Noticia de un secuestro

Noticia de un secuestro Gabriel García Márquez




Resenhas - Notícia de um Sequestro


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Silvana.Freitas 24/07/2021

A Maestria para Narrar até a Realidade
Quando incluí "Notícia de um Seqüestro" na minha meta de leitura desse ano foi, por um lado, por se tratar de uma obra do Gabo, que eu amo, e por outro pra ler um dos que eu já tinha há muito tempo e nunca havia lido. Fiquei bem decepcionada quando vi que se tratava de uma história real e quase desisti, pois estou numa vibe de ler ficção. Porém pensei melhor e resolvi dar uma chance a Gabriel e, claro, não me arrependi.

O livro narra a história dos sequestros quase concomitantes de jornalistas e pessoas públicas na Colômbia do início da década de 90, a mando do narcotraficante Pablo Escobar, com o intuito de exigir do governo algumas medidas como a não-extradição de criminosos do tráfico, entre outras. Maruja Pachón, uma das sequestradas e seu esposo tiveram a ideia e convidaram Gabriel Garcia Marquez a executá-la. Foram anos de pesquisa e entrevistas com vários envolvidos no episódio, para que a obra viesse à tona.

Uma das características mais marcantes para mim nas obras do Gabo é um encantamento que me toma, me enleva quase como uma música daquelas que tocam nossa alma. Na minha opinião isso não ocorre em "Notícia de um Seqüestro", talvez por se tratar de fatos reais que não são frutos da imaginação primorosa do autor. Por outro lado, sua maneira de ir e vir no tempo (usando tanto de "flashbacks" como de "spoilers"), mudando seu olhar de modo a contemplar todos os "personagens" e nos fornecendo uma visão muito franca e exata de cada um, mantém em alta a trama e em suspenso a nós, leitores, numa ânsia prazerosa de saber como tudo vai se dar.

À parte a maestria em apresentar a realidade, o autor nos fornece um panorama histórico da Colômbia do período bastante esclarecedor para quem, como eu não vivi no país nessa época.

Leitura muito interessante! Recomendo demais!
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taynna cavalcanti 11/07/2021

gabo jornalista
a escrita do gabriel é uma das minhas coisas preferidas na literatura. a forma como ele molda as coisas - mesmo em uma obra não ficcional (jornalistica) - é sensacional!
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Fib 10/07/2021

Incrível!
Mais um livro incrível de Gabo! A sua maneira de descrever fatos é tão incrível quanto a sua capacidade de dar vida às histórias mágicas.

História triste e reflexiva que assusta por sua contemporaneidade.
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Barbara.Luiza 24/06/2021

O sequestro de um país
Pablo Escobar é provavelmente um dos nomes mais conhecidos da Colômbia, essa figura que se solidifica no imaginário coletivo como um líder populista, apesar de narcotraficante. E não é moralismo dizer que há um grande problema neste apesar de.

Por outro lado é muito difícil acreditarmos na ‘verdade’ sobre Pablo Escobar contada em inglês. Talvez parte da simpatia latina por sua figura seja exatamente por sabermos que Escobar foi uma pedra no sapato do Tio Sam.

Nesta que é a narrativa jornalística de maior fôlego de García Marquez, tanto em páginas quanto em anos colhendo entrevistas, temos a história de um sequestro. Foram dez jornalistas ligados a políticos colombianos. Foi também O sequestro. O sequestro de um país.

O maior acerto do autor talvez esteja em colocar Escobar como partícipe da transgressão sistêmica que o narcotráfico representou na Colômbia. Ele é o líder, mas nada acaba com ele. O objetivo não é derrubar Escobar.

Às vésperas da Constituinte o que assombra os narcotraficantes é a possibilidade de extradição para os Estados Unidos, é o sonho de muitos transformado em pesadelo gradeado.

Por debaixo do véu das grandes decisões políticas que envolvem os chefões do tráfico como Escobar, figuras políticas e até mesmo um padre, há a relação cotidiana que se extende por meses entre os Extraditáveis e os sequestrados. Não há agência, ação, estão todos sujeitos ou sujeitados a decisões dos mais poderosos e mesmo em lados opostos é possível estabelecer uma relação.

Chamá-la de amizade pode ser muito forte. Mas há algo dessa cordialidade cruel que atravessa a nossa América e que faz de nós um povo cujas dores não podem ser compradas em dólar.

Há nessa obra uma tentativa de apresentar o conflito gerado pelo atravessamento de poder do narcotráfico no Estado como uma situação colombiana, latino-americana. O pior dos mundos é o que vem de fora para nos submeter a sua justiça.
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José Cláudio 04/06/2021

Este livro nos apresenta um Gabo mais próximo da sua linha jornalística, fora um pouco do realismo mágico que o consagrou em Cem Anos de Solidão. Aqui são tratados os sequestros executados pela quadrilha de Pablo Escobar no começo dos anos 90, e percebemos na leitura uma qualidade da narração deveras consistente, recomendo!
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Cris.Aguiar 28/02/2021

Escrita maravilhosa
Minha primeira vez lendo Garcia Marques e tenho certeza que me dei muito bem.

Embora seja uma história bem conhecida, basta dar um google para sabermos começo, meio e fim dessa não ficção, com certeza você não encontrará lá os pormenores, a empatia com os envolvidos (me emocionei várias vezes tanto quanto me agonizei) e o equilíbrio de trazer os fatos como foram sem pender para qualquer lado. Sem julgar quem estava certo ou errado.

Simplesmente fantástico! Recomendo muito.
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Paulo 27/02/2021

Relatos de fatos e eventos verídicos escritos por Gabriel García Márquez sobre sequestros ordenados por Pablo Escobar na Colômbia, o livro não detalha apenas os sequestros e suas condições, trás também com muita informação histórica o bélico contexto colombiano contra o narcoterrorismo (em certo momento é enfatizada essa diferença com o "menos complicado" narcotráfico) desde final dos anos 80 até o começo dos anos 90, relatando também sobre vários políticos que foram assassinados ou sofreram atentados, chegando até o ponto principal sobre cerca de dez pessoas que foram sequestradas na mesma época.

Evidentemente Márquez precisou colher muitos detalhes, informações e entrevistas, tanto que precisou aumentar o conteúdo e o prazo do livro, cujo processo durou alguns anos. Nesse prefácio ele mesmo dá alguns spoilers de fatos determinantes que serão narrados por ele nesse romance jornalístico não ficcional. Pra mim, saber de antemão alguns acontecimentos tirou um pouco de emoção.

Com exceção de algumas páginas, carregadas de informações políticas e burocráticas do sistema colombiano, que chegam a entediar um pouco, o livro é daqueles que você não quer parar de ler, é uma história real e você quer saber o que acontece com aquelas pessoas.

Algumas vezes tive dificuldades em entender a quem e a quê Márquez se referia, pois falava de pessoas e lugares num mesmo trecho e logo falava de apenas uma/um sem mencionar, também do nada voltava no tempo ao invés de seguir uma linha de acontecimentos, o que acabou me deixando confuso e tentando lembrar ou entender o que tinha acontecido até ali, mas algumas vezes esse recurso foi mesmo conveniente.

Com exceção dos cansativos detalhes informativos sobre os cargos do governo etc., não desnecessários, o livro é fascinante e até didático em relação à história da Colômbia. Existem até trechos hilários que servem de alívio cômico, poucos, naturalmente.
E um incômodo durante a leitura toda: o livro não deveria se chamar "Notícias de Sequestros"? Ou ao menos "Notícias de Um Sequestro?" Esse singular da primeira palavra não faz nenhum sentido.
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van.cazarotto 29/12/2020

Belo exemplo de romance de não ficção
O jornalista mestre do realismo mágico traz em "Notícia de um sequestro" um maravilho exemplo do que é um romance de não ficção.
Com uma obra literária majoritariamente ficcional, paradoxalmente, Gabriel García Márquez dizia que queria ser lembrado pela sua obra de não ficção já que atuou sua vida toda como jornalista. Então, para quem é seu fã na ficção, super indico essa leitura.
Aliás, para quem gosta de não ficção, é fundamental

E um alerta, se você não conhece bem o caso dos sequestros citados e seus desfechos, como era meu caso, minha sugestão seria não ler o prefácio e tomar cuidado com documentários caso não queira "spoiler". Embora eu não me incomode com "spoiler" em não ficção - já que é tudo relativo a casos que, na maioria das vezes, conhecemos - neste caso, devido à escrita romanceada, ter conhecido por outros meios alguns desfechos durante a leitura mudou minha experiência
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Tati 13/11/2020

Notícia de um Sequestro, foi publicado em 1996, sendo um trabalho jornalístico de livro-reportagem do autor, a respeito dos sequestros realizados por mandantes de Pablo Escobar contra políticos e a imprensa colombiana.



Contexto histórico

Maruja Pachón Castro, política e jornalista, amiga pessoal de García Márquez, foi casada com Luis Alberto Villamizar Cárdenas, antigo diplomata e político colombiano que em seu período ativo no país combatia o Cartel de Medellín: uma rede de narcotraficantes colombianos, entre eles, Pablo Escobar, que fazia o país cada vez mais refém de seus esquemas — não é por acaso que em vida, Escobar era classificado como um dos homens mais ricos do mundo pela revista Forbes.

Apesar de ser este um dos pontos que resultou no seu sequestro, Maruja também possuía outra ligação com inimizades do narcotraficante: era cunhada de Luis Carlos Galán, candidato à presidência colombiana em 1982 e 1989, que liderava as pesquisas de intenção de voto no país, e que a mando de Escobar, foi assassinado (inimigo declarado do Cartel de Medellín, tinha como uma de suas propostas políticas a extradição dos narcotraficantes colombianos para os Estados Unidos da América, local com maiores leis de punição, onde seriam julgados por seus crimes e muito provavelmente, passariam mais tempo presos, já que formavam o principal grupo de exportação de cocaína para o país).

Como parte do enfraquecimento da proposta, Pablo iniciou mandatos de assassinatos e sequestros, cujos reféns só seriam libertados quando a ideia da extradição para o país norte-americano fosse cancelada. A partir daí, uma onda de horror tomou conta da Colômbia.

O livro-reportagem

Quando começou a escrever o livro, García deixou claro que não queria que a obra fosse sobre o homem que atormentou o país e destruiu tantas vidas, e de fato, não o fez, tornando-o mais próximo de uma reunião de relatos das vítimas dos sequestros. Em concordância com a ideia do escritor, em entrevista, Juan Pablo, um dos filhos do famoso traficante, declarou que “A glorificação da vida de Escobar está afetando de maneira muito negativa as novas gerações no continente. Tanto que parte delas já acha que o mundo do narcotráfico é o mais cool do momento.” (Fonte). No ano da publicação, Escobar já havia sido assassinado há quatro anos, e portanto, a liberdade de imprensa na Colômbia se fazia mais presente.

Maruja, com quem o livro se inicia, ficou refém por 182 dias, e precisou, mais tarde, ser exilada com seus seis filhos. Por acaso, na data do sequestro, estava acompanhada de sua cunhada, Beatriz, que também foi levada. Apesar de ser Pachón a primeira refém citada no livro, ela foi a última a ser de fato sequestrada. Em relato, o próprio Pablo Escobar explicou o caso: “Eu estava sequestrando gente para conseguir alguma coisa e não conseguia nada, ninguém conversava, ninguém dava importância, e assim fui atrás de dona Maruja para ver se conseguia alguma coisa" (fonte). E de fato, como esperado, foi o seu sequestro que mais movimentou os noticiários e deu palco para os outros realizados. Ao todo, foram dez pessoas sequestradas, e a problemática ocorreu entre 1990 e 1991. Como descrito no livro, todos que trabalharam com o traficante conheciam muito bem as vítimas: sabiam seus horários, trajetos, e planejaram com muita antecedência quem seriam os escolhidos e como seriam pegos.

É interessante notar, ao longo da narração, o poder de Escobar: apesar de todo o contexto ter sido feito por ordens dele, Pablo nunca é apresentado aos reféns, e em momento algum toma as verdadeiras rédeas de tudo o que era feito. Em tudo o que construiu, ele era apenas um administrador com empregados fiéis.

site: https://www.ratadebiblioteca.com/2020/11/noticia-de-um-sequestro-de-gabriel.html
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Laura Soares 26/12/2019

Montanha-russa de emoções
Notícia de um sequestro foi um livro que peguei emprestado na biblioteca de minha cidade sem nem ler a sinopse, apenas por capa e título, seguindo minha intuição. Para minha surpresa, vi-me envolta na descrição de uma história real que expõe de forma magistral os problemas políticos e criminais da Colômbia dos anos 1990.

Gabriel García Márquez traz, dessa forma, um livro de não-ficção com acontecimentos chocantes. Na época, ao verem-se cada vez mais acossados pela polícia e o Governo, Pablo Escobar e seus companheiros do narcotráfico - que já gozavam de inúmeras riquezas e poder em meios políticos e sociais - optam por sequestrar jornalistas e personalidades influentes. Tal situação era uma tentativa de pressionar o Governo a proibir a extradição - o envio de criminosos para serem julgados nos países em que cometeram seus crimes - e manter os traficantes de drogas na Colômbia, talvez até mesmo concedendo a eles o indulto.

A trama se inicia com os sequestros de Maruja Pachón e Beatriz Villamizar. A primeira, jornalista e ligada ao Novo Liberalismo, e ambas ligadas a Alberto Villamizar - marido de Maruja e irmão de Beatriz - que mantinha relações estreitas com o presidente do período, César Gaviria. Logo, o autor revela que além das duas, haviam sido levados Diana Turbay e sua equipe, Marina Montoya e Francisco Santos.

Utilizando-se de uma prosa simples e direta, García Márquez intercala capítulos: rememora a aflição das personalidades encarceradas, que lutam para manterem-se sãs em meio a seus receios e dificuldades, e explicita a situação de seus parentes e amigos que, livres, se veem arrastados às negociações com o narcotráfico e com o próprio presidente da República para tentar libertar seus entes queridos.

O livro é incrível. Por tratar-se de uma história verídica, a narrativa transforma-se a nossos olhos em algo tocante, que merece ser lido devagar e com atenção, ao mesmo tempo em que permite reflexões acerca dos temas expostos. Peguei-me várias vezes me colocando no lugar daquelas pessoas e imaginando o que eu faria caso passasse por algo parecido.
Além disso, o detalhamento do autor é importante e interessante, ainda que por vezes as informações sejam tantas que, no final, o que se leva das páginas a é apenas a sensação que se teve ao lê-las.

Como leiga no assunto, tive certa dificuldade para acompanhar as decisões jurídicas acertadas em partes da história, mas esforcei-me para absorver o máximo e, com isso, pude aprender mais e entender um pouco da história da Colômbia - país que eu desconhecia quase que por completo.

Assim, concluo que Notícia de um sequestro é como uma montanha-russa: há capítulos de calmaria que ainda assim criam a expectativa aos poucos de que algo maior está por vir, e culminam em um clímax que mexe com o leitor e o emociona, fazendo-o pensar que vivenciou algo único. Sem dúvidas, a cena de reencontro entre Maruja e Alberto é vívida, e me transportou, como se eu estivesse lá e conseguisse vê-los naquele instante.

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Ladyce 30/04/2017

Notícia de um sequestro não é o típico Gabriel Garcia Márquez que conhecemos pelo realismo mágico que o consagrou. Este é um trabalho jornalístico. É uma obra que lhe foi encomendada, inicialmente para contar a história de Maruja Pachon, que, sequestrada, passou seis meses em cativeiro. No entanto, à medida que Márquez estudou o caso, percebeu que seria necessário se aprofundar na vida das outras nove vítimas sequestradas com ela por Pablo Escobar. O chefe do cartel de drogas tentava, através do sequestro dessas dez pessoas proeminentes na Colômbia, conseguir um acordo com governo para que não fosse extraditado para os EUA.

A narrativa é direta e percebe-se que Márquez estava interessado em documentar o acontecido, tomando cuidado de detalhar todos os envolvidos e as situações encontradas nos menores detalhes. Ainda que boa parte da narrativa se assemelhe a um thriller, é justamente esse cuidado com os detalhes que também torna o texto por vezes extremamente entediante, principalmente para leitores, como é o meu caso, que têm pouca familiaridade com a política e os políticos colombianos do período retratado. Houve momentos em que tive a impressão que Márquez precisava mostrar — a quem não sei — todo o conhecimento sobre o caso que adquirira, como se clamasse para ser reconhecido pela pesquisa que fizera sobre todos os acontecimentos inclusive as roupas usadas não só pelas vítimas, mas o tipo de máscara que um policial resolvera usara numa ocasião específica.

Se você é um aficionado do crime, um fã de Pablo Escobar, um leitor que quer adquirir grande conhecimento sobre como sequestros nesse nível acontecem, vá em frente, leia este livro. O mesmo conselho se aplica a quem quiser saber sobre todos os personagens envolvidos nesses dez crimes, adquirindo um maior conhecimento das forças políticas colombianas. Fora isso, eu recomendaria um thriller escrito por alguém que não tem um posicionamento político, nacionalista ou histórico a defender, algum escritor que já tenha tido sucesso no campo do thriller e esqueça essa obra de Márquez. Acredito que não fosse esse livro por este autor, não teria sido traduzido e se espalhado pelo mundo como obra de interesse universal. Depois não diga que não foi avisado.
Vilamarc 02/11/2019minha estante
Gabo era jornalista e esse livro que acabei de ler, justamente porque traduz para o romance um fato histórico, com uma das mais habilidosas penas. Amei. Fiquei preso a narrativa, do início ao fim.


Ladyce 04/11/2019minha estante
Que bom que lhe agradou!




Caroline 12/08/2015

A grandiosidade do jornalismo-literário
“A la casa, por favor”. É com este comando ao taxista que Maruja Pachón e sua cunhada, Beatriz Villamizar, seguem pela noite de Bogotá. Maruja, jornalista premiada, estava assustada com a onda de seqüestros que assolava jornalistas e políticos, além de outras pessoas influentes. O ano era 1990 e a guerra contra o narcotráfico estava instaurada na Colômbia. Pablo Escobar, famoso narcotraficante, comandava seqüestros para influenciar o poder público e não ser penalizado.
Ambas as mulheres são sequestradas e a história desse sequestro é minuciosamente retratada pelo escritor, que levou quase três anos para concluir a obra e entrevistou todos que lhe pudessem dar alguma informação adicional. A história, certamente, não caberia em apenas uma página de jornal e foi relatada em um livro-reportagem aclamado pela crítica.
O autor tem o cuidado de se fazer entender a situação político-social da Colômbia no desencadear dos seqüestros, como um bom jornalista, assim como sensibilizar o leitor perante o estado de espírito dos seqüestrados, como bom escritor. O livro mostra a combinação perfeita entre jornalismo e literatura. Além disso, ele faz questão de inserir algumas crendices que o povo latino-americano tem, tornando a cultura de seu povo um dos elementos que ajudam a constituir a narrativa.

site: http://vivendo-o-dark-side.blogspot.com.br/
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Lorena 29/05/2014

Um ótimo livro sobre um momento histórico da Colômbia.
Gabo não deixa a desejar como jornalista e imprimi na narrativa as emoções e angústias dos personagens.
Para quem é fã de livro-reportagem e da junção do jornalismo com a literatura, é muito gratificante ler um tão bem escrito como este.
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Lanzellotti 24/03/2014

Uma história verídica dos sequestros utilizados como barganha política cometidos pelo crime organizado do narcotraficante Pablo Escobar em mais de vinte anos numa Colômbia sofrida.
Um livro emocionante, escrito de uma forma clara e direta. Maravilhoso.
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