Para Poder Viver

Para Poder Viver Yeonmi Park




Resenhas - Para Poder Viver


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Talita Costa 22/12/2020

Leitura muito necessária
Recomendo demais a leitura. Recentemente li Herdeiras do Mar e depois Pachinko (que são ambientados em China, Coreia e ou Japão) e me deparei com esse livro na Amazon e imediatamente me chamou a atenção. Através desta leitura conheci como é a real vida de um norte coreano e é simplesmente chocante.
Que a Coreia do Norte tem um ditador todos nós sabemos, mas aqui conhecemos a fundo a cruel realidade e ficamos impressionados com a gigantesca lavagem cerebral feita em todos os habitantes do país. Há outros assuntos abordados que eu nunca na minha vida imaginei acontecer na China e não quero dar spoiler.
Esse é um tipo de livro que agrega muito conhecimento, desperta empatia e nos faz dar valor ao que temos.
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mari6arbosa 11/12/2020

O real é assustador, doloroso e comovente
Foi um desafio escrever a resenha de uma autobiografia, afinal, como se deve classificar o real?

Eu emergi nesse relato, o tomei como base para meu primeiro artigo científico como estudante de Letras e estudar o contexto histórico, a força ideológica da Coreia do Norte versus as crises humanitárias que assolaram a população nos anos 90 foram algo que me comoveram e me surpreenderam a cada momento em que eu abria o livro.

Ele me arrebata desde o prólogo, que me deixou chocada e com um gosto do quão doído seria digerir a realidade tão distante de mim, mulher ocidental. Ver pelos olhos de alguém que viveu de perto a ditadura, a manipulação e ideologia intensa a ponto de acreditar que o líder de seu país lia sua mente, a inanição, morte em massa e tráfico humano me fizeram lembrar que o real é tão assombroso quanto o fictício.

A experiência foi única e levo comigo a verdade de que o mundo, mesmo estando distante do meu olhar, é extremamente cruel.
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thapark 20/10/2020

É possível sonhar com a liberdade sem conhecê-la? É possível desejar a vida, mesmo quando o que lhe dá significado não exista? Yeonmi Park prova que sim, mas que é preciso sacrificar tudo, até o inominável, para lutar por ela.
Através de sua história, ela conta uma verdade compartilhada por muitos norte-coreanos, que fazem a difícil (e muitas vezes fatal) escolha de abandonar suas vidas no país de origem em busca de uma chance.
Dividido em três partes, na primeira Yeonmi lança luz sobre a realidade ainda pouco conhecida e divulgada da Coréia do Norte, onde seus cidadãos vivem sob opressão, em condições de fome, miséria, medo e alienação.
Quando então acreditamos não ser possível privar um ser humano de mais nada, a segunda parte do livro nos prova errados, ao escancarar a experiência de Yeonmi na China como vítima do tráfico humano.
É na terceira parte do livro, já na Coréia do Sul, que ela conta como está conseguindo, ao lado de sua família, processar e dar sentido à sua história e identidade.

site: @livros_e_dicas
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ana.maforte 14/09/2020

Resenha: Para poder viver
Impressionante como um livro com um pouco mais de 300 páginas pode mudar minha vida. Agora vejo o mundo com outros olhos, espero que um dia essa história possa me influenciar de uma forma tão grande que eu possa mudar a vida das pessoas também.
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Emanuele 25/08/2020

Leitura necessária
A história de Yeonmi Park é triste, porém vitoriosa. É inimaginável o que os nortes coreanos sofrem no regime de Kim Jong-Un . Eu alimento esperanças de que um dia serão um povo livre.
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Luís 22/08/2020

Impressionante e Necessário.
O livro é composto por 3 partes (Coreia do Norte, China e Coreia do Sul), que se o leitor quiser, podem ser lidas de forma independentes. O livro é uma autobiografia da autora, que conta a história dela, desde a infância na Coreia do Norte, até a integração dela na Coreia do Sul. Embora seja uma biografia, ela não nos poupa dos detalhes do regime ditatorial da Coreia do Norte. Esse livro deveria ser necessário para toda a população.
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Henrique Fendrich 25/07/2020

Qualquer apreciação literária que se faça sobre um livro como esse é descabida. Não se trata de um livro de literatura, mas de um livro sobre a vida e sobre a humanidade – um livro que expõe coisas que nós já achávamos que havíamos superado e que fariam parte apenas de um passado remoto.

E, no entanto, os episódios de fome, de violação de direitos básicos, de tráfico humano, de estupros, de perseguições e de diferentes formas de violência aconteceram há alguns poucos anos. Somos contemporâneos de todas as horríveis coisas relatadas por essa moça que hoje ainda tem apenas 26 anos.

Há o processo de lavagem cerebral na Coreia do Norte, mesmo em um cenário onde a fome se alastrava por todo o país. Há a fuga para a China, na esperança de que ali se encontraria a liberdade, mas o que havia era uma terrível cadeia de atravessadores, todos, todos, todos interessados em estuprar qualquer fugitiva – mesmo uma garota de 13 anos.

Há a perda da inocência, há a descoberta de que também ali naquele país não seria possível encontrar a liberdade, há a tentativa de fugir para outro país, há o risco de ser descoberta e de ser obrigada a voltar para a Coreia do Norte – antes a morte, antes a morte, e ela esteve preparada para se matar em várias oportunidades.

Há um pai que morre precocemente e é sepultado em uma montanha isolada, há uma mãe que se sacrifica pela filha, a mesma mãe que é espancada pelo novo namorado, há uma irmã que passa intermináveis anos desaparecida.

E em algum lugar há o vigor de Yeonmi, que teve medo, que teve vergonha, que foi julgada, que foi desacreditada, que foi caluniada, que sofreu xenofobia, que teve que aprender todo o ensino básico de novo, mas que, contra as expectativas, se sobressaiu, e foi aprendendo, e foi lendo, ah, como gostava de ler, lia mais de 100 livros por ano, e descobria então que o mundo em que acreditara até então era uma ilusão e que havia outro, mais livre.

Seu destaque fez com que se tornasse porta-voz de outras pessoas, de outras famílias que passam pelas mesmas agruras, e é nisso que ela ainda trabalha, sendo que, ao se olhar para qualquer foto dela postada em redes sociais, vem o pensamento: “Meu Deus, não acredito que ela sobreviveu!”. Como avaliar, como dar estrelas para uma história de vida como essa?

O livro de Yeonmi não é algo que possa ser avaliado por critérios como gosto pessoal: é algo a ser assimilado e incorporado às nossas posições no mundo contemporâneo.
Maria 25/07/2020minha estante
Quero ler!


Henrique Fendrich 25/07/2020minha estante
Este ano li Persépolis, o livro da Xinran e mais esse aí. Todos relatos fortes de mulheres.


Maria 25/07/2020minha estante
Persépolis entrou para os meus favoritos :D




Aninha 12/07/2020

A realidade obscura da Coréia do Norte
Tem muitas formas diferentes que posso falar deste livro, mas nenhuma descrição chegaria perto de qualquer forma de expressão que eu gostaria de transmitir aqui, poucas vezes fico sem palavras para descrever um livro, então, vou deixar uma citação da própria Yeonmi Park, que mostra bem o poder deste livro: "(...) gostava especialmente de biografias porque eram sobre pessoas que tinham superado obstáculos e preconceitos para avançar. Fizeram-me pensar que eu poderia ter sucesso mesmo que ninguém mais acreditasse em mim, mesmo que até eu não acreditasse em mim mesma. (...) Eu lia para encher minha mente e bloquear as lembranças ruins. Mas descobri que quanto mais eu lia, mais profundo ficavam meus pensamentos; minha visão se ampliava e minhas emoções ficavam menos rasas".

Não espero que essa citação te convença a ler este livro, mas posso te garantir que você vai reavaliar muitas coisas na sua vida quando conhecer Yeonmi, esta mulher é uma batalhadora que luta até hoje por algo que nós nem sabíamos que era preciso lutar. Acredito que este livro seja necessário não só por sua história em si, mas também pelas emoções que ele vai te passar, pelo senso crítico e de justiça que você vai adquirir ao longo da leitura junto com a Yeonmi e porque uma pessoa que passou por tudo isso, merece ter sua história lida e reconhecida.
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Angel221 11/07/2020

todos deveriam ler, muito emocionante
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Fran NM 10/07/2020

Triste
Essa história é triste e mostra que os piores monstros são os seres humanos.
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Jéssica 09/07/2020

Livro que me abriu os olhos para uma realidade me diferente
Esse livro nos dá a ideia de como é a vida no país mais fechado do mundo. Fiquei aterrorizada com várias passagens do livro - temos sempre que valorizar e exigir nossa liberdade de expressão, de ir e vir, de vivermos como bem entendemos... muito triste pensar que muitas pessoas em várias partes do mundo não tem isso
jessica.guidolin 21/08/2020minha estante
este livro é um dos meus favoritos da vida!!!


Jéssica 01/09/2020minha estante
Eu também amei esse livro!




Lorena.Mireia 02/07/2020

Relatos de uma sobrevivente
Antes dessa leitura, tinha assistido a um punhado de documentários sobre a tão temível Coreia do Norte. Só de ouvir esse nome, minha mente já se teletransportava para o Oceânia, um cenário terrivelmente obscuro da brilhante obra ?1984?, de George Orwell.
Quando descobri a referida biografia de uma moça tão jovem que se dispôs a relatar como era viver em um país tão ameaçador, eu não hesitei em lê-la.
Yeonmi Park, atualmente, é ativista dos direitos humanos e porta-voz do povo norte-coreano. Contudo, antes de chegar neste patamar que a desvencilhou da alienação em que vivia, muitos passos foram percorridos e uma muralha de infortúnios ela teve que transpor.
Nascida na Coreia do Norte, nação dominada por um governo socialista e autoritário, Yeonmi desde pequena entendeu a lição que crianças não deveriam fazer perguntas, bem como deveriam fornecer apenas a resposta correta diante de qualquer indagação. A sua opinião não importava, suas escolhas eram suprimidas e a liberdade não existia no seu vocabulário. Na escola, tudo que lhe era ensinado sempre acabava girando em torno do líder, até mesmo os probleminhas de matemática.
A guerra ideológica, as inúmeras propagandas do governo e os ataques aos inimigos infestavam os meios de comunicação, como os livros e a televisão . Internet não havia, filmes e músicas estrangeiras eram proibidas. Assim, a lavagem cerebral, realizada desde a infância, ganhava uma força descomunal visto que uma massa ignorante torna-se bem mais fácil de ser manipulada.
O amor era restrito ao Pai da Nação, ao governo, à atroz dinastia dos Kim. Estes, por sua vez, apregoavam que o povo era privilegiado por viver em um ?Paraíso Socialista?. Entretanto, a realidade dos cidadãos? exceto a dos membros do Partido ? nada tinha de riquezas. Viviam na extrema pobreza, e quando a fome chegava no ápice, a autora e sua irmã adotavam uma dieta reduzida a insetos e plantas selvagens.
Essas e muitas outras atrocidades são cometidas lá no país dos Kim e, na tentativa de fugir do marasmo, os norte-coreanos arriscam-se em caminhos tortuosos e sombrios. A primeira opção é a impiedosa China, que passa a ser a continuação do pesadelo, promovendo sua política de perseguição e ameaça constante aos desertores, além de abrandar os inúmeros casos de tráfico de mulheres norte-coreanas, da qual a autora e sua mãe também foram vítimas.
A liberdade só é plenamente desfrutada quando conseguem chegar a Coreia do Sul. Ali, Yeonmi fica estuporada inicialmente com tantas pessoas pedindo sua opinião, com a quantidade colossal de conhecimento e informação a seu dispor e vê-se assustada diante de inúmeros desafios para se igualar aos jovens que nasceram em uma nação livre, tecnológica e que prima pela educação de qualidade.
E dotada de uma determinação admirável, ela consegue driblar os percalços, ressignifica os conceitos outrora distorcidos, abre sua visão para o mundo, aprende conteúdos que lhe eram restritos e, sobretudo, ensina e inspira com sua jornada para poder viver.
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Matheus.Sanchez 01/07/2020

Imersão em uma cultura desconhecida
É uma ótima leitura para quem gosta de geopolítica. Entender os mistérios que envolvem o lado norte da Coréia fica ainda mais interessante do ponto de vista de uma desertora.
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