Clichê

Clichê Carol Dias




Resenhas - Clichê


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Carolina 25/01/2023

Clichê
Bom, primeiramente, como o titulo nos revela, esse é realmente um livro cliche. Aqui voce tem aquele bom e velho romance entre 2 pessoas diferentes que no fim se apaixonam quando uma esta passando por um luto e ai temos crianças no meio, gravidez, familia que não aceita, superação e no final, aquele casamento.
Acho que nao poderia resumir de forma tão cliche kkk
Bom para passar o tempo....mas se vc espera aquela quimica entre os personagens...procure outro livro. Esse aqui é bem agua com açúcar!
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Meu Vício em Livros 19/04/2016

Eu fiquei apaixonada pela capa e a diagramação também é super fofa. Chick lit e clichê mais do que combinam né? E aqui, como o próprio título do livro diz, o que não faltaram foram as situações clichês, sendo a principal delas, a que a protagonista se apaixona pelo chefe milionário. Cheia de dívidas, Marina decide sair do Brasil para seguir uma indicação da tia sobre uma vaga de babá (nada daquilo do que ela está acostumada) em Nova York. Killian Manning perdeu a esposa há três meses e tem dois filhos, Dorian de 7 anos e Alison de 4. Ele precisa de alguém para cuidar dos filhos, que goste deles, que os entenda e proporcione distrações que facilitem a passagem por tamanha perda.

Como Marina tem experiência com a música por ter dado aulas para crianças em um projeto social, é através desta sua paixão e deste seu talento que ela consegue cativar os pequenos e consequentemente, toda a família. A convivência com todos e as rotinas dentro da casa são bem gostosas de acompanhar e como não podia deixar de ser, com um chefe maravilhoso como Killian, um pai carinhoso e atencioso e acima de tudo lindo, Marina não consegue deixar de se sentir atraída por ele.



O romance do casal não é o foco da trama, não espere nada explosivo nem cenas de fazer o coração palpitar. Apesar de Killian ter assumido muito rapidamente seu interesse por Marina, considerando o pouco tempo que perdeu a única mulher que amou na vida desde a adolescência, o que equilibrou esta atitude impulsiva dele foi que Marina decidiu agir com mais cautela, lembrando que ele era seu chefe e que ela não queria perder um emprego que amava tanto caso não desse certo. O que eu gostei muito foi como ela conquistou a confiança das crianças, a interação com elas e com a governanta e como, aos poucos, ela foi vencendo cada barreira que Dorian levantava. Como o mais velho, ele resistiu mais a presença de Marina na casa e não admitia que ela pudesse assumir o lugar da mãe. Já Alison, era um doce de menina e aceitou Marina instantaneamente. Para trazer um certo "drama", o enredo contou com o irmão arrogante de Killian e com a mãe de Killian, que se mostra uma bruxa desde o inicio e que deixou claro que não apoiava o relacionamento devido as diferenças de classe social.

As narrações são divididas entre Killian e Marina. As de Marina narrando o presente e as de Killian, narrando os principais acontecimentos da sua vida desde que conheceu a esposa, o nascimento dos filhos, quando foi informado sobre o acidente fatal e alguns momentos lindos e comoventes do casal. Eu amei este homem nestes momentos. Mesmo sendo um empresário bem sucedido, arrumava tempo para os filhos, demonstrava seu amor e fazia todo o possível pela felicidade deles. Também na visão do Killian, conseguimos perceber como ele se sentiu ao conhecer Marina e o que o levou a decisão de contratá-la.

Uma coisa que me incomodou profundamente neste livro foi o fato da autora repetir diversas vezes a expressão: "Ele riu pelo nariz." ou "Ela riu pelo nariz." Foram mencionadas no minimo umas 30 vezes durante o livro inteiro, não teve como ignorar. Beirou o absurdo que os dois protagonistas tivessem este mesmo vício de linguagem e também queria saber como a gente "ri pelo nariz", será que alguém pode explicar?? Acredito que isto também não deveria ter passado despercebido na hora da revisão. Tirando isto, foi uma leitura agradável. Este romance super clichê é bem humorado, musical, teve cenas muito doces e mostrou a união de duas pessoas completamente diferentes. Como todo bom clichê, terminou com o tão desejado final feliz.

site: http://www.meuvicioemlivros.com/2016/04/desafio-fuxicando-sobre-chick-lits.html
Carol Araujo 25/07/2021minha estante
Imagino que "rir pelo nariz" seja aquele arzinho que soltamos pelo nariz quando vemos um meme engraçado, mas não tão engraçado ao ponto de rirmos. Não sei se deu pra entender ?




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Maria - Blog Pétalas de Liberdade 12/04/2016

Se todos os clichês fossem assim...
O livro é narrado em primeira pessoa por Marina Duarte, que após a morte dos pais (ela perdeu a mãe na infância e o pai no final da adolescência) e depois de se formar em Letras e Música no Rio de Janeiro, decide se mudar para os Estados Unidos para ficar perto de sua tia Norma. Porém, chegando lá, as coisas não iam muito bem para Marina no sentido financeiro, sua dupla formação parecia não servir para muita coisa na hora de conseguir um bom emprego.

Sua tia lhe indicou para uma vaga de babá na casa de um viúvo, e Marina conseguiu o trabalho, mas aí ela conheceu o seu chefe: o rico e lindo empresário Killian Manning. Ela teria que cuidar do casal de filhos dele, que havia ficado viúvo há poucos meses. Killian tentava ser o melhor pai que podia, mas ele tinha muito, muito trabalho, e nem ele nem Sara, sua cozinheira, que estava ajudando a cuidar das crianças, tinham tempo suficiente para se dedicar aos irmãos Dorian e Ally. Caberia a Marina a difícil missão de ajudar pai e filhos a saírem do luto e voltarem a viver, mas como lidar com o clima que surgiu entre ela e seu chefe?

"Achei isso demais; ele poderia ser o tipo milionário ridiculamente insuportável, mas escolheu o clichê de ser um doce de pessoa. Se ele fosse do tipo perfeito também, eu ia me socar.
Bonito e idiota, tudo bem. Bonito e perfeito, não.
Era simples. Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma. Agora, quem não se apaixona por caras ricos que não são idiotas, mas verdadeiros cavalheiros?
Eu não podia me apaixonar por ele. Não pelo meu chefe." (páginas 11 e 12)

"Clichê" foi o primeiro livro que solicitei da parceria com a Ler Editorial; entre as três opções disponíveis, ele tinha a sinopse mais interessante para mim, além de o título ter me deixado curiosa, mas eu não poderia imaginar a leitura deliciosa que me aguardava! A autora Carol Dias partiu de uma premissa super clichê, da garota pobre que se apaixona pelo americano rico (vamos combinar que temos livros do tipo aos montes por aí) mas eu nunca tinha lido nada como o que a Carol Dias fez a partir dessa premissa!

A autora acertou em cheio ao desenvolver os protagonistas. Marina é uma mocinha super divertida, inteligente, talentosa e nada boba nem submissa, poderia ser uma mulher real. Deveríamos ter mais mocinhos como o Killian, mais pais como ele, que não foge da responsabilidade que tem para com os filhos, apesar da tragédia pela qual passou e da carga de trabalho imensa que tem. Para quem já leu tantos livros com homens possessivos e mulheres frágeis, foi bom demais poder ler um onde o cara é gente boa e onde coisas pequenas, mas muito significativas, como o fato de ela dirigir o carro enquanto ele trabalha no celular, acontecem. Killian não usa seu dinheiro para comprar a companhia da Marina, ele não a quer porque ela é linda, é a convivência entre os dois e também entre eles e as crianças, que faz com que surja um amor e um desejo de ficarem juntos. "Clichê" também serve como dica de leitura para escritores, para que percebam que não precisam seguir uma fórmula fixa no que diz respeito a papeis de gênero para terem uma boa história.

"- Você não entende isso, Marina. Eu tenho tanto amor dentro de mim para dar, que não sei o que fazer com ele. Além disso, não quero viver sozinho pelo resto da vida. As crianças são meu tudo agora, mas elas vão crescer e viver suas vidas. Eu quero alguém para dividir essas alegrias comigo. Não quero ser um solitário." (página 130)

Os personagens secundários deram um toque especial para a história: o restante da família Manning, aquelas fofuras do Dorian e da Ally, a querida Sara, a amiga da Marina e a tia Norma (que eu queria ter conhecido mais). A música também foi uma parte importante, como musicista, Marina usava as canções e seu violão para se aproximar das crianças, e as canções escolhidas também passam mensagens ao longo da leitura.

"- Sabe o que pareceu isso? - Sara começou. - Um daqueles romances clichês ruins onde os personagens estão completamente apaixonados, mas ficam batendo a cabeça na parede em vez de ficarem juntos de uma vez.
- Vira essa boca para lá, Sara!
Eu só via erros nessa frase, por favor," (página 110)

Sobre a parte visual: eu fiquei bem feliz com a qualidade do trabalho da Ler. A capa é linda e tem tudo a ver com a trama. As páginas são amareladas, as margens, letras e espaçamento tem um bom tamanho. E no início de cada capítulo tem coraçõezinhos, um detalhe muito fofo. A obra está bem revisada.

Enfim, "Clichê" é uma mistura de chick-lit (pela narração bem humorada) e romance florzinha (ah, não tem cenas de sexo!), uma história bem escrita, uma leitura fluida e recomendada para quem procura um bom livro nacional, para quem quem gosta de romances que sejam especiais, encantadores e inesquecíveis apesar da premissa clichê.

Ps.: acabei esquecendo de mencionar um ponto negativo da obra, mas que preciso citar: a repetição da expressão "ri pelo nariz" ao longo do texto (resenha atualizada em 23/04/2016).

site: http://petalasdeliberdade.blogspot.com.br/2016/04/resenha-livro-cliche-carol-dias.html
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Nanda Lisbôa 14/04/2016

RESENHA: Clichê
Resenha disponível em: http://nandalisboablog.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cliche.html

Título: Clichê
Autora: Carol Dias
Editora: Ler Editorial
Gênero: Romance
Páginas: 224
Ano: 2016
Faixa de preço: R$32,00 - R$40,00

Em Clichê, a estreante literária Carol Dias segue a fórmula de sucesso usada em romances best-sellers. Com personagens cativantes, uma história leve e narrativa envolvente, Carol consegue deixar o leitor imerso na leitura sem conseguir parar até que o livro acabe.

Lançado no dia 12 de março, Clichê conta a história da protagonista Marina, uma brasileira órfã que vai morar nos Estados Unidos em busca de uma vida melhor. Formada em Letras e em Música, Marina acaba por conseguir um emprego de babá na mansão dos Manning. O que ela não esperava é que o senhor Manning pai viúvo das duas crianças que ela irá cuidar fosse tão lindo, educado e atencioso. E o principal, que apesar de todo o seu patrimônio, fosse apenas um cara normal.

A partir dessa base, Carol pretende nos mostrar o quanto nossas vidas andam recheadas por clichês. E o poder que os livros de romance têm em envolver o leitor, por mais que sigam algumas temáticas clichês. Eu que já li muitos romances, mas de uns tempos para cá dei uma diminuída no ritmo, confesso que a narrativa me envolveu de tal forma que eu me via torcendo por Marina a cada momento, e levava o livro pra todo lugar com sede de saber logo o final da história que por mais que já desconfiasse, não deixei de querer aproveitar o entremeio da narrativa acompanhando os seus desdobramentos.

Nessa obra, Carol prova ao leitor que romances nacionais escritos por pessoas jovens podem SIM ser tão promissores quanto os gringos best-sellers. Para que isso aconteça, só cabe a cada um de nós saber valorizar a leitura nacional e ter atenção aos novos autores que têm adentrado o mercado editorial do país. Afinal, quem é que disse que já não temos a nossa Jojo Moyes brasileira?

Sobre a autora:

Carol Dias é estudante de publicidade e tem apenas 20 anos! Mesmo com pouca idade, já possui 32 histórias publicadas na internet. Para mais informações, acesse o seu blog! =)

Você encontra Clichê disponível para compra nos seguintes sites:

- Ler Editorial
- Cia dos Livros
- Americanas.com
- Submarino
- Livraria da Travessa
- Eba! Livros

site: www.nandalisboablog.blogspot.com.br
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Telma 17/04/2016

delicinha!
Surtadinhos,

Depois de ler tanto suspense/terror, eu precisava de algo light. Eu precisava de um delicioso chick-lit!


"Chick lit é um termo machista para um gênero de ficção dentro da ficção feminina, que aborda as questões das mulheres modernas.Chick-Lits são romances leves, divertidos e charmosos, que são o retrato da mulher moderna, independente, culta e audaciosa". fonte: Wikipedia

E, foi assim, que de maneira despretensiosa (o que vier, eu traço) que eu comecei a ler essa comédia romântica de Carol Dias.

Fui fisgada na primeira página! Poucas coisas são mais gostosas do que a honestidade e é com ela que nossa autora começa seu livro Clichê:




Percebe?

É realmente um total clichê! Previsível como tal! Mas não um clichê qualquer: um bem escrito, divertido, com um ritmo maravilhoso e me arrancou sorrisos.

Gosto de clichês, desde que não sejam pretensiosos (aqueles que pretendem não parecer clichê)... e este livro é exatamente assim.

O tamanho da letra logo me chamou atenção. A Ler Editorial caprichou nessa edição. Queria que todos os livros do mundo tivessem esse tamanho de letra! A gente não se sente casada de ler (os olhos não reclamam) e o design do livro está totalmente de acordo com o enredo.




Apaixonei-me perdidamente por TODOS os personagens (fato inédito!), detre os quais destaco:

Marina: Gosta de ser chamada de Nina. Brasileira tentando a vida nos EUA, tem como última alternativa trabalhar como babá na casa de um ricaço, viúvo.

Killian: O ricaço, viúvo, que... como se não bastasse ser tudo isso e lindo, também é cavalheiro, compreensivo, inteligente.... ai ai ai...

Ally: Uma das crianças da casa. Fofa demais! Dá vontade de levar pra casa. Aceita Marina de imediato.

Dorian: A outra das crianças, da casa. O mais velho (7 anos) e não aceita nada bem a presença de outra mulher na casa.

Temos naturalmente outros personagens, mas esses são o foco central de toda a trama. Juntamente com Michelle (Micthie). Esposa de Killian e mãe de Ally e Dorian, que morreu meses atrás.

Ao longo da trama, vemos entremeando a narrativa de Nina, capítulos narrados por Killian Gostoso Manning e vamos entendendo como a morte se deu e como ela afetou toda a família.





Eu mudaria uma coisinha na história mas não posso contar ou vou dar spoiller. Veja bem, não estou dizendo que Carol Dias fez alguma coisa errada. Ela não fez. Ela é maravilhosa! Eu é que tenho um gosto peculiar e, mudaria um lancezinho.

De qualquer forma, esse lance que eu mudaria não tira a delícia que a história é. Amei a didática e pedagogia no trato com crianças órfãs (e crianças de modo geral). A autora soube cativar com inteligência.

Outro fato que amei é que, uma vez que Marina (Nina) é musicista (faculdade que fez no Brasil e que não serve de nada nos EUA), o livro é recheado de música de diversos gêneros. Todas de muito bom gosto e que se enquadram bem no momento.

Aqui a música é tratada como processo de cura para a dor da alma. Exatamente como eu acredito e experiencio a música.





Se eu acho que você deve ler????

Oh yeahhhhh, baby!!!! Essa delicinha conquistou meu coração.

Fiquei entre 4 e 5 estrelas e decidi pelas 5, porque considero um gênero difícil de escrever sem exageros. A autora conseguiu isso com maestria. Creio que mereça cada uma das 5 estrelinhas.

PS.: Possíveis erros gramaticais ou ortográficos serão corrigidos em minha releitura

SE QUISER VER AS IMAGENS, VÁ AO LINK ABAIXO:

site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/2016/04/resenha-cliche.html
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Retalhos e Prefácios 20/06/2016

Nossa vida é um CLICHÊ!
O que me cansa em muitos "Romances românticos" é o fato deles prometerem uma história sensacional e, no decorrer da leitura, percebemos que não passa de mais um clichê.

E aí vem Carol Dias, e já lança como título "CLICHÊ". Oi? Como assim? Ela está entregando que o livro dela não passa de um clichê?

Definitivamente, NÃO! Ela apenas está sendo sarcástica com essa louca mistura que alguns chamam de vida e que, ao pararmos para pensar, toda ela não passa de um grande e belo Clichê.
Seja a situação que for, seja o pensamento que você tiver, o romance que viver, os desamores... Tudo, todas essas coisas não passam de clichês. E, ao escrever um romance, perdemos tempo tentando fugir deles... E pra quê? Para simplesmente cairmos neles. Pois eles são inevitáveis!

Não adianta o quanto você está sendo cuidadosa, até o fato de não querer escrever um clichê, é um clichê!

E Carol Dias sabiamente usou dessa premissa para nos presentear com um romance delicioso...

Marina Duarte, brasileira, formada em Música e Língua Portuguesa no Brasil, muda-se para os Estados Unidos para ficar mais próxima de sua Tia Norma: parente especial e única em sua vida, já que Nina - como gosta de ser chamada - já perdeu seus pais.

Lá, faz uma entrevista para trabalhar como babá na casa de um milionário, viúvo há poucos meses, e com dois filhos para educar sozinho desde então: Dorian e Allyson.

Nina é aceita na entrevista e passa a cuidar - e conquistar - os pequeninos.
E, claro, se apaixona pelo chefe. E é altamente correspondida!

E aí que "mora" a curiosidade deste livro. Você já deve ter lidos vários livros de mocinhas pobres se apaixonando por milionários por aí... Mas muitas coisas me chamaram atenção na obra de Carol...

O romance entre Nina e o Sr. Manning é, sim a trama principal. Mas de uma forma doce e muito bem escrita, a autora conseguiu nos trazer temas deliciosos de acompanhar... A interação dela com as crianças, a maneira e os artifícios utilizados para se aproximar de cada um, de acordo com a carência e necessidades individuais que eles apresentavam. (E aqui eu peço licença à Eliza blogueira, e deixo a Eliza Pedagoga falar com mais propriedade).
Carol Dias tem "apenas" 20 anos, e conseguiu tratar de temas delicados com a experiência de uma autora madura e experiente.

Poderia ser uma história clichê de uma babá pobre que é salva por um milionário que se apaixona por ela. Mas é Nina que muda a vida dessa família, e você precisa ler para entender sobre o que eu estou falando!

Outro ponto forte da leitura, é a narrativa alternada entre o presente, contado em 1ª pessoa por Nina, e alguns momentos passados pelo Sr. Manning, ou simplesmente Killian, contado pelo próprio.

E o melhor de tudo: nessa história toda de clichês, Carol fugiu de algo que já tornou-se clichê no meio literário e que eu, particularmente, não gosto: aquele do "mocinho" cafajeste, abusivo, que trata a protagonista da pior forma possível e, ainda assim, romantizam a história.


"Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma." - pág. 12


"Clichê" passa longe disso. Conheçam Nina, encantem-se com Kill... Sem medo de ser feliz!


"Se ele fosse apenas meu amigo, ainda assim, ele seria o melhor homem que eu já conheci." - pág 228

Um livro delicioso, inteligente, cheio de reflexões à respeito do que fazemos com nossas vidas diante de grandes perdas... Uma diagramação suuuuper charmosa e os melhores clichês da vida: o amor em todas as suas formas!
Obrigada, Carol, por me proporcionar essa leitura. E parabéns pelo talento e delicadeza com cada detalhe desse lindo trabalho!



site: http://www.aquelaepifania.com.br/2016/06/sentimentos-literarios-cliche-carol-dias.html
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Julia G 14/07/2016

Clichê
Confesso que Clichê, de Carol Dias, chamou minha atenção pela capa. Não sou uma amante incondicional de tons rosa nem nada assim, mas a cor combina com o título e a composição me atraiu. E é claro que, pelas circunstâncias, não podia esperar algo que não fosse clichê, já que tudo no livro demonstra se tratar disso.

Marina deixou o Brasil para viver mais perto de sua tia, sua única parente viva, e para tentar uma vida melhor nos Estados Unidos, mas nem por lá as coisas estão fáceis. Suas duas graduações não serviram para nada no país. Por isso, quando surge a oportunidade de trabalhar como babá, ela aceita na hora. Seu chefe milionário, bonito e viúvo não passa despercebido e é claro que, como em todo bom clichê, Marina se apaixona por ele.

"Tento entender por que a vida é tão clichê.
Por que as pessoas conseguem cometer o mesmo erro várias vezes?
Por que a vida não tem criatividade para escrever trajetórias diferentes para todas as pessoas do universo? E fica repetindo e repetindo a mesma história, inúmeras vezes.
E eu só quero gritar, porque a vida resolveu me dar um dos clichês mais irritantes e insuportáveis.
Eu me apaixonei pelo meu chefe.
Pelo meu chefe milionário."

A narrativa de Clichê se dá em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Marina, e o tom é bastante informal, aparentemente com a intenção de dar um ar mais leve e divertido ao texto. Marina interrompe bastante a descrição e a narração para inserir suas observações pessoais, no maior clima de #MigaSuaLoka, e esse aspecto descolado pode agradar bastante aos leitores. Comigo, no entanto, esse ponto em específico não funcionou muito bem. Eu adorei o modo de escrita da autora Carol Dias, e mergulhava na história com a maior facilidade, mas, toda vez que Marina se interrompia para fazer um comentário, eu tinha a impressão de estar sendo arrancada da história. Quero deixar claro que isso só aconteceu porque, durante a leitura de um livro, eu entendo que ele seja bom quando eu esqueço que estou lendo e apenas vivencio a história; isso aconteceu durante quase toda a obra, exceto nas partes que Marina vinha com suas gracinhas.

Por conta disso, acabei gostando mais dos trechos narrados por Killian, inseridos no final de cada capítulo, que contavam um pouco de sua história antes de Marina aparecer. As cenas de romance com Mitche foram as minhas preferidas, para ser sincera, já que havia amor e companheirismo gritantes, e foi impossível ficar alheia à história dos dois.

Esse aspecto, no entanto, não reduziu a graça da trama. Carol Dias conseguiu construir bons personagens, com a mistura adequada entre seriedade e humor exigida em um chick-lit. Consegui ser surpreendida com algumas risadas no enredo leve, que tinha também sua pitada de drama. Encantei-me principalmente por Alisson e Dorian, as crianças de que Marina passou a cuidar. Conseguia imaginá-las como crianças de verdade, e adorei que Carol tenha conseguido criar situações pelas quais qualquer criança poderia ter passado.

O romance da história foi um pouco irritante no começo. Achei bem forçado que Marina soubesse que se apaixonaria pelo seu patrão desde que o viu pela primeira vez - ela mesma diz isso na cena - e que o envolvimento entre o casal tenha sido um pouco rápido demais. O engraçado é que, nesse ponto do livro, eu achei que não iria gostar do romance, porque não tinha gostado muito até então, mas foi depois que eles se envolveram que eu comecei a sentir que o casal tinha química e que os dois combinavam juntos. Acho que foi a parceria que se firmou entre os dois que deu maior credibilidade ao casal.

Gostei bastante também dos aspectos musicais do livro. Os melhores momentos da história foram aqueles em que Marina lidava com instrumentos, como quando ensinava as crianças, ou quando deu uma "surra" em Mimado Manning. Sempre tive um tombo por música, e inseri-la no enredo foi como transformar o livro em um bom filme de sessão da tarde.

Clichê, em síntese, cumpre aquilo a que se propõe: é uma leitura clichê, mas divertida e desprendida, que pode ser uma ótima companhia em uma tarde de leitura.

site: http://conjuntodaobra.blogspot.com.br/2016/05/cliche-carol-dias.html
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Eliza 11/08/2016

Resenha - Clichê
Título: Clichê
Autora: Carol Dias (@mscaroldias)
País: Brasil
Páginas: 290

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Uma história fofa, leve e divertida, com uma pitada de drama que nos traz uma mensagem muito bonita: a força da superação diante da dor, o poder do amor e a chance de um recomeço.

Um breve resumo: A personagem principal, Marina Duarte, se mudou do Brasil para os Estados Unidos visando ficar perto de sua única parente viva. Porém, ela enfrenta dificuldades financeiras e aceita trabalhar cuidando dos filhos do Sr. Manning. E é aí que a vida de Marina dá uma guinada, porque o Sr. Killian Manning é um chefe lindo, gentil e irresistível e os dois logo não conseguem mais esconder a atração.
Mas, ambos precisam superar diversos obstáculos, se quiserem ter uma chance.

Na história, a autora ironiza e faz graça com a própria proposta "clichê" do livro. E eu amei demais isso! Adoro personagens sarcásticas, que conseguem fazer piadas dos momentos da vida e Marina me conquistou totalmente com essa personalidade.

A narrativa não faz rodeios, a escrita é dinâmica, o que não deixa a leitura cansativa.

O romance do casal principal se foi construindo aos poucos e era uma delícia acompanhar a evolução.
Algumas partes são narradas pelo Killian e achei que foi mais um acerto da autora (gosto de ver os diferentes pontos de vista dos personagens)
E as crianças? O que dizer dessas fofuras? Abrilhantaram a história e tornaram a relação entre Marina e Killian ainda mais forte.

Apesar do fato da narrativa se passar nos Estados Unidos, a autora não deixou de lado o nacionalismo e sempre há referências ao Brasil e aos costumes da vida de Marina, antes de se mudar para Nova York.

Só uma coisa que me incomodou foi a repetição da expressão "ri pelo nariz". Parecia que todos só sabiam rir pelo nariz, virou figurinha repetida demais. Mas nada que comprometesse o todo.

Gostei bastante! Já nas primeiras páginas tive aquele sentimento de que eu não ia querer largar a leitura por nada desse mundo.

Parabéns Carol, estreou lindamente! E só agradeço por me dar a oportunidade de conhecer sua obra. Se pudesse, engarrafava esse livro com muito carinho ?? hahaha
Ta recomendadíssimo! Só digo que: LEIAM LEIAM LEIAM
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Taaati 29/08/2016

Clichê
Falar de Clichê é exatamente isso: clichê. Eu poderia passar o meu tempo aqui falando de como a história me encantou, do quanto eu me apaixonei com Marina e Kill... Em vez disso, eu prefiro contar um pouco do que Clichê causou.
Conheci Clichê em seus primórdios. Era uma história com poucos capítulos e confesso que minha atenção foi capturada pelo nome. Digo, é instigante o que se pode pensar de um clichê. Era óbvio que se tratava de um romance, daqueles que a gente está cansado de ler. Mas, ainda assim, dei uma chance a ele.
E aí, eu comecei a ler e, a cada fim de capitulo, eu estava querendo saber mais. Cada notificação recebida de atualização e lá estava eu correndo para ler. Subestimei o talento, admito, dessa autora maravilhosa. Carol sabe abordar, ainda que com palavras fáceis, discursos fortes, impressionantes e verdadeiros.Descobri um pouco de mim em Marina. Em Killian. Me descobri um pouco até em Dorian.
Me encanta poder dizer que busquei os clichês, mas que no lugar deles encontrei muito mais do que mais um romance. Encontrei personagens reais, que passam por dificuldades, que enfrentam problemas, encaram seus próprios demônios e, ainda assim, não se contentam só com um simples ‘felizes para sempre’. E por que mesmo que precisamos ler algo assim? Porque somos assim. Porque a vida real é isso. Clichê.
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Ana Paula FZ1 20/09/2016

Eu Amei, Amei e Amei esse livro.
Que fofura, que amor, que lindeza, que tudo de bom esse livro . Clichê é sim um livro clichê, mas não é nada chato, nada cansativo, e vou contar, demorou mais de um mês pra eu te-lo nas minhas mãos, o correio demorou 4 dias pra entregar, fiquei 3 dias namorando ele pra começar a ler, e quando comecei, pimba, em 2 dias eu tinha acabado..... que dó. Ja to com vontade de ler de novo rrss

Aqui a Carol nos conta a historia da Marina, uma imigrante brasileira que mora nos Estados Unidos. Mas sua vida ta de cabeça pra baixo. Devendo ate as calcinhas, sem emprego e desesperada por um, sua tia consegue uma entrevista na casa de um milionário como babá dos seus dois lindos filhos. Marina então começa a trabalhar nos Hamptons, para a Familia Manning, e se torna babá dos lindos filhos do empresário ( gato, charmoso e multimilionario como ela diz ) Killian Manning.

Allison e Dorian estão com problemas sérios de adaptação à rotina deles, pois uma tragédia abateu-se na familia Manning e Marina esta mais do que disposta a encontrar uma forma de trazer o sorriso para o rosto dessas lindas crianças de novo. Mas o que ela não poderia imaginar é que viveria o maior Cliche de toda sua vida.... Se eu escrever mais vai dar tão na cara gente kkkkk.

O que vou dizer é que o livro é bem escrito, bem humorado, a historia é linda. Marina é demais. Killian é um amor de pai, de patrão, de pessoa. Carter, o irmão de Killian é um mala, mimado e chato pa burro, e a mãe dele, ave maria, oh mulherzinha insuportável, mas as chatices do livro são somente essas. O livro todo é fofo, e é sim clichê, mas o que tem demais ser clichê. Esse livro e a Carol nos mostram que um bom e velho Clichê é bom, pode ser muito divertido, pode te arrancar belos suspiros e principalmente, faz a vida de nós leitoras, muito mais feliz .

Mais da resenha la no blog Paixão Por Leituras

site: http://paixaoporleituras.blogspot.com
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Catrine Vieira 10/02/2017

Divertido e fofo! <3
Com oito anos Marina perdeu sua mãe, dez anos depois, seu pai. Então, após terminar seus estudos, decidiu ir para os Estados Unidos para ficar perto da tia. Tudo ia razoavelmente bem, Marina – ou Nina – trabalhava em uma cafeteria e, embora tivesse que controlar bem seus gastos, dava para sobreviver. Até que ela é demitida.

Após se dar conta de que naquele país seus diplomas de Licenciatura em Música e em Língua Portuguesa pareciam não valer de nada, e ver que as contas só se acumulavam, ela resolve pedir ajuda a tia. Que, por sorte – ou destino –, consegue para ela uma entrevista de emprego como babá no Hamptons, ou seja, para alguma família ricaça.

Felizmente, as coisas ocorrem super bem. Após saber que Nina amava crianças e até tinha experiência com elas – ela já havia dando aula para turmas infantis – o viúvo há três meses, senhor Gato Manning, dono de olhos verdes, quase cinza, admite nossa garota.

Killian Manning tem um casal de filhos que, após a perda da mãe, se fecharam bastante. Ele é bastante presente e, mesmo sem ter superado a perda, busca sempre animar as crianças, mas seus esforços não são o bastante, e nem seu tempo, por isso, contrata Nina – após várias entrevistas que não deram em nada.

“Você é perfeita para a vaga. Pelo que contou, gosta de crianças e sabe como lidar com elas. É professora de música, pode tentar cativá-los com isso. Não vou dizer o que você tem que fazer, mas sei que pode me ajudar. Se você desejar, a vaga é sua”

A partir daí, a vida de todos – babá, chefe, crianças... – muda completamente!

Como o título já diz, a história é mesmo clichê e bastante previsível, mas o diferencial dele é outro.

Poderia sem um romance chato e sem graça, mas nãaaao. Ao brincar com o clichê em si, a leitura se torna muito divertida. Com sua escrita bem humorada, que fluí muito bem e sem rodeios, o leitor é fisgado desde a primeira página.

“E eu só quero gritar, porque a vida resolveu me dar um dos clichês mais irritantes e insuportáveis.
Eu me apaixonei pelo meu chefe.
Pelo meu chefe milionário.”

O livro é narrado em primeira pessoa pelo ponto de vista de Marina, mas mais para frente, há também alguns pelo de Killian, e algumas lembranças dele, como o nascimento de seus filhos e o dia em que perdeu a mulher que amava.

Marina é uma personagem engraçada, talentosa, inteligente... Mas o que mais gostei mesmo foi seu senso de humor. Até reclamando da vida a mulher nos faz rir!

Kilian é dono de olhos verdes, quase cinza. (Adorei isso!) Ele não é perfeito mas, convenhamos, chega quase lá. O homem é um ótimo pai, um ótimo chefe... Uma ótima pessoa. O que mais vemos por ai são personagens masculinos super protetores e possessivos, e Kill foge totalmente disso. Apesar de ser (muuuito) rico, não usa do seu poder e dinheiro para conquistar Marina. Na verdade, ele até se mostrou bem simples, na medida do possível para um CEO milionário.

Vai pensando que é apenas o casal protagonistas que brilha nessa história! Os filhos de Killian são dois amorzinhos! Não escolhendo um melhor, mas a pequena Ally é tãooo fofinha. Ahhh!

site: http://estantemineira.blogspot.com/2017/02/resenha-cliche-carol-dias.html
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Helyssa 13/02/2017

Clichê - Fadas Literárias
Oi pessoal, o fadas esse ano é parceiro da autora Carol Dias e com isso ganhamos a oportunidade de ler o livro Clichê. Já tinha ouvido falar do livro quando conheci a autora em um evento realizado aqui no Rio e acabei o adquirindo, entretanto o li apenas há pouco tempo. Ele tem a capa rosa e nos títulos de cada capítulo tem uns coraçõezinhos que ficaram muito fofos com cada palavra chave que a autora escolheu como título.

Estive lendo vários romances hot ou suspenses e precisava de algo mais leve, porque não um “Chick Lit” (são romances leves e divertidos com mulheres independentes, como não amar?) para dar uma aliviada e ainda por cima poder conhecer e apresentar o trabalho da autora? E assim, meio que sem querer, comecei mais um livro sem esperar muito e tive uma leitura prazerosa.
Clichê é um livro que retrata as vidas de Killan Manning e Marina Duarte, duas pessoas que normalmente não teriam seus destinos cruzados, muito menos se apaixonariam. Marina é uma imigrante brasileira, com dupla graduação em duas das melhores universidades do Rio de Janeiro, que resolve tentar a sorte nos EUA e ficar próxima a sua querida tia. Porém mesmo com um excelente currículo, acaba trabalhando em uma cafeteria e depois de um tempo acaba sendo demitida. Nossa mocinha devendo até as calcinhas se desespera e com a ajuda de sua tia, consegue uma entrevista para trabalhar como babá na casa de um milionário e assim conheceremos seu chefe.

Killan Manning é um jovem viúvo de 31 anos e milionário, além disso ele é um gato e pai de duas crianças lindas Dorian de 7 anos e Alisson de 4 . A falta da mãe é realmente é fácil de sentir na narrativa da Carol, as crianças são reservadas e sentem muito a perda da mãe, assim como o senhor Manning que tenta superar o falecimento da esposa não só por ele, mas pelos seus filhos também.

Não há como não se encantar por essas crianças e Nina como era de se esperar fará tudo que estiver ao seu alcance para fazê-las sorrir. Sua chegada realmente faz a diferença na vida dessa família e rapidamente ela passa a ser uma parte importante na vida deles. Como era de se esperar… Killan e Marina irão se envolver. Como babá ela realmente se empenha em fazer as crianças terem uma rotina produtiva e começarem a se expressar e se divertir novamente sem culpa, a amizade e o carinho que vai crescendo não só entre ela e as crianças, mais entre Nina e Killan são importante para o desenvolvimento de todos.

"Sério, destino? Eu me desequilibrei e ele teve que me segurar em seus braços?"
E você joga chuva de química bem nesse momento?"

O romance dos dois, apesar do desejo de Manning de viver essa história ao máximo e das reservas de Marina, não é daqueles de nos tirar o fôlego ou com cenas de parar o coração... É um romance clichê, porém esse não é mesmo o foco do livro e sim, o crescimento de cada um. Com grande parte sendo narrado pela nossa mocinha, a autora nos presenteia com flashbacks (não lineares) do fofíssimo Killan que nos conta não só seu ponto de vista do presente, mas alguma cenas do seu passado com sua falecida esposa, para irmos entendendo a presença dela na vida deles após a sua morte.
O livro é um dos mais fofos que já li, e a forma como a autora tratou o luto das crianças foi muito inteligente. Uma das formações da Marina é em música e ela sabe usar dela para chegar às crianças e com uma playlist que encaixou muito bem nas cenas que estavam presentes. A música é tratada como ferramenta de cura.

Carol soube nos trazer um gênero com momentos de descontração e com um tema delicado.
A escrita da autora nos leva desde um prólogo despretensioso e leve que vai aos poucos nos mostrando uma família afetada pelo luto aprendendo a viver novamente.

"E como as histórias de amor mais clichê que já existiram essa começou com duas pessoas que carregavam suas próprias bagagens e terminou com um belo casamento. O meu casamento."

Não diria que é meu livro preferido, pois apesar de ter gostado, e ter achado a história linda, senti falta de um ponto de virada. Aquela cena que te faz ficar ansioso para descobrir como será o desenrolar. É um leitura um tanto linear, apesar do título queria ter aquele sentimento de “Socorro, e agora?”. Recomendo a leitura de olhos fechados, até porque isso não faz da leitura ruim, mas é uma preferência minha como leitora. Carol Dias fez um ótimo trabalho e estou feliz de ter tido a oportunidade de ler seu livro e espero que venham muito mais.


site: http://www.fadasliterarias.com.br/2017/02/cliche-resenha.html
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Najara.Alves 27/03/2017

O livro é que o seu título diz: "Clichê".
A proposta até era legal, mas achei a história muito forçada.
O amor entre os personagens não conseguiu me convencer.
Ele é bem água com açúcar, não tem drama e você já sabe como o livro vai acabar.
Sei lá, para mim, simplesmente não deu...
Carol 12/09/2017minha estante
Oi, Najara! Que pena não ter conseguido te conquistar com o meu clichê. Fica para a próxima, mas obrigada pela opinião!




Cami @leiturizar 29/03/2017

Um livro para lá de apaixonante!!
O livro conta a história de Marina, uma jovem formada em música e letras que se muda para os Estados Unidos para ficar próxima de sua tia após a morte do pai. Estando lá, ela começa a tentar erguer sua vida até que perde o emprego e as contas começam a atrasar, então ela resolve pedir ajuda para a tia para conseguir qualquer emprego para pagar as contas e a tia consegue uma entrevista de babá em uma mansão chique onde sua amiga trabalha.

Marina, que estava perdendo as esperanças, fica muito feliz com a entrevista e lá descobre mais sobre as crianças e sobre a perda prematura da mãe e que com isso, os meninos perderam também a alegria e que Dorian, o mais velho, de sete anos, vivia se metendo em confusão na escola enquanto que a irmã Alison, de quatro anos, não sorria mais e não brincava com ninguém. E como se não bastasse, o pai das crianças vivia amargurado com a perda da esposa e se afogava no trabalho.

Quando ela é contratada, logo percebe que precisa fazer alguma coisa para mudar o astral da casa e então surge a ideia de envolver Dorian com a música, que a recebe muito bem como forma de terapia, enquanto que com Ally ainda não tinha descoberto o que fazer para ajudá-la. O que ela não esperava que aconteceria é que mudando a vida das crianças automaticamente estaria mudando a vida dela também.


"Descobri que a vida em si nem sempre é algo chato e maçante, mas é clichê. Tudo é clichê. Todas as situações difíceis que você, eu e o seu vizinho passamos na vida, outras pessoas já passaram. Várias vezes. E o que achamos que era o fim do mundo, não é. Outras pessoas sofreram o mesmo que eu e você, e sobreviveram. Mas, mesmo assim, eu consigo me irritar."


Marina é uma personagem muito engraçada. Logo no início do livro ela já reclama dos clichês que ninguém gosta estarem presentes em sua vida. Diz que mesmo não gostando deles, tenta mudar ou simplesmente aceitar e conviver pacificamente.

Desde o início ela baba, literalmente, pelas crianças e faz de tudo para ajudá-las. Ela dá o seu melhor por elas e não se dá por vencida quando enfrenta algum obstáculo. Nessa parte notei uma semelhança com o filme A Noviça Rebelde (na parte em que ela sai do convento e vai cuidar dos filhos de um homem muito rico, que também perdeu a esposa e passa a se dedicar a fazer a vida das crianças o melhor possível).

Marina é autêntica, é uma personagem bem alto astral, do tipo que não se abala com as críticas. E é uma fofa (posso dizer isso aqui?), Isso mesmo, uma fofa! Assim que conhece as crianças se apaixona perdidamente por elas. Mesmo Dorian não facilitando muito sua vida.


"Era simples. Garotas fracas e sem personalidade se apaixonavam por caras ricos, mesmo que eles fossem tremendos idiotas. Esse clichê era quase um axioma. Agora, quem não se apaixona por caras ricos que não são idiotas, mas verdadeiramente cavalheiros?"


Killian Manning é o pai das crianças, é um empresário que herdou os negócios do pai e desde que a esposa morreu ele se afundou nos negócios de tal maneira que quando sobra tempo, tenta dar um pouco de atenção aos filhos. Apesar desse fato, é um pai dedicado, que quer o melhor para seus filhos. Um homem doce e divertido mas que essa última parte ficou esquecida em algum lugar em seu interior. Kill é encantador, maravilhoso, amável e todas as ideias que Marina tem para alegrar as crianças ele se prontifica de imediato a participar.

Percebemos nos primeiros capítulos que a mansão, embora seja muito luxuosa, paira um ar fúnebre por ela. Não há fotos da esposa, Mitchie, espalhadas pela casa e tem um quarto com a porta pintada de azul, que vive sempre trancado, o que desperta a curiosidade de Marina.

Uma das coisas que eu mais gostei da personagem é que ela deixa claro, o livro inteiro, que não está ali para ocupar o lugar da mãe das crianças. E com esse pensamento altruísta, convence o senhor Manning a falar da esposa com os filhos para que a memória deles permaneçam intacta.


"Sério destino? Eu me desequilibrei e ele teve que me segurar em seus braços?
E você joga uma chuva de química bem nesse momento?
Ele é meu chefe, droga!"


Como é um livro de romance clichê, eles logo se apaixonam, mas Nina tenta repelir o chefe a todo momento, dizendo que não é certo e que são de mundos diferentes, o que não é nem um pouco convincente.

É uma história linda, leve e divertida. Que flui facilmente sem nem perceber as páginas virando. Marina realmente consegue levar alegria para aquela casa e até seu relacionamento com Dorian melhora consideravelmente, isso é, até ela e Killian começarem a se envolver.

Todos os acontecimentos são narrados em primeira pessoa, pelo ponto de vista de Marina e em alguns finais de capítulos temos Killian narrando sobre como era seu relacionamento com Mitchie, como foi o casamento, o nascimento dos filhos e etc. Outra coisa que gostei muito foi a quebra da quarta parede (eu adoro quando isso acontece!!) que a autora nos proporcionou. Marina literalmente conversa com o leitor, ficamos animados com ela e tristes com ela. É uma personagem pura que emana luz.


"O clima mais estranho surgiu entre nós dois subitamente. Todos os planetas do universo se alinharam, a música era somente um sussurro e o ar ficou rarefeito. Nossos olhos se revezavam entre olhar um para o outro e nossos lábios. E, diferente da vez no corredor, seus lábios desceram sobre os meus."


O fato da quebra da quarta parede possibilita o leitor a entender melhor o personagem, seus sentimentos e pensamentos, sua maneira de agir e de reagir a determinadas situações. Eu particularmente gosto quando isso acontece porque possibilita a criação de um vínculo entre leitor e personagem.

É um romance bem leve mesmo, bem água com açúcar, de maneira que o máximo que será lido serão os beijos que Nina troca com Kill. Acho que isso foi bom porque permite alcançar um outro público, aqueles que não gostam de cenas picantes. Poderia dizer que Clichê se parece muito com um conto de fadas.

A escrita da Carol é uma delícia, envolve o leitor completamente em diferentes momentos. Nos levar a rir e ficar com o coração apertado ao mesmo tempo. Ela conduz a história com perfeição e podemos contar com uma riqueza de detalhes nas descrições de cenários e fatos. Consegui me imaginar perfeitamente nos locais. Após finalizar a leitura fiquei ávida para ler outras obras dela.


"Minha vida podia ser um dos maiores clichês do mundo, mas não era um conto de fadas com um príncipe no cavalo branco jurando amor eterno."


Além dos principais, temos outros personagens que são muito importantes também como os irmãos de Killian, que são Seth (fazendeiro casado com Brenda e tem quatro filhos) e Carter (ou Mimado Manning, como a Nina prefere chamar). Além dos próprios pais de Killian.

Outro fato que ri de chorar foram os apelidos que Marina tenta colocar em Carter. Ela tem uma coisa com apelidos que traz uma singularidade a personagem e convenhamos, se vocês conhecerem o irmão mais novo de Killian, vão perceber que Mimado Manning ficou bem a cara dele.

É claro que nem tudo são flores e além dos problemas com Dorian, Nina teve muitos outros pepinos para descascar ao longo da trama, mas isso não a fez perder a compostura e nem a alegria. Nina é uma personagem pura e sem igual, mesmo o livro apontando que haverá muitos clichês.


"A emoção que eu sentia naquele momento... Não conseguia descrevê-la. Ver tudo o que eu sentia refletido nos olhos de Killian deixava meu coração ainda mais acelerado."


Preciso dizer que o projeto gráfico está um arraso, a capa é sensacional e o título está em alto relevo. Cada capítulo começa com coraçõezinhos muito fofos, muito meigos. Esse é o tipo de livro que quando você termina tem vontade de abraçar bem forte (foi o que eu fiz mas vamos deixar isso para lá).

Mesmo sendo um romance, a história destaca a importância de uma mãe na vida de crianças e como elas terão que conviver com a ausência dela. Fala sobre família e também ressalta como devemos educar nossos filhos. Tive momentos de reflexão maravilhosos no virar das páginas.

Por fim, recomendo o livro a todos que apreciam um romance inocente e que mesmo tendo clichês, adoram a sensação que eles nos trazem. Afinal o que seria de nossas vidas sem o bom e doce clichê?

site: https://leiturize-se.blogspot.com.br/
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