O papel de parede amarelo

O papel de parede amarelo Charlotte Perkins Gilman




Resenhas - O Papel De Parede Amarelo


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Alan.Oliveira 28/04/2024

Um terror psicológico angustiante para ser lido em um só fôlego. É simplesmente assustador ler nessas páginas a forma com que uma mulher do séc.XIX era presa e subjugada em seu próprio lar e ainda conseguir fazer um paralelo com os dias de hoje.
A escrita de Perkins é muito vigorosa e rápida, nos colocando em um turbilhão que nos deixa atônitos, cheios de dúvidas entre o que é ou não real, tal qual sua personagem.
Definitivamente uma leitura que vale a pena
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VITRIAX 25/04/2024

Leitura de peso
Esse conto consolidou meu amor pela literatura gótica, junto com morro dos ventos uivantes, eu sinto que esse conto tem muita profundidade. Gostei muito!
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nathliass 23/04/2024

"Às vezes tenho a impressão de que são muitas mulheres, às vezes apenas uma, e ela rasteja a toda velocidade, e seu rastejar faz com que tudo balance. Nos pontos mais iluminados ela se mantém quieta, e nos pontos mais sombrios segura as grades e as sacode com força. E o tempo todo tenta escapar. Mas não há quem consiga atravessar esse padrão ? ele é asfixiante; acho que é por isso que tem tantas cabeças. Assim que elas conseguem atravessar, o padrão as estrangula e as vira de cabeça para baixo, e faz com que seus olhos fiquem brancos!"

sei nem o que dizer!
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Cintia.Ferreira 23/04/2024

Saúde mental das mulheres
O conto é bem curtinho porém prende a nossa atenção com a riqueza de detalhes e a obsessão da personagem pelo papel de parede amarelo. Esta obsessão ao meu ver é a projeção das suas angústias no papel. O que me causa mais revolta na leitura e o modo como o marido a manipula e despreza os seus sentimentos, sempre o colocando como o motivo principal para que ela melhore. É um conto curtinho e com final surpreendente.
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bubuletta 21/04/2024

Freud, 🤬 #$%!&
"Papel de Parede Amarelo", escrito por Charlotte Perkins Gilman, é uma obra literária que mergulha nas profundezas da psique feminina, explorando as complexidades da condição feminina em uma sociedade dominada por valores patriarcais. A história é narrada por uma mulher confinada em uma casa de veraneio pelo marido, um médico, sob o pretexto de um "tratamento" para sua suposta "histeria".

A protagonista, vive uma vida de reclusão e isolamento, submetida a um regime de descanso absoluto e privação sensorial. Confinada em um quarto com papel de parede amarelo, ela começa a projetar suas emoções e pensamentos reprimidos na padronagem do papel de parede, identificando-se cada vez mais com o padrão labiríntico que ela acredita esconder algo por trás.

O papel de parede torna-se um símbolo poderoso da opressão e da repressão que a protagonista enfrenta, refletindo a sua própria luta contra a marginalização e a invisibilidade na sociedade. Ela não é querida pelas pessoas ao seu redor e não consegue expressar suas emoções de forma adequada, exceto através de seu diário secreto mesmo que esse seja fortemente contra indicado pelo marido e pelo irmão (ambos médicos (ruins)). Nele, ela desabafa suas angústias, medos e desejos reprimidos, revelando uma alma sensível e atormentada que busca compreensão e libertação. De forma natural ela sabia o que, hoje, profissionais sérios ligados a saúde mental sabem: +Escrever pode ajudar na expressão e no processamento de emoções complexas
+Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode atuar como uma válvula de escape para o estresse e a ansiedade +Escrever pode ser uma ferramenta poderosa para o autoconhecimento. + Escrever pode ajudar a organizar nossos pensamentos e ideias, facilitando a resolução de problemas e a tomada de decisões. +a escrita expressiva pode ter efeitos positivos sobre a saúde mental, incluindo a redução dos sintomas de depressão, ansiedade e estresse pós-traumático. Ela podia parecer ter uma rede de apoio para pessoas externas, mas no final a única pessoa que fez algo para ajuda-la foi ela mesma.
Mas ao longo da narrativa, vamos acompanhar o declínio gradual da sanidade da protagonista, enquanto ela se aprofunda em sua obsessão pelo papel de parede e começa a perder a conexão com a realidade. É uma jornada angustiante e perturbadora, que nos confronta com as consequências devastadoras da opressão e da marginalização sobre a psique de uma mulher.

A escrita eloquente e introspectiva de Gilman nos permite acessar os pensamentos mais íntimos e perturbadores da protagonista, proporcionando uma experiência de leitura intensa e impactante. A história nos desafia a refletir sobre as normas sociais e os papéis de gênero que frequentemente limitam e restringem as mulheres, questionando os fundamentos de uma sociedade que marginaliza e silencia as vozes femininas. As mudanças ocorridas nesse campo da saúde mental da mulher são suficientes para ampara-las em seus diferentes contextos sociais, de raça e gênero? O mundo está longe de ser cor de rosa, ele continua amarelo. P.S peço desculpas a cor amarela.
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Rodrigo Leão 14/04/2024

Muito bom
A premissa do livro me deixou meio com pé atrás, porém ao longo da leitura não conseguia mais parar. Recomendo muito.
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Joy 13/04/2024

Vidas no papel de parede amarelo
Esse conto é de uma genialidade singular. A autora desenvolve perfeitamente bem a psique da narradora e sobretudo destrincha, de maneira ficcional, a realidade das mulheres que sofriam(e sofrem) com a ignorância e o machismo. Ele é cheio de camadas, e ainda possui um tom extremamente bizarro, que te deixa angustiado e levemente assustado. É ótimo, recomendo ler a noite, porque vai ser ainda mais imersivo.
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Perdida_nas_Estrelas 07/04/2024

Muito bom.
O conto "O papel de parede amarelo" me deixava curiosa há muito tempo!
É um clássico quando se trata da posição da mulher na sociedade patriarcal; tenho certeza que quando eu puder reler conseguirei extrair mais detalhes que a autora usou propositalmente, foi uma leitura rápida, intensa e incrível!
Charlotte me agrada com sua maneira de escrever e adoro ouvir sobre ela e poder ler seus escritos, constatando que ela realmente foi uma mulher questionadora e o que podemos chamar de "a frente do seu tempo".
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Julia 31/03/2024

Nesse conto publicado em 1892, a protagonista enfrenta problemas com sua saúde mental, os quais são invalidados por seu marido médico e demais pessoas ao seu redor. Reduzida e impedida de realizar ?tarefas intelectuais?, a mulher passa a morar temporariamente em uma casa colonial com seu marido e é compelida a dormir em um cômodo que possui um papel de parede amarelo revoltante para ela. Após passar dias e dias observando, identifica códigos, padrões e diferentes planos no papel de parede, encontrando um atordoante propósito de desvendá-los. Nesse caminho, a autora constroi metáforas para ilustrar a prisão que as mulheres se encontram diante de uma sociedade machista.

?Depois de muitas noites observando - é à noite que o padrão se transforma -, finalmente descobri [?] Às vezes tenho a impressão de que são muitas mulheres, às vezes apenas uma, e ela rasteja a toda velocidade, e seu rastejar faz com que tudo balance. Nos pontos mais iluminados ela se mantém quieta, e nos pontos mais sombrios segura as grades e as sacode com força. E o tempo todo tenta escapar. Mas não há quem consiga atravessar esse padrão - ele é asfixiante; acho que é por isso que tem tantas cabeças.?

Fiquei incomodada quando li no posfácio que esse conto havia sido rejeitado por uma renomada revista dos Estados Unidos com a seguinte frase do editor: ?Eu não poderia me perdoar se fizesse outras pessoas tão infelizes quanto fiz a mim mesmo?. Apesar de não ter sido fácil, ainda bem que, posteriormente, Charlotte Perkins conseguiu publicar seu conto ainda no século XIX, confrontando tão cedo comportamentos e submissão feminina.
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v de vanisse 25/03/2024

AMARELO É A COR DA LOUCURA
Desde Edgar Allan Poe que eu não me sinto tão doida lendo um texto. Juro, a mulher ia enlouquecendo e me levando junto com ela. Credo, gostei.
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diangelos 20/03/2024

Eu entendi??
Gostei, entendi, mas será que entendi? acho que a autora deixa um final aberto para a interpretação do leitor. muito bem escrito a mudança dela durante os dias.
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BooksBi 16/03/2024

Depressão e loucura
Até onde pode ir a tristeza, o aceitar de imposições feitas por outras pessoas sobre a nossa vida. E como isso pode trazer efeitos devastadores em nosso ser...
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