Noticia de un secuestro

Noticia de un secuestro Gabriel García Márquez




Resenhas - Notícia de um Sequestro


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Alana 14/05/2024

Gabriel Garcia Marquez como escritor e jornalista é um ótimo escritor e jornalista. É isso, não tem piada
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Andressa1197 09/05/2024

Denso
Difícil... É preciso ler devagar. Gabo te faz se sentir tão próximo dos reféns, que você quase se sente como um.
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Vinder 01/05/2024

Um dos períodos mais conturbados da Colômbia é retratado nesse livro, de cunho jornalístico. Quando sequestros eram moeda de troca entre narcotraficantes e o governo colombiano. Gabriel García Márquez também contribuindo em livros não ficção.
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Nina Pina 15/04/2024

Leiam Gabo, sem arrependimentos
Notícias de um sequestro é um livro escrito pelo Gabo, mas, de uma forma diferente, na verdade, é um relato histórico que ocorreu na Colômbia no final dos anos 80 e começo dos anos 90, promovido pelo narcotráfico.

Pablo Escobar e sua tropa de bandidos aterrorizou a Colômbia, para mandar um recado ao governo, devido aos seus crimes, Pablo e seus homens estavam prestes a irem para a prisão e seriam extraditados para os Estados Unidos, para evitar tal feito, o poderoso traficante começou com uma série de sequestros, assassinatos, além de algumas explosões pela cidade, fazendo o governo temer por mais vidas inocentes.

Gabriel Garcia Márquez realizou uma brilhante pesquisa jornalística, descrevendo a trama do sequestro, dos sequestrados, a motivação, a vida das vítimas no cativeiro, os envolvidos, e o desfecho dessa triste lembrança colombiana.
Uma obra perfeita, Gabo nunca decepciona.
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jeschmidt_ 26/03/2024

?Quantas mortes uma mulher já enfrentou para continuar viva? O quanto de dor uma mulher é capaz de suportar e se manter de pé?, eu questionava.?
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Consuelo 25/02/2024

Muito bem escrito, um relato rico. Estamos tratando de Gabriel Garcia Marquez, o jornalista, falando de Pablo Escobar, figura que ainda desperta fascínio e repulsa em todo o mundo. Eu até desenvolvi, em determinados momentos, uma Síndrome de Estocolmo. Mas no saldo geral, não gostei. Não que o livro seja ruim, só não é meu estilo.
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Wania Cris 09/02/2024

Que relato incrível!
Durante a leitura a gente se esquece que o livro trata de uma história real. A narrativa é cativante e muito envolvente, a gente torce pelas pessoas e observa o lado truculento, bruto, animalesco e muito mau de Pablo Escobar. Eu torcendo pra ele ser preso com se a história fosse fictícia...

Não costumo ler não-ficção e se essa me prendeu tanto, o mérito foi de Gabriel Garcia Marquez.

Tradução de Eric Nepomuceno e brilhante narração de Spencer Toth.
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BridgesInTheSky 09/02/2024

Vale bastante a leitura
É diferente dos outros livros do Gabo, é um texto jornalístico que traz muito contexto sobre a Colômbia da década de 90. Bastante fluido e informativo, vale bastante a leitura.
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Juliane72 18/01/2024

Gabriel Garcia Marques
Um texto jornalístico, muito bem pesquisado e detalhado , sobre acontecimentos horríveis e traumáticos .
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Eliane406 10/01/2024

A verdade
?Um livro de não ficção de Gabriel, e um relato forte sobre os dias de cativeiro de 5 pessoas sequestradas no período que Escobar dominava a Colômbia, a guerra entre narcotráfico, governo e guerrilheiros fez do país lindo e mágico como a Colômbia ser um inferno. A leitura é imprescindível para conhecer um pouco da história e te fazer pesquisar sobre esses assuntos e outros.
O criador da vacina contra a malária Manuel Elkin Patarroyo, é um dos que tem participação para o fim do cativeiro que duraria mais de 190 dias!
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melanieteles 25/09/2023

Dos livros que já li do Gabo, esse foi o que menos gostei, talvez por não ser ficção, e não há poesia no uso das palavras numa história sobre sequestro. Dito isso, a narração é tão boa quanto poderia ser num relato tão cru da Colombia nos anos 90. Vale a leitura. 3.5/5
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Vitor Hugo 31/08/2023

COLÔMBIA, ANOS 1990 - SANGUE E SOFRIMENTO!

Um dos maiores nomes da literatura latino-americana, Gabriel García Márquez nos brinda com um texto jornalístico e ao mesmo tempo romanceado, narrando fatos reais e pungentes da Colômbia do início da década de 1990, quando o terror do narcotráfico, comandado por Pablo Escobar, desafiava abertamente as autoridades políticas e policiais, inclusive promovendo o sequestro de várias pessoas conhecidas nacionalmente, principalmente jornalistas de renome.

O texto, então, tem como fio condutor o sequestro de Maruja Pachón e as tentativas de libertação por Alberto Villamizar, seu esposo, embora a obra nos mostre o sequestro de um total de dez vítimas.

É claro que o teor jornalístico da obra é fora do comum, tendo em vista o brilhantismo do autor.

Por exemplo, o primeiro capítulo, que narra em detalhes o sequestro de Maruja, e de sua colega de trabalho, Beatriz, é de tirar o fôlego, parecendo um filme de ação de Hollywood.

A partir daí, os capítulos intercalam os momentos sofridos, e mesmo insólitos, dos sequestrados nos cárceres com as iniciativas de familiares e governo nas tentativas de libertação das vítimas, incluindo a negociação quase inacreditável com o grupo dos Extraditáveis, cujo grade expoente era, claro, Escobar.

O temor de Escobar e de outros narcotraficantes era a possibilidade de o governo colombiano regulamentar a extradição de cidadãos colombianos, de modo que eles teriam de acertas suas contas com a justiça norte-americana.

Era a Colômbia, então, e principalmente Medelín, uma terra em que a vida não valia quase nada, estando a morte sempre a rondar as pessoas, mesmo as inocentes, tendo em vista, por exemplo, os ataques com horrores de dinamite.

Enfim, fatos realmente extraordinários e brilhantemente narrados pela pena de um gênio redundam em um livro marcante.
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Lucas 12/07/2023

A fantasia cede passagem à realidade: um reencontro de Gabriel García Márquez e da Colômbia dos anos 1990 consigo mesmos
Antes de se tornar o maior escritor do século XX (na opinião emotiva do autor da presente resenha), o colombiano Gabriel Jose García Márquez (1927-2014) foi por muitos anos jornalista e correspondente internacional (o que o fez adotar o México como sua segunda casa, inclusive). Ao explodir como escritor e símbolo máximo do realismo mágico em Cem Anos de Solidão (1967), "Gabo" trazia em suas letras uma inquietude e inconformismo narrativos, as quais certamente derivam desse seu lado jornalista.

Desde Cem Anos de Solidão, obra que se não foi a primeira de sua carreira literária foi a que lhe garantiu a estabilidade na função única de escritor, muita coisa aconteceu em sua vida (incluindo o Nobel de Literatura de 1982) até outubro de 1993. Nesse ponto, já consagrado literariamente, García Márquez é procurado por Maruja Pachón e Alberto Villamizar, dois compatriotas colombianos, para tratar de um tema tipicamente nacional (e porque não, mundial) da Colômbia daqueles tempos: os sequestros organizados pelo mítico e brutal Pablo Escobar (1949-1993) e sua organização criminosa conhecida como Cartel de Medellín, em referência à cidade que "sediava" seus negócios.

A missão dada a Gabo, a qual ele aceitou com o seu aguçado senso jornalístico, era descrever todas as nuances que envolveram o sequestro de Maruja, cunhada de um ex-candidato à presidência executado pelos traficantes. Mas ao se debruçarem sobre o caso específico de Maruja e seu esposo Alberto (um importante político colombiano da época), eles entenderam que o cativeiro era coletivo: enquanto Maruja e sua cunhada Beatriz (também sequestrada) estavam reclusas, outros oito personagens compartilhavam do mesmo destino incerto. Diante dessa amplificação, que García Márquez trata de singularizar, nasce Notícia de um Sequestro, livro que demorou três anos para ser escrito até o seu lançamento em 1996 e o ultimo trabalho mais relevante do seu idealizador.

Assim, a obra é, antes de seu caráter elucidativo, um retorno de Gabo a suas origens jornalísticas e esse retorno é interessantíssimo. Usando do seu dom narrativo, García Márquez larga da fantasia mágica e delirante que tanto o marcou para escrever um texto sério, crônico e informativo, sem ser apaixonado ou enviesado. Através de suas linhas, descobre-se que a Colômbia do final da década de 1980 e início da década de 1990 era um país acuado em si mesmo. O passar dos anos fez nascer na nação um sentimento de repulsa diante dos desmandos e petulância dos comandantes do multimilionário comércio de drogas. Pressão dos norte-americanos também contribuíram para isso, assim como as infelizes tentativas de Escobar ingressar na política. Diante da impotência perante um adversário que trucidava opositores das mais cruéis maneiras, o governo colombiano chegou a firmar um acordo de extradição com os norte-americanos: os traficantes seriam presos e seriam direcionados aos Estados Unidos para lá responderem por seus crimes. Surgia ali um lema forte, que alimentou a revolta dos criminosos: "É melhor uma cova na Colômbia do que uma cela nos EUA". Os assim chamados "Extraditáveis" passaram a uma ofensiva contra as autoridades civis, sequestrando familiares de indivíduos importantes da sociedade nacional.

É interessante constatar todos estes elementos e a desmistificação de alguns personagens. Pablo Escobar, por exemplo, que nos últimos anos teve um foco "hollywoodizado" em sua biografia (não tratado com inocência, mas sob um verniz mais heroico), aparece várias vezes nas linhas de Notícia de um Sequestro como um negociador astuto, mas Gabo não esquece de descrever aquilo que ele realmente foi: um assassino cruel, com uma frieza que sempre buscava justificar suas mais covardes ações. Personagens políticos, como o presidente da Colômbia César Gaviria, com seus avanços, teimosias e recuos, também são desnudados pela escrita do autor (no caso de Gaviria, recebe ele um tratamento racional, apesar das possíveis divergências políticas que deveriam existir entre o autor e o presidente do seu país). Mas não são apenas esses dois personagens: Gabo conta e descreve toda uma estrutura social e jurídica deficitária até chegar aos sequestros propriamente ditos.

O contexto que é montado é assustador: como pressionar a soltura de reféns sob o poderio de multitraficantes, que matavam autoridades e civis sem o menor pudor, através de explosões, acidentes aéreos e execuções sumárias, por vezes públicas? Como trazer à razão alguém com práticas tão animalescas? Como o Estado deveria cumprir seu papel de combate a esse grupo sem se rebaixar às exigências dos traficantes? É neste processo de busca que se concentra boa parte da narrativa, especialmente com Alberto Villamizar e suas tentativas de libertação da esposa e da irmã Beatriz. Também se foca toda a vivência em cativeiro, especialmente de Maruja que ficou sequestrada por quase seis meses entre 1990 e 1991. Mas apesar dela ser a protagonista de Notícia de um Sequestro, se é que cabe algum papel de protagonismo num livro assim, a obra não se concentra apenas em seus dilemas. Duas mulheres, também sequestradas na época, pontualmente roubam a cena: a jornalista Diana Turbay (1950-1991) e Marina Montoya (1929-1991), irmã do embaixador colombiano no Canadá.

Logo no prefácio, que o autor usa para tecer agradecimentos, o destino das duas já é esclarecido por Gabo: ambas morreram em decorrência dos sequestros. Diana, inclusive, tornou-se uma mártir daqueles anos sangrentos, em função da sua descendência (filha de um ex-presidente da Colômbia) e da sua postura corajosa. Já o desfecho de Marina foi impiedosamente desleixado... Os dois casos reforçam, sob a escrita racional de Gabriel García Márquez, uma crítica às instituições de segurança da Colômbia: se parte importante poderia estar "no bolso" dos Extraditáveis, uma outra parte desses elementos usava de subterfúgios sanguinários nas perseguições aos "soldados" dos narcotraficantes, muitos deles adolescentes. Isso é particularmente verdadeiro inclusive pelo que o livro não narra pormenorizadamente, na fuga que Escobar empreendeu da "prisão" a qual ele "aceitou" se enclausurar após o fim dos sequestros. Mas Gabo não poderia deixar de fazer um relato sólido acerca dos acontecimentos pós-1991 e usa isso para construir um desfecho a altura de um livro jornalístico de tamanha classe.

Se antes da leitura ou no começo o leitor pode torcer levemente o nariz diante de Notícia de um Sequestro, seja pelo seu tamanho considerável para um livro-reportagem (mais de trezentas páginas na sempre boa edição da Editora Record, o que faz dele um dos maiores livros do autor) ou no fato supracitado, de ser uma obra jornalística escrita por alguém tão inventivo, tais premissas se destroem bem rápido. Gabriel García Márquez pinta um quadro nada abstrato do seu país natal, com uma assertividade e capacidade de tornar a leitura viciante que só ele é capaz de proporcionar. E esse cenário deve ser ainda mais bem ilustrado na série da Amazon Prime Video lançada em 2022 e baseada no livro, a qual ainda não assisti, mas é cercada de boas críticas. Tudo isso e muitas outras características aqui não observadas (até para não antecipar o fascínio que Notícia de um Sequestro causa) são elementos mais do que suficientes para recomendar a leitura da obra: Notícia de um Sequestro é Gabo com os pés no chão e uma narrativa que voa alto em termos de qualidade informativa.
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Luiza1100 04/06/2023

Excelente livro! Minha primeira leitura do autor, apesar do tema ser pesado o autor deixou uma leitura bem fluida. Fiquei impressionada pois percebi que sabia muito pouco sobre a historia da Colombia e todos esses sequestros. Recomendo a leitura!
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Charlinho07 17/03/2023

A vida às vezes é inacreditável
Notícia de um sequestro é, sem dúvidas, um relato jornalístico íntimo, com passagens que retratam o pensamento das vítimas, outros com os pormenores da política e as conexões invisíveis entre ambos.

É um relato direto da violência em que a Colômbia esteve submetida no final dos anos 80 e início dos anos 90, promovido pelo narcotráfico, tendo como figura central, embora estivesse nas sombras, Pablo Escobar.

Não pude deixar de visualizar, enquanto lia, algumas cenas e tentava puxar na memória se algum dos personagens que não eram parte do governo, foram representados na série Narcos, nas temporadas em que Escobar era figura central.

De volta ao texto, é simplesmente inacreditável a sequência de eventos que vai se desenrolando, chegando a ser, às vezes, impossível aceitar que tudo ali descrito, ocorreu de verdade na vida real.

Os aspectos psicológicos são ilustrados nesses relatos, a vida no cárcere, a relação entre as vítimas, a relação entre sequestradores e sequestrados e as angústias das famílias e das vítimas, sem saberem se serão libertados ou mortos.

É agonizante ler os horrores das violências físicas e psicológicas que se faziam presente na Colômbia daquela época e é impossível não traçar um paralelo com as violências atuais, inclusive no Brasil.

Uma excelente leitura para aqueles que se interessam por relatos jornalísticos (embora o autor seja um escritor aclamado), política, história e estudos sociais relacionados à violência.
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