O papel de parede amarelo

O papel de parede amarelo Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - O Papel De Parede Amarelo


845 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Fernanda.Malagutti 13/03/2021

Intrigante
O livro é super rápido e você lê em uma tacada. Basicamente um conto estendido que aborda com muita intensidade problemas psicológicos de uma mulher e sua relação com o marido que aparentemente pouco a compreende. O livro é bom e cheio de perturbação psicológica de uma pessoa depressiva.
comentários(0)comente



Nick 11/06/2021

Incrível
Escolhi esse título aleatoriamente no kindle, queria uma leitura rápida e que fosse boa, mas não esperava que eu fosse gostar tanto da leitura. narrativa incrível!
comentários(0)comente



diangelos 20/03/2024

Eu entendi??
Gostei, entendi, mas será que entendi? acho que a autora deixa um final aberto para a interpretação do leitor. muito bem escrito a mudança dela durante os dias.
comentários(0)comente



bubuletta 21/04/2024

Freud, 🤬 #$%!&
"Papel de Parede Amarelo", escrito por Charlotte Perkins Gilman, é uma obra literária que mergulha nas profundezas da psique feminina, explorando as complexidades da condição feminina em uma sociedade dominada por valores patriarcais. A história é narrada por uma mulher confinada em uma casa de veraneio pelo marido, um médico, sob o pretexto de um "tratamento" para sua suposta "histeria".

A protagonista, vive uma vida de reclusão e isolamento, submetida a um regime de descanso absoluto e privação sensorial. Confinada em um quarto com papel de parede amarelo, ela começa a projetar suas emoções e pensamentos reprimidos na padronagem do papel de parede, identificando-se cada vez mais com o padrão labiríntico que ela acredita esconder algo por trás.

O papel de parede torna-se um símbolo poderoso da opressão e da repressão que a protagonista enfrenta, refletindo a sua própria luta contra a marginalização e a invisibilidade na sociedade. Ela não é querida pelas pessoas ao seu redor e não consegue expressar suas emoções de forma adequada, exceto através de seu diário secreto mesmo que esse seja fortemente contra indicado pelo marido e pelo irmão (ambos médicos (ruins)). Nele, ela desabafa suas angústias, medos e desejos reprimidos, revelando uma alma sensível e atormentada que busca compreensão e libertação. De forma natural ela sabia o que, hoje, profissionais sérios ligados a saúde mental sabem: +Escrever pode ajudar na expressão e no processamento de emoções complexas
+Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode ser uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento. + Escrever pode ajudar a organizar nossos pensamentos e ideias, facilitando a resolução de problemas e a tomada de decisões. +a escrita expressiva pode ter efeitos positivos sobre a saúde mental, incluindo a redução dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. Ela podia parecer ter uma rede de apoio para pessoas externas, mas no final a única pessoa que fez algo para ajuda-la foi ela mesma.
Mas ao longo da narrativa, vamos acompanhar o declínio gradual da sanidade da protagonista, enquanto ela se aprofunda em sua obsessão pelo papel de parede e começa a perder a conexão com a realidade. É uma jornada angustiante e perturbadora, que nos confronta com as consequências devastadoras da opressão e da marginalização sobre a psique de uma mulher.

A escrita eloquente e introspectiva de Gilman nos permite acessar os pensamentos mais íntimos e perturbadores da protagonista, proporcionando uma experiência de leitura intensa e impactante. A história nos desafia a refletir sobre as normas sociais e os papéis de gênero que frequentemente limitam e restringem as mulheres, questionando os fundamentos de uma sociedade que marginaliza e silencia as vozes femininas. As mudanças ocorridas nesse campo da saúde mental da mulher são suficientes para ampara-las em seus diferentes contextos sociais, de raça e gênero? O mundo está longe de ser cor de rosa, ele continua amarelo. P.S peço desculpas a cor amarela.
comentários(0)comente



Ellen Rayane 28/02/2023

Eu amei esse livro....
Todos os contos....
Merece muito ser lido e falado!
Que livro maravilhoso, tão genial!!
comentários(0)comente



Suellen.Lopes 22/11/2020

Um conto atual mesmo retratando o século XIX, onde a mulher enfrenta os dilemas da carreira x obrigações domésticas, a necessidade da perfeição que um relacionamento tradicional coloca sobre a mulher ao mesmo tempo em que a submissão velada enfraquece seu eu interior.
Nos faz refletir como mulheres nosso papel na sociedade e o impacto da imposição sobre nós, muitas vezes deixamos de nos seguir para seguir o que a sociedade quer e espera da mulher.
E é bom ao mesmo tempo que triste ver que mesmo uma mulher a frente do tempo sofre essas amarguras da pior forma, na verdade, quanto menos ?alienadas? formos, mas vamos sofrer.
comentários(0)comente



Bela 20/05/2022

VEM AI
Milésima vez que leio esse conto, Charlotte nunca decepciona! Apresentação incrível da Marcia Tiburi e posfácio melhor ainda, amo muito e recomendo demais!
comentários(0)comente



Bianca1148 06/06/2020

O papel de parede amarelo
Intenso, angustiante e forte! É triste saber que muitas mulheres passam por isso. É angustiante, os momentos em que ela descreve o marido. O livro é curto, prende muito e isso torna a leitura bem fluida
comentários(0)comente



Mariana - @escreve.mariana 11/06/2020

"Não quero que ninguém além de mim ajude essa mulher a se libertar" [IG: @epifaniasliterarias_]
O conto "O papel de parede amarelo", da autora Charlotte Perkins Gilman, é considerado um clássico da literatura feminista e foi uma releitura que fiz com o Clube #MulheresNoPapel, cujas discussões agregaram bastante à percepção de novas nuances presentes nessa história, se tornando novamente um favorito.

A narrativa tem início com uma mulher, cujo nome não é identificado, indo morar com seu marido John em uma casa de campo. Nas palavras do cônjuge e do irmão da narradora, ambos médicos, seria mais adequado se ela vivesse ali, especificamente em um quarto no segundo andar, com janelas gradeadas e um repulsivo papel de parede amarelo, com padrões irregulares e disformes.⁣

No ponto de vista desses dois homens, sujeitos da ciência e do poder, a doença dessa mulher é considerada algo intrínseco ao universo feminino, sendo chamada de "histeria" e constantemente banalizada, uma vez que perpetuar essa invalidez é condição necessária para que o marido continue exercendo seu controle sobre ela.⁣

Diante desse diagnóstico, a mulher é proibida de receber visitas e de escrever, um ato que para ela representa libertação – e é exatamente isso que seu marido não deseja. Assim, a todo momento ele a infantiliza, poda, ridiculariza e aniquila sua identidade, além de limitar seu mundo àquela casa de campo, ou melhor, aos padrões daquele sufocante papel de parede.⁣

Seu único refúgio é escrever às escondidas e conter seus pensamentos na presença de John, o que se torna um esforço maior a cada dia.⁣

"Acho que vou ter que voltar para trás do padrão quando vier a noite, e isso é difícil! É tão agradável estar nesse grande quarto e rastejar a meu bel-prazer!"⁣

No momento em que começa a encontrar seus próprios meios para se libertar daquele quarto-prisão, apesar das cada vez mais nocivas proibições impostas por seu marido, nos deparamos com um desfecho aberto a inúmeras interpretações, mas todas muito próximas da realidade de mulheres que conhecem o papel de parede amarelo e seu bizarro padrão.⁣

"[...] não quero que ninguém além de mim ajude essa mulher a se libertar".
comentários(0)comente



Luly @projetocabeceira 04/08/2021

Metáforas sobre o patriarcado
Depressão pós parto, padronização da mulher, uma esposa colocada pelo marido am isolamento como uma ?doente?, que acaba ficando pior, sozinha e impedida até de escrever- por conta dos nervos. Ela fica fixada no papel de parede do quarto e começa uma espécie de enredo metafórico, usando o papel da parede e o papel da mulher.
comentários(0)comente



Robs - @biblioteca.paralela 24/07/2020

É um conto de terror psicológico.
Não sei bem o que esperava, mas é uma leitura muito rápida (tipo uns 30 minutos), quando terminei fiquei em dúvida se havia mesmo entendido o que li.
comentários(0)comente



Bia 19/02/2024

A história é bem rapida e bem escrita. Eu tô gostando muito de ler histórias da perspectiva de alguém que está perdendo a sanidade ao longo da escrita, então essa me agradou bastante.
Helô 19/02/2024minha estante
Que interessante!! Já coloquei na minha listinha :)




Lilosinskas 20/08/2021

Um relato interessante sobre a depressão pos parto nos anos 20 e o quanto o controle do marido a assusta. Mas confesso que não me cativou completamente, embora eu tenha gostado da forma como é escrito.
comentários(0)comente



Mona 22/01/2021

Eu fiquei muito impactada e angustiada com a leitura desse conto.
É um conto bem curto, mas que me deixou muito pensativa.
Retrata a história de uma mulher com depressão pós-parto, que é levada para passar um tempo numa casa de campo a fim de fazê-la melhorar. Mas ela dormia em um quarto com um papel de parede amarelo horrendo, que a deixava muito intrigada, com isso ela começou a observa-lo cada vez mais e mais.
A leitura desse conto é uma experiência muito pessoal, acredito que cada um o interprete de uma forma.
Então leia!
comentários(0)comente



mah 21/08/2022

surprendente
Sempre ouvi falar sobre este livro como uma expressão feminista, um símbolo e marco importante para toda a luta. Eu não imaginei que fosse gostar tanto.
É incrível a naturalidade com que a narradora descreve sua situação, de forma até casual e simplória, não dando tanta importância a sua condição, que é um tanto preocupante, talvez influenciada por seu marido controlador, que não acredita que ela esteja doente (mesmo ele sendo médico) já que não acredita em coisas que não consegue constatar fatualmente, então afasta sua esposa de todos, não permite que ela trabalhe e a encoraja a tomar muito e muito ar fresco, esperando que ela melhore. Obviamente ela não melhora, sua situação piora gradativamente. Foi impressionante a forma como sua condição foi descrita, percebemos que a personagem acredita mesmo em tudo que nos conta, retratando a
doença mental de forma excelente.
Senti grande aversão pelo marido dela, que é a principal razão dela não melhorar, não só por não acreditar na esposa mas por não dar opção de escolha a ela, a palavra dele é sempre a palavra final. E é aqui que se encontra o manisfesto feminista que sempre ouvi sobre este livro. Nos mostra como os relacionamentos matrimoniais se constituíam no século XIX (e em vários casos até os dias de hoje), nos quais a mulher não pode tomar suas próprias decisões relativas a sua vida.
Além do conto em si achei importante o posfácio que encontramos nesta edição, que nos esclarece o pano de fundo histórico, algumas interpretações sobre a historia, e aspectos autobiográficos inseridos da obra.
No geral gostei bastante do livro, merece 5 estrelas.
comentários(0)comente



845 encontrados | exibindo 106 a 121
8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR