Telma 17/04/2016delicinha!Surtadinhos,
Depois de ler tanto suspense/terror, eu precisava de algo light. Eu precisava de um delicioso chick-lit!
"Chick lit é um termo machista para um gênero de ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas.Chick-Lits são romances leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa". fonte: Wikipedia
E, foi assim, que de maneira despretensiosa (o que vier, eu traço) que eu comecei a ler essa comédia romântica de Carol Dias.
Fui fisgada na primeira página! Poucas coisas são mais gostosas do que a honestidade e é com ela que nossa autora começa seu livro Clichê:
Percebe?
É realmente um total clichê! Previsível como tal! Mas não um clichê qualquer: um bem escrito, divertido, com um ritmo maravilhoso e me arrancou sorrisos.
Gosto de clichês, desde que não sejam pretensiosos (aqueles que pretendem não parecer clichê)... e este livro é exatamente assim.
O tamanho da letra logo me chamou atenção. A Ler Editorial caprichou nessa edição. Queria que todos os livros do mundo tivessem esse tamanho de letra! A gente não se sente casada de ler (os olhos não reclamam) e o design do livro está totalmente de acordo com o enredo.
Apaixonei-me perdidamente por TODOS os personagens (fato inédito!), detre os quais destaco:
Marina: Gosta de ser chamada de Nina. Brasileira tentando a vida nos EUA, tem como última alternativa trabalhar como babá na casa de um ricaço, viúvo.
Killian: O ricaço, viúvo, que... como se não bastasse ser tudo isso e lindo, também é cavalheiro, compreensivo, inteligente.... ai ai ai...
Ally: Uma das crianças da casa. Fofa demais! Dá vontade de levar pra casa. Aceita Marina de imediato.
Dorian: A outra das crianças, da casa. O mais velho (7 anos) e não aceita nada bem a presença de outra mulher na casa.
Temos naturalmente outros personagens, mas esses são o foco central de toda a trama. Juntamente com Michelle (Micthie). Esposa de Killian e mãe de Ally e Dorian, que morreu meses atrás.
Ao longo da trama, vemos entremeando a narrativa de Nina, capítulos narrados por Killian Gostoso Manning e vamos entendendo como a morte se deu e como ela afetou toda a família.
Eu mudaria uma coisinha na história mas não posso contar ou vou dar spoiller. Veja bem, não estou dizendo que Carol Dias fez alguma coisa errada. Ela não fez. Ela é maravilhosa! Eu é que tenho um gosto peculiar e, mudaria um lancezinho.
De qualquer forma, esse lance que eu mudaria não tira a delícia que a história é. Amei a didática e pedagogia no trato com crianças órfãs (e crianças de modo geral). A autora soube cativar com inteligência.
Outro fato que amei é que, uma vez que Marina (Nina) é musicista (faculdade que fez no Brasil e que não serve de nada nos EUA), o livro é recheado de música de diversos gêneros. Todas de muito bom gosto e que se enquadram bem no momento.
Aqui a música é tratada como processo de cura para a dor da alma. Exatamente como eu acredito e experiencio a música.
Se eu acho que você deve ler????
Oh yeahhhhh, baby!!!! Essa delicinha conquistou meu coração.
Fiquei entre 4 e 5 estrelas e decidi pelas 5, porque considero um gênero difícil de escrever sem exageros. A autora conseguiu isso com maestria. Creio que mereça cada uma das 5 estrelinhas.
PS.: Possíveis erros gramaticais ou ortográficos serão corrigidos em minha releitura
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http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cliche.html