes podem se cruzar e, à partir daí, formar uma só, superando todas as expectativas. Além do destino, o autor trata de algo mais profundo, algo que move o mundo: a esperança.

Mariam, sempre viveu reclusa do resto do planeta. Morava com a mãe em uma casa rústica, aos redores de Herat, e sonhava com o dia em que abandonaria sua realidade pacata para realizar seus desejos. Esperava ansiosamente a semana inteira pelo dia em que o pai viria - às quintas feiras. Entretanto, apesar de amá-lo e confiá-lo acima de tudo, Mariam vai perceber o quanto sua inocência é capaz de feri-la e de desgraçar toda sua existência.

"Na hora, Mariam não entendeu nada. Não conhecia aquela palavra, 'harami', e não sabia que significava 'bastarda'. Tampouco tinha idade suficiente para avaliar aquela injustiça, para ver que a culpa é dos que geram os 'harami', e não dessas crianças cujo único pecado foi ter nascido."

Após ser rejeitada pelo pai, Mariam se vê sem escolhas e é obrigada a casar-se com Rashid - um homem muito mais velho que ela e que vai se mostrar indigno e violento para com Mariam, uma menina de 15 anos.

Já Laila parecia viver em um mundo diferente do de Mariam. Era uma loirinha que esbanjava alegria e tinha um pai que a estima mais que tudo na vida. Um pai que era contra a guerra e à desvalorização da mulher no Afeganistão.

"Sei que você ainda é pequena, mas quero que ouça bem o que vou lhe dizer e entenda isso desde já. O casamento pode esperar; a educação não. Você é uma menina inteligentíssima. Vai poder ser o que quiser, Laila. Sei disso. E sei também que, quando esta guerra terminar, o Afeganistão vai precisar de você tanto quanto dos seus homens, talvez até mais. Porque uma sociedade não tem qualquer chance de sucesso se as suas mulheres não forem instruídas, Laila. Nenhuma chance."

Além disso, desde pequena, Laila nutria um grande amor - puro e sincero - por Tariq, seu melhor amigo. Um amor que foi capaz de mudar muitas vezes o destino de ambos ao longo dos anos.

"Tariq voltou a fechar o tambor da arma.
- Você seria capaz? - perguntou Laila.
- De quê?
- De usar essa coisa. De matar com ela.
O rapaz enfiou o revolver na cintura da calça e disso algo a um só tempo maravilhoso e terrível.
- Por você - respondeu ele. - Eu usaria isso para matar alguém por você, Laila."

A única coisa que Mariam e Laila tinham em comum era o fato de morarem na mesma rua. Quando a casa de Laila foi bombardeada pelos Talibãs, a moça foi socorrida por Rashid, e por falta de possibilidades nesse novo Afeganistão em chamas, tornou-se a segunda esposa do homem.

"Laila sabia que em algum ponto da cidade, alguém tinha acabado de morrer e que um rolo de fumaça negra pairava sobre algum prédio que desmoronou, em meio a uma nuvem de poeira. De manhã, haveria corpos pelo chão. Alguns seriam recolhidos. Outros não."

Em meio a brigas, violência, abuso e sofrimento, as duas mulheres vão aprender a amar e a defender uma a outra - como mãe e filha -, e acima de tudo, a lutar contra a vida cruel que o destino havia lhes imposto.

"Laila observou o rosto desfeito de Mariam, as pálpebras formando pregas cansadas, os vincos profundos que lhe cercavam a boca - e era também como se visse aquela mulher pela primeira vez. E, pela primeira vez, não era o rosto de uma adversária que estava à sua frente, mas sim o de uma mulher que sofria calada, que aceitava as imposições sem protestar, que se submetia a um destino que era preciso suportar. Se continuasse nessa casa, quem sabe aquele não seria o seu rosto daqui a uns vinte anos?"

De todos os livros de Khaled Hosseini este foi o que mais me encantou - e chocou. Retrata do Afeganistão monárquico até a queda dos Talibãs. É uma história que mescla o amor ao ódio, o sonho a realidade, o destino a esperança. Devo dizer que foi um livro que arrancou de mim lágrimas e indignação, e que, com toda certeza tornou-se um favorito, não apenas em minha estante, mas em minha vida.
comentários(0)comente



Regiane.Oliveira 24/11/2021

Dói muito
Com toda certeza um dos melhores livros que já li, causa revolta, medo, empatia e lágrimas muitas lágrimas .
comentários(0)comente



Maria.Farnochi 27/06/2023

Doloroso e lindo
Livro necessário. Li o livro na adolescência e nunca me esqueci dele. História marcante, que exige estômago e psicológico, gera revolta, desconforto e trás acontecimentos e uma realidade que a maioria de nós não conhece. Emociona, quem lê não se esquece de Miriam, Laila e Tariq.
comentários(0)comente



Gabbie 13/12/2021

Nenhuma palavra é capaz de definir.
Está obra é tão impressionante, de uma delicadeza e profundidade que é impossível poder descrever em algumas poucas palavras.
Hosseini é cirúrgico em seus diálogos, descrições, narrativas. Consegue fazer com que nos identifiquemos sem que conheçamos de fato o lugar ou a cultura.
É objetivo em nos mostrar a beleza e a dor, a alegria e a tristeza, a esperança e a falta dela.
Ainda que uma história com personagens fictícias, nada pode ser tão real quando o que cada uma dessas mulheres viveram.
Um livro essencial.
comentários(0)comente



1893 encontrados | exibindo 211 a 226
15 | 16 | 17 | 18 | 19 | 20 | 21 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR